quinta-feira, 19 de julho de 2012

Devanear...


Acácia - Francisco Nobre
Para a Acácia exaltar e definir, não basta
ser poeta e cantar as gamas da beleza.
É preciso ter na alma, eternamente, acesa,
a chama da emoção, mais límpida e mais vasta.

Não conheço outra flor de igual delicadeza,
mais terna, e pura, e amena, e humilde, e alegre e casta.
Em bênçãos de perfume envolve a mão que a afasta
do cacho em que esplendia, ornando a natureza.

Invejo o colibri, que, em tresloucada audácia,
acaricia e beija, e sorve, a quando e quando,
as essências sutis das pétalas da Acácia.

Hei de amar essa flor além de outra qualquer,
porque pressinto, a vê-la, ardente, insinuando,
no aroma que trescala, um cheiro de mulher!
http://lindos-sonetos.vilabol.uol.com.br/xav3.htm

Como dói...


Mitos e verdades sobre a dor de cabeça

Dor de cabeça é um dos problemas mais comuns. É muito difícil conhecer alguém que não tenha experimentado crises de dor de cabeça durante a vida. Por ser um problema muito comum, existem diversos mitos e crenças populares relacionados às suas causas, manifestações e tratamentos.

“As pessoas relacionam a dor de cabeça com eventos que ocorrem simultaneamente por pura coincidência. Isso pode atrasar o diagnóstico e o tratamento da causa real da dor”, afirma o neurologista Leandro Teles. 

Para entender o que realmente tem de verdade em meio às crenças populares, convidamos o especialista para analisar alguns comentários comuns sobre o tema.

Uso frequente de analgésicos pode agravar o problema
Verdade. Medicamentos analgésicos comuns são úteis para crises não frequentes ou causadas por um problema agudo. Pessoas com dores de cabeça crônicas com crises frequentes podem ter seu sintomas piorados com o uso abusivo dessas medicações. Com o tempo, a dor passa a responder cada vez menos e tende a retornar logo após o término do efeito do remédio. Considera-se exagerado o uso de analgésicos acima de duas vezes por semana.

Dores mais fortes são indícios de doença mais grave
Mito. A intensidade da dor não diz nada sobre sua gravidade. A gravidade depende da causa. Uma crise de enxaqueca intensa pode doer mais que a dor relacionada a um tumor cerebral ou uma meningite. A diferença está nos sintomas associados, no contexto clínico e no exame físico. Por isso, é fundamental a avaliação de um médico mesmo para dores mais leves.

Quando a pressão arterial aumenta a cabeça dói
Mito. O aumento da pressão arterial é geralmente silencioso, não causa dor na cabeça. Já o contrário é bem mais provável, a dor de cabeça eleva a pressão arterial, principalmente em pessoas predispostas. É comum as pessoas aferirem  a pressão com dor de cabeça e ela estar elevada, aí nasce o mito e a confusão. A pressão alta é uma doença geralmente assintomática até que ocorram complicações, por isso é necessário vigilância e controle constante, mesmo sem dor.

Dor de cabeça pode ser sinal de fome
Verdade. Para quem tem predisposição à enxaqueca e à dor de cabeça tensional, o jejum prolongado pode desencadear uma crise. A dica é não passar mais de seis horas sem se alimentar durante o dia.

Dor de cabeça pode ser sinal de miopia
Mito.
 Muito comum as pessoas associarem dores crônicas de cabeça a problemas de visão. A miopia de modo geral não dá dor de cabeça, menos ainda dores intensas e frequentes. Como são doenças muito comuns (tanto a miopia com as dores de cabeça) é comum a concomitâncias das duas, sem relação causal. 

Rodelas de batata crua na testa melhoram a dor de cabeça
Mito. Na verdade, o alívio surge da temperatura baixa da batata e não da batata em si. O frio tem poder analgésico local e reduz o calibre dos vasos sanguíneos aliviando um pouco a dor.

Após a menopausa a enxaqueca desaparece
Mito. Na verdade o que ocorre é a melhora na frequência e intensidade das crises em algumas mulheres, não em todas. Aquelas que mais melhoram após a menopausa são as que têm dores relacionadas estritamente aos períodos perimenstruais.

Ficar com o cabelo preso muito tempo pode dar dor de cabeça
Verdade. Mas isso depende do tipo de cabelo e do tipo de penteado. A tração intensa e contínua, principalmente em cabelos crespos, pode gerar uma dor de leve intensidade na região frontal e no topo da cabeça.

Sinusite crônica causa dor de cabeça
Mito. Esse é o mito mais comum de todos. Na verdade, a sinusite aguda, aquela causada por infecção, pode trazer desconforto facial e eventualmente dor de cabeça (aliado à febre e secreção nasal espessa e amarelada). A rinite e sinusite crônica, de origem geralmente alérgica, não costumam cursar com dor na cabeça. Os sintomas da sinusite alérgica são: coceira no nariz, coriza, obstrução nasal e eventualmente espirros.

Alguns alimentos pioram a enxaqueca
Verdade. Isso não ocorre com todos os pacientes, mas uma porcentagem importante refere piora das crises após ingesta de determinados alimentos. Entre os mais citados estão: chocolate ao leite, vinho tinto, queijos amarelos, condimentos e alimentos embutidos. No caso de associação convincente entre a ingestão e as crises de dor, o alimento deverá ser evitado.

Se a moda pegar...


Indiano é detido por instalar cadeado na vagina da esposa

A Polícia indiana deteve na cidade de Indore um homem que perfurou a vagina de sua mulher para instalar um cadeado a fim de garantir sua fidelidade, confirmou nesta quinta-feira (19) à Agência Efe uma fonte policial.


Sohanlal Chauhan, um mecânico de 43 anos, levava consigo as chaves do cadeado quando foi detido pela Polícia. Chauhan confessou que instalara o dispositivo havia quatro anos e que o abria todos os dias ao chegar em casa.

O crime só foi descoberto porque a mulher, Sita Chauhan, 38, foi internada em um hospital após tentar suicidar-se e lá contou o que acontecia, informou à Efe o chefe da delegacia local, Shailendra Srivastav.

Todos os dias antes de ir trabalhar, Chauhan inseria o cadeado em dois buracos feitos com agulha na vagina de sua esposa e depois guardava as chaves em suas meias, informa o diário "The Indian Express".

Segundo o jornal, Sita, que se casou quando tinha apenas 16 anos, denunciou também que seu marido se "comportava de modo incorreto" com sua filha mais velha.

A Polícia acusou formalmente o detido de crueldade e de ter causado lesões corporais graves.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Só rindo...







Refletir...


“Mesmo que as pessoas mudem e suas vidas se reorganizem, os amigos devem ser amigos para sempre, mesmo que não tenham nada em comum, somente compartilhar as mesmas recordações, pois boas lembranças são marcantes, e o que é marcante nunca se esquece! Uma grande amizade mesmo com o passar do tempo é cultivada assim!” (Vinícius de Moraes)
www.bilibio.com.br

Viva a sabedoria...


OS MÉTODOS
O PARADIGMA DA COMPLEXIDADE

Edgar Morin filósofo, sociólogo, epistemólogo, é um pensador contemporâneo transdisciplinar, diz: Não sou daqueles que têm uma carreira, mas dos que têm uma vida (...) Passei ao largo dos amores, ainda que não tenha podido viver sem amor: diria até que, sem alta combustão amorosa, eu não teria jamais tido coragem de escrever O Método. O Prof. Morin não escrevia de uma torre que o separa da vida, mas de um redemoinho que o joga em sua vida e na vida. A aventura do Método preenche sua vida durante três décadas e meia, de 1969 a 20000. Trata-se de um caleidoscópio, uma empreitada epistemológica, uma obra estendida em seis Tomos, em que o Prof. Morin constrói a partir da derrocada do modelo iluminista do fracionamento da realidade para entendê-la, um método que procura elucidar a profundidade do pensamento complexo, a possibilidade de um conhecimento polissêmico, um feixe, inter, multi e transdiciplinar.

Então, vejamos um quadro de cada Tomo do Método. No conjunto da obra O Método, o Prof. Morin aborda a partir do paradigma da complexidade a teoria e o método na construção do saber, do desenvolvimento da ciência. Apresenta-nos como no antigo paradigma a ciência está fechada e manipulada pela tecnologia. Segundo o Prof. Morin a teoria não é conhecimento, ela permite o conhecimento, estando assim a teoria à beira da degradação, achatada e simplificada. Isto decorre por três motivos, constata o Professor a teoria torna-se utilitarista, conservando aquilo que é operacional, desta maneira passa de logos a técnica; a teoria torna-se doutrina e fecha-se cada vez mais à contestação; e ainda a teoria se vulgariza e ?difunde-se à custa desta simplificação de consumo. Aqui mora o perigo que consiste em esvaziar a complexidade.

Assim, o Prof. Morin deixa claro que não há teoria sem método,a teoria quase se confunde com o método ou, melhor, teoria e método são os dois componentes indispensáveis do conhecimento complexo. O método torna-se fundamental pelo fato de organizar a teoria, desta maneira ela pode evitar a retroação, ou seja, a simplificação da teoria, o método guia a razão. Notamos assim, que é impossível desvencilhar o método da teoria, pois toda teoria é teoria na medida em que apresenta um norteador que organize o pensamento, no caso o método, daí quanto mais claro e objetivo apresentar-se o método maior a possibilidade de não banalização da construção teórica. Existe na complexidade uma racionalidade aberta, que reconhece que não há ciência pura, no entanto, esta possibilita uma teoria do sujeito no cerne da ciência, o que abre as portas para uma crítica construtiva do sujeito pela epistemologia complexa, trazendo assim o esclarecimento pela ética.

A obra, o Método se distancia do que Descartes propôs como método. Enquanto este o cerne da questão é a certeza indubitável, o Prof. Morin coloca as possibilidades no horizonte da incerteza, da diversidade, da complexidade que é o homem. Assim o homem e o mundo não transcendem um ao outro, porém se multiplicam se modificam, se transformam, desaparecem e aparecem.

Então, em síntese, O método se apresenta em seis temas, são seis entradas abordando a complexidade humana. O primeiro, a natureza da natureza: formalmente, apresenta uma epistemologia de complexidade. Trabalha a relação entre ciência do homem e ciência da natureza, num contexto de complexidade. "A complexidade é um progresso de conhecimento que traz o desconhecido e o mistério. O mistério não é somente privativo; ele nos libera de toda racionalização delirante que pretende reduzir o real à idéia. Ele nos traz, sob forma de poesia, a mensagem do inconcebível". O segundo, a vida da vida: Centrado na questão do homem, destrona o antropocentrismo: discute a vida existente antes do homem e o próprio homem como produtor e produto de sua espécie. "Ninguém pode basear-se, hoje, na sua pretensão ao conhecimento, numa evidência indubitável ou num saber definitivamente verificado. Ninguém pode construir seu conhecimento sobre uma rocha de certeza. A minha pesquisa de Método parte, não da terra firme, mas do solo que desmorona, adverte o Prof. Morin. O terceiro, o conhecimento do conhecimento: A grande questão é o reducionismo, a fragmentação do saber. Para entender e ser num mundo globalizado, de culturas e interesses tão díspares, o autor evidencia a necessidade de religar as ciências biológicas, físicas e humanas. Os progressos do conhecimento aumentam o paradoxo da separação/comunicação e do fechamento/abertura: quanto mais a organização cognitiva torna-se original, singular, individual, fechada sobre si mesma, separada do mundo, mais está apta a tornar-se objetiva, coletiva, universal, aberta e em comunicação com o mundo. Em paralelo, quanto mais o homem acentua a sua diferença e a sua marginalidade em relação à natureza, mais aumenta as possibilidades de conhecimento da natureza, reflete o filósofo. O quarto, as idéias: habitat, vida, costumes, organização: serve de introdução ao problema da reflexão no mundo contemporâneo - o livro é denso nos aspectos com que aborda as idéias: a ecologia das idéias o equilíbrio entre as idéias que o sujeito desenvolve e as que a cultura, a sociedade, lhe oferece, das quais se apropria e é apropriado por elas; a noosfera vem a se constituir na relação dicotômica e conjunta de autonomia e dependência da vida no pensamento; a noologia estabelece as relações entre a linguagem e a lógica, sua complexidade.. O quinto, a humanidade da humanidade: a identidade humana: é a síntese de uma vida. Todos os temas das obras anteriores de Edgar Morin aparecem reunidos e aprofundados neste quinto e decisivo volume, com uma configuração e um arranjo inteiramente novos. Este livro aborda o destino da identidade humana, em jogo na crise planetária em curso. O Prof. Morin trabalha as condições em que a identidade humana é construída; suas interrelações social, cultural e política, o contexto histórico e planetário. Quem é o homem na relação com o outro e consigo. A indagação quem somos é inseparável de onde estamos, de onde viemos, para onde vamos. Conhecer o humano não é expulsa-lo do universo, mas situa-lo. Como sempre, este trabalho rompe com a fragmentação do conhecimento nas ciências humanas e propõe uma verdadeira reforma do pensamento. O Professor convida-nos a pensar a vida na vida. O sexto Tomo traz o tema da ética: Este sexto e último volume de O Método constituem o ponto culminante da grande obra do Prof. Edgar Morin, aqui faz da complexidade um problema fundamental a ser abordado e elucidado. Neste sexto tomo, o mais concreto e talvez mais acessível, o Prof. Morin parte da crise contemporânea, ocidental, da ética para voltar a ela, ao final, depois de uma análise antropológica, histórica e filosófica do problema. A ética permanece ligada a uma filosofia do espírito. Para a construção de sua teoria ética, o filósofo e sociólogo parte de um conceito de inspiração kantiana, definindo a ética como exigência moral auto-imposta. Mas, em lugar dos imperativos provindos da razão prática (Kant), na Ética da complexidade, o imperativo provém de três fontes, uma fonte interna, análogo à consciência do sujeito; uma fonte externa, simulada pela cultura, pelas crenças e pelas normas pré-estabelecidas na comunidade; e de uma fonte anterior própria à organização dos seres vivos e transmitida geneticamente. A complexidade apresentada por essa ética nos exige uma reflexão sobre quão concernente são as escolhas morais que temos de fazer em nosso cotidiano.

A leitura do Método, do paradigma da complexidade, é um excelente meio para fazer diminuir miopias e cegueiras e abrir a esperança a novos horizontes. A busca do esforço cósmico desesperado que, no ser humano, toma a forma de uma resistência à crueldade do mundo é o que eu chamaria de esperança. 

Curioso...


Depilatórios
·         A depilação com fins estéticos já era praticada por muitas civilizações da Antiguidade. As mulheres gregas, por exemplo,costumavam arrancar os pelos pubianos com a mão ou queimá-los com uma chama ou com cinzas quentes.
 
·         Os cremes depilatórios também vêm de outras épocas. As mulheres árabes preparavam um xarope espesso, feito de açúcar, limão e água. Elas o espalhavam sobre a pele, deixavam secar e depois extraíam os pelos. A técnica é semelhante à da cera.
 
·         A depilação com cera é invenção de Peronet, em 1742, na cidade de Paris.

Desodorante
·         Desde os sumérios, em 5000 a.C., os homens procuram formas de resolver o problema de odor do corpo. Os antigos egípcios recomendavam um banho aromatizado, seguido pela aplicação de óleos perfumados nas axilas.
 
·         Também descobriram que a eliminação dos pelos das axilas diminuíam o odor. Séculos mais tarde, os cientistas conseguiram compreender o motivo: os pelos aumentam a superfície em que as bactérias vivem, se reproduzem, morrem e se decompõem.
 
·         Tanto os gregos quanto os romanos elaboraram seus desodorantes perfumados a partir de fórmulas egípcias.
 
·         O primeiro desodorante antitranspiração, como conhecemos hoje em dia, foi criado nos Estados Unidos em 1888. Seu nome era Mum.
Creme dental
·         Há cerca de 4 mil anos, no Egito, surgiu o creme dental. Era uma substância altamente abrasiva e adstringente, feita com pedra-pomes pulverizada e vinagre. O preparado era esfregado nos dentes com um pequeno ramo de árvore. 
 
·         Os romanos, no século I, acrescentaram um insólito anti-séptico na sua fórmula - urina humana, para deixar os dentes mais brancos.
 
·         Hoje em dia, as pastas contêm basicamente uma substância aromática, uma substância abrasiva e sabão.
 
·         Em 1850, o dentista americano Washington Wentworth Sheffield desenvolveu um pó para limpar os dentes que se tornou muito popular entre seus pacientes. Lucius, filho de Sheffield e também dentista, ajudou-o a modificar a fórmula, criando assim o Creme Dentifrício Dr. Sheffield, a primeira pasta de dente.
 
·         O produto só teve sucesso quando foi colocado em tubos de folhas-de-flandres. Lucius Sheffield foi considerado o "dentista mais famoso do mundo", e recebeu trinta patentes por invenções que vão desde uma técnica de colocar jaquetas em dentes até um túnel ferroviário elevado para cidades.
http://www.guiadoscuriosos.com.br/categorias/3810/1/creme-dental-depilatorios-e-desodorante.html

Mais uma etapa superada...