quarta-feira, 23 de maio de 2012

Dicas importantes...


Beleza

Truques para evitar o aspecto cansado da pele

Nosso rosto é o nosso cartão de visitas: aonde formos, ele será a primeira parte do corpo observada pelas pessoas. Por isso, manter a pele limpa e hidratada faz toda a diferença na hora de se olhar no espelho e na hora de sair de casa! Pensando nisso, os maquiadores Marcio Mello, do salão Éclat e Raphaella Bahia, da Longevitá, deram dicas incríveis para evitar o aspecto cansado da pele. Confira:

Erro 1: Dormir sem tirar a maquiagem.
Por que é um erro? Porque a pele precisa respirar e ser nutrida. Com os resquícios de maquiagem o poro fica obstruído.
O que fazer? “Remova toda a maquiagem e passe um hidratante para deixar a pele dormir”

Erro 2: Carregar o rosto de maquiagem.
Por que é um erro? Porque as bases muito cremosas e pesadas carregam e deixam a pele com um aspecto ainda mais cansado.
O que fazer? Faça um make com produtos mais leves, como os fluidos.

Erro 3: Lavar o rosto só com água quente.
Por que é um erro? Porque a água quente abre os poros e deixa sua pele ainda mais oleosa.
O que fazer? Lave o rosto com água bem gelada pelo menos uma vez ao dia. “Ela fecha os poros, o que evita a oleosidade”, explica Raphaella.

#FicaDica: não há problema em usar e abusar do corretivo para esconder as olheiras. Outra solução é usar compressas de água fria (ou gelo) e dar leves batidinhas com os dedos para ativar a circulação sanguínea.

Triunfo do descaso com o ser humano...


Nordeste já tem mais da metade dos municípios da região em situação de emergência pela seca

O número de municípios que decretaram situação de emergência por conta da seca que castiga o Nordeste continua crescendo. Com os novos decretos publicados esta semana, a região passou a ter mais da metade das cidades nos nove Estados reconhecidamente atingidas pela estiagem prolongada.
Segundo levantamento realizado pelo UOL com as defesas civis estaduais, até a terça-feira (22), 907 dos 1.794 municípios nordestinos já tinham confirmado o estado de emergência, o que representa 50,5% do total de cidades. O número ainda pode crescer, já que alguns Estados ainda estão recebendo decretos das prefeituras.
Somente nos últimos dias, Maranhão decretou emergência em 11 municípios –até então, o Estado era o único que não havia manifestado publicamente problemas com a seca. Na última segunda-feira (21), a Federação dos Municípios do Estado do Maranhão se reuniu para discutir pela primeira vez a questão. Segundo as prefeituras atingidas, já há registro de perda da safra. Em algumas localidades, choveu apenas metade do esperado para o primeiro quadrimestre do ano, o que destruiu culturas como mandioca e feijão.
Na Bahia, o número de decretos de situação de emergência chegou a 242 na última segunda-feira (21). Segundo a Defesa Civil Estadual, ainda há municípios do semiárido que não encaminharam documentação, mas já estão com decretos em fase de finalização. Esta semana, o governo iniciou a distribuição de arroz e feijão doado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Para a região de Irecê foram encaminhadas 1.800 toneladas de feijão e 900 toneladas de arroz. Segundo a Conab, serão distribuídos até 12 caminhões (de 10 toneladas cada um) por dia.
Dos 170 municípios que decretaram emergência na Paraíba, 91 já estão sendo atendidos pela operação Pipa, do Exército. O governo do Estado promete que ainda este mês vai aumentar o número de veículos contratados. A maior preocupação agora é que os municípios entreguem a documentação necessária. Segundo o governo, 80 cidades ainda estão com pendências, o que impede o início de ações emergenciais, como o pagamento do programa Garantia Safra e do Bolsa Estiagem, ambos do governo federal.
No Rio Grande do Norte, 139 municípios estão com a situação de emergência reconhecida pelo Estado, que iniciou as obras para construir 2.800 cisternas. Ao todo, 18 mil estão previstas. O governo também anunciou que o próximo passo será a restauração de cerca de 800 poços já perfurados, mas que não estão em funcionamento. Já aos 40 municípios que possuem poços de água salgada, o Estado vai distribuir dessalinizadores, por meio do programa Água Doce.
Em Pernambuco, a Coordenadoria de Defesa Civil contabiliza cem municípios em situação de emergência no agreste e no sertão do Estado. O governo anunciou medidas de apoio ao sertanejo, como o aumento no preço da compra do leite de R$ 0,76 para R$ 1,00 além da ampliação na oferta de carros-pipa e linhas de crédito para o pequeno agricultor. Segundo levantamento do IPA (Instituto Agronômico de Pernambuco), mais de 90% das plantações de feijão e milho foram perdidas pela falta de chuva.
Boletim da Defesa Civil do Ceará divulgado na última segunda-feira mostra que são 69 municípios com decretos homologados por conta da seca. Segundo a Fundação Cearense de Meteorologia, choveu em maio apenas 15% do que era esperado. Na sexta-feira (18), o governo do Estado anunciou que vai construir 1.500 cisternas para ajudar no armazenamento da água.
Em Alagoas, o número de municípios em emergência chegou a 36. O governo do Estado anunciou, em reunião na segunda-feira (21) com os prefeitos das cidades atingidas, que a verba estadual de combate à seca será destinada à compra de alimentos e contratação de carros-pipa. A estimativa é que 400 mil pessoas estejam sofrendo com a estiagem. Segundo levantamento dos municípios são necessárias 1.041 viagens de carros-pipas por dia para suprir a demanda.
Nos 18 municípios em emergência emSergipe, 104 mil pessoas estão diretamente afetadas pela estiagem. Segundo a Defesa Civil Estadual, 126 carros-pipa estão sendo distribuídos por dia para amenizar o desabastecimento das comunidades rurais.
No Piauí, 122 municípios tiveram decreto de situação emergência homologado pelo Estado. A Secretaria Estadual da Defesa Civil informou que vai contratar carros-pipa para os municípios mais afetados, garantindo o abastecimento de água. Na primeira etapa, serão contratados 300 caminhões|. O programa do governo também oferece cesta básica às famílias atingidas e ração para os animais.

Estiagem prolongada. Segundo moradores ouvidos pelo UOL durante visita às cidades mais afetadas da região, a seca deste ano seria uma das maiores da história. Contudo, segundo o meteorologista e coordenador do Laboratório de Análise e Processamento de Imagens de Satélites da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Humberto Barbosa, a mensuração exata do tamanho da seca não é possível de ser realizada, já que há uma série de fatores e dados que têm de ser levados em conta. Além disso, a estiagem registrada este ano ainda não teve seu ciclo encerrado. Contudo, governos estaduais citam que é a pior estiagem em ao menos 30 anos.

Um documento enviado nesta terça-feira (22) aos governadores e à presidente Dilma Rousseff, elaborado pela ASA (Associação do Semiárido) --que reúne cerca de 750 entidades do sertão nordestino--, diz que o momento enfrentado pelo Nordeste é “extremamente grave” e que a estiagem deverá se prolongar até 2013.
“Desde o ano passado não chove o suficiente para acumular água nas cisternas para consumo da família e para a produção. O quadro atual é grave! Há que se priorizar o socorro imediato às famílias que estão sem água, mas há a mesma urgência em investir em ações estruturantes para que essas famílias possam enfrentar os períodos de longa estiagem, cíclicos e previsíveis, sem passar fome ou sede”, alega a ASA, cobrando ações de convivência do sertanejo com a estiagem e políticas públicas que minimizem os tradicionais ganhos da “indústria da seca”.
http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/05/23/nordeste-ja-tem-mais-da-metade-dos-municipios-da-regiao-em-situacao-de-emergencia-pela-seca.htm

Mais uma farra...

Greve tem adesão de pelo menos sete em cada dez  professores em universidades da região Norte

Na região Norte, a adesão à greve das universidades federais chega a, pelo menos, 70% do contingente, segundo os sindicatos das categorias. No Pará e Amapá, por exemplo, a paralisação nas instituições dos dois Estados atinge, sobretudo, os alunos da graduação. A situação se repete nas outras instituições da região Norte, tais como Ufac (Universidade Federal do Acre), Unir (Universidade Federal de Rondônia), Ufam (Universidade Federal do Amazonas) e UFRR (Universidade Federal de Roraima).
Na UFPA (Universidade Federal do Pará), a maior das instituições, o comando grevista estima que 80% dos professores tanto da capital quanto dos campi do interior aderiram à greve iniciada há quatro dias.
A paralisação só não atingiu institutos que tradicionalmente não param, como o de geociências e o de biológicas, além dos cursos de pós-graduação e dos laboratórios. Atualmente, a instituição tem aproximadamente 1.600 docentes e cerca de 32,1 mil estudantes se graduando.
Além de cobrar o governo federal, os professores da UFPA querem, por exemplo, remuneração integral de quem está afastado para se capacitar e que a orientação de trabalhos, participação em bancas examinadoras e comissões de avaliação sejam computadas como parte da carga horária. Hoje, só se considera a sala de aula.
A pauta nacional, segundo o Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior), é a luta pela reestruturação da carreira de docente e por melhores condições de trabalho.

Ufopa

Na Ufopa (Universidade Federal do Oeste do Pará), a estimativa é que 70% dos cerca de 180 professores estejam parados. A greve atinge o campus em Santarém e os campi de Alenquer e Itaituba. O vice-presidente do Sindicato dos Docentes da Ufopa, Enilson Souza, disse que a expectativa é chegar a 80% até o final de semana.
O modelo de ingresso, através do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), é, inclusive, um dos principais pontos da pauta própria da Ufopa. Para o sindicato, é preciso aprimorar o modelo para que as deficiências do ensino médio local não prejudiquem os estudantes do oeste paraense.
Na Ufra (Universidade Federal Rural da Amazônia), duas das principais preocupações são o déficit de professores e a precária infraestrutura dos cursos ofertados fora da capital paraense. O Sindicato dos Docentes da Ufra realizou uma assembleia em que pediu o apoio dos estudantes para cobrar melhorias. A estimativa da Sindufra é que a adesão docente já tenha alcançado 90%. Segundo o professor Benedito Santos, da coordenação, a paralisação atinge todos os setores.
Já na Unifap (Universidade Federal do Amapá), onde estudam cerca de 7 mil alunos, a paralisação é de 100% em ensino, pesquisa e extensão, segundo o diretor do Sindicato dos Docentes, Paulo Cambraia.
De acordo com levantamento do UOL, 70% dos estudantes da Ufac (Universidade Federal do Acre), da UFRR (Universidade Federal de Roraima), da Ufam (Universidade Federal do Amazonas) e da Unir (Universidade Federal de Rondônia) estão sem aulas. Nestas duas últimas, a paralisação já atinge os campi no interior dos Estados. Procuradas, as reitorias das quatro universidades não quiseram comentar as paralisações.
No Amazonas, houve uma manifestação de estudantes a favor da paralisação. Funcionários da Ufam também se mostraram favoráveis ao movimento grevista dos professores e reivindicam reajuste de salário de pelo menos 7,5%. A reforma de unidades da instituição localizadas no interior também está na mesa dos servidores e professores.
Já em Rondônia, pelo menos cinco dos campi que a Unir mantém no interior do Estado aderiram ao movimento grevista iniciado pelos docentes da instituição na última quinta-feira. Além da demanda nacional, os professores da Unir reivindicam a contratação de novos técnicos e melhorias na infraestrutura da universidade.
Em Roraima, na UFRR, segundo o presidente do sindicato dos professores, Marcos Braga, a segurança dos campus faz parte da pauta de reivindicações. “Foram registrados assaltos nas adjacências da instituição colocando em risco a vida dos professores, alunos e visitantes. Também estamos lutando para que isso mude”, disse.
Por sua vez, a Ufac não enfrenta somente a greve docente da instituição. Os próprios servidores também ensaiam paralisar as atividades na próxima semana. O protesto é por melhores condições de trabalho. Se não houver acordo com o governo, a greve deve começar de vez em junho.

Unifesp e UFRJ em greve

Os professores da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) decidiram, nesta terça-feira (22), entrar em greve por tempo indeterminado. No mesmo dia, docentes de cinco campi da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo) também anunciaram a adesão à paralisação nacional organizada pelo Andes-SN (Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior). Até o momento, 41 universidades estão paradas, além de 3 institutos federais.
O presidente da Adufrj (Associação dos docentes da UFRJ), Mauro Iazi, acreditava na aprovação da greve mesmo antes da assembleia.  “Vivemos a contradição da expansão do ensino superior, sem recursos para acontecer. É preciso a regulamentação do plano de cargos, carreiras e salários, a reestruturação da carreira, a valorização do professor”, declarou. Na UFF (Universidade Federal Fluminense), os professores também entram em greve ontem.

Em Minas, há avaliações

Os docentes das Universidades Federais de Uberlândia, Viçosa e Alfenas, em Minas Gerais, aderiram à greve nacional dos professores. Segundo os responsáveis pelo movimento grevista, de 50% a 60% dos professores estão oficialmente em greve, mas alguns optaram por concluírem as avaliações de final de semestre.
Na UFV (Universidade Federal de Viçosa), segundo a presidente do comando local da greve Márcia Fontes Almeida, há mil docentes divididos nos campi Viçosa, Rio Paranaíba e Florestal. No dia 15 deste mês foi feita uma assembleia entre 200 professores e 183 declararam serem a favor da paralisação. “Não temos o número exato de professores que estão parados, mas sabemos que é metade. Vamos fazer uma reunião na próxima quarta-feira para definir os rumos da greve e informar os professores sobre a pauta”.
Mesmo com a greve declarada, a presidente explica que houve um acordo para que as avaliações que já estavam agendadas até o fim desta semana fossem aplicadas. “Nós dividimos o comando em comissões e uma delas avalia as exceções, caso seja necessário aplicar alguma atividade ou avaliação após esse prazo”, disse.
Na UFU (Universidade Federal de Uberlândia), a situação é parecida. De acordo com o presidente do comando local, Antônio Cláudio Moreira Costa, 50% dos 1,8 mil professores do ensino básico e superior dos campi de Uberlândia, Pontal do Triângulo Mineiro e de Patos de Minas aderiram ao movimento. 
Já o campus de Varginha da Unifal (Universidade Federal de Alfenas), segundo a presidente do comando de greve daquela região, Francisca Isabel Ruela, está totalmente parado. A Universidade conta com três campi, a de Alfenas, Varginha e Poços de Caldas. Ao todo, são 360 professores concursados. Desse total, 83 paralisaram as atividades. “Vamos fazer a recontagem, porque houve mais adesões”, disse.
Em Juiz de Fora, a greve na UFJF (Universidade Federal de Juiz de Fora) começou nesta segunda. Pela manhã, os professores distribuíram panfletos pelo campus e em algumas ruas da cidade com a pauta de reivindicações. Além das reivindicações nacionais, os professores pedem maior transparência nas deliberações da administração da universidade e abertura mais vagas para docentes. Em nota, a Administração Superior da UFJF disse que “respeita” a mobilização.
Os professores da UFTM (Universidade Federal do Triângulo Mineiro), em Uberaba, aderiram ao protesto na quinta-feira (17). Segundo o representante da diretoria de comunicação da associação de docentes, Bruno Curcino, a greve está em expansão, mas cerca de 42% dos alunos (2 mil estudantes) já estão sem aulas. A universidade informou que na sexta-feira dos 400 professores, cerca de 100 aderiram ao movimento. As aulas do turno da noite não aconteceram porque os alunos também apoiaram a greve e resolveram parar as atividades.
Na Ufop (Universidade Federal de Ouro Preto), a greve gera grande mobilização de docentes com apoio de alunos desde quinta-feira. De acordo como o presidente da seção sindical, David Pinheiro Júnior, são 600 professores na instituição e adesão é de quase 100%. Além dos apelos de âmbito nacional, os educadores também questionam o número excessivo de alunos por turma e a sobrecarga de hora-aulas para os professores. A reitoria disse que não vai comentar sobre a greve.
UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), por sua vez, não aderiu à greve pelo fato de seus professores não estarem filiados à Andes-SN, o sindicato nacional da categoria.

Rio de Janeiro

Os professores da UFRJ podem se juntar aos da UFRRJ (Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro), que cruzaram os braços no último dia 17. Segundo o movimento grevista, a adesão é de 90% dos profissionais de educação. Os professores estão em assembleia permanente e tem nova reunião marcada para amanhã no prédio principal da universidade.
“Falta material nos laboratórios, turmas superlotadas e a contratação de professores temporários para dar conta do currículo. Além disso, existe o problema de obras que não foram feitas e outras que foram feitas de maneira inadequada Os professores do campus de Três Rios reclamam muito da qualidade do prédio. O Departamento de Geociência está em condições muito aquém das condições básicas para as aulas”, disse o integrante do comando de greve, Alexandre Mendes.  Procurado pela reportagem do UOL, o reitor da Rural, Professor Ricardo Motta Miranda, não respondeu ao contato.
Já na Unirio (Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro), o campus da Urca é o de maior adesão à greve, segundo a presidente da associação de docentes, Elisabeth Orletti.  De acordo ela, em assembleia na próxima quinta-feira (24), os estudantes da Unirio podem também decidir entrar em greve. Há também pautas locais em jogo na instituição, tais como o pedido da associação para a criação de uma alternativa às fundações de apoio, que ajudam a manter a universidade.
A reitoria diz que a greve afeta aulas, mas que não tem um balanço "conclusivo" sobre a adesão dos docentes.

No Nordeste, adesão bate os 80%. Na Paraíba, a greve se estende à UFCG (Universidade Federal de Campina Grande), do interior do Estado, deixando cerca de 17 mil alunos sem aulas. A instituição tem sete campi pelo interior da Paraíba e em todos houve adesão à greve. Tanto a Aduf-CG (Associação dos Docentes da Universidade Federal de Campina Grande) quanto a reitoria da instituição falam em 100% de adesão à greve que começou no último dia 17.

Já na UFPB (Universidade Federal da Paraíba), mais de 40 mil alunos estão sem aula também desde o dia 17.  A reitoria reconhece a forte adesão da greve (em torno de 90%) nos quatro campi da instituição: João Pessoa, Areia, Bananeiras e Rio Tinto. A UFPB conta com aproximadamente 2,5 mil professores.
Na UFPI (Universidade Federal do Piauí), segundo o presidente da Aduf-PI (Associação dos Docentes da Universidade do Piauí), Mário Ângelo Meneses, a greve atingiu todos os cinco campi. No campus da capital Teresina, a adesão é de aproximadamente 80%; no de Parnaíba, o número de docentes que apoiam o movimento chega perto de 90%. "De uma forma geral, podemos afirmar que a adesão à greve na UFPI é de 85% em todo o Estado", declarou. A reitoria da instituição não quis se pronunciar.
Segundo a Associação de Docentes da UFRPE (Universidade Federal Rural de Pernambuco), a greve tem adesão de 95% dos professores na instituição e paralisa aulas nos três campi. A reitoria diz que “respeita” a decisão dos professores de paralisar as atividades. A UFPE(Universidade Federal de Pernambuco) também está parada.
A UFMA (Universidade Federal do Maranhão), por sua vez, está com 80% dos docentes parados, segundo a associação de professores.  Além das reivindicações nacionais, estão na pauta local o limite no número de alunos por turma e de horas-aula (máximo de 12h para contratos de 40h) e a ampliação e reforma na estrutura física sejam planejadas de forma a atender as necessidades e especificidades de cada curso.
Já na Ufal (Universidade Federal de Alagoas), há pautas locais. As duas principais são: falta de segurança nos campi de Maceió e Arapiraca (que ficam ao lado de presídios e são alvos constante de invasões de presos em rota de fuga) e luta pela não terceirização dos serviços do Hospital Universitário. A assessoria de imprensa da universidade disse ao UOL Educaçãoque não conseguiria não poderia informar se ainda existem alunos assistindo aulas nos campi, por não acompanhar a greve de perto.

Centro-Oeste. A UnB (Universidade de Brasília) entrou em greve nesta segunda-feira. Há pautas locais, tais como melhoria da infraestrutura e das condições de trabalho. A reitoria da instituição diz que não se coloca “nem contra, nem a favor” do movimento.

Na UFMT (Universidade Federal do Mato Grosso), todos os professores estão parados, afirma a associação dos docentes. Em Cuiabá, afirma o órgão, 93% deles estão sem trabalhar desde o dia 17. Segundo a reitoria, há quatro campi totalmente parados. A administração da universidade afirma que “nunca foi” a favor da greve, por trazer prejuízo “não só para gestão, mas aos alunos também”, mas diz que acha “justa” a reivindicação de um plano de carreira.

Aulas interrompidas no PR e no RS. Apenas um dos dez campi da Unipampa (Universidade Federal do Pampa), no Rio Grande do Sul, não paralisou atividades, informa a reitoria. Segundo a universidade, os professores cruzaram os braços nos campi Bagé, Caçapava do Sul, Dom Pedrito, Itaqui, Jaguarão, Santana do Livramento, São Borja, São Gabriel e Uruguaiana. A reitoria não sabe informar, porém, qual o percentual de adesão à greve em cada um dos campi, e diz que isso só será possível após comunicação com os setores e departamentos da universidade.

Na UFPR (Universidade Federal do Paraná), a adesão chega a 80%. Nesta segunda-feira, a APUFPR (Associação de Professores da UFPR) informou que 80% dos 3.000 docentes da universidade aderiram à paralisação. A greve também afeta os serviços de pesquisa, extensão e os cursos de pós-graduação (parte deles pagos). A reitoria informa que não tem ainda um levantamento detalhado sobre a adesão à greve, mas afirma que a maioria dos cursos do setor de ciências humanas está parada. Por outro lado, diz que cursos como medicina, odontologia, direito e enfermagem funcionaram parcialmente na sexta-feira (18), primeiro dia da paralisação.
Já na UTFPR (Universidade Federal Tecnológica do Paraná), professores dos campi de Curitiba, Apucarana, Campo Mourão, Francisco Beltrão, Londrina e Ponta Grossa entraram em greve por tempo indeterminado. A adesão é maior na capital, onde nesta segunda-feira (21) 80% das aulas não aconteceram. A UTFPR diz que a adesão à greve não é total, mas não tem estimativa de quantos professores trabalham nos campi. Para a reitoria, a greve é um “direito dos professores”. Ao menos por enquanto, não há previsão de suspensão do calendário escolar.
* Com reportagem de: Sandra Rocha (Belém), Paula Litaiff (Manaus), Carlos Madeiro (Maceió), Valéria Sinésio (João Pessoa), Mariana Monzani (São Paulo), Renata Tavares (Uberlândia), Luana Cruz (Belo Horizonte), Felipe Martins (Rio de Janeiro) e Rafael Moro Martins (Curitiba).

terça-feira, 22 de maio de 2012

Só rindo...








Viva a sabedoria...


O SER E O NADA. ENSAIO DE ONTOLOGIA FENOMENOLÓGICA. O passado.
"Toda teoria sobre a memória encerra uma pressuposição sobre o ser do passado. Tais pressuposições, nunca elucidadas, obscureceram o problema da memória e da temporalidade em geral. É preciso, então, de uma vez por todas, colocar a pergunta: qual é o ser de um ser passado? O senso comum oscila entre duas concepções igualmente vagas: o passado, diz-se, não é mais. Desse ponto de vista, parece que se quer atribuir o ser somente ao presente. Esta pressuposição ontológica engendrou a famosa teoria das impressões cerebrais: já que o passado não é mais, pois desvaneceu-se no nada, se a recordação contínua existindo, é preciso que seja a título de modificação presente de nosso ser; por exemplo, uma impressão marcada agora em grupo de células cerebrais. Assim, tudo é presente: o corpo, a percepção presente e o passado como impressão presente no corpo; tudo está em ato porque a impressão não tem existência virtual enquanto recordação; é integralmente impressão atual. Se a recordação ressurge, é no presente, em conseqüência de um processo presente, ou seja, como ruptura de um equilíbrio protoplasmático no grupo celular considerado. Eis o paralelo psicofisiológico, que é instantâneo e extratemporal, para explicar como esse processo fisiológico é correlato a um fenômeno estritamente físico mas igualmente presente: a aparição da imagem-recordação na consciência. A noção mais recente de engrama não faz mais que adornar esta teoria com uma terminologia pseudocientífico. Mas, se tudo é presente, como explicar a passividade da recordação, ou seja, o fato de que sua intenção, uma consciência que se rememora transcende o presente para visar um acontecimento lá onde ele foi? Assinalamos em outra obra que não há meio algum de distinguir a imagem da percepção se começamos fazendo da imagem uma percepção renascente. Encontramos aqui as mesmas impossibilidades. Mas, além disso, nos privamos do meio de distinguir imagem e recordação: nem a ?fragilidade? da recordação, nem sua palidez, nem seu caráter incompleto nem as contradições que ostenta frente aos dados da percepção podem distingui-la da imagem-ficção, pois esta apresenta os mesmos caracteres; e, por outro lado, esses caracteres, sendo qualidades presentes da recordação, não poderiam fazer-nos sair do presente para ir ao passado. Em vão se invocará a qualidade de pertencer-a-mim da recordação.
A consciência popular, por outro lado, tem tal dificuldade de negar existência real ao passado que admite, juntamente com esta primeira tese, outra concepção, também imprecisa, segundo a qual o passado teria uma espécie de existência honorária. Ser passado, para um acontecimento, seria simplesmente estar recolhido, perder a eficiência ser perder o ser. A filosofia bergsoniana retomou tal idéia: entrando no passado, um acontecimento não deixa de ser, apenas deixa de agir, permanece em seu lugar, em sua data, para toda a eternidade. Assim, restituímos o ser ao passado, e está certo; até afirmamos que a duração é multiplicidade de interpenetração e que o passado se organiza continuamente com o presente. Mas com isso não encontramos qualquer razão para esta organização ou esta interpenetração; não explicamos como o passado pode ?renascer? e infestar-nos, em suma, como podemos existir para nós".

JEAN-PAUL SARTRE, (1905 - 1980), filósofo francês, escritor e crítico, conhecido representante do existencialismo. Era um artista militante, e apoiou causas políticas de esquerda com a sua vida e a sua obra. 

Devanear...


SONETO 1: CASTRO ALVES
Aqui, onde o talento verdadeiro
Não nega o povo o merecido preito;
Aqui onde no público respeito
Se conquista o brasão mais lisonjeiro.

Aqui onde o gênio sobranceiro
E, de torpes calúnias, ao efeito, 
Jesuína, dos zoilos a despeito, 
És tu que ocupas o lugar primeiro!

Repara como o povo te festeja...
Vê como em teu favor se manifesta,
Mau grado a mão, que, oculta, te apedreja!

Fazes bem desprezar quem te molesta;
Ser indif'rente ao regougar da inveja,
"Das almas grandes a nobreza é esta."

http://www.sonetos.com.br/sonetos.php?n=911

Piada...


O médico atende um velhinho milionário que tinha começado a usar um
revolucionário aparelho de audição:
- E aí, seu Almeida, está gostando do aparelho?
- É muito bom.
- Sua família gostou?

Mais uma etapa superada...