segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Cultura viva...


Artes plásticas 
No início da década de 1830, um grupo de pintores, entre os quais Théodore Rousseau, Charles-François Daubigny e Jean-François Millet, se estabeleceu no povoado francês de Barbizon com a intenção de reproduzir as características da paisagem local. Cada um com  estilo, enfatizaram em seus trabalhos o simples e ordinário, ao invés dos aspectos grandiosos da natureza. Millet foi um dos primeiros artistas a pintar camponeses, dando-lhes um destaque até então reservado a figuras de alto nível social. Outro importante artista francês frequentemente associado ao realismo foi Honoré Daumier, ardente democrata que usou a habilidade como caricaturista a favor de suas posições políticas.

O primeiro pintor a enunciar e praticar deliberadamente a estética realista foi Gustave Courbet. Como a enorme tela "O estúdio" foi rejeitada pela Exposition Universelle de 1855, o artista decidiu expor esse e outros trabalhos num pavilhão especialmente montado e deu à mostra o nome de "Realismo, G. Courbet". Adversário da arte idealista, incitou outros artistas a fazer da vida comum e contemporânea motivo de suas obras, no que considerava uma arte verdadeiramente democrática. Courbet chocou o público e a crítica com a rude franqueza de seus retratos de operários e camponeses em cenas da vida diária.

O realismo tornou-se uma corrente definida na arte do século XX. A ela se integram as cenas quase jornalísticas do lado mais desagradável da vida urbana produzidas pelo grupo americano conhecido como Os Oito, e a expressão do cinismo e da desilusão do período após a Primeira Guerra Mundial na Alemanha, presente nas obras do movimento conhecido como Neue Sachlichkeit (Nova Objetividade).
O realismo socialista, adotado como estética oficial na União Soviética a partir dos primeiros anos da década de 1930, foi pouco fiel às características originais do movimento. Embora se propusesse também a ser um espelho da vida, sua veracidade deveria estar de acordo com a ideologia marxista e as necessidades da construção do socialismo.

O maior teórico do realismo socialista foi o húngaro György Lukács, para quem o realismo não se limita à descrição do que existe, mas se estende à participação ativa do artista na representação das novas formas da realidade. Essa doutrina foi implementada na União Soviética por Andrei Jdanov. Em pintura, destacou-se entre os soviéticos Aleksandr Gherassimov. Os retratos de intrépidos trabalhadores produzidos dentro da linha do realismo socialista, no entanto, deixam transparecer um positivismo heroico, mas a ambição realista perde-se na idealização de uma organização social perfeita. Grande número de artistas soviéticos, partidários de uma sociedade de justiça social mas cerceados em sua liberdade essencial de criar, abandonaram o realismo socialista, deixaram a União Soviética e se integraram aos movimentos artísticos do Ocidente.
http://www.brasilescola.com/artes/artes-plasticas.htm

Entendendo...


A Sociedade, o Indivíduo e a Educação que Temos e Queremos
O sistema educacional brasileiro está inserido no contexto do sistema global capitalista que atualmente se encontra em crise.
Para melhor entender tal crise, a formação de um projeto político-pedagógico é necessária, ou melhor, a formação de um projeto de uma educação para a emancipação humana.
Para pensarmos em um projeto emancipatório, temos que analisar algumas questões: a sociedade, o indivíduo e a educação que temos e que queremos. De início faremos um breve histórico da sociedade que temos, em seguida a perspectiva que temos; posteriormente uma reflexão do indivíduo que temos e que queremos e finalmente um apanhado histórico da educação que temos e sua perspectiva.
Analisamos a sociedade que temos a partir de um breve histórico. Na Comunidade Primitiva, onde o modo de produção era comunal, tudo era feito em comum, não havia classes sociais. Em seguida, os povos da Antiguidade e, posteriormente, a sociedade na Idade Média possuíam ainda algumas características da sociedade antiga. O meio dominante de produção era a terra e a forma econômica dominante era a agricultura.
As sociedades pré-modernas não possuíam consciência histórica. Elas eram capazes de reproduzir-se por períodos extremamente longos; o trabalho não constituía uma esfera separada, existia inferioridade social e dependência.
Por fim, a sociedade moderna que contou com uma força destrutiva para seu progresso foi a invenção das armas de fogo, ou seja, estavam sendo destruídas as formas pré-modernas, elementos fundamentais do capitalismo passaram a existir porque contaram com a economia militar e de armamento.
Para ganhar dinheiro as pessoas passaram a vender sua força de trabalho. Rompidas as relações naturais com base em laços de sangue em que a nobreza e a servidão eram passadas de pai para filho, na modernidade capitalista as relações passam a ser sociais. Inaugura a existência da crítica social: uma imanente ao sistema, e outra categorial. O capitalismo sem limites tinha como objetivo a transformação do dinheiro em dinheiro; o dinheiro é a encarnação do trabalho, ou melhor, o fundamento do sistema capitalista reside na produção do valor, a valorização do dinheiro.
Logo, o capitalismo com limites reduzia o tempo de trabalho ou continuava com o tempo de trabalho como medida de produção; desviava a aplicação do capital; surgia um novo caminho, mercado financeiro; uma grande parte não conseguia mais existir dentro das formas sociais capitalistas. Podemos lembrar que a crise se manifesta nos próprios países núcleo-capitalistas.
A necessidade de fazer um apanhado histórico da sociedade em que vivemos veio demonstrar claramente que chegamos a uma sociedade capitalista em crise, global-terminal-estrutural; tendo como objetivo enfocar elementos teóricos básicos e decisivos para entendermos melhor como podemos elaborar um projeto emancipatório, norteado pelos aspectos apresentados.
Nossa perspectiva em relação à sociedade é estarmos inseridos em uma sociedade mundial que não necessita mais de fronteiras, na qual todas as pessoas possam se deslocar livremente e existir em qualquer lugar o direito de permanência universal.
O homem moderno simplesmente não consegue imaginar uma vida além do trabalho. O homem adaptado ao trabalho, ou seja, a um padrão; está fazendo com que a qualidade específica do trabalho perca-se e torne-se indiferente.
O homem moderno não passa de mercadoria produzindo mercadoria e vendendo sua própria mercadoria. As mulheres tornam-se responsáveis pela sobrevivência em todos os níveis. Os homens tornam-se dependente de uma relação abstrata do sistema.
Como já mencionamos antes, a perspectiva que temos é a constituição de um sujeito como objetivo, capaz de construir uma sociedade igualitária, criativa, diversa, livre e prazerosa no ócio.
Na Comunidade Primitiva, relacionando-se com a terra, com a natureza entre si as pessoas se educavam e educavam as novas gerações; não havia escola. Na Antiguidade, com o aparecimento de uma classe social ociosa, surge uma educação diferenciada, surge a escola. Só tinham acesso à escola as classes sociais ociosas, a maioria que produzia continuava se educando no próprio processo de produção e da vida.
Na Idade Média, a maioria continuava se educando no próprio processo de produzir a sua existência e de seus senhores através das atividades consideradas indignas, a forma escolar da educação é ainda uma forma secundária.
É na sociedade moderna que se forma a ideia de educação para formar cidadãos, escolarização universal, gratuita e leiga, que deve ser estendida a todos; a escola passa a ser a forma predominante da educação.
De acordo com Enguita (1989), era preciso inventar algo melhor e inventou-se e reinventou-se a escola; criaram escolas onde não havia, reformaram-se as existentes e nelas introduziu-se a força toda a população infantil. A instituição e o processo escolar foram reorganizados de forma tal que as salas de aula se converteram no lugar apropriado para se acostumar às relações sociais do processo de produção capitalista, no espaço institucional adequado para preparar as crianças e os jovens para o trabalho.
O que queremos é a emancipação da educação como princípio educativo e a formação de um sujeito da emancipação como objetivo.
Este trabalho foi realizado tendo por base uma fundamentação histórica da sociedade em que vivemos, para então, em particular analisarmos a situação atual de nossa educação que hoje está inserida em uma sociedade em crise.
A superação dessa sociedade visa a formulação de um projeto emancipatório que pretende construir uma nova sociedade que vá além do valor, do dinheiro, da mercadoria, do trabalho, do Estado e da política.

Curioso...


Chuva de Animais
Os animais são trazidos pelos ventos violentos dos tornados
A chuva de animais é um fenômeno natural que é considerado comum e que já aconteceu em muitas regiões/cidades ao longo da história.
Segundo alguns relatos históricos, em 1568 na cidade noruguesa de Bargen ocorreu uma chuva de ratos, já na cidade inglesa de Essex, ocorreu uma chuva de peixes, como: salmão, arranque e merluza, estes peixes foram vendidos pelos comerciantes locais.
Além disso, na cidade norte-americana de Marphis em Janeiro de 1877 houve uma chuva de inúmeras cobras que mediam entre 30 e 50 centímetros. Em Julho de 2006 em Schenectady, uma cidade do estado de Nova York, aconteceu uma chuva de pássaros de frente a um hospital da cidade, o local teve que ser interditado por causa da grande quantidade de animais.
Os animais que costumam cair do céu são principalmente os peixes, rãs e às vezes alguns pássaros.
Em alguns casos, estes animais conseguem sobreviver à queda, mas em outros, morrem congelados e chegam encerrados em blocos de gelos, devido às altitudes de onde vêm, nestes ambientas a temperatura pode marcar abaixo de 0º C.
Uma das explicações mais aceitas é a dos ventos violentos dos tornados que trazem os animais menores (de menor peso) para a atmosfera e após o enfraquecimento destes ventos ou a o carregamento destes animais a outro ponto da atmosfera, os animais caem, ocorrendo assim a "chuva dos animais".

Piada...


O cara está preso na Delegacia.
O advogado comparece para libertá-lo e pergunta o que havia acontecido.
O cliente, preso, começa a explicar:
- Bem, eu estava passando na rua e, de repente, vi um monte de gente correndo. Estavam socorrendo uma prostituta que acabava de dar a luz a um lindo menino. Solidário, comprei um pacote de fraldas para presentear a prostitua. Então, um PM se aproximou de mim e vendo o pacote de fraldas nas minhas mãos, perguntou:
- Pra onde vai isso?
E eu respondi:
- Vai pra puta que pariu.
http://www.piada.com/busca_piadas.php?categoria=08&eof=1328&pg=3

Devanear...


Se Eu Morresse Amanhã - Álvares Azevedo

Se eu morresse amanhã, viria ao menos
Fechar meus olhos minha triste irmã,
Minha mãe de saudades morreria
Se eu morresse amanhã!
Quanta glória pressinto em meu futuro!
Que aurora de porvir e que manhã!
Eu perdera chorando essas coroas
Se eu morresse amanhã!
Que sol! que céu azul! que doce n’alva
Acorda ti natureza mais louçã!
Não me batera tanto amor no peito
Se eu morresse amanhã!
Mas essa dor da vida que devora
A ânsia de glória, o dolorido afã...
A dor no peito emudecera ao menos
Se eu morresse amanhã!
http://www.aindamelhor.com/poesia/poesias07-alvares-azevedo.php

Oi tim, está vivo? Claro...


TIM ganha mais clientes que Vivo em 2012 e diminui distância para a líder
A operadora TIM ganhou quase 1,7 milhão de clientes a mais que a Vivo no ano passado e diminuiu a diferença para a concorrente, que é líder do mercado de telefonia móvel no Brasil, segundo dados da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações).
Claro e Oi também conquistaram milhões de novos usuários no ano passado, mas a participação de mercado de ambas pouco se alterou (veja tabela abaixo).
Mesmo com os problemas enfrentados pela TIM em 2012, como o cancelamento da promoção Infinity Day --porque a Anatel temia que a promoção causasse sobrecarga no sistema da operadora-- e a suspensão da venda de pacotes de voz e dados em 18 Estados e no Distrito Federal --a TIM foi a companhia mais prejudicada com a medida--, ela diminuiu em quase um ponto percentual a distância para a Vivo.
Ela conquistou 6,3 milhões de novos clientes no ano passado, contra 4,6 milhões da líder, e a diferença caiu 1,7 milhão --70,3 milhões de usuários TIM contra 76,1 milhões da Vivo.
A Claro ganhou 4,9 milhões de usuários e a Oi, 3,7 milhões, mas a participação de ambas no "market share" da telefonia móvel ficou praticamente estável em 24,9% e 18,8%, respectivamente.
O Brasil fechou o ano passado com quase 262 milhões de linhas ativas na telefonia móvel, segundo dados divulgados hoje pela Anatel, um crescimento de 19,5 milhões de novas habilitações em relação ao ano anterior.
A TIM conquistou quase um terço das novas habilitações em 2012 (32% do total), contra 25% da Claro, 23% da Vivo e 19% da Oi.
Operadora
dez.2011
dez.2012
Diferença
Número de acessos
Participação
Número de acessos
Participação
Número de acessos
Participação (em ponto percentual)
Vivo
71.553.600
29,54%
76.137.268
29,08%
4.583.668
-0,46
TIM
64.083.149
26,46%
70.343.480
26,87%
6.260.331
0,41
Claro
60.379.502
24,93%
65.238.342
24,92%
4.858.840
-0,01
Oi
45.484.082
18,78%
49.237.532
18,81%
3.753.450
0,03
PUNIÇÃO
Na época da suspensão das vendas de TIM, Claro e Oi, a Vivo se beneficiou e chegou a ampliar a liderança no mercado de telefonia móvel do país. Entre as companhia suspensas, a TIM foi a mais prejudicada.
A Vivo conseguiu 461 mil novos usuários em julho e sua fatia no mercado subiu 0,15 ponto percentual ante junho, de 29,56% para 29,71%, antes da punição da Anatel às concorrentes. Terminou o ano com 29,08%.
A TIM foi a mais prejudicada com a suspensão e chegou a perder 0,11 ponto percentual após a punição, de 26,89% para 26,78%, exatamente a mesma participação de mercado com que terminou o ano de 2012.
Suspensa em cinco Estados (Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Roraima e Rio Grande do Sul ), a Oi diminuiu sua fatia de 18,65% para 18,59% entre junho e julho --mas encerrou o ano com 18,81% do mercado.
Punida em três Estados (Santa Catarina, Sergipe e São Paulo), a Claro mesmo assim cresceu 0,02 ponto percentual na época, de 24,58% para 24,60%, e terminou 2012 com 24,92%.
ESTADOS
O crescimento de 8% na base de assinantes entre 2011 e 2012 com as 19,5 milhões de novas habilitações, o país atingiu teledensidade de 1,33 --cerca de quatro linhas de telefonia móvel para cada brasileiro.
Os usuários que fazem uso do modelo pré-pago representam 80,5% das linhas (211 milhões de acessos). Os pós-pagos, 19,5% (50,9 milhões de usuários).
Na lista das UF (Unidades da Federação) com maior número de celulares, o Distrito Federal ocupa o primeiro lugar no ranking, com 2,2 celulares para cada habitante --único local do país em que proporcionalmente cada habitante possui mais de dois aparelhos.
São Paulo e Rondônia ficam empatados na segunda colocação, com média de 1,5 celular para cada morador.
O Estado de São Paulo é o que mais possui linhas móveis: 63,1 milhões. A quantidade é quase a mesma de todos os Estados do Nordeste somados (64,5 milhões). O Amapá é o que tem menos linhas: apenas 953 mil.
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/1216858-tim-ganha-mais-clientes-que-vivo-em-2012-e-diminui-distancia-para-a-lider.shtml

Mais uma etapa superada...