segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Refletir...

"Toda a alegria vem do amor, e todo o amor inclui o sofrimento." (Abílio Manuel de Guerra Junqueiro)
www.bilibio.com.br 


O que interessa?


Breve tratado sobre o veneno na internet
Rápido retrospecto de duas coisas que ganharam minha atenção na internet recentemente:

- uma atriz X, cujo nome não me lembro agora, publicou uma foto engraçada do filho de 7 anos de idade lendo uma Playboy. Na legenda, algo como "ele anda muito entretido, esse meu filho". Foi divertida a piada, nada de mais. Repercussão: internautas caíram de pau em cima dela. "Irresponsável", "péssima mãe", "onde já se viu uma coisa dessas"?? Até onde vi, a coisa perigava parar na Justiça.

- Meu ex-colega de CQC Rafinha Bastos apareceu num programa bacana aqui do Yahoo!: "2 Chopes Com". Na (boa) entrevista, ele faz um "mea-culpa" e expressa uma vontade de não se envolver em muitas polêmicas mais, uma vez que deseja ter uma carreira duradoura. Repercussão: internautas ensandecidos o mandam às favas, dizem que ele é um lixo, que agora é tarde demais, "morre diabo", e daí pra baixo.

A internet virou a terra dos justiceiros de plantão. Boa parte do sucesso desse intrigante meio também de comunicação está no fato de que, aqui, corajosos conhecedores do mundo, da moral e dos bons-costumes, podem falar à vontade. Dão veredictos, julgam a vida alheia, tiram suas conclusões e, muitas vezes, fazem intimidações severas, com pressões violentas e grande repercussão. O bacana é perceber que, na grande maioria dos casos, os internautas mais falastrões e indignados se expressam garantidos pelo anonimato ou por um perfil fake. Ou seja, a internet também está virando a terra dos covardes.

Entendo e não repreendo o fenômeno da rede. Em tempos de delicioso direito de expressão total, geral e irrestrito de ideias, é tentador que tenhamos voz na web. Essa, por sua vez, garante que cada um de nós possa ter a possibilidade de, pelo menos, chamar a atenção de quem nos interessa — de um amigo que te aceita no Facebook ao Barak Obama, caso o seu Twitter chegue até os olhos dele. Fascinante e compreensível fenômeno de apropriação e explanação de pensamentos de todo tipo, para toda gente. Mas é lamentável que a cegueira do ódio coletivo seja tão forte na vida virtual e passe a virar uma quase regra de expressão social por aqui.

Me lembro quando o cantor e compositor Chico Buarque de Hollanda dividiu com todo mundo, numa entrevista, que ficou chocado de ver o quanto ele também é odiado nas redes sociais. Fez uma rápida pesquisa e sacou que não é uma unanimidade. Até aí, zero novidade. Mas ficou embasbacado com a raiva de muitos quando o assunto era seu nome.

Mais: uma vez, em 2010, conversei num começo de pauta, em off, com a atriz Gabriela Duarte. Ela me contou que tinha entrado no Facebook ou Twitter com a mãe, dona Regina Duarte, e saiu em questão de dias, ou horas. Não lembro direito. Lembro que elas ficaram chocadas com a quantidade de impropérios que começaram a ler como feedback dos internautas. Enfim, coisas que eu mesmo já recebi umas 300 vezes de seguidores meus que me acompanham para me detonar no Twitter, ou de outros que entram nos meus textos do Yahoo! só para dizer o quanto eu sou um merda, vazio, sem-graça, um lixo, etc, etc.

O que será que justifica esse comportamento agressivo em nosso mundo virtual? "As massas são cegas", aprendemos na Filosofia. Talvez seja um fenômeno de comportamento coletivo, uma histeria social. Talvez seja mais simples; é por aqui que as vozes tem vez. Você não sai publicando suas ideias num jornal de grande circulação facilmente. Mas tendo um blog ou comentando uma notícia num site de grande acesso, você será notado. E a ira é mais espontânea como expressão do que anda engasgado - até porque, convenhamos, a vida de muita gente não anda muito boa. Além disso, em tempos coléricos como os nossos, a ira é mais midiática e popular.

Bom, o meu conselho é não se intimidar e relativizar a coisa. Não vivemos e nunca mais viveremos sem a internet, acreditem. Ela tem voz agora, mais que nunca, está irritada, ou nem sabe que está irritada mas aprendeu a estar — e isso é obra do "internauta cruel".

O internauta cruel quer meter o pau. Quer ler pouco. O internauta cruel está irritado porque esse texto está longo; ele tem preguiça de se aprofundar muito e pensar. Isso não combina com essa praia aqui. O internauta cruel vai me malhar nos comentários. Vai pedir minha cabeça pro Yahoo! e reiterar o quanto me odeia e como eu sou um idiota. O internauta cruel tá uma fera. Ele cogita parar de me seguir no Twitter agora mesmo, ainda que isso implique em não poder mais falar mal de mim para eu mesmo ler e me sentir mal na minha página.

Mas o internauta cruel vai desligar o computador alguma hora e se deparar com a vida real, que é muito mais complexa. Ou vai jogar futebol de botão com o avô. E eu vou seguir com os bons internautas, como são muitos de vocês, ao mesmo tempo que continuarei sem entender, ainda, como funciona muita coisa dessa nova web-vida que nos tomou de assalto.
http://br.noticias.yahoo.com/blogs/rafael-cortez/breve-tratado-sobre-o-veneno-na-internet-192743731.html

sábado, 15 de setembro de 2012

Aproveitem...

FDS: 8

Só rindo...



Pensamentos...

Viva a sabedoria...

O Regresso ao Existencialismo
Como outras correntes da Filosofia, o existencialismo marca o seu tempo. Compreende-se que o século vinte tenha produzido esta forma de pensamento. Pensamento traduzido numa filosofia que melhor responde ao tempo vivido, a partir da Primeira Grande Guerra Mundial. Começa, nesta altura, a estar em causa a preservação da existência humana, como se veio a verificar com a Segunda Guerra Mundial, e outras ocorrências ulteriores, outras Guerras. Desta forma, o existencialismo não é uma filosofia que, prioritariamente, se contraponha a quaisquer outras correntes de pensamento, mas sim uma forma de dar resposta àqueles para quem a vida humana mais não é do que um simples instrumento, que pode ser útil em determinado momento mas que, depois, se ostracisa ou destrói, quando deixa de ter utilidade; para quem, o cidadão, que perde esta qualidade, às mãos de energúmenos, não passa de simples número estatístico.
É tal a força deste novo modo de pensar, que influenciará todas as formas de expressão do pensamento, no decurso do século XX. Nenhuma manifestação humanista ficou incólume: da filosofia à literatura, do ensaio ao teatro, do cinema à telenovela. Em sentido positivo, o existencialismo passa a ser uma filosofia em moda, da qual é impossível estar ausente.
Dadas as circunstâncias em que emerge, o existencialismo é uma corrente de pensamento muito diferente das correntes racionalistas que a antecederam, com relevância para o cartesianismo. Como diriam os seus cultores, é uma filosofia que se preocupa, não com as formas abstractas de pensamento, não com os encadeamentos lógicos, não com os sistemas em que é preciso enquadrar o ser humano, mas com o homem concreto, o homem em situação, o homem que vive, que ama e sofre. E, nesta medida, é uma filosofia que recusa a redução do homem ao plano conceptual das «lógicas» que imperavam. Uma vez que, o que caracteriza o homem, no seu pensamento emergente, não é a objectividade, mas sim a sua subjectividade. A subjectividade é que é o ponto de partida do ser consciente. É a partir da subjectividade que o homem pode alcançar a objectividade, e não o contrário. É com o meu pensamento que inicio o meu percurso consciente. E não metido em espartilhos saídos de estereótipos por outros elaborados e impostos.
Partindo do primado da pessoa humana, afirmar-se-á que o existencialismo não é uma filosofia que se compare aos sistemas tradicionais, que procuram formas de unificação do pensamento, em torno de ideias chave, com vista a um todo organizado e constituído em sistema. Ao invés do que está dito, o existencialismo preocupa-se e ocupa-se com a vida concreta do homem, com o mistério da vida, com o que se passa consigo no dia-a-dia. Isto é, os problemas que a vida traz, os fracassos e as vitórias, a angústia e o desespero, o absurdo da vida e da morte e, também, a esperança. Simplesmente, é uma reflexão cujo fundamento autêntico e essencial é a vida concreta. É, por isso, uma filosofia do homem concreto.
Este tempo que vivemos, hoje, levou-nos a revisitar esta corrente de pensamento, que continua a fazer sentido no século XXI. As Guerras que teimam em não parar; as agressões contínuas, de toda a ordem, à pessoa humana; a insegurança em todas as suas dimensões; os falsos democratas que por aí pululam, arrogando-se perigosamente de luz que ilumina as trevas; a moda das não ideologias, que nos deixa desarmados, porque ficamos saber quem é quem... Etc mais que justifica o regresso ao existencialismo e à reflexão continuada sobre os valores que defende. Sem deixar de agir, é necessário pensar. Pensar o Homem concreto. (António Pinela, Reflexões, Setembro de 2003).

http://www.eurosophia.com/filosofia/acesso_livre/filosofia/regresso_ao_existencialismo.htm

Curioso...

China
Um chinês aficcionado pela internet reclamou com o governo porque o cartório de Zhengzhou não quis registrar seu filho com o nome de "@". Segundo o pai internauta, a escolha do símbolo para batizar o garoto não se deve apenas pelo fato dele ser usado na rede. Ele também soa parecido com a expressão chinesa "te amo". O cartório justificou a recusa alegando que a lei do país proíbe símbolos ou cifras nos nomes dos cidadãos.
 
Em outubro de 2004, a empresa Fufang, que produz roupas, brinquedos, sapatos e chapéus, registrou a expressão "Happy Birthday" ("Feliz Aniversário") como marca exclusiva. Assim, a frase não poderá mais ser usada em produtos dos Estados Unidos, Japão ou países da União Europeia.
 
Aos 107 anos, a chinesa Wang Guiying decidiu se casar pela primeira vez. No entanto, ela não havia encontrado o marido. Em janeiro de 2009, Wang anunciou que estava a procura do par perfeito.
http://www.guiadoscuriosos.com.br/categorias/3488/1/china.html

Mais uma etapa superada...