“A maioria das pessoas só aprende as lições da vida, depois
que a mão dura do destino lhe toca no ombro.” (Napoleon Hill)
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Definição de Religião
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A etimologia
tradicional faz derivar a palavra religião do latim: religio,
religare [religar, ligar bem], o que nos permite afirmar que a religião
é, assim, uma ligação entre os homens.
A religião pode,
portanto, definir-se como um sistema de crenças [dogmas] e de práticas
[ritos] relativos ao sentimento da divindade [ou realidade sagrada] e que une
na mesma comunidade moral [Igreja] todos aqueles que a ela aderem.
Toda a religião se
funda sobre uma revelação, cuja condição histórica pode ser a
história exemplar de um povo [Judaísmo], ou de um profeta, cujos ensinamentos
e modelo ideal de vida são conservados pela tradição, sobretudo oral
[Cristianismo, Budismo].
Os dogmas religiosos
significam a doutrina estabelecida dentro de uma religião, aceite e seguida
pelos seus membros e determinam que a Igreja ensina em nome de Deus e da
Revelação. Os dogmas, assim entendidos, são sinónimos de verdades reveladas,
porque são objecto da fé, impostas pela autoridade da Igreja e aceites sem
crítica nem exame. Eles são apresentados como irrefutáveis porque foram criados por
inspiração do Deus, ser sobrenatural que os homens devem adorar. É através
dos ritos, conjunto de cerimónias prescritas para a celebração do culto,
que, normalmente, os homens adoram a Deus, em local designado Igreja que
congrega os fiéis ligados pela mesma fé.
Que procuram os
crentes através das práticas religiosas? À semelhança de outras práticas
humanas, a religião procura dar respostas a problemas fundamentais que sempre
têm impressionado a humanidade. Já vimos que a Filosofia se interroga acerca
da origem do Homem e do Cosmos, do sentido da vida e
do nosso destino, da imortalidade da alma ou da vida
eterna, etc. Estas são preocupações que também sensibilizam, embora de modo
diferente, a Religião. Enfim, na religião o homem procura as respostas – que
o satisfaçam – que à luz da razão não são fáceis de entrever. Deste
modo, o homem precisa de recorrer a uma entidade superior que o ampare
na angústia e na dúvida, que o conforte na dor e no desespero (António
Pinela, Reflexões s/d).
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