sábado, 8 de setembro de 2012

Devanear...


O Palhaço - Padre Antônio Tomás

Ontem via-se-lhe em casa a esposa morta
E a filhinha mais nova tão doente!
Hoje, o empresário vai bater-lhe à porta,
Que a platéia o reclama impaciente.

Ao palco em breve surge...Pouco importa
O seu pesar àquela estranha gente...
E ao som das ovações que os ares corta,
Trejeita, e canta, e ri nervosamente.

Aos aplausos da turba ele trabalha
Para esconder no manto em que se embuça
A cruciante angústia que o retalha,

No entanto, a dor cruel mais se lhe aguça
E enquanto o lábio trêmulo gargalha,
Dentro do peito o coração soluça.

http://lindos- sonetos.vilabol.uol.com.br/xav5.htm

Refletir...


“O importante não é ter o melhor plano, mas sim ter um e ser persistente em sua execução.” (Gustavo Cerbasi)
www.bilibio.com.br

Pensamentos...


O dia 8 de setembro na história
1504 - Primeira exibição da estátua "David", obra-prima do escultor renascentista Michelangelo.

1636 - Fundação da Universidade de Harvard, em Cambridge, Massachusetts. Harvard é a mais antiga instituição do ensino superior dos Estados Unidos.

1860 - Grande conflito na matriz da Cachoeira (Cachoeira do Sul) por ocasião da eleição de vereadores e juízes de paz.
1865 - Guerra do Paraguai. O Exército aliado, sitiando Uruguaiana, dá permissão às famílias para se retirarem da vila.
1888 - Jack, o Estripador, faz sua segunda vítima: Annie Chapman.
1915 - O senador Pinheiro Machado é assassinado no Rio de Janeiro com uma punhalada pelas costas desferida por Manso de Paiva. Pinheiro Machado nasceu em Cruz Alta em 8 de maio de 1851.
1925 - Nasce, em Southsea, Hampshire, Inglaterra, o ator Peter Sellers, falecido em Londres, em 24 de julho de 1980.
1984 - Nasce, em Santo André, São Paulo, a ginasta Daniele Matias Hypolito.
Nascimentos
1925 - Peter Sellers, ator britânico (m. 1980).
1956 - Stefan Johansson, ex-piloto de F-1 sueco.
1970 - Cristina Mortágua, modelo brasileira.
1982 -Leandra Leal, atriz brasileira.
1984 -Daniele Hypólito, ginasta brasileira.
Falecimentos
1915 - Pinheiro Machado, político brasileiro (n. 1851).
1949 - Richard Strauss, compositor e maestro alemão (n. 1864).
2011 - Marcos Plonka, ator e humorista brasileiro.
http://www.clauderioaugusto.com.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=1807:o-dia-8-de-setembro-na-historia&catid=47:geral&Itemid=1

Até que enfim...


Paciente terminal poderá decidir o tratamento que vai receber no fim da vida
A nova resolução foi aprovada nesta quinta-feira (30) pelo Conselho Federal de Medicina
O Conselho Federal de Medicina (CFM) aprovou nesta quinta-feira (30) uma nova resolução que permite que pacientes registrem em documento a quais procedimentos querem ser submetidos no fim da vida, caso não haja mais possibilidades de recuperação. A medida deve ser publicada nesta sexta (31) no Diário Oficial da União.
Chamado de “diretiva antecipada de vontade”, o direito estabelece critérios para o uso de tratamentos considerados invasivos ou dolorosos. O paciente poderá definir, com a ajuda de um médico, se deseja passar por procedimentos como, por exemplo, o uso de respirador artificial, tratamentos com remédios, cirurgias ou mesmo a reanimação em casos de parada cardiorrespiratória.
De acordo com o CFM, são aptas a expressar esse desejo pessoas com idade igual ou superior a 18 anos – ou que estejam emancipadas judicialmente. Além disso, o interessado deve estar em pleno gozo das faculdades mentais, lúcido e responsável por seus atos perante a Justiça.
O registro poderá ser feito pelo médico assistente na ficha médica ou no prontuário do paciente, sem a necessidade de testemunhas. O documento, por fazer parte do atendimento médico, não precisa ser pago. Se considerar necessário, o paciente poderá nomear um representante legal para garantir o cumprimento de seu desejo.
O interessado pode registrar o termo também em cartório, se assim quiser. Segundo o CFM, a vontade do paciente não poderá ser contestada nem mesmo pela família. O único que pode alterá-la é o próprio paciente.
Roberto Luiz D’Ávila, presidente do CFM, considerou a resolução histórica, já que trata de um dilema provocado pelo próprio avanço da tecnologia. “Na medicina, trabalhamos com variáveis, as coisas se modificam. O que estamos tentando resgatar é que as pessoas morram no tempo certo, mas de maneira digna”, afirmou.
 D’Ávila disse ainda que a “diretiva antecipada de vontade” não é válida para alguns casos, como um acidente de carro. “Com o documento, o paciente só está sinalizando que, quando estiver em uma fase terminal crônica, não quer nenhum esforço fútil ou extraordinário”.
O Código de Ética Médica, em vigor desde abril de 2010, proíbe o médico de abreviar a vida, prática conhecida como eutanásia, mesmo que o paciente ou um representante legal peça. Nos casos de doença incurável e de situações clínicas irreversíveis e terminais, o médico pode oferecer cuidados paliativos e apropriados.
“A medicina paliativa é uma opção hoje muito interessante e regulamentada pelo conselho. A pessoa não será abandonada, o que é um medo muito grande dos pacientes”, afirmou o presidente da CFM.
http://revistaepoca.globo.com/Saude-e-bem-estar/noticia/2012/08/paciente-terminal-pode-decidir-o-tratamento-que-vai-receber-no-fim-da-vida.html

Basta querer...


Como se livrar dos hábitos ruins
Pare de fumar, coma melhor, ande menos de carro, faça mais exercício e tenha mais tempo para você e para a família. A ciência ensina como mudar sua vida
A apresentadora Astrid Fontenelle, do programa Chegadas e partidas, do GNT, é uma apaixonada por TV. A TV não faz parte da vida dela só porque é seu meio de trabalho. Por anos, Astrid só dormia com o aparelho ligado. “Ficava louca no controle remoto. Sabia que isso me deixava mais tempo acordada do que deveria, mas não conseguia mudar”, diz. Em janeiro, Astrid descobriu que tem lúpus, uma doença autoimune que leva o organismo a destruir as células do próprio corpo. Com o diagnóstico, decidiu promover várias mudanças em sua vida. Reduziu a jornada de trabalho de quatro para duas gravações na semana. Perdeu 14 quilos. Postergou os planos de dar um irmão para seu filho, Gabriel, de 3 anos. E encontrou na doença a coragem que faltava para mexer na rotina e não ligar a televisão na hora de dormir. Em vez de ligar o televisor, ela diz que agora entra no quarto, faz suas orações e lê um livro. Conta que passou a dormir melhor e ganhou três horas de sono. “Além de mais tranquila, fico mais culta”, afirma Astrid, em tom de brincadeira. 
Hábitos como ler, assistir à TV ou escovar os dentes fazem parte de nossa vida. Quase metade de nosso dia é composta deles – mais precisamente 40%, como mostra uma pesquisa da Universidade Duke, dos Estados Unidos. É como se voássemos no piloto automático por mais de nove horas do dia. Boa parte de nossas virtudes e defeitos estão calcados em hábitos. Para nossa sorte, os hábitos são decisões conscientes, que podem ser mudados, por mais arraigados que estejam. Não é à toa que a filosofia, a psicologia, a neurolinguística e, mais recentemente, a neurociência estudam formas de adquirir ou de se livrar de hábitos. Não faltam estudos sobre hábitos alimentares, do sono, de boa forma e até de como mudar o humor ou a dinâmica de uma empresa. 

Um novo livro promete revolucionar a forma de lidar com eles em todas essas áreas. Em The power of habit (O poder do hábito), com previsão de lançamento no Brasil em outubro, o jornalista americano Charles Duhigg, repórter do jornal The New York Times, afirma que existe um jeito simples e eficiente de mudar hábitos. No primeiro mês do lançamento, chegou à lista de mais vendidos do próprioTimes e recebeu resenhas positivas de veículos de prestígio. Para escrevê-lo, Duhigg reuniu centenas de pesquisas de centros de excelência de países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido e Alemanha e entrevistou mais de 300 pessoas, entre pesquisadores e executivos, de empresas como Google ou Microsoft. O objetivo era entender como os hábitos se formam e como podem ser mudados. Foi no Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), um centro de referência no estudo de tecnologias avançadas, que Duhigg encontrou a tese que sustenta seu livro. A melhor forma de mudar um hábito, diz ele, é substituí-lo por outro. “As pesquisas com maior sucesso na mudança de hábitos usaram esse método”, diz Duhigg. “Transformar um hábito não é necessariamente fácil ou rápido. Mas é possível. Agora entendemos como.”
http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2012/09/como-se-livrar-dos-habitos-ruins.html

Mais uma etapa superada...