terça-feira, 12 de junho de 2012

Piadas...


O doido estava no hospício, escrevendo uma carta, quando o médico chegou, viu e pensou:
"Poxa, esse cara deve estar bom. Está até escrevendo carta". Aí ele chegou pro doido e perguntou:
- Pra quem é essa carta?
- Ah é pra mim mesmo, doutor, eu nunca recebo cartas de ninguém.
- E o que esta escrito nela?
- Como é que eu vou saber, ainda não recebi!!!
http://www.piadas.com.br/piadas/curtas?page=5&_ult=sec%3Dweb%26slk%3Dweb%26pos%3D2%26linkstr%3Dhttp%253A%252F%252Fwww.piadas.com.br%252Fpiadas%252Fcurtas

Devanear...


DAI À OBRA DE MARTA UM POUCO DE MARIA - MACHADO DE ASSIS

Dai à obra de Marta um pouco de Maria, 
Dai um beijo de sol ao descuidado arbusto; 
Vereis neste florir o tronco ereto e adusto, 
E mais gosto achareis naquela e mais valia. 

A doce mãe não perde o seu papel augusto, 
Nem o lar conjugal a perfeita harmonia. 
Viverão dous aonde um até 'qui vivia, 
E o trabalho haverá menos difícil custo. 

Urge a vida encarar sem a mole apatia, 
Ó mulher! Urge pôr no gracioso busto, 
Sob o tépido seio, um coração robusto. 

Nem erma escuridão, nem mal-aceso dia. 
Basta um jorro de sol ao descuidado arbusto, 
Basta à obra de Marta um pouco de Maria. 

Pensamentos...


F A R M Á C I A D E P E N S A M E N T O S
“Quando se compra a justiça e suas leis, faz-se nascer na mesma hora a impunidade”. Ciccone German.

Terça-feira, 12 de junho de 2012

Anjo do dia: Hahahiah.
Dia de Santa Mariana de Jesus Paredes Y Flores.
Dia do Correio Aéreo Nacional.
Dia dos Namorados.
Dia Mundial de Combate ao Trabalho Infantil.

1937 Picasso expõe em Paris o quadro de 8 metros Guernica, que denúncia do massacre feito pelos aviões alemães durante a Guerra Civil Espanhola.
1989 Bolsas do Rio e de São Paulo suspendem o pregão em razão do calote de Naji Nahas, empresário e investidor financeiro brasileiro nascido no Líbano (impune).
1996 Banco Central decreta a liquidação extrajudicial do Banco Interunion, do empresário Arthur Falk, em associação com Roberto Marinho, da Rede Globo. O Interunion controla a venda dos títulos de capitalização Papa-Tudo.
2007 Ataque não divulgado oficialmente feito a partir de um helicóptero Apache das forças aéreas norte-americanas e posteriormente divulgado pelo site WikiLeaks que matou aleatoriamente 12 civis em Bagdá, e dois repórteres da agência de notícias Reuters.

1941 Nascimento: Chick Corea, pianista norte-americano.
1979 Nascimento: Micaela Martins Jacintho, atleta da Seleção Brasileira de Basquete.
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Pra ficar muito doido...


Ator americano usa maconha para tratar o câncer

Tommy Chong, comediante da dupla Cheech & Chong, ficou famoso na década de 70 falando do amor que tinha pela maconha, em álbuns e shows de comédia. Chong, agora lutando contra um câncer de próstata, acredita que a cannabis é a chave para sua cura.

Hoje com 74 anos, Tommy contou ao site CNN que lida há oito anos com os sintomas da doença, mas que só foi diagnosticado há um mês. Desde então, aposta no óleo de cânhamo para se tratar. Mas só de noite, “se não, fico louco o dia todo”, entrega. O óleo é mais um dos produtos que pode ser extraído da Cannabis sativa, a maconha. 

“Legalizar a maconha significa muito mais para mim do que simplesmente fumar um baseado sem ser preso. Cannabis é a cura”, afirmou o comediante. Apesar de continuar um ativista fervoroso pela legalização, Chong disse que deixou de fumar marijuana há um ano, por questões de saúde.

Os shows da dupla não são tão populares aqui no Brasil, mas Chong também fez parte do elenco de “That 70s Show” e “Miami Vice”.

http://br.omg.yahoo.com/noticias/ator-americano-usa-maconha-para-tratar-o-c%C3%A2ncer.html

Fiasco anunciado...


A Rio+ou-20

O alarme foi acionado no momento oportuno. Na quarta-feira passada, a uma semana da abertura da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, que reunirá durante nove dias cerca de 110 líderes nacionais e uma legião de outras autoridades, diplomatas, estudiosos e ativistas da ecologia, a agência da ONU para o meio ambiente, Pnuma, divulgou um relatório acabrunhante sobre o que governos e sociedades fizeram - ou melhor, deixaram de fazer - nos últimos 40 anos em matéria de defesa ambiental. Das 90 metas estabelecidas pela comunidade internacional em 1972, em apenas 4 se registraram avanços significativos. Em 8 frentes houve retrocesso; em 24, estagnação; e em 14 o cumprimento dos objetivos nem sequer pode ser medido, por falta de dados.
Aquele foi o ano do primeiro grande encontro sobre o assunto. À época, falava-se em combater a poluição atmosférica e a contaminação dos oceanos, o chumbo na gasolina e o buraco na camada de ozônio, causado por substâncias emitidas por geladeiras, entre outros produtos e processos - para citar dois fracassos e duas vitórias. O reconhecimento do efeito estufa e do seu impacto sobre o futuro do ecossistema e das condições de vida da humanidade só dominaria a agenda oficial na maior reunião até então promovida sobre como enfrentar essas ameaças, a Rio-92, originalmente chamada Eco-92, ou, ainda, Cúpula da Terra. Sob a liderança carismática do canadense Maurice Strong e a pressão de ONGs ambientalistas - a própria sigla era uma novidade -, o evento que atraiu os líderes de todas as nações importantes do planeta fez história.
Deu origem às convenções sobre o clima, a biodiversidade e a desertificação, ao Protocolo de Kyoto, que fixou metas de redução das emissões dos chamados gases-estufa, e à Agenda 21, que definiu os parâmetros do desenvolvimento sustentável, para suprir as necessidades das atuais populações sem comprometer as das gerações futuras. Aliás, o termo sustentabilidade, que se tornaria o fator crítico da equação de inumeráveis incógnitas que envolvem economia e natureza, se firmou na Rio-92. É bem verdade, como atesta o recém-divulgado documento do Pnuma, que mais se falou e se escreveu do que se agiu para conter em limites toleráveis a mudança climática e a degradação dos recursos naturais que tendem a agravar a miséria no mundo. Hoje, numa população global de 7 bilhões, 1,3 bilhão de pessoas recebem não mais de US$ 1 por dia.
A pretensão da Rio+20 é enlaçar "economia verde", desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza com uma nova "estrutura institucional". A declaração de intenções foi recebida com ceticismo por ser genérica e não estipular metas para tais prioridades. Embora a coordenadora executiva da ONU para a Rio+20, a ex-ministra de governo de Barbados Henrietta Elizabeth Thompson, comemore o fato de que "pela primeira vez as áreas econômica e ambiental estarão juntas", os críticos deploram a ausência de uma "agenda positiva". Ora, se os governos, sobretudo na Europa, não conseguem criar uma agenda positiva para a crise econômica que oprime os seus países - que dirá para a crise ambiental da Terra. De mais a mais, não bastará a Rio+20 assentar as bases de um modelo econômico que combine desenvolvimento sustentável e redução da pobreza.
O projeto não irá a parte alguma se não tiver a embasá-lo a "estrutura institucional" almejada pela ONU, com um sistema pactuado de estímulos e sanções que induzam os países a mudar, sem esperar que outros o façam primeiro. E isso com um sentido de urgência ausente das reuniões preparatórias da conferência. Da Rio-92 para a Rio+20, o mundo se convenceu de que o aquecimento global existe e foi provocado pelo homem. Em consequência, milhões de pessoas abraçaram a causa ambiental e muitos resolveram fazer a sua parte para salvar a natureza. Nenhum governo nega o problema. Mas ele não cessou de se agravar, dadas as crescentes pressões sobre os recursos naturais. E não será fácil persuadir as novas classes médias dos países emergentes a rejeitar os predadores-padrão de uso de energia dos quais o mundo rico se recusa a abrir mão.

http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,a-rioou-20-,884788,0.htm

Mais uma etapa superada...