segunda-feira, 14 de maio de 2012

Faz de conta que todos acreditarão..




Comissão da Verdade promoverá uma reconciliação nacional "doa a quem doer", diz integrante

O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Gilson Dipp defendeu nesta sexta-feira (11) que os trabalhos da Comissão da Verdade deverão cumprir o papel esperado pela sociedade de “recompor o passado” e selar uma reconciliação nacional.
Ontem, a presidente Dilma Rousseff divulgou o nome das sete pessoas que formarão a comissão, ao todo, são sete integrantes. Dipp é um deles.
A comissão será instalada na próxima quarta-feira (16) e terá dois anos para apurar violações aos direitos humanos ocorridas entre 1946 e 1988, período que inclui a ditadura militar (1964-1988). Porém, não terá poder de punição.
“O Brasil tem que recompor a sua história. Tem que recompor o seu passado. É a procura de uma reconciliação nacional. Doa a quem doer”, afirmou Dipp em visita ao Senado para uma reunião da comissão de juristas que trata da reforma do Código Penal.
Ao ser questionado se o período de dois anos concluir a tarefa seria suficiente, o ministro admitiu que o grupo terá de “racionalizar o trabalho” para poder elaborar no prazo um relatório sobre as circunstâncias das violações investigadas.
Além de Dipp, os outros seis integrantes são: Cláudio Lemos Fonteles, ex-procurador-geral da República; José Carlos Dias, ex-ministro da Justiça; o jurista José Paulo Cavalcante Filho; a psicanalista Maria Rita Kehl; o professor Paulo Sérgio de Moraes Sarmento Pinheiro, que participa de missões internacionais da Organização das Nações Unidas (ONU); e a advogada Rosa Maria Cardoso Cunha, que defendeu a presidente Dilma durante a ditadura militar.

sexta-feira, 11 de maio de 2012

Divirtam-se...

Só rindo...




Viva a sabedoria...


O Existencialismo é um humanismo

Ao concebermos um Deus criador, identificamo-lo, na maioria das vezes, com um artífice superior, e, qualquer que seja a doutrina que considerarmos? quer se trate de uma doutrina como a de Descartes ou como a de Leibniz -, admitimos sempre que a vontade segue mais ou menos o entendimento ou, no mínimo, que o acompanha, e que Deus, quando cria, sabe precisamente o que está criando. Assim, o conceito de homem, no espírito de Deus, é assimilável ao conceito de corta-papel, no espírito do industrial; e Deus produz o homem segundo determinadas técnicas e em função de determinada concepção, exatamente como o artífice fabrica um corta-papel segundo uma definição e uma técnica. Desse modo, o homem individualmente materializa certo conceito que existe na inteligência divina. No século XVIII, o ateísmo dos filósofos elimina a noção de Deus, porém não suprime a ideia de que a essência precede a existência.


O homem possui uma natureza humana; essa natureza, que é conceito humano, pode ser encontrada em todos os homens, o que significa que cada homem é um exemplo particular de um conceito universal: o homem.


O existencialismo ateu... Afirma que, se Deus não existe, há pelo menos um ser no qual a existência precede a essência, um ser que existe antes de poder ser definido por qualquer conceito: este ser é o homem, ou, como diz Heidegger, a realidade humana. O que significa, aqui, dizer que a existência precede a essência? Significa que, em primeira instância, o homem existe, encontra a si mesmo, surge no mundo e só posteriormente se define.


O homem, tal como o existencialista o concebe, só não é passível de uma definição porque, de início, não é nada: só posteriormente será alguma coisa e será aquilo que ele fizer si mesmo. Assim, não existe natureza humana, já que não existe um Deus para concebê-la. O homem é tão somente, não apenas como ele se concebe, mas também como ele se quer; como ele se concebe após a existência, como ele se quer após esse impulso para a existência. O homem nada mais é do que aquilo que ele faz de si mesmo: é esse o primeiro princípio do existencialismo. É também a isso que chamamos de subjetividade: a subjetividade de que nos acusam. Porém, nada mais queremos dizer senão que a dignidade do homem é maior do que a da pedra ou mesmo a da mesa. Pois queremos dizer que o homem, antes de mais nada existe, ou seja, o homem é, antes de mais nada, aquilo que se projeta num futuro, e que tem consciência de estar se projetando no futuro. De início, o homem é um projeto que se vive a si mesmo subjetivamente ao invés de musgo, podridão ou couve-flor; nada existe antes desse projeto; não há nenhuma inteligibilidade no céu, e o homem será apenas o que ele projetou ser.

SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. Traduções de Rita Correa Guedes, Luiz Roberto Salinas Fortes, Bento Prado Júnior. São Paulo: Abril Cultural, 1984 (Os pensadores)

Curioso...


Qual a origem da expressão "manga de camisa"?
A palavra manga vem do latim manica. Segundo o Dicionário Aurélio, ela era utilizada para designar a "manga de túnica". Manica deriva do latim manus, que significa mão.
Qual a origem da expressão latina Vox populis vox Dei?
Traduzida para o português como "A voz do povo é a voz de Deus", esta expressão tem origem bastante antiga. Para se ter uma idéia, a primeira vez que o termo vox populi apareceu associado a vox Dei foi na Vulgata (tradução latina da Bíblia feita no século IV), em discurso de Isaías. Quanto à forma Vox populis vox Dei tem seus primeiros registros em uma obra medieval, de um autor chamado Alcuíno. Outros ditos expressando conceitos semelhantes já haviam sido registrados em alguns textos clássicos, de Hesídio, Ésquilo e Sêneca.
Qual a origem da palavra "puxa-saco"?
No livro A Casa da Mãe Joana, Reinaldo Pimenta conta que esta expressão surgiu a partir de uma gíria militar. "Puxa-sacos eram as ordenanças que, de modo submisso, carregavam os sacos de roupas dos oficiais em viagem", conta.
Qual a origem da palavra aluno?
A palavra aluno vem do latim, em que a letra a corresponde a ausente ou sem e luno, que deriva da palavra lumni, significa luz. Portanto, aluno quer dizer sem luz, sem conhecimento.
Qual é a maior palavra da língua portuguesa?
A campeã que sempre foi anticonstitucionalissimamente perdeu seu posto. A palavra mais extensa hoje tem 46 letras: pneumoultramicroscopicossilicovulcanoconiótico. Ela descreve o estado das pessoas que sofrem de uma doença rara, provocada pela aspiração de cinzas vulcânicas.
Qual é a origem da expressão "macaco velho não põe a mão em cumbuca"?
Existe uma árvore chamada sapucaia que dá um fruto em forma de cumbuca. Quando amadurece, a cumbuca desprende pequenas castanhas. Os filhotes de macacos enfiam a mão na abertura da fruta e ficam presos. Eles só conseguem sair quando fecham a mão e abandonam o fruto.
Qual é a origem da expressão "neca de pitibiribas"?
O termo neca equivale a nada e vem do latim nec, que significa não. De acordo com o dicionário Houaiss, o termo pitibiriba (ou pitibiribas) é tipicamente brasileiro. Ele quer dizer nada ou coisa alguma.
Qual é a origem da expressão "nem que a vaca tussa"?
A frase completa é "nem que a vaca tussa e o boi espirre", e significa que algo não será feito nem que algo de extraordinário aconteça. Segundo o veterinário Zé de Oliveira Pinto, da Universidade Federal de Viçosa, o provérbio não tem fundo de verdade, já que uma vaca tossir e um boi espirrar não é algo tão difícil de acontecer. "Como os homens, os bovinos tossem toda a vez que a traquéia passa por algum processo irritativo. Isso acontece por várias razões, como a presença de secreções e de larvas de parasita ou a compressão do órgão". O mesmo vale para o espirro. "Se entendermos o espirro como uma descarga nasal, o boi espirra sempre que houver uma sobrecarga de suas vias". Mas, então, como surgiu a expressão? Zé de Oliveira acredita que ela se baseia no fato de que os homens espirram com muito mais freqüência que os bovinos. "Nossas vias nasais são menores e, por isso, tem mais chance de entupir. Além disso, estamos mais suscetíveis a pegar doenças respiratórias que os animais, principalmente durante o inverno".
Qual é a origem da expressão "quintos do inferno"?
Reinaldo Pimenta, na obra A Casa da Mãe Joana, conta que durante o século 18 os portugueses coletavam diversos impostos na colônia, entre eles, a quinta parte (20%) de todo ouro extraído. Depois da coleta, enviavam estes impostos - chamados de "quinto" - para Portugal. O povo da metrópole, que achava que o Brasil ficava no fim do mundo, dizia: "Lá vem a nau dos quintos do inferno".
Qual é a origem da expressão "santo do pau oco"?
Durante o século XVII, as esculturas de santos que vinham de Portugal eram feitas de madeira. A expressão surgiu porque muitas delas chegavam ao Brasil recheadas de dinheiro falso. No ciclo do ouro, os contrabandistas costumavam enganar a fiscalização recheando os santos ocos com ouro em pó. No auge da mineração, os impostos cobrados pelo rei de Portugal eram muito elevados. Para escapar do tributo, os donos de minas e os grandes senhores de terras da colônia colocavam parte de suas riquezas no interior de imagens ocas de santos. Algumas, normalmente as maiores, eram enviadas a parentes de outras províncias e até de Portugal como se fossem presentes. Outra versão vem de São Vibaldo, retratado sempre dentro de um tronco de madeira.

http://www.guiadoscuriosos.com.br/perguntas/173/4/expressoes-ditados-e-siglas.html

Devanear...



SONETO 145

Estes lábios que a mão do Amor criou,

Entreabriram-se para dizer, “Eu odeio”,

A mim que sofria de saudades dela:

Mas, ao ver meu estado desolado,

Seu coração se tomou de piedade,

Repreendendo a língua, que, sempre tão doce,

Foi gentilmente usada para me exterminar;

E ensinou-lhe, assim, a dizer, novamente:

“Eu odeio”, alterou-se, por fim, sua voz,

Que se seguiu como a noite

Segue o dia, que, como um demônio,

Do céu ao inferno é atirado.

“Eu odeio”, do ódio ela gritou,

E salvou-me a vida, dizendo – “Tu, não”.

http://sonetosdeshakespeare.blogspot.com.br/2009/07/soneto-145-estes-labios-que-mao-do-amor.html

Fim do mundo adiado...


Cientistas descobrem calendário astronômico Maia mais antigo já documentado


Washington, 10 mai (EFE).- Uma equipe de pesquisadores dos Estados Unidos anunciou nesta quinta-feira a descoberta do calendário Maia mais antigo documentado até o momento, que data do século IX, pintado nas paredes de um habitáculo encontrado na cidade de Xultún (Guatemala).

O calendário documenta ciclos lunares e o que poderiam ser planetários, explicaram em entrevista coletiva os arqueólogos William Saturno, da Universidade de Boston, e David Stuart, da Universidade do Texas-Austin.

A descoberta, publicada nesta semana pela revista "Science", desmonta a teoria dos que preveem o fim do mundo em 2012 baseando-se nos 13 ciclos do calendário Maia, conhecidos como "baktun", já que o sistema possui, na verdade, 17 "baktun".

"Isto significa que há mais períodos que os 13 (conhecidos até agora)", ressaltou Stuart, para quem o conceito foi "manipulado". Ele disse que o calendário Maia continuará com seus ciclos por mais milhões de anos.

Os hieróglifos pintados no que poderia ser um templo da megacidade de Xultún, na região guatemalteca de Petén, é vários séculos mais antigo que os Códices Maias escritos em livros de papel de crosta de árvore do período Pós-clássico tardio.

Os especialistas destacam que há glifos e símbolos que, segundo Stuart, só aparecem em um lugar: o Códice de Dresden, que os maias escreveram muitos séculos mais tarde" e que se acredita ser do ano 1.250.

"Nunca tínhamos visto nada igual", assinalou Stuart, professor de Arte e Escritura Mesoamericana, encarregado de decifrar os glifos. Ele destacou que se trata das primeiras pinturas maias encontradas nas paredes de um habitáculo.

O quarto, segundo os especialistas, faz parte de um complexo residencial maior. Os pesquisadores lamentam que parte do quarto tenha sido danificada por saqueadores, mas foi possível conservar várias figuras humanas pintadas e hieróglifos negros e vermelhos.

Em uma delas aparece a figura do rei com penas azuis e glifos perto de seu rosto que, segundo decifraram, significam "Irmão Menor".

A parede contém uma série de cálculos que correspondem ao ciclo lunar, enquanto os hieróglifos da parede norte acreditam que poderiam se relacionar com os ciclos de Marte, Mercúrio e, possivelmente, Vênus.

Os autores indicam que o objetivo de elaborar esses calendários, segundo os estudos realizados a partir dos códices maias encontrados previamente, era o de buscar a harmonia entre as mudanças celestes e os rituais sagrados, e acreditam que essas pinturas poderiam ter tido o mesmo fim.

"Pela primeira vez vemos o que podem ser registros autênticos de um escrivão, cujo trabalho consistia em ser o encarregado oficial de documentar uma comunidade maia", assinalou Saturno. Em sua opinião, parece que as paredes teriam sido utilizadas como se fossem um quadro-negro para resolver problemas matemáticos.

De acordo com os cientistas, poderia se tratar de um lugar onde se reuniam astrônomos, sacerdotes encarregados do calendário e algum tipo de autoridade, pela riqueza na decoração das pinturas nas paredes, que também utilizaram para fazer suas anotações.

A pesquisa continua aberta para determinar que tipo de quarto se trata, se era uma casa ou um habitáculo de trabalho e se era utilizado por uma ou várias pessoas.

"Ainda nos resta explorar 99,9% de Xultún", lembrou Saturno, que afirmou que a grande cidade maia descoberta em 1915 proporcionará novas descobertas nas décadas vindouras. EFE

http://br.noticias.yahoo.com/cientistas-descobrem-calend%C3%A1rio-astron%C3%B4mico-maia-antigo-documentado-185607553.html

Mais uma etapa superada...