domingo, 3 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Refletir...
“Os
nossos desejos são como crianças pequenas: quanto mais lhes cedemos, mais
exigentes se tornam.”
http://pensador.uol.com.br/proverbios_chineses/
Língua afiada...
PEGADINHA
GRAMATICAL
Os
significados de uma ofensa
Um ex-aluno disse-me ter lido uma explicação sobre a palavra ofensa, que atenuava o significado dela. Pediu-me que lhe explicasse se isso é possível. Uso este espaço para lhe dar a resposta:
Caro ex-aluno, o substantivo ofensa tem vários significados. Quase todos parecidos uns com os outros. Há, porém, alguns que nos levam a sentidos completamente diversos. Vejamos:
O primeiro significado da palavra apresentada é injúria, que é o ato de injuriar. Injuriar, por sua vez, significa ofender por ação ou dito infamante, adjetivo que nos remete à acepção de dar má fama a alguém. Ou seja, haverá a injúria quando o sujeito da ação tiver a intenção de tornar público algo - inverídico - que não seja conhecido por todos.
Por exemplo, se chamarmos de corrupto um cidadão honesto, haverá a injúria. Essa é a acepção de ofensa que usamos costumeiramente em nosso país e que pode, inclusive, ser objeto de processo jurídico (advogados e estudantes de direito, não sei se esses são os termos adequados para isso - só me quis fazer entender).
Outro significado de ofensa, porém, é afronta, que nos remete ao sentido de afrontar, confrontar, enfrentar. Muitas vezes, quando há o confronto, quando há o enfrentamento, palavras pesadas são usadas.
Estas, no entanto, podem ser um rechaço, ou seja, a tentativa de o sujeito fazer seu oponente retroceder, opondo resistência a ele por meio de palavras supostamente ofensivas, uma vez que tenha sido vexado por ele. Seria uma espécie de autodefesa, a fim de levar seu adversário ao esgotamento. Este é o significado tênue de ofensa.
Por exemplo, se chamarmos de ignorante, em um confrontamento, um cidadão comprovadamente falto de inteligência, haverá a afronta, mas não haverá a injúria. São duas acepções bem diferentes.
O cidadão ofendido, nesse segundo caso, não pode se sentir injustiçado, posto que o que foi dito está conforme a realidade. Ele deve, sim, procurar saber qual a intenção da pessoa que supostamente o ofendeu e também analisar o que praticou antes de ser ofendido.
Aí está a explicação. Espero que tenha sido clara.
A frase apresentada, portanto, está inadequada. Corrigindo-a:Nem toda ofensa representa uma injúria.
História...
Alimentação
nas Grandes Navegações Marítimas europeias
Durante
as Grandes Navegações Marítimas Europeias (principalmente nos séculos XV e
XVI), as embarcações eram feitas principalmente nos portos de Portugal e na
região da Andaluzia, na Espanha. As caravelas mediam cerca de 20 metros de
comprimento e pesavam até 80 toneladas. Nessas embarcações, comprimiam-se
durante meses de viagem cerca de 60 homens e mais os animais destinados à alimentação,
além de armas, munições, alimentos, entre outros.
O
cotidiano dos navegadores não era nada fácil. Além dos medos imaginários,
presentes nos pensamentos desses navegadores (como a crença de que o oceano era
povoado por monstros e dragões), também existiam os medos reais, as
dificuldades de navegar em mar aberto, as tempestades e chuvas intensas, as
doenças e a péssima alimentação.
Neste
texto iremos aprender um pouco sobre o cotidiano das Grandes Navegações.
Conheceremos mais sobre a alimentação dos navegadores dentro das Caravelas, ou
seja, sobre a dieta de bordo dos navegadores.
As
viagens marítimas nos séculos XV e XVI eram cheias de imprevistos (que ainda
hoje ocorrem). Quando a viagem transcorria de forma normal, sem imprevistos, a
comida a bordo supria precariamente as necessidades dos tripulantes, mas se
ocorresse algum imprevisto, como tempestades, danos físicos nas embarcações ou
alguma imperícia do piloto, os tripulantes sofriam com a falta de alimentos.
Nas
embarcações, principalmente durante os séculos XV e XVI, o principal alimento
era o biscoito. De acordo com o clima e sob certas circunstâncias (invasão de
água na embarcação), essa alimentação passava por algumas alterações, ou seja,
encontrava-se em péssimas condições para a alimentação (por causa do mofo e da
umidade). Geralmente cada tripulante recebia diariamente cerca de quatrocentos
gramas de biscoito para sua refeição.
O
vinho tinha presença obrigatória nas embarcações. A água utilizada para beber e
para cozinhar era guardada em grandes tonéis ou tanques, inapropriados. Assim,
quase sempre a água estava infectada por bactérias, o que sempre provocou
infecções e diarreias nos tripulantes.
Os
alimentos sempre eram distribuídos pelo capitão da embarcação e por um
ajudante. Essa distribuição dos alimentos era estabelecida em regimentos
(porções) e somente o capitão e o ajudante tinham a chave dos estoques de
alimentos. A segurança era rigorosa para vigiar os alimentos, pois a sua falta
poderia comprometer toda a viagem e causar mortes tanto pela fome, tanto por
conflitos entre os tripulantes por causa do alimento.
Juntamente
com a tripulação, existia a presença de ratos e baratas, sempre comprometendo a
qualidade dos alimentos. Outro fator que contribuía para a falta de higiene era
a ausência de banheiros na embarcação – geralmente os tripulantes faziam suas
necessidades em recipientes e as lançavam ao mar. Esses fatores contribuíram
bastante para a proliferação de doenças e mortes nas embarcações.
Viva a sabedoria...
Emmanuel
Lévinas
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Cultura viva...
Desenho
Desenho
é uma forma de manifestação da arte, o artista transfere para o papel
imagens e criações da sua imaginação. É basicamente uma composição
bidimensional (algo que tem duas dimensões) constituída por linhas, pontos e
forma. É diferente da pintura e da gravura em relação à técnica e o objetivo
para o qual é criado. O desenho é utilizado nos mais diversos segmentos
profissionais, tornando a arte diversificada a diferentes contextos.
Existe
o desenho de projetos, onde é trabalhada toda estrutura e detalhe de uma
construção, há também o desenho de composição pictórica, quando o artista
expressa no papel situações que estão ocorrendo em tempo real, esse tipo de
desenho é bastante utilizado em tribunais durante julgamentos, em que a
presença de câmeras fotográficas ou algo do gênero não é permitida, os
desenhistas tentam retratar de forma mais real possível todos os momentos e
detalhes do julgamento, para que quando outras pessoas olharem o desenho tenham
a sensação de que estavam presentes na cena.
Há
desenhos simples onde é empregada pouca técnica e outros onde a sofisticação se
faz presente. Atualmente, existem cursos técnicos e superiores direcionados ao
desenho, quando são trabalhados todos os seus aspectos, criando assim
profissionais capacitados na arte de desenhar.
http://www.brasilescola.com/artes/desenho.htm
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