quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Pensamentos...


"Um dia a gente vai perceber que não se pode prender pássaros nem corações; e que, estar junto, não é estar do lado, mas sim do lado de dentro". Carl Ramson Rogers, psicólogo, EUA, 1902-1987

Quarta-feira 29 de agosto de 2012

Anjo do dia: Lauviah.
Dia do Martírio de São João Batista.
Dia de Combate à Desnutrição.
Dia do Nhoque.
Dia do Vaqueiro.
Dia Nacional de Combate ao Fumo.

1825 Portugal reconhece a Independência do Brasil, transferindo a dívida do estado português com a Inglaterra, ao Brasil, dando origem ao nosso endividamento externo.
1871 Câmara vota (61 votos a 35) a Lei do Ventre Livre. Filho de cativa, cativo não é, mas fica até os 21 anos sob tutela do senhor.
1966 Beatles fazem sua última apresentação pública, em São Francisco, EUA.
2005 Furacão Katrina arrasa Nova Orleans, deixa centenas de mortos e desabrigados nos EUA, e George W. Bush é criticado pela demora de uma semana para providenciar alguma ajuda às vítimas.

1730 Nascimento: Antonio Francisco Lisboa, escultor, entalhador e arquiteto, conhecido como "o Aleijadinho, em MG. (24/6 em outra versão)
1943 Nascimento: Edu Lobo, cantor e compositor.
www.farmaciadepensamentos.com

Refletir...


“O mais importante da vida não é a situação em que estamos, mas a direção para a qual nos movemos.” (Oliver Wendell Holmes)

Devanear...


O Acendedor de Lampiões - Jorge de Lima
Lá vem o acendedor de lampiões da rua!
Este mesmo que vem infatigavelmente,
Parodiar o sol e associar-se à lua
Quando a sombra da noite enegrece o poente!

Um, dois, três lampiões, acende e continua
Outros mais a acender imperturbavelmente,
À medida que a noite aos poucos se acentua
E a palidez da lua apenas se pressente.

Triste ironia atroz que o senso humano irrita:
Ele que doira a noite e ilumina a cidade,
Talvez não tenha luz na choupana em que habita.

Tanta gente também nos outros insinua
Crenças, religiões, amor, felicidade,
Como este acendedor de lampiões da rua!

http://lindos-sonetos.vilabol.uol.com.br/xav5.htm

Piada...


FILHO DE ATRIZ PORNÔ
O médico chega para o pai, ansioso na sala de espera, louco para poder ver seu filho recém-nascido.

- Parabéns! O Senhor acaba de ser pai de um lindo menino !
- Obrigado! Diz o cara emocionado.
- Mas só tem um problema! Exclama o médico.
Ele é negro! E como o senhor e sua esposa são brancos...

- É que na verdade ele não é meu filho! Interrompe o homem.
- Não! Exclama o médico.
- É que eu fiquei desempregado um tempão, e minha esposa acabaram indo trabalhar em um filme pornográfico, e um dos seus parceiros sexuais foi um negão.

- Ah, agora eu entendi! Mas o seu filho tem alguns cabelos loiros.
- É que no filme ela também teve relação com um dinamarquês. Responde o homem.

O Doutor continua:
- E... O menino tem os olhos meio puxadinhos.
- Pois é ela também transou com um japonês.
- Ah, sim... Então o senhor pode vir aqui ver o bebê. Fala o médico meio confuso.

Então ele entrega o bebê ao pai segurando-o pelos pés e lhe dando um tapinha na bunda. O menino abre o maior berreiro.
- Puxa ! Que alívio ! Murmura o pai.
- Como assim ? Pergunta o Doutor.
- É que eu tinha o pressentimento que ele iria relinchar !

Curioso...

Beijo
Em termos científicos, o beijo é descrito como justaposição anatômica dos dois músculos orbiculares da boca no estado de contração.
A ciência que se dedica a estudar os beijos é a filematologia.
Filemafobia ou filematofobia é o termo usado para designar o medo de beijar.
A febre glandular se dissemina principalmente pela saliva. Por isso, ela é conhecida como doença do beijo prolongado.
Em Seattle, Washington (EUA), foi fundada em 1998 uma Academia do Beijo. A psicóloga Cherie Byrd teve a ideia de criar a instituição na época em que estava saindo com um homem que não era muito especialista na arte de beijar. Nela, Byrd ensina a usar a "eletricidade do corpo" para melhorar o beijo.
O parque Acquafan, em Riccione (Itália), promoveu em 2004 os Jogos do Dia Mundial do Beijo. Entre as diversas modalidades da competição estava o beijo submerso.

Viva a sabedoria...


Textos Filosóficos 36
O prazer é...
Ruy Castro afirma:
Ainda mais legal do que unir o útil ao agradável, é unir o agradável ao agradável. Uma idéia carioquíssima. A exaltação do desfrute. Há tempos venho ruminando sobre isso. Conheço muitas pessoas que vão ao cinema, a boates e restaurantes e parecem eternamente insatisfeitas... Até que li uma matéria com a escritora Chantal Thomas na revista República e ela elucidou minhas indagações internas com a seguinte frase: "Na sociedade moderna há muito lazer e pouco prazer". Lazer e prazer são palavras que rimam e se assemelham no significado, mas não se substituem. É muito mais fácil conquistar o lazer do que o prazer. Lazer é assistir a um show, cuidar de um jardim, ouvir um CD, namorar, bater papo. Lazer é tudo o que não é dever. É uma desopilação. Automaticamente, associamos isso com o prazer: se não estamos trabalhando, estamos nos divertindo. Simplista demais. Em primeiro lugar, podemos ter muito prazer trabalhando, é só redefinir o que é prazer. O prazer não está em dedicar um tempo programado para o ócio. O prazer é residente. Está dentro de nós, na maneira como a gente se relaciona com o mundo. Chantal Thomas aborda a idéia de que o turismo, hoje, tem sido mais uma imposição cultural do que um prazer. As pessoas aglomeram-se em filas de museus e fazem reservas com meses de antecedência para ir comer no lugar da moda, pouco desfrutando disso tudo. Como ela diz, temos solicitações culturais em demasia. É quase uma obrigação você consumir o que está em evidência. E se é uma obrigação, ainda que ligeiramente inconsciente, não é um prazer... Complemento dizendo que as pessoas estão fazendo turismo inclusive pelos sentimentos, passando rápido demais pelas experiências amorosas, entre elas o casamento. Queremos provar um pouquinho de tudo, queremos ser felizes mediante uma novidade. O ritmo é determinado pelas tendências de comportamento, que exigem uma apreensão veloz do universo. Calma. O prazer é mais baiano! O prazer não está em ler uma revista, mas na sensação de estar aprendendo algo. Não está em ver o filme que ganhou o Oscar, mas na emoção que ele pode lhe trazer. Não está em 'faturar' uma garota, mas no encontro das almas. O prazer está em tudo o que fazemos sem estar atendendo a pedidos. Está no silêncio, no espírito, está menos na mão única e mais na contramão. O prazer está em SENTIR. Uma obviedade que merece ser resgatada antes que a gente comece a unir o útil com o útil, deixando o agradável pra lá.
"Todos os animais, exceto o homem, sabem que a atividade principal da vida é desfrutá-la." (Samuel Butler)

Bem interessante...


Sexo sobre rodas: a vida sexual com deficientes físicos
Quando a gente se apaixona por uma pessoa levamos em conta todas as características marcantes dela. Pode ser um bom papo, humor incrível, inteligência única... Algumas vezes ganhamos tudo isso no pacote, outras vezes, uma dessas características vem acompanhada de olhos lindos e penetrantes, pele que dá um choquinho quando toca a sua ou algo assim.
Mas e se essa pessoa que ganhou seu sonhos estivesse sentada em uma cadeira de rodas? E se tivesse mobilidade reduzida? E se você for a pessoa sentada nessa cadeira de rodas? Muda alguma coisa? Como funciona?
Antes de tudo, é bom lembrar que pessoas em cadeiras de rodas são iguais a você em quase tudo, a única diferença é a mobilidade. Os sentimentos, as conversas, os interesses... tudo é igual!
Dar e receber prazer, amor e ter cumplicidade funciona da mesma forma entre todas as pessoas. Existem pessoas legais ou não em todos os lugares, de todas as cores e com todas os dificuldades que você pode imaginar — pode ser muito mais fácil se relacionar com alguém com mobilidade reduzida do que com alguém com o coração fechado!
Para entender melhor como funciona a hora H com uma pessoa na cadeira de rodas, conversei com o jornalista Jairo Marques, que escreve o blog "Assim como Você", é professor universitário, chefe de reportagem de uma das maiores agências de notícia do país e colunista de um dos grandes jornais de São Paulo. E cadeirante.
Uma das primeiras coisas que ele me disse foi: "Antes de tudo, quero só que você reflita sobre a visão projetada nas pessoas com deficiência. Cadeira de rodas não tem naaaada a ver com capacidade de conquista, de potencial de dar prazer etc. Tem diferenças? Na essência, não tem nada: tesão é tesão, sedução é sedução, sacanagem todo mundo gosta... Isso precisa estar claro. O que muda, talvez, são instrumentos para chegar lá, saca?". Entenderam? Uma coisa não tem nada com a outra e é partindo daí que você deve ler esse papo!
Existe preconceito quando uma mulher andante se interessa por um cadeirante. Como driblar essa questão sem se esconder do mundo?
O preconceito é nato do ser humano. Mulheres que namoram ou que queiram ter uma relação sexual com homens cadeirantes são vistas, muitas vezes, como heroínas, como corajosas por "assumir" uma responsabilidade. Isso é uma grande bobagem, pois pessoas com deficiência não estão à procura de enfermeiras quando saem para paquerar, quando procuram uma namorada, uma transa... Todo mundo quer mesmo é prazer, é relacionamento, é amor.
Por trás dessa questão, há reflexões mais profundas: homens com deficiência costumam ser mais atentos aos detalhes, costumam valorizar muito as vontades da parceira, então, os casos de "sucesso" na cama são bem conhecidos. (Risos)
A situação da mulher cadeirante já é diferente. Homens costumam ser mais visuais, querem ver a "bunda", querem ver um rebolado, coisa de bicho, não é? Então, há uma grande desvantagem inicial na conquista. Não é regra, evidentemente. E o que fazer? Apostar naquilo que você tem de bom: os olhos bonitos, um papo gostoso, um cabelão delícia... Amar e fazer amor é para todos, com toda certeza.
Como uma mulher 'andante' pode abordar o assunto (sexo) ao se interessar por um rapaz cadeirante?
O primeiro passo é usar o bom senso. O cara não vai conseguir transar numa posição maluca do Kamasutra, certo? Não vai rolar dependurar no ventilador. Mas o que é possível? Sexo oral? Sexo por cima, por baixo, atravessado na cama? A melhor posição  é aquela em que os dois chegam ao orgasmo e não aquela que esteticamente parece bacana.
Não há mal nenhum em perguntar aquilo que se tem dúvida. Homens com lesão medular podem ter ereção normalmente. É uma lenda achar que todos padecem de impotência. Mulheres com deficiência têm filhos, têm prazer... Uma dica é explorar mais o tato por todo o corpo, é ser sensível às dicas que o parceiro com deficiência dá com olhares, com toquinhos...
Qual o primeiro passo - para cadeirantes e andantes - para tornar a relação sexual interessante e possível?
Quer falar de sacanagem com um cara cadeirante? Comece! Ele já sabe que a maioria das pessoas tem uma visão atravessada e, se for uma pessoa que gosta de sexo, loguinho vai se apressar em explicar tudinho e, de cara, tentar gerar uma atração, uma vontade de deitar e rolar na paquera.
Quais são as diferenças e similaridades entre o sexo entre andantes e entre cadeirante e andante?
Diferenças: é feito um pouco mais devagarinho! Explora mais os sentidos, as brincadeiras, a língua! Semelhanças: o objetivo é ter um orgasmo ou um momento de prazer e sacanagens são absolutamente iguais, enfim, essa é mais difícil de responder porque não vejo o sexo como uma diferença, as diferenças se reservam às questões físicas ou sensoriais apenas!
Quais suas dicas para mulheres que pretendem fazer sexo com homens cadeirante?
Ele não vai quebrar se você subir sobre ele, faça com gosto e com tesão! Sexo oral é para todos. Explore o corpo todo - homens com deficiência gostam de prazer até no lóbolo da orelha.  (Risos). Exponha abertamente suas dúvidas, pergunte antes de achar que algo é impossível, não deixe de pedir aquilo que você gosta na cama e juntos se cria uma forma de chegar perto daquilo que um andante faria e com chances de ser ainda mais gostoso.
Não sei para vocês, mas a mim, parece que todas as dicas que Jairo deu se aplicam ao sexo entre andantes também. Esqueça o preconceito, não deixe que os olhares das pessoas mudem o que você sente ou o que poderia sentir se se permitisse. Ser feliz vai muito além do que o julgamento alheio pode interferir.

Mais uma etapa superada...