sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Piada...



A VÍTIMA INGÊNUA
A garota chega do colégio em petição de miséria.
- Meu Deus! – exclamou a mãe. – O que houve com você, minha filha?
E a menina:
- Foi um tarado mãe… ele me pegou e me arrastou para o mato!
- Pobrezinha… e olha o seu vestidinho… todo rasgado!
- Pois é, mãe, nem deu tempo de eu tirar!
http://www.mundodaspiadas.net/c/advogados

Devanear...


A Alma dos Vinte Anos - Alberto de Oliveira 

A alma dos meus vinte anos noutro dia
Senti volver-me ao peito, e pondo fora
A outra, a enferma, que lá dentro mora,
Ria em meus lábios, em meus olhos ria.

Achava-me ao teu lado então, Luzia,
E da idade que tens na mesma aurora;
A tudo o que já fui, tornava agora,
Tudo o que ora não sou, me renascia.

Ressenti da paixão primeira e ardente
A febre, ressurgiu-me o amor antigo
Com os seus desvarios e com os seus enganos...

Mas ah! quando te foste, novamente
A alma de hoje tornou a ser comigo,
E foi contigo a alma dos meus vinte anos.
http://osmaisbelossonetos.blogspot.com.br

Pensamentos...


"Mesmo as árvores que parecem morrer no outono, voltam a ser verdes na primavera!" Anônimo

Sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Anjo do dia: Ieiazel.
Dia de São Mateus, padroeiro dos contadores, dos banqueiros e dos caixas de banco.
Dia da Árvore.
Dia Mundial Contra as Monoculturas de Árvores.
Dia Mundial da Doença de Alzheimer.
Dia Mundial do Radialista.
Dia Nacional de Luta dos Portadores de Deficiência.

1976 Morte: Orlando Letelier del Solar, diplomata e político chileno, opositor da ditadura de Pinochet, assassinado em um atentado a bomba em Washington, EUA, pela Operação Condor.
2008 Ehud Olmert, primeiro-ministro de Israel, renuncia após denúncias de corrupção.

1452 Nascimento: Girolano Savona Rola, frade dominicano e reformador político, condenado como herege.
1975 Nascimento: Acelino Freitas, mais conhecido como Popó, pugilista baiano, campeão mundial em duas categorias do Boxe.
www.farmaciadepensamentos.com

Refletir...


"As pessoas comuns pensam apenas como passar o tempo. Uma pessoa inteligente tenta usar o tempo." (Arthur Schopenhauer)
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Univo-nos companheiros...


Ex-presidente articulou com aliados a divulgação do texto

Lula pediu união a Rui Falcão e Eduardo Campos para rebater ‘calúnias e mentiras’ divulgadas contra ele.
A ideia de preparar uma nota de desagravo a Luiz Inácio Lula da Silva, assinada por partidos aliados do governo Dilma Rousseff, partiu do próprio ex-presidente. Lula fez a sugestão ao participar de ato da campanha de Fernando Haddad (PT) no domingo, 16, no Centro de Tradições Nordestinas, em São Paulo.

Em conversa com o presidente do PT, Rui Falcão, e com o governador de Pernambuco, Eduardo Campos – que comanda o PSB –, Lula pediu aos aliados que se unissem para repudiar "calúnias e mentiras" contra ele. Seu argumento era que a estratégia vem sendo usada para prejudicar não só o PT, mas todos os partidos governistas nas eleições. Declarações atribuídas ao empresário Marcos Valério pela revista Veja, naquele fim de semana, jogavam Lula no centro da crise, apontando-o como "chefe do mensalão".

Campos imediatamente aceitou a proposta da nota, depois redigida por integrantes do PSB. O governador de Pernambuco viu ali uma oportunidade de se reaproximar de Lula. "Precisamos defender o projeto, que é de todos nós", disse ele.

Ex-ministro de Lula no primeiro mandato, Campos foi ao Centro de Tradições Nordestinas a convite da campanha de Haddad. Sentou-se à mesa com o ex-presidente, almoçou e gravou mensagem de apoio ao candidato do PT para ser usada no programa eleitoral na TV. O convite também teve o objetivo de desanuviar o relacionamento entre o PT e o PSB, deteriorado após o rompimento da aliança no Recife.

Planalto. Falcão esteve na quarta-feira, 19, em Brasília e mostrou a nota de desagravo a Lula à presidente Dilma Rousseff, que a aprovou. Até mesmo o PRB de Celso Russomanno – adversário de Haddad na campanha paulistana – carimba o documento.

Com expressões fortes, o texto aponta "práticas golpistas" e também é subscrito pelo PMDB, PC do B e PDT. Não foi avalizado pelo PR nem pelo PP do deputado Paulo Maluf, aliado de Haddad, e, por motivos óbvios, não chegou a ser enviado ao PTB. Na quarta-feira, o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal, condenou Roberto Jefferson, delator do esquema e presidente do PTB, pelo crime de corrupção passiva e o deputado Valdemar Costa Neto (PR), ex-presidente do PL, por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.

O teor da nota assinada por partidos da coligação de Dilma também passou pelo crivo da Executiva Nacional do PT, que se reuniu na segunda-feira, 17. Naquele dia, Falcão interrompeu a reunião para se encontrar com Lula. Logo depois, a cúpula do PT decidiu convocar os militantes para uma "batalha do tamanho do Brasil" em defesa do partido, de Lula e do seu legado. Era o primeiro ensaio para a manifestação da quinta-feira, 20.
http://www.estadao.com.br/noticias/nacional,ex-presidente-articulou-com-aliados-a-divulgacao-do-texto,933491,0.htm?utm_source=estadao&utm_medium=newsletter&utm_campaign=politica

Nada a perder...


A quarta cópia, por Ricardo Noblat
Dá-se a prudência como característica marcante dos mineiros.

Teria a ver, segundo os estudiosos, com a paisagem das cidadezinhas de horizonte limitado, os depósitos de ouro e de pedras preciosas explorados no passado até se esgotarem, e a cultura do segredo e da desconfiança daí decorrente.

Não foi a imprudência que afundou a vida de Marcos Valério. Foi Roberto Jefferson mesmo ao detonar o mensalão.

Uma vez convencido de que o futuro escapara definitivamente ao seu controle, Valério cuidou de evitar que ele se tornasse trágico.

Pensou no risco de ser morto. Não foi morto outro arrecadador de recursos para o PT, o ex-prefeito Celso Daniel, de Santo André?

Pensou na situação de desamparo em que ficariam a mulher e dois filhos caso fosse obrigado a passar uma larga temporada na cadeia. E aí teve uma ideia.

Ainda no segundo semestre de 2005, quando Lula até então insistia com a lorota de que mensalão era Caixa 2, Valério contratou um experiente profissional de televisão para gravar um vídeo.

Poderia, ele mesmo, ter produzido um vídeo caseiro. De princípio, o que importava era o conteúdo. Mas não quis nada amador.

Os publicitários de primeira linha detestam improvisar. Valério pagou caro pelo vídeo do qual fez quatro cópias, e apenas quatro.

Guardou três em cofres de bancos. A quarta mandou para uma das estrelas do esquema do mensalão, réu do processo agora julgado pelo Supremo Tribunal Federal.

Renilda, a mulher dele, sabe o que fazer com as três cópias. Se Valério for encontrado morto em circunstâncias suspeitas ou se ele desaparecer sem dar notícias durante 24 horas, Renilda sacará dos bancos as três cópias do vídeo e as remeterá aos jornais O Estado de São Paulo, Folha de S. Paulo e O Globo. (Sorry, VEJA!)

O que Valério conta no vídeo seria capaz de derrubar o governo Lula se ele ainda existisse, atesta um amigo íntimo do dono da quarta cópia.

Na ausência de governo a ser deposto, o vídeo destruiria reputações aclamadas e jogaria uma tonelada de lama na imagem da Era Lula. Lama que petrifica rapidinho.

A fina astúcia de Valério está no fato de ele ter encaminhado uma cópia do vídeo para quem mais se interessaria por seu conteúdo. Assim ficou provado que não blefava.

Daí para frente, sempre que precisou de ajuda ou consolo, foi socorrido por um emissário do PT. Na edição mais recente da VEJA, Valério identifica o emissário: Paulo Okamotto.

Uma espécie de tesoureiro informal da família Lula da Silva, Okamotto é ligado ao ex-presidente há mais de 30 anos.

No fim de 2005, um senador do PT foi recebido por Lula em seu gabinete no Palácio do Planalto. Estivera com Valério antes. E Valério, endividado, queria dinheiro. Ameaçava espalhar o que sabia.

Lula observou em silêncio a paisagem recortada por uma das paredes envidraçadas do seu gabinete. Depois perguntou: "Você falou sobre isso com Okamotto?"

O senador respondeu que não. E Lula mais não disse e nem lhe foi perguntado. Acionado, Okamotto cumpriu com o seu dever. Pulou-se outra fogueira. Foram muitas as fogueiras.

Uma delas foi particularmente dramática.

Preso duas vezes, Valério sofreu certo tipo de violência física que o fez confidenciar a amigos que nunca, nunca mais voltará à prisão. Prefere a morte.

Valério acreditou que o prestígio de Lula seria suficiente para postergar ao máximo o julgamento do processo do mensalão, garantindo com isso a prescrição de alguns crimes denunciados pela Procuradoria Geral da República.

Uma eventual condenação dele seria mais do que plausível. Mas cadeia? E por muito tempo?
Impensável!
Pois bem: o impensável está se materializando. E Valério está no limiar do desespero.

http://oglobo.globo.com/pais/noblat/posts/2012/09/17/a-quarta-copia-por-ricardo-noblat-465709.asp

Mais uma etapa superada...