terça-feira, 23 de abril de 2013

Em nome de amigo imaginário...


Suspeito de atentado em Boston diz que dupla agiu por motivos religiosos
Dzhokhar Tsarnaev, acusado do atentado em Boston na semana passada disse aos investigadores que ele e seu irmão, Tamerlan, não tinham contatos com grupos terroristas e que atuaram por motivos religiosos, segundo os veículos de imprensa americanos.

Na segunda-feira (22), um juiz federal foi ao hospital onde Tsarnaev, de 19 anos de idade, recebe atendimento pelos ferimentos que sofreu em seus confrontos com a polícia, leu seus direitos e o acusou de "uso de arma de destruição em massa" contra pessoas e propriedades.
Tamerlan, de 26 anos de idade, morreu na noite de quarta-feira para quinta-feira passada durante um tiroteio com a polícia dois dias depois que duas bombas, detonadas ao fim da maratona de Boston, mataram três pessoas e feriram mais de 264 pessoas.
Um funcionário do governo disse à imprensa que Tsarnaev, em declarações por escrito e gestos da cabeça, expressou aos investigadores que ele e seu irmão não tinham contato com grupos terroristas.
Tsarnaev, que sofreu ferimentos na boca que o impedem de falar, também indicou que ele e seu irmão planejaram os ataques por conta própria e motivados pelo fervor religioso.
Desde a semana passada, pessoas que conheciam os irmãos Tsarnaev disseram à imprensa que Tamerlan havia adotado há cerca de cinco anos uma posição islâmica extremista.
O FBI informou que os dois suspeitos, que detonaram nas ruas de Boston duas bombas confeccionadas com panelas de pressão, tinham armas de fogo, munição e outros artefatos explosivos.
O arsenal sugere que os suspeitos planejavam outros ataques.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Vamos em frente...


Só rindo...



Refletir...


“Quem não sabe suportar contrariedades nunca terá acesso às coisas grandiosas.” (Provérbio Chinês)

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
"Feliz aquele que ansia por um futuro melhor"
Feliz aquele que ansia por um futuro melhor

Infeliz aquele que não procura desenvolver-se culturalmente. A ordem do dia é procurar o crescimento intelectual, a fim de que não se fique estagnado no tempo e não seja deixado para trás pelos mais "inteligentes". Aprender a própria língua é uma obrigação de todos. Não se deve desprezar o nosso idioma. Eu anseio por que o dia em que todos valorizem a língua chegue. É isso mesmo: Eu anseio, e não eu ansio.

Os verbos mediar, intermediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar têm as pessoas eu, tu, ele e eles no Presente do Indicativo (Todos os dias eu...) e no Presente do Subjuntivo (Espero que eu...) escritas com um e antes do i:

Todos os dias eu anseio,
tu anseias,
ele anseia
eles anseiam;

Espero que eu anseie,
que tu anseies,
que ele anseie
que eles anseiem.

Os outros verbos citados também: eu intermedeio, eu medeio, eu remedeio, eu incendeio, eu odeio; que ele intermedeie, que ele medeie, que ele remedeie, que ele incendeie, que ele odeie.

As pessoas nós e vós desses dois tempos e todas as pessoas de todos os outros tempos não têm esse e:

Todos os dias nós ansiamos,
vós ansiais;
ontem eu ansiei,
tu ansiaste,
ele ansiou,
nós ansiamos,
vós ansiastes,
eles ansiaram.

A frase apresentada, então, tem de ser corrigida assim:

 Feliz aquele que anseia por um futuro melhor!

História...


Martinho Lutero e a Reforma Protestante
Martinho Lutero promoveu uma verdadeira revolução religiosa
O cristianismo ao longo de sua história foi marcado por diversas polêmicas que afetaram profundamente os seus seguidores. No século XI, por exemplo, aconteceu o Cisma do Oriente que dividiu a Igreja em Católica do Ocidente e Católica do Oriente. Outra grande ruptura ocorreu no século XVI, quando surgiu o processo conhecido por Reforma Protestante, que abalou as estruturas do catolicismo e que contribuiu para o nascimento de outras religiões.
Essa reforma surgiu para criticar as práticas estabelecidas pela Igreja Católica que por muito tempo influenciaram e controlaram fiéis do mundo inteiro. Entre as medidas realizadas pelos líderes católicos que motivaram a reforma destacou-se a prática dasimonia, que foi o comércio de relíquias sagradas. Essas relíquias na maioria das vezes eram falsas e os fiéis compravam pensando que eram objetos utilizados por Cristo ou por algum santo.
As vendas de indulgências também se destacaram entre as práticas realizadas pela Igreja. Os líderes católicos eram seguidores da doutrina de Santo Tomás de Aquino, que defendeu a ideia de que a salvação não se dava exclusivamente pela fé, mas sim pelasboas obras. Acreditava-se, por exemplo, que o perdão aos pecados e a salvação eterna poderiam ser conseguidos através do pagamento em dinheiro, que seria destinado para financiar as despesas da Igreja.
Outro mecanismo de poder da Igreja foi o monopólio da leitura da Bíblia, que era escrita somente em Latim. A intenção era mediar o encontro dos fiéis com o livro sagrado, que deveria ser traduzido pelos padres. Dessa maneira, a Igreja evitava interpretações em relação ao texto sagrado que não se encaixavam com o pensamento do alto escalão do clero.
Martinho Lutero (1483 – 1546) foi o grande idealizador da Reforma Protestantecontra as práticas de simonia e a venda de indulgências. Lutero foi um jovem alemão que resolveu entrar para a vida religiosa após um milagre que salvou sua vida durante uma violenta tempestade. Ao entrar para a Igreja, ele obteve contato direto com as atitudes do catolicismo perante seus seguidores. Ao perceber as práticas errôneas realizadas pelos membros do clero, ele resolveu aprofundar seus estudos para criar uma maneira correta na relação entre fiel e Igreja.
Inspirado pelo versículo bíblico “O justo se salvará pela fé”, Martinho Lutero iniciou a escrita das famosas 95 teses luteranas que foram de encontro às práticas dos membros do clero. Entre as teses mais importantes, destacou-se, principalmente, a afirmativa da fé cristã como único caminho para salvação eterna e a Bíblia como única fonte para a fé. Essas ideias foram lançadas contra a postura da Igreja que em 1520 excomungou Lutero pelos seus ideais reformistas.
O surgimento de outras religiões foi uma das principais consequências da Reforma Protestante. A Reforma Calvinista na Suíça liderada por João Calvino no século XVI foi um exemplo da influência de Lutero para o surgimento de práticas reformistas contra a Igreja Católica. Posteriormente, destacou-se o Anglicanismo na Inglaterra promovido por Henrique VIII, que rompeu com o catolicismo.
Martinho Lutero promoveu através de sua reforma uma grande crise na Igreja Católica que teve seu poder diminuído com o surgimento de outras religiões. O Protestantismo, portanto, caracterizou os fiéis que não seguiam as doutrinas católicas e que deram continuidade à principal reforma religiosa realizada na Europa.
http://www.escolakids.com/martinho-lutero-e-a-reforma-protestante.htm

Viva a sabedoria...


A Filosofia da História e a astúcia da Razão em Hegel
Para Hegel a Razão governa a História
A simples constatação ou fé de que a Razão governa a História é a motivação da pesquisa de Hegel em sua “Filosofia da História”. E o fim último dessa Razão é a sua realidade concreta, ou seja, o Estado.
No percurso do que Hegel chama de história filosófica, em virtude da concretização da Razão, ele percebe os grandes momentos em que o Espírito Absoluto, com sua qualidade intrínseca ou fim em si mesmo que é a liberdade, lutou para superar a si mesmo num movimento contínuo e progressivo (progresso da consciência humana). Esses momentos são especiais porque revelam o que há de potencial em cada ato do ser humano (no caso aqui, o homem histórico). Enquanto ser dotado de Vontade e paixões particulares, buscando atingir seus interesses próprios, os homens vão, através desses momentos, superando e suprimindo as suas necessidades imediatas. Mas o fim de cada ação particular contém também um objetivo geral, segundo Hegel. E quando uma ação se une à outra e a partir de um indivíduo é expressa, carrega em si toda a realização e transformação necessárias em cada época.
Um indivíduo comum tem suas necessidades imediatas, seus interesses próprios, suas paixões, etc.; visa, portanto, em cada ato voluntário, suprimir tais necessidades, interesses e paixões. E embora seus atos particulares contenham potencialmente o que há de universal, eles não conseguem ou mesmo não querem realizá-los, ficando satisfeitos com o que conquistaram para si. Já os grandes indivíduos históricos universais, homens que compreenderam seu tempo, aproveitaram a oportunidade, contrapuseram-se e superaram as leis e os direitos estabelecidos vigentes em sua época. Estes homens, também com suas paixões particulares, uniram em ato essas paixões e o potencial da universalidade (da vontade geral) nelas contidas, expressando a antítese que é o meio necessário para a transformação de sua realidade, que, por sua vez, sintetiza o interesse da Razão. Mas, apesar de sua grandeza e ao contrário dos indivíduos comuns, não foram homens felizes. Mesmo inconscientes da ideia diretora, foram homens excelentes (históricos) porque edificaram partes importantes da História Universal que é, para Hegel, o progresso na consciência da liberdade.
Se, portanto, para Hegel a Razão governa a História e os indivíduos são dotados de uma capacidade de realizar os interesses de suas paixões, aliada ao universal, sendo este o resultado da atividade particular e de sua negação, pode-se questionar como se dá a relação do particular com o universal. Na ação de um indivíduo (o histórico universal), a relação entre interesse particular e o universal é inseparável e se dá por participação. Significa que este indivíduo se expõe aos perigos gerados por sua ação e se desgasta nos conflitos de oposição, enquanto agente privado, e que a ideia, que é o universal, mantém-se ilesa, intocável. É o que Hegel denomina de “Astúcia da Razão”.
A Astúcia da Razão consiste em salvaguardar a ideia, permitindo que as paixões atuem por si mesmas, experimentem perdas e danos para que nessa luta e nessa perda sempre sobressaia algo, sempre exceda algo positivo, afirmativo. É o preço do sacrifício pela progressiva consciência da liberdade e que justifica as ações dos grandes homens não só de imediato, mas em toda a História.
http://www.brasilescola.com/filosofia/a-filosofia-historia-astucia-razao-hegel.htm

Mais uma etapa superada...