segunda-feira, 27 de maio de 2013
Língua afiada...
PEGADINHA GRAMATICAL
"Governador chama a atenção de assessor, pela
gafe..."
Crase
Governador chama a atenção de assessor, pela gafe
cometida...
"O governador de certo Estado brasileiro,
insatisfeito com as palavras impensadas de seu assessor pessoal, repreendeu-o
em público, causando mal-estar a todos os que presenciaram a grotesca
cena".
Era mais ou menos isso que comentava o jornalista que
assistiu ao esbregue do governador no pobre coitado do cidadão. O seu texto
está todo certo, não há erro gramatical algum. O problema está no
"título" do artigo, pois o governador não "chamou a atenção do
assessor", já que chamar a atenção de alguém significa "atrair para
si, angariar, despertar a atenção de alguém". Nós, brasileiros, temos o
costume de utilizar tal frase no sentido de repreender, não é mesmo? Mas, nesse
sentido, a expressão certa é "chamar alguém à atenção", e não
"chamar a atenção de alguém".
Se o governador chamou a atenção do assessor, quer
dizer que aquele, o governador, atraiu a atenção deste, o assessor, devido a
alguma ação praticada por ele. A frase certa seria então a seguinte:
Governador chama assessor à atenção, pela gafe
cometida.
No lugar da palavra "atenção", também há a
possibilidade de se construir frase com a palavra "responsabilidade",
como, por exemplo em "O pai chamou o filho à responsabilidade, pois este
não queria trabalhar".
http://vestibular.uol.com.br/duvidas-de-portugues/governador-chama-a-atencao-de-assessor-pela-gafe.htmHistória...
O
Império Persa
Os persas formaram um forte exército para conquistar
várias terras durante a Antiguidade
Você sabia que a região onde hoje se localiza o Irã
teve como primeiros habitantes os povos conhecidos como medos e persas? Estes
povos vindos da Ásia Central chegaram à região localizada a leste da
Mesopotâmia por volta do ano 6.000 a.C. e depois de muito tempo desta chegada
construíram um dos maiores reinos da Antiguidade Oriental.
Os primeiros a dominarem a região foram os medos,
criando o Reino da Média que teve como principais monarcas Dejoces, Fraortes e
Ciáxares, que se aliou ao Reino da Babilônia e anexou o Império Assírio. Apesar
de ter sido um reino regional forte, os medos foram dominados pelos persas
quando Ciro I destronou o sucessor de Ciáxares, e fundiu o Reino da Média ao
novo Reino Persa ou Aquemênida. Ciro I empreendeu as primeiras expansões do
Império Persa, estendendo-o no leste da Ásia Menor à costa mediterrânica, no
ocidente, e até à Índia, no oriente.
Ciro I conseguiu conquistar e manter muitos povos sob
seu domínio, principalmente por respeitar as diferenças religiosas dentro do
reino e por se aliar com as elites destes povos. Outro célebre rei dos persas
foi Dario I, que levou o Império Persa ao seu apogeu.
Além de manter o respeito à prática das diferentes
religiões no interior do Império, Dário I inovou na administração ao adotar algumas
medidas. Ele dividiu o império em vinte províncias chamadas satrapias, regidas
pelos sátrapas, que pagavam impostos ao imperador de acordo com a riqueza que
detinham. Colocou ainda uma tropa em cada satrapia para vigiá-las, evitando a
concentração de poderes nas mãos dos sátrapas. Para conseguir manter-se
informado sobre o que ocorria no reino, Dario I criou o primeiro sistema de
correios que se tem notícia, construindo para isso estradas que ligavam as
cidades-sedes do reino às satrapias.
Várias obras foram construídas pelos persas, como o
palácio de Xerxes em Persépolis.
Exercia ainda controle nas administrações regionais
com a utilização de inspetores especiais, aos quais chamava de “olhos e ouvidos
do rei”, que o informavam sobre as reclamações e pedidos que tinham os
governados e govenadores. Criou um sistema de impostos e estimulou o
intercâmbio comercial com a adoção de uma moeda de ouro como medida deste
comércio, o dárico. Esta moeda tornou-se a primeira moeda internacional
confiável e aceita no mundo antigo, apesar de moedas regionais continuarem a
ser usadas.
Tentou ainda derrotar e conquistar a Grécia durante as
Guerras Médicas, sendo derrotado na famosa batalha de Maratona. Seu filho
Xerxes I também tentou derrotar os gregos, sendo também vencido, marcando com
esta derrota o declínio do Império Persa na Antiguidade. Sua desintegração foi
completada quando, enfraquecidos por conflitos das populações subjugadas com o
governo central, Alexandre, o Grande conquistou definitivamente os territórios
persas em 330 a.C.
Além das inovações administrativas, os persas se
notabilizaram pelas suas artes, com suas esculturas decorativas e a arquitetura
monumental de seus palácios e jardins. Na religião desenvolveram o
zoroastrismo, pautado em concepção religiosa de bem e mal e cujos pecados
seriam salvos quando viesse o messias. Os princípios da religião estariam no
livro Avesta, escrito pelo legendário Zoroastro ou Zaratustra. Com a chegada do
islamismo à região, o zoroastrismo perdeu muitos de seus seguidores.
Entretanto, outras religiões havia na pérsia, como o
mitraísmo, que sobrevalorizava o bem, a vida após a morte e a reserva do
paraíso para os justos, com uma moral religiosa rigorosa. A divindade do
mitraísmo, Mitra, teria nascido no dia 25 de dezembro, porém essa concepção
religiosa é anterior ao cristianismo. Havia ainda o gnosticismo, que buscava o
conhecimento total através da graça divina, e o maniqueísmo com uma origem
religiosa baseado do dualismo, colocando a luz contra as trevas.
http://www.escolakids.com/o-imperio-persa.htm
Viva a filosofia...
Anaximandro
Anaximandro Discípulo de Tales - Assim como seu
mestre, procurou compreender o princípio(arKhé) que origina toda realidade
Anaximandro de Mileto (610 a.C.- 547 a.C.) foi
discípulo de Tales. Assim como seu mestre, procurou compreender o princípio (arkhé)
que origina toda a realidade. Porém, em suas investigações, não encontrou em
nenhum elemento físico este princípio, mas no que chamou de ÁPEIRON.
Segundo Anaximandro, é a partir da transformação de
cada coisa no seu contrário, isto é, da mudança entre pares de opostos da
realidade, que podemos perceber que elas estão imersas em um turbilhão
infinito, ilimitado, indeterminado, mas que determina e limita todos os seres.
A este turbilhão original denominou ápeiron.
Para o nosso filósofo, pares de contrários são, por
exemplo, quente-frio e seco-úmido. Isto quer dizer que em cada coisa somente um
de cada par pode existir, não podendo, pois, coexistirem em um mesmo objeto, o
quente e o frio. Por isso percebemos a ordem nesta determinação. Mas se nenhuma
predomina eternamente (pois uma só existe quando a outra não está presente) é
porque devem ser determinadas por algo extrínseco (fora) a elas, algo
ilimitado, mas que as limita, o ápeiron (ilimitado, indefinido,
indestrutível, indeterminado).
Assim, o que tem geração ou início tem também fim. E a
mudança dos seres não pode em si e por si mesmos se determinar. Logo, a solução
encontrada por Anaximandro de um princípio sem limites, sem fim e sem
determinação, era o ápeiron.
http://www.brasilescola.com/filosofia/anaximandro.htmArte...
Música
Os diferentes gêneros e ritmos musicais.
A música tem acompanhado o homem desde a pré-história,
tornando-se um elemento característico do ser humano. É impossível pensar no
mundo atual sem a música. Além das bandas musicais que enlouquecem milhões de
fãs em todo o mundo, ela ainda está presente nos toques de celulares,
comerciais de TV, nos sons que saem do computador, entre inúmeros outros
exemplos.
Falando de forma clara, música é a sucessão de sons e
silêncio organizada ao longo do tempo. Como já foi dito, a música tem várias
funções. A função artística é considerada por muitos sua principal função,
porém existem outras, como a militar, educacional ou terapêutica
(musicoterapia) e religiosa.
Em qualquer lugar que você ler sobre música, irá
encontrar a mesma definição: "a música é dividida em três elementos:
melodia, harmonia e ritmo”. Mas o que é isso?
Melodia é a organização simples de uma série de sons
musicais, constituindo-se o elemento principal da música. É a sequência de sons
que você vai cantar ou tocar. Para uma melhor compreensão, vamos pegar um
exemplo, o hino nacional brasileiro. A melodia é a forma que você canta, cada
música tem uma melodia diferente. Você não canta o hino nacional da mesma forma
que canta a música “Garota de Ipanema”. Isso é melodia.
Ritmo é o que age em função da duração do som. É a
definição de quanto tempo cada parte da melodia continuará à tona. Você já
percebeu que na parte “(...) margens plácidas”, o “plá” demora mais que o
“cidas”? Isso é o ritmo da música.
Harmonia é a combinação dos sons ouvidos simultaneamente,
é o agrupamento agradável de sons. No nosso exemplo, você poderia muito bem
tocar a música apenas com uma nota de cada vez, porém ficaria sem graça. Por
isso, quanto mais notas musicais você tocar simultaneamente (acordes) de forma
agradável, harmoniosa, melhor será a música.
Os sons que habitualmente utilizamos nas músicas são
chamados de notas musicais, cada um deles é representado por uma letra:
Dó (C), Ré (D), Mi (E), Fá (F), Sol (G), Lá (A) e Si
(B).
Ainda há outros símbolos de alteração das notas: o
sustenido (#) e o bemol (b).
Cada uma dessas notas possui uma altura diferente,
sendo graves (frequência menor, mais "grossa", como a voz masculina)
ou agudas (frequência maior, mais "fina", como a voz feminina). A
organização destas alturas é chamada de escala musical.
A combinação diversificada dos elementos melodia,
ritmo e harmonia dão origem ao que chamamos de estilos musicais. Entre alguns
exemplos, podemos citar rock, pop, rap, funk, tecno, samba, country, jazz e
blues. Contudo, os estilos são tão variados que novas combinações surgem a todo
tempo. Da derivação do rock, por exemplo, surgiram diversas derivações, como o
poprock, punkrock, emocore, heavy metal, hard rock, rock alternativo,
indie-rock, entre outras.
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