sexta-feira, 23 de novembro de 2012
Piada...
CAMPEÃO MUNDIAL DE ESCONDE-ESCONDE
Em
Portugal, estavam demolindo um velho casarão. Depois de quebrarem boa
parte, descobriram, atrás de uma parede, um
esqueleto com um cinturão e uma
fivela de ouro. Estava escrito no cinturão:
MANOEL
– Campeão MUNDIAL DE ESCONDE-
ESCONDE DE 1904.
http://www.mundodaspiadas.net/
Devanear...
Soneto a Quatro Mãos - Paulo Mendes Campos/ Vinicius de
Morais
Tudo de amor que
existe em mim foi dado.
Tudo que fala em
mim de amor foi dito.
Do nada em mim o
amor fez o infinito
Que por muito
tornou-me escravizado.
Tão pródigo de amor
fiquei coitado
Tão fácil para amar
fiquei proscrito.
Cada voto que fiz
ergueu-se em grito
Contra o meu
próprio dar demasiado.
Tenho dado de amor
mais que coubesse
Nesse meu pobre
coração humano
Desse eterno amor
meu antes não desse.
Pois se por tanto
dar me fiz engano
Melhor fora que
desse e recebesse
Para viver da vida
o amor sem dano.
http://www.aindamelhor.com/poesia/poesias02-vinicius-morais.php
Curioso...
Animal mais barulhento do mundo
O animal mais
barulhento do mundo, de ambiente terrestre, é o bugio (Gênero Alouatta). No
entanto, é o percevejo aquático Micronecta scholtzi que, dentre todas as
espécies já catalogadas, recebe o título de animal mais barulhento do mundo,
considerando a proporção entre tamanho e
os sons que emite.
Micronecta scholtzi: o animal mais
barulhento do mundo
Na atualidade, temos mais de um milhão
de espécies animais, em todo o mundo, já registadas. Alguns pesquisadores
afirmam que esse número pode subir ainda mais, algo em torno de três a trinta
milhões.
Apesar de serem catalogadas, muitas
destas espécies têm poucas de suas características já conhecidas. Por esse
motivo é que temos vários biólogos e pesquisadores de áreas correlatas
pesquisando um grupo, ou mesmo uma espécie específica. A cada dia, novas
descobertas aparecem, sendo algumas delas responsáveis por mudanças
significativas na nossa forma de ver e interpretar a vida na Terra.
Dentre os diversos animais existentes,
alguns se destacam pela capacidade de produzir sons significantemente altos,
seja pelo uso de cordas vocais ou mesmo a partir do uso de partes de seu corpo
para executar tal ato, tal como as cigarras. Eles geralmente são produzidos
para a comunicação entre indivíduos da mesma espécie, seja para atração de
parceiros sexuais, informar um perigo em potencial ou mesmo em disputas
intraespecíficas.
Alguns exemplos de “animais barulhentos”
são:
- Baleia azul (Balaenoptera musculus):
188 decibéis
- Rã-touro-gigante (Lithobates
catesbeianus): 80 decibéis
- Foca-elefante-do-norte (Mirounga
angustirostris): 100 decibéis.
- Elefante (Elephas maximus e
Loxodonta africana): 95 decibéis
- Hiena (Crocuta crocuta): 70
decibéis.
- Leão (Panthera leo): 114
decibéis.
O bugio (Gênero Alouatta) é considerado,
até segunda ordem, o animal terrestre mais barulhento do nosso planeta,
atingindo os 130 decibéis ao vocalizar.
Apesar desse número considerável, o
bugio não é capaz de vencer um pequeno invertebrado, denominado Micronecta
scholtzi. Tal espécie de percevejo aquático, de apenas dois milímetros de
comprimento, é capaz de emitir sons próximos aos 100 decibéis (algo semelhante
à sensação auditiva que temos ao assistirmos a uma orquestra sinfônica, na
primeira fila do auditório). Considerando seu tamanho diminuto, dentre uma
relação entre seu tamanho corporal e capacidade sonora, é ele quem ganha o
título deste texto.
O mais chocante, no entanto, ainda está
por vir: o M. scholtzi produz tal som não pelo uso de cordas
vocais, mas a partir da fricção de seu pênis sobre o abdome, em um fenômeno
denominado estridulação. Considerando o órgão usado, não é de se estranhar que
tal som é emitido pelo macho com o intuito de atrair fêmeas para reprodução!
http://www.brasilescola.com/curiosidades/o-animal-mais-barulhento-mundo.htm
Viva a sabedoria...
Democracia e Liberdade
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Assistia, recentemente, a uma conferência, em Lisboa, sobre o tema em
epígrafe, quando, depois do conferencista ter explicado o que se lhe oferecia
dizer sobre Democracia e Liberdade, se ouviu uma voz
convicta: «a democracia teve origem na União soviética». Fez-se silêncio.
Aquele silêncio que ensurdece. Impávido, o conferencista, que tinha iniciado
a sua palestra pelas origens da democracia, passado o silêncio, continuou o
seu trabalho, interrogando a assistência: «mais alguém quer intervir?». De
imediato, instala-se a confusão. Todos querem falar ao mesmo tempo. «É a
democracia», insinua alguém. O tema suscita intervenções contraditórias. E,
segundo várias propostas, a democracia passa por múltiplas origens. Além da
já citada, tem origem no Chile de Pinochet, diz um; em Cuba com Fidél Castro,
adverte outro; na China de Mao Tsé Tung, defende ainda outro, etc., uma
pluralidade de origens, cada uma com as suas cores. Esta pluralidade do
conceito, obriga-me a rever velhos apontamentos universitários, dadas as afirmações
tão categóricas, que nem Kant as poria em dúvida, tal a convicção com que
foram proferidas.
Façamos, então, uma muito breve retrospectiva histórica sobre o
assunto. É comum escrever-se em manuais e obras de divulgação, que as
primeiras experiências de democracia emergem na Antiguidade. Os gregos
inventaram a democracia, diz-se. E na Grécia Antiga são os próprios cidadãos
que tomam as decisões que dizem respeito à governação da sua cidade (polis).
No entanto, esta forma de democracia ainda é muito incipiente, porquanto, nem
as mulheres nem os escravos são considerados cidadãos. E a eleição, que é
para nós a base do sistema democrático, ocupa apenas lugar secundário no
processo de escolha. Os gregos preferiam a eleição dos magistrados por
sorteio.
Embora na Europa Medieval não existisse um Estado democrático, em
algumas cidades da Flandres e Itália funcionaram experiências próximas da
democracia. Ao nível das nações já existiam assembleias representativas
eleitas pelo povo, como o Parlamento em Inglaterra, as Cortes em Espanha e os
Estados Gerais em França. No entanto, apenas no caso inglês a assembleia
gozava de poderes reais, devido à imposição ao rei da Magna Carta, em
1215.
Mais tarde, no século XVII, enquanto a monarquia absolutista triunfava
na maior parte dos Estados europeus, é ainda a Inglaterra que implanta o
primeiro regime democrático, garantindo, ao mesmo tempo, os direitos e as
liberdades fundamentais. John Locke dá a conhecer, em 1690, o primeiro corpus moderno
e coerente da democracia, fundado em princípios básicos, como: a liberdade é
um direito fundamental do Homem; um governo só é legítimo se o seu poder
estiver assente na vontade popular; o poder de fazer as leis (poder
legislativo) e o poder de as aplicar (poder executivo) devem estar separados.
Jean Jacques Rousseau vem dizer, no seu Contrato Social (1792),
que cada indivíduo detém uma parte do poder e utiliza-o de acordo com a
vontade geral. Tal vontade, segundo ele, manifesta-se por sufrágio universal
e de acordo com a regra da maioria.
Na América Norte, a revolta dos colonos ingleses, com a Declaration
of Rights (1776), está na base da Constituição democrática dos
Estados Unidos. Enquanto que a Revolução Francesa (1789) marca o início do
fim das monarquias absolutistas, que se baseavam no direito divino, e
possibilita a emergência da Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão.
Estes dois eventos político-culturais iniciam o processo do triunfo da
democracia, que se desenvolve ao longo do século XIX. A luta pelo sufrágio
universal, que se generaliza na primeira metade do século XIX, e pela
abolição da escravatura, conseguida, oficialmente em 1868, marcam também o
ideal democrático do século XIX.
No entanto, no século XX, os valores democráticos da liberdade irão
ser rejeitados por dois regimes antagónicos: as ditaduras fascistas e nazis
(na Itália e Alemanha); os regimes comunistas (principalmente, na União
Soviética). Os primeiros são afastados com o fim da Segunda Guerra Mundial; o
regime soviético cai com a revolução democrática de 1989 e com o fim da URSS
em 1991.
Nos nossos dias, a democracia pluralista e liberal é aceite na
generalidade dos países, reivindicando para si o exclusivo do modelo
democrático.
Se os meus apontamentos ainda têm actualidade, quem tem razão? Que
queremos dizer quando falamos de democracia? Falamos da democracia que
queremos impor aos outros ou da democracia que emana de todos e a todos
obriga por igual, a democracia participada? (António Pinela, Reflexões, Novembro de 2002).
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http://www.eurosophia.com/filosofia/acesso_livre/filosofia_politica/democracia_e_liberdade.htm
História...
hoje na história, Você sabe o que aconteceu no dia...? |
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quarta-feira, 21 de novembro de 2012
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