Relacionamento: jogo dos sete
erros
Estar
com alguém exige que se abra mão de certos aspectos.
No que diz respeito a
relacionamentos, uma das maiores possibilidades e também desafios é aprendermos
e nos transformarmos com as experiências. Se soubéssemos fazer o bom uso do que
passou, teríamos sempre um pouco para evoluir e ampliar em nosso conhecimento
sobre nós e os outros ao redor.
Acontece que transformar exige esforço, maturidade, vontade e muitos preferem continuar passivos frente à essa possibilidade, à espera de mudanças do lado de fora e poucas vezes internamente. São aqueles que apostam que o mundo se esforça para se ajustar às suas demandas, às suas características e pouco ou nada fazem para que o inverso aconteça. Mantendo-se imutáveis, infantis e muitas vezes insatisfeitos por acreditarem que o trabalho precisa ser apenas do outro e não deles.
Em meio a esse cenário percebemos certos vícios de comportamento que, em vez de serem transformados ao final de uma relação, são repetidos e levados adiante sem qualquer avaliação, crítica ou reflexão. Seus "donos" seguem agindo da mesma forma, repetindo os mesmos erros na crença de que nada precisam ou podem fazer para viver uma experiência amorosa mais plena, madura e enriquecedora.
Tantos são os aspectos que conduzem à relações pobres e frustrantes, a grande maioria tem como base um mundo subjetivo, inconsciente desconhecido de seus próprios donos mas que levam à atitudes danosas práticas e objetivas numa relação. São como produtos finais de uma receita complexa e elaborada, compostos por ingredientes desconhecidos pela grande maioria. Alguns resultados finais bem comuns seriam:
Intolerância. Para lidar com a diferença que surge em variados aspectos de uma convivência como valores, crenças, hábitos, desejos. Lidar com a diferença é um dos maiores desafios de um casal.
Ciúmes. Que tem como base uma profunda insegurança e pode ser extremamente danoso para uma relação. Ciúmes de amigos, da família e até de filhos podem levar um casal a grandes desencontros.
Inadequação. Muitos, quando frustrados, criam situações difíceis e vergonhosas para o parceiro, tanto intimamente quanto (nos piores casos) socialmente. Não sabendo eleger onde e como expor suas queixas, agem de tal forma a constranger todos ao redor. Com o tempo isso gera um grande desgaste na relação.
Infantilidade. Estar em uma relação exige maturidade constante dos dois e ela é fundamental para preservar o bom funcionamento da dupla, caso contrário torna-se uma relação desinteressante com o tempo comprometendo a troca, o crescimento para o mesmo lado.
Dificuldade em comprometer-se. A opção de estar com alguém exige que se abra mão de certos aspectos e que seja desenvolvida uma capacidade de ajustar-se sem que isso seja feito com chateação ou desprazer. Para que seja boa, os dois precisam da sensação de segurança, razão pela qual o comprometimento com o outro e com a saúde da relação é fundamental.
Dificuldade em lidar com perdas e ganhos. Em uma escolha não é possível ter tudo, ou seja, ter o que já conhecia e somar apenas os aspectos bons da convivência. É um todo complexo e completo que envolve ganhar e perder. Não existe uma mudança de estado que não venha acompanhada de acréscimos e também de retiradas. Muitos lutam contra essa circunstância e resistem, correndo o risco de tornarem-se frustrados e assim frustrar também o parceiro.
Pouco conhecimento sobre sua personalidade e mundo interno. Em uma relação é fundamental que cada um saiba suas qualidades e defeitos, seus pontos fracos ou podemos dizer, aqueles mais difíceis de se conviver. Uma vez ciente deles saberá ouvir e considerar uma queixa ou observação do companheiro sem que se sinta criticado ou desvalorizado, podendo usá-los como forma de crescimento e amadurecimento. Certas dificuldades emocionais levam à repetições que podem fazer uma relação promissora desandar.
Diversos outros pontos poderiam ser mencionados, é possível que cada leitor amplie sua própria lista. Elegi alguns que considero importantes e que vejo serem exaustivamente repetidos nos relacionamentos, levando à uma vida de repetições. Por outro lado aqueles que usam suas experiências passadas para rever e se "revisitar" alcançam relações muito mais interessantes, tranquilas, prazerosas e ricas.
http://br.mulher.yahoo.com/relacionamento-jogo-7-erros.htmlAcontece que transformar exige esforço, maturidade, vontade e muitos preferem continuar passivos frente à essa possibilidade, à espera de mudanças do lado de fora e poucas vezes internamente. São aqueles que apostam que o mundo se esforça para se ajustar às suas demandas, às suas características e pouco ou nada fazem para que o inverso aconteça. Mantendo-se imutáveis, infantis e muitas vezes insatisfeitos por acreditarem que o trabalho precisa ser apenas do outro e não deles.
Em meio a esse cenário percebemos certos vícios de comportamento que, em vez de serem transformados ao final de uma relação, são repetidos e levados adiante sem qualquer avaliação, crítica ou reflexão. Seus "donos" seguem agindo da mesma forma, repetindo os mesmos erros na crença de que nada precisam ou podem fazer para viver uma experiência amorosa mais plena, madura e enriquecedora.
Tantos são os aspectos que conduzem à relações pobres e frustrantes, a grande maioria tem como base um mundo subjetivo, inconsciente desconhecido de seus próprios donos mas que levam à atitudes danosas práticas e objetivas numa relação. São como produtos finais de uma receita complexa e elaborada, compostos por ingredientes desconhecidos pela grande maioria. Alguns resultados finais bem comuns seriam:
Intolerância. Para lidar com a diferença que surge em variados aspectos de uma convivência como valores, crenças, hábitos, desejos. Lidar com a diferença é um dos maiores desafios de um casal.
Ciúmes. Que tem como base uma profunda insegurança e pode ser extremamente danoso para uma relação. Ciúmes de amigos, da família e até de filhos podem levar um casal a grandes desencontros.
Inadequação. Muitos, quando frustrados, criam situações difíceis e vergonhosas para o parceiro, tanto intimamente quanto (nos piores casos) socialmente. Não sabendo eleger onde e como expor suas queixas, agem de tal forma a constranger todos ao redor. Com o tempo isso gera um grande desgaste na relação.
Infantilidade. Estar em uma relação exige maturidade constante dos dois e ela é fundamental para preservar o bom funcionamento da dupla, caso contrário torna-se uma relação desinteressante com o tempo comprometendo a troca, o crescimento para o mesmo lado.
Dificuldade em comprometer-se. A opção de estar com alguém exige que se abra mão de certos aspectos e que seja desenvolvida uma capacidade de ajustar-se sem que isso seja feito com chateação ou desprazer. Para que seja boa, os dois precisam da sensação de segurança, razão pela qual o comprometimento com o outro e com a saúde da relação é fundamental.
Dificuldade em lidar com perdas e ganhos. Em uma escolha não é possível ter tudo, ou seja, ter o que já conhecia e somar apenas os aspectos bons da convivência. É um todo complexo e completo que envolve ganhar e perder. Não existe uma mudança de estado que não venha acompanhada de acréscimos e também de retiradas. Muitos lutam contra essa circunstância e resistem, correndo o risco de tornarem-se frustrados e assim frustrar também o parceiro.
Pouco conhecimento sobre sua personalidade e mundo interno. Em uma relação é fundamental que cada um saiba suas qualidades e defeitos, seus pontos fracos ou podemos dizer, aqueles mais difíceis de se conviver. Uma vez ciente deles saberá ouvir e considerar uma queixa ou observação do companheiro sem que se sinta criticado ou desvalorizado, podendo usá-los como forma de crescimento e amadurecimento. Certas dificuldades emocionais levam à repetições que podem fazer uma relação promissora desandar.
Diversos outros pontos poderiam ser mencionados, é possível que cada leitor amplie sua própria lista. Elegi alguns que considero importantes e que vejo serem exaustivamente repetidos nos relacionamentos, levando à uma vida de repetições. Por outro lado aqueles que usam suas experiências passadas para rever e se "revisitar" alcançam relações muito mais interessantes, tranquilas, prazerosas e ricas.