quinta-feira, 10 de janeiro de 2013
Refletir...
“A palavra é prata, o silêncio é
ouro.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/proverbios_chineses/
Língua afiada...
A concordância
de algumas expressões
Quando falamos em concordância... algo nos vem à memória
“dizendo” que se trata de dois ou mais elementos, em que um concorda com o
outro, não é verdade?
Pois bem, a concordância aqui abordada diz respeito a algumas expressões habituais,
razão pela qual é preciso que você as conheça bem, para não correr o risco de
errar em determinadas circunstâncias de comunicação, principalmente em se
tratando da linguagem escrita. Dessa forma, convém recordar um texto no qual se
constatam casos semelhantes. Acesse, então, “Estudando a concordância de algumas
palavras”.
Depois de recordar esses aspectos, você
compreenderá como se dá a concordância de outras expressões, expressas logo
abaixo:
A concordância de algumas expressões está relacionada aos assuntos gramaticais
É PRECISO / É NECESSÁRIO / É BOM / É
PROIBIDO
Saiba que essas expressões estão relacionadas a dois casos.
Vamos conhecê-los?
* Diante de sujeito sem nenhum elemento que o determine (no
caso, a presença do artigo), todas elas permanecem invariáveis, ou seja, ficam
no masculino. Vamos ver alguns exemplos:
É necessário esforço para obtermos boas notas.
Se fizermos a pergunta ao verbo, descobriremos o sujeito, ou seja:
Se fizermos a pergunta ao verbo, descobriremos o sujeito, ou seja:
O que é necessário?
Esforço para obtermos boas notas. Notamos que a palavrinha
“esforço” não aparece acompanhada de nenhum determinante, não é mesmo?
É proibido entrada de pessoas estranhas.
O mesmo acontece, pois a palavra “entrada” está sozinha.
O mesmo acontece, pois a palavra “entrada” está sozinha.
É preciso paciência para atravessar a rua.
Percebeu que o mesmo ocorre?
Percebeu que o mesmo ocorre?
Agora, vejamos estes outros:
* Quando o sujeito estiver acompanhado de um termo que o
determine – no caso, o artigo–, haverá a flexão dessas expressões, ou seja,
elas concordarão com o sujeito em gênero (masculino/feminino) e número
(singular/plural).Observe alguns exemplos:
É proibida a entrada de pessoas estranhas.
É boa a participação de todos os alunos.
História...
A divisão da
História
A divisão dos tempos históricos não é exata como a divisão do
tempo dos relógios
Toda vez que abrimos um livro de História ou começamos um
assunto novo na História, nos deparamos com a divisão dos tempos históricos. Em
resumo, são cinco os períodos que os livros e professores nos apresentam:
Pré-História, Antiguidade, Idade Média, Idade Moderna e a Idade Contemporânea. Antes de
pensarmos um pouquinho mais sobre essa divisão, vamos citar brevemente quais os
fatos centrais e características que cada um desses períodos apresenta.
A Pré-História começa no aparecimento dos primeiros seres
humanos na Terra, até 4000 anos antes de Cristo, quando temos a invenção da
escrita. Nesse tempo, observamos intensamente a relação dos homens com a
natureza, a realização das primeiras invenções, a criação de ferramentas e outros aparatos
que viabilizaram a vida humana na Terra e, mais tarde, possibilitaram o
surgimento das primeiras comunidades humanas.
Chegando à Antiguidade, que vai de 4000 antes de Cristo até o
ano de 476 depois de Cristo, observamos a formação de uma série de
civilizações. Egípcios, sumérios, mesopotâmios, gregos e romanos são os povos
estudados com maior frequência. Apesar da enorme distância temporal em relação
aos dias de hoje, podemos ver na Antiguidade a concepção de várias práticas,
valores e tecnologias que ainda têm importância para diversos povos de agora.
Situada entre os anos de 476 e 1453, a Idade Média compreende um
período de aproximadamente mil anos. Na parte ocidental do mundo, costumamos
olhar atentamente para a Europa Ocidental. Esse lugar foi tomado pelos valores
da religião cristã, que se torna uma das mais importantes crenças de todo o
planeta. Mesmo tendo muito poder e autoridade, a Igreja não tinha poder
absoluto nesses tempos. As artes, a literatura e a filosofia tiveram um espaço
muito rico e interessante nessa época da história.
A Idade Moderna fica datada entre os anos de 1453 e 1789. Nesse
tempo, diversas nações europeias passam a encontrar, dominar e explorar várias
regiões da América e da África. A tecnologia desenvolvida nesse tempo permitiu
reduzir distâncias e mostrar ao homem europeu que o mundo era bem maior do que
ele imaginava. As monarquias chegaram ao seu auge e também encararam sua queda
nesse mesmo período. Com a Revolução Francesa, ocorrida em 1789, novos padrões
políticos apareceram.
A Idade Contemporânea, que vai de 1789 até os dias de hoje, é um
período histórico bastante curto, mas ainda assim marcado por muitos
acontecimentos. As distâncias e relações humanas, em parte graças à Revolução
Industrial desenvolvida no século XVIII, se tornam ainda menores. O desenvolvimento
do sistema capitalista permite a exploração de outras parcelas do mundo e
motiva terríveis guerras. Chegando ao século XX, a grande renovação das
tecnologias permite que pessoas, nações e ideias se relacionem de uma forma
nunca antes vista.
Percebendo essas divisões do tempo, você pôde notar que existem
períodos históricos que são mais longos e outros que são bem mais curtos. Dessa
forma, vemos que a divisão da História não obedece ao tempo cronológico, no
qual um dia sempre terá vinte quatro horas, uma hora sempre terá sessenta
minutos e um minuto possuirá sessenta segundos. Desse modo, aparece uma
questão: o que determina o início e o final dessas tais divisões que a história
tem?
É nesse momento que entra em ação os historiadores, que pensam as
experiências e transformações sofridas pelos homens ao longo do tempo. De
acordo com as transformações consideradas mais importantes e significativas,
com o passar do tempo, abre-se a possibilidade de discutir se um período
histórico se encerra e um novo se inicia. Em termos práticos, a divisão ajuda a
definir quais os eventos têm maior proximidade entre si.
Mas é importante tomar um grande cuidado com a divisão da
História. O começo e o fim de um determinado período não significam que o mundo
se transformou completamente na passagem de um período para o outro.
Muitos dos valores de uma época se conservam em outros períodos e se mostram
vivos no nosso cotidiano. Sendo assim, as divisões são referenciais que
facilitam nosso estudo do passado, mas não ditam quando a cabeça dos homens exatamente
mudou.
Viva a sabedoria...
Sigmund Freud
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Cultura viva...
Artes
A Percepção das Cores
A cor é percebida através dos cones na nossa visão. Existem no
olho cerca de seis milhões de cones e a ausência ou deficiência dos cones causa
o daltonismo. A cor representa uma percepção para o cérebro e o estimula a
diferenciar uma cor da outra. Assim, o cérebro aprende a corrigir a cor dos
objetos, ou seja, se usar um óculos escuro, ao tirá-lo o cérebro mostrará tudo
escuro por um tempo até que perceba que deve deixar a correção.
Pesquisa realizada por um laboratório de cores mostrou que as
pessoas julgam subconscientemente uma outra pessoa, um ambiente ou um objeto
pela cor. O emocional liga a cor a uma determinada situação:
- Vermelho; perigo, quente, excitante, sexo.
- Azul; masculino, frio, calmo, estável.
- Branco; puro, honesto, frio.
- Pastel; feminino, sensível, delicado.
- Laranja; emoção, positivo.
- Negro; morte, poder, autoridade, seriedade.
- Rosa; feminino, quente, ardente.
- Verde; natureza, conforto, esperança, dinheiro.
- Amarelo; sol, calor, calma, tranquilidade.
- Azul; masculino, frio, calmo, estável.
- Branco; puro, honesto, frio.
- Pastel; feminino, sensível, delicado.
- Laranja; emoção, positivo.
- Negro; morte, poder, autoridade, seriedade.
- Rosa; feminino, quente, ardente.
- Verde; natureza, conforto, esperança, dinheiro.
- Amarelo; sol, calor, calma, tranquilidade.
Há pessoas que possuem deficiências para perceber as cores,
essas atingem mais homens que mulheres. O fato de o homem possuir um só
cromossomo X faz com que o número de deficiência seja grande, já nas mulheres, por
possuir dois cromossomos X, é necessário que os dois cromossomos estejam
defeituosos para que sua visão seja afetada.
http://www.brasilescola.com/artes/Entendendo...
A Escola de
Frankfurt
A Escola de Frankfurt consistia em um grupo de intelectuais que
na primeira metade do século passado produzia um pensamento conhecido como
Teoria Crítica. Dentre eles temos Theodor Adorno, Max Horkheimer, Herbert
Marcuse e Walter Benjamim. Com a II Guerra Mundial, eles saíram de Frankfurt,
na Alemanha, para se refugiar nos Estados Unidos, voltando apenas na década de
50.
Na Europa do início do século XX, os rumos e os resultados a que
se chegaram com os feitos políticos em nome do proletariado e de uma ideologia
marxista começaram a ser reavaliados por alguns intelectuais. A ideia de que a
luta entre burgueses e proletariado iria resolver as coisas era questionada ao
se perceber o crescimento de uma classe média. Segundo consta, esta geração
(subsequente aos primeiros marxistas) que conciliava a teoria (o trabalho
intelectual) com o comando do partido socialista tinha o mal-estar de não
possuir uma definição exata do marxismo.
O marxismo até então era consenso no Partido da Social
Democracia, o qual entendia teoria e prática como palavras sinônimas. Por volta
de 1900, ocorreu uma espécie de clivagem, na qual as duas partes (teoria e
prática) discutiam a realidade e os rumos do marxismo. O contexto europeu da
primeira metade do século será fundamental para se compreender as bases do que
veio a ser o “marxismo ocidental” como resposta aos impasses teóricos e
políticos. Segundo Perry Anderson, o fascismo e o stalinismo foram as duas
grandes tragédias que, de formas diferentes, se abateram sobre o movimento
operário europeu no período entreguerras e que, juntos, pulverizaram e
destruíram os potenciais criadores de uma teoria marxista nativa ligada à
prática das massas do proletariado ocidental.
Enquanto teoria, o marxismo se tornava algo muito diferente de
tudo o que o precedera, acarretando como ponto alto dessa mudança o
deslocamento dos temas e das preocupações da intelectualidade marxista. As
gerações que comporiam o marxismo ocidental (as quais assim o fizeram sem ter
consciência disso, sem ter um ”projeto” definido com este nome) não eram mais
os engajados líderes políticos de outrora, mas agora elaboravam uma produção
intelectual que, em certa medida, se devia ao engajamento político do passado.
Afastavam-se daquele passado clássico (do ponto de vista teórico) e, ao mesmo
tempo, reavaliavam os resultados do marxismo no presente.
Desse modo, nasceu a Escola de Frankfurt, a qual se dedicou, a
partir da década de 20, ao estudo dos problemas tradicionais do movimento
operário, unindo trabalho empírico e análise teórica. Em virtude da perda de
sua tradição intelectual, o marxismo para os frankfurtianos será alvo de um
movimento autorreflexivo. O que será característico no marxismo ocidental é
esta autorreflexão do que era, foi e seria futuramente o marxismo, com obras
que trataram de temas como o “novo” papel do materialismo histórico, o conceito
de história, a tomada da consciência de classe, a cultura, a arte, literatura,
enfim, todos considerados como categorias e instrumentos para se pensar as
transformações, a validade, as limitações, possíveis caminhos e leituras do
marxismo diante da sociedade industrializada moderna. Segundo Danilo Marcondes,
os autores ligados à Escola de Frankfurt não se pretendiam realmente
comentadores ou intérpretes do pensamento de Marx, mas tinham como proposta
buscar inspiração no marxismo para uma análise da sociedade contemporânea.
Para os frankfurtianos, a razão que desponta com a valorização
da ciência cada vez mais evidente, trata-se de uma razão instrumental. Assim, o
que se tinha era uma racionalidade de cunho positivista que visava a dominação
e intervenção na natureza a serviço do poder do capital, estendendo-se esta
dominação também aos homens, cada vez mais alienados dos processos sociais em
que estavam envolvidos. Logo a ciência não seria imparcial, mas controlaria o
exterior e o interior do homem. Ainda segundo Danilo Marcondes, para a Escola
de Frankfurt alguns dos aspectos centrais dessa dominação da técnica seriam a
indústria cultural e a massificação do conhecimento, da arte e da cultura que
se produzia naquele contexto diluindo-se assim a força expressiva de cada um,
seus significados próprios, transformando tudo em objeto de consumo.
Assim, os intelectuais da Escola de Frankfurt conduziram suas
obras a uma esfera crítica e reflexiva quanto ao marxismo, abordando categorias
e conceitos que ora dizem muito sobre as consequências e rumos da prática
marxista do passado e daquele momento em que escreviam, ora dizem respeito a
uma espécie de proposta ou releitura daquilo que poderia (ou não) e mereceria
ser feito. Logo, será da preocupação em sugerir e descortinar uma realidade
reificada e “contaminada” pela lógica capitalista que nascerão tais trabalhos,
num questionamento quanto às maneiras de se alcançar a efetiva tomada da
consciência de classe e, dessa forma, superar a conjuntura capitalista dada.
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