sexta-feira, 20 de julho de 2012

Piada...


O louco e a lancha
O hospício estava superlotado. Então, os médicos resolveram fazer um exame para ver quem já estava bom. Saíram gritando que o hospício estava inundando, então todos os doidos começaram a nadar no chão, menos o famoso louco que estava sentado num banco, sorrindo. O médico pensou: este deve estar curado, e resolveu perguntar:
- Porque não está nadando?
E o louco responde:
- Eu vou esperar a lancha que é mais rápido.

Devanear...


A flor do Maracujá - Otacílio de Azevedo

Sintetiza essa flor, de uma estranha estrutura,

de um simbolismo em outras flores nunca visto,
todo o poema de amor que encerra, em miniatura,
vida, paixão, tortura e trespasse de Cristo !

Sobre o cálix, ao centro, a hóstia de etérea alvura
é de luz e pureza impressionante misto.
Cinco chagas em flor desabrocham... Fulgura
a estrela, o emblema ideal pelos Magos previsto.

Postos à forma de um triângulo perfeito
os três cravos. A esponja, a coluna, o martelo
e a aguda lança cruel que lhe rasgara o peito.

E a contornar a flor, alva como os arminhos,
fulge, evocando o horror do supremo flagelo,
como um círculo rubro, a Coroa de Espinhos !
http://lindos-sonetos.vilabol.uol.com.br/xav3.htm

Será o fim?


O seu relacionamento vale a pena?

Será que vale a pena continuar investindo nesse relacionamento?
Alguns dias atrás elaborei um artigo em que listava 10 dicas para melhorar sua relação.  Após este texto, recebi centenas de e-mails de pessoas que fizeram de tudo, 100 dicas, rezaram, fizeram promessas, investiram novamente na relação, mas nem assim o problema foi solucionado. Relatos de pessoas que foram traídas várias vezes, agredidas física e moralmente e ainda mantém a dúvida se ainda é o momento de seguir.
Sugiro aos leitores que estão com este questionamento sobre continuar ou não a relação, uma pequena reflexão:
Para que serve um relacionamento amoroso?
Vamos partir do seguinte princípio: um relacionamento tem a principal função de nos propiciar omaior tempo possível de felicidade. Quando destaco o maior tempo possível quero dizer que obviamente, em uma situação que existem duas cabeças pensando, certamente haverá momentos de turbulência, divergências, porém, devem ser apenas momentos e que estes não se tornem normalidade na relação.

Ouço muitas pessoas falarem “Estou há tantos anos com meu parceiro que não sei se conseguiria recomeçar em um novo relacionamento” ou “Vou trocar o ruim pelo pior? Todos os relacionamentos serão problemáticos como o meu!”.

Não podemos nos conformar nunca com alguém ao nosso lado que não nos proporciona a felicidade, afinal, todo mundo já esteve sem namorado(a) um dia e nem por isso todos eram infelizes, não é verdade?

Comentarei brevemente 5 frases abaixo, que vivenciei em meus atendimentos e que se repetem constantemente, e que, se o parceiro não refletir e mudar, é a hora de buscar um outro caminho para sua vida:

‘Ele me agride, porém, só quando ele está muito nervoso!’
Lembro-me de uma paciente há alguns anos que me disse que o marido a agredia no máximo uma vez por mês. Pergunto: como uma pessoa se permite ser agredida e ainda se manter em um relacionamento assim? Entendo que muitas vezes é fácil falar e difícil agir, porém, relacionamentos onde ocorrem agressões físicas ou verbais, serão sempre fadados ao fracasso. Isso levará a uma destruição da autoestima do agredido e consequentemente uma dependência maior do agressor.

‘Ele vive mais com a família, prioriza mais os pais do que eu!’
Vamos partir do princípio que você já expressou seu incômodo, ok? Existem parceiros que tem uma enorme dificuldade de “cortar o cordão umbilical”. Se ocorrer este padrão de relacionamento em que a sensação que você tem é a de que casou com a família e não com o parceiro, é o momento de se questionar. Relacionamentos com o padrão de família aglutinada, ou seja, sempre juntos, sempre uns opinando na vida do outro, são relacionamentos problemáticos que dificilmente mudam. Obviamente que quando casamos ou namoramos alguém, teremos algum tipo de contato com a família, porém, desde que seja preservada a individualidade do casal.

‘Depois que passou a fase da paixão, percebi que não temos a menor sintonia em nada!’
Costumo dizer que o momento da paixão funciona como uma entrevista de emprego: cada um vai querer mostrar o seu melhor lado. Ninguém vai para uma entrevista e diz: “Sou nervoso, tenho várias manias!”. Portanto, na paixão o mesmo padrão aparece. Passado este momento em que o seu “currículo” foi aprovado, naturalmente ocorre um relaxamento no relacionamento em que o que estava “maquiado” começa a aparecer.  É nessa fase importantíssima que temos que olhar para o relacionamento e questionar a verdadeira sintonia. Se os valores morais, padrões de comportamentos, valores familiares, religião, caráter, objetivos para o futuro forem muito diferentes, é hora de questionar a continuidade. Isso certamente gerará um desconforto insustentável.

‘Ele não me deixa fazer nada que eu quero!’
Para começar, vamos deixar bem claro que ninguém é dono de ninguém! Privar ou ser privado de sua individualidade é algo insuportável. Todos nós temos vontades, amigos, família, vida profissional e estas devem fazer parte continuamente da nossa rotina. Deixar alguém o privar de suas vontades é o mesmo que tirar seu oxigênio pouco a pouco até o desmaio. Ninguém suportará esse tipo de vida por muito tempo. Posso afirmar com total segurança que você terá duas opções: ou terminar a relação ou adoecer. Portanto, hora de se priorizar!

‘Ele tem vários projetos, vários passeios, mas eu nunca estou incluída!’
Parou para pensar que às vezes é melhor enxergarmos que não estamos incluídos na vida do outro, “pular deste barco”, do que ficar gerando grandes expectativas e enormes frustrações? Vi muitos casos que o parceiro tem medo de terminar por ficar só, dó de terminar e consequentemente ficam “amarrando a vida da outra pessoa”. Não consigo imaginar outra palavra a não ser desonestidade, porém, quero destacar uma frase que particularmente sempre carreguei em minha vida: 

Fazem comigo o que eu permito! Não permita que alguém lhe faça o mal e não te deixe buscar continua e diariamente sua felicidade.

Para finalizar, eu realmente entendo que quando estamos em um relacionamento, sempre iniciamos com uma grande expectativa para que tudo dê certo, afinal ninguém entra em um jogo querendo perder, porém, quando a dor toma lugar do prazer, a tristeza suprime a felicidade, é hora de realmente repensar antes que esta situação leve a uma patologia maior, como uma depressão, por exemplo. Se não consegue sair sozinha (o), se sente incapaz, impotente, procure uma ajuda, mas nunca, repito, nunca se acomode na infelicidade. 

Lembre-se: quando escolhemos uma pessoa para ficar ao nosso lado, deixamos de lado vários pretendentes, portanto, para alguém estar e continuar em sua vida tem que valer muito a pena.

O louco meu...


Rede Globo é condenada a pagar pensão a mulher que se acidentou no “Domingão do Faustão”

A Justiça do Rio Grande do Norte condenou aRede Globo a pagar uma pensão mensal no valor de R$ 2,5 mil para uma mulher que se acidentou no quadro Maratoma"do"Domingão do Faustão".
Sem citar a data do acidente, o processo afirma que Monaliza de Oliveira Fontes caiu de uma altura de 3m quando participava de uma brincadeira chamada "Prova do Foice". Com a queda, ela feriu o tornozelo e teve uma fratura exposta.
Após passar por diversas cirurgias, Monaliza ficou fisicamente deficiente e impossibilitada de trabalhar por um longo período. No último procedimento cirúrgico, ela precisou ter o tornozelo fixado irreversivelmente em uma posição de 90º.
Além disso, da sentença ainda consta que os gastos com o tratamento médico, com remédios e com a fisioterapia da mulher também ficam a encargo da emissora.
A decisão do juiz da 1ª Vara Cível de Natal, José Conrado Silva, foi anunciada na quinta-feira (19) no site do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Norte (TJ-RN) e negou o pedido inicial de Monaliza, que era de R$ 7 mil.
A Justiça ainda aponta que o valor da pensão deve ser dividido entre a Globo e a produtora do quadro da atração, a Endemol. Nenhuma das partes acusadas se pronunciou sobre a decisão até o momento.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Só rindo...




Refletir...


“Amizade é o encontro de duas solidões. Quando duas solidões se encontram, acontece a comunhão.” (Rubem Alves)
www.bilibio.com.br

Viva a sabedoria...


As relações humanas - Sêneca
Sêneca escreveu As Relações Humanas em sua velhice quando já se tinha retirado da Corte para sua casa de campo. É uma série de cartas que ele dirige a Lucílio, não apenas um discípulo à distância, mas um amigo com quem ele partilha conhecimentos. A amizade é concebida como uma relação em que as parte se doam em envolvimento profundo, tal como ele diz inicialmente: "tu não poderás ler-me, não poderás lucrar com as minhas cartas se não souberes o que devemos ser um para o outro, se não compreenderes que essa troca de cartas deve também ser uma troca de almas". Assim, as cartas consagradas à amizade é um prelúdio que exorta o discípulo a cultivar com o mestre uma amizade virtuosa e inteira, para em seguida propiciar o desenvolvimento de temas mais aprofundados, aqueles que levarão o amigo à sabedoria. É assim que na seqüência vem os temas da eloqüência e dos livros, da atitude do sábio diante da morte, e, por último, a filosofia. Procura-se conduzir uma alma de qualidade à sabedoria, a discernir os verdadeiros valores, a viver segundo a Razão, a guiá-la para a contemplação da Natureza, portanto do Divino. O verdadeiro conhecimento é aquele que permite descobrir a Natureza e viver em harmonia com ela. Sobretudo, ele nos liberta do medo da morte. É missão do filósofo levar o homem a superar essa angústia. Meditações aprofundadas sobre a morte, sobre a amizade, sobre a filosofia, são encaminhadas a seu destinatário. O professor-amigo é uma chama viva, sempre à procura, dando de si ao outro para dar-se a si mesmo.

Nas relações humanas o perigo é coisa de todos os dias, escreve a Lucílio. Orientava o filósofo que precaver-se bem contra este perigo, estando sempre de olhos bem abertos: não há nenhum outro tão frequente, tão constante, tão enganador! A tempestade ameaça antes de rebentar, os edifícios estalam antes de cair por terra, o fumo anuncia o incêndio próximo: o mal causado pelo homem é súbito e disfarça-se com tanto mais cuidado quanto mais próximo está. Faz-se mal em confiar na aparência das pessoas que a nós nos dirigem: têm rosto humano, mas instintos de feras. Só que nestas apenas o ataque direto é perigoso; se nos passam adiante não voltam atrás à nossa procura. Aliás, orienta Sêneca, somente a necessidade as instiga a fazer mal; a fome ou o medo é que as forçam a lutar. O homem, esse, destrói o seu semelhante por prazer. Tu, contudo, pensando embora nos perigos que te podem vir do homem, pensa também nos teus deveres enquanto homem. Evita, por um lado, que te façam mal, evita, por outro, que faças tu mal a alguém. Alegra-te com a satisfação dos outros, comove-te com os seus dissabores, nunca te esqueças dos serviços que deves prestar, nem dos perigos a evitar. Que ganharás tu vivendo segundo esta norma? Se não evitas que te façam mal, pelo menos consegues que te não tomem por tolo. Acima de tudo, porém, refugia-te na filosofia: ela te protegerá no seu seio, neste templo sagrado viverás seguro ou, pelo menos, mais seguro.

A sabedoria de Sêneca não se limitava a teoria. Sua prática voltava-se para si mesmo, numa passagem ele pergunta: Que progresso já consegui? Comecei a ser amigo de mim mesmo.

Mais uma etapa superada...