quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Nada a ver com reality show. Vida real!


Turista sobrevive 20 dias perdido em floresta do sul do Chile
Daniel Flores García sobreviveu se alimentando de insetos e plantas.
'Sempre soubemos que sobreviveria, porque é muito forte', disse a mãe.
Um chileno de 32 anos, estudante de psicologia, foi encontrado vivo após ficar 20 dias perdido em uma densa floresta do sul do país, onde sobreviveu se alimentando de insetos e plantas.
Após ser visto na terça-feira passada por outros turistas no lago Huelde, a cerca de 1.200 quilômetros de Santiago, na Ilha Chiloé, Daniel Flores García, com domicílio na capital do país, continuava internado nesta quinta-feira no hospital da cidade de Castro.
Segundo os médicos locais, o homem, que perdeu 15 quilos durante sua aventura, está em avaliação nutricional e psicológica, mas não corre risco de morte.
Daniel, disseram as fontes à imprensa local, inclusive afirmou que deseja ficar uns dias em Chiloé para saborear as comidas típicas e conhecer melhor a região, já que se perdeu quando tinha recém-chegado, no dia 6 de fevereiro.
Um esquema de busca por terra e ar que mobilizou patrulhas policiais, bombeiros, marinheiros e brigadas da Corporação Nacional Florestal (Conaf) foi suspenso no fim de semana passado por não obter resultados.
O jovem saiu no dia 6 para dar um passeio, perto do camping em que estava com alguns amigos, vestindo apenas calção de banho, camiseta e coturnos, e levando apenas uma garrafa de água, uma máquina fotográfica e seu celular, que logo perdeu toda conexão.
Daniel usou os objetos para se manter vivo com diversas técnicas que tinha visto em filmes: quebrou a máquina fotográfica para fazer uma faca improvisada e cortou bambus e outras plantas para se alimentar de seu talo e se abrigar com suas folhas, de mais de um metro de comprimento.
A faca serviu, ainda, para cortar vermes, besouros e raízes para enriquecer sua alimentação, e o universitário obtinha água limpa em riachos ou charcos criados pela chuva, abundante na região, na qual inclusive em pleno verão predominam as baixas temperaturas.
Após ser encontrado, Flores disse que nos primeiros chegou a ouvir o barulho dos helicópteros que o buscavam e relatou a sua mãe, Virgínia García, que nos últimos dias já quase não conseguia andar e que os ferimentos causadas ao abrir passagem na mata e as picadas de insetos infeccionaram.
Quando já estava pensando que morreria, na terça-feira passada escutou ruídos no lago e após conseguir se deslocar até a ribeira, viu um grupo de turistas que passeavam em bote e que escutaram seus gritos e, sobre a base dos avisos divulgados desde que se perdeu, o reconheceram.
"Sempre soubemos que sobreviveria, porque é muito forte, esportista e muito saudável: não fuma nem bebe", comentou, feliz, a mãe de Daniel.
Baseados em seus relatos, os guias da região deduziram que durante os 20 dias de sua "aventura" o jovem na verdade andou em círculos em torno de um mesmo morro, onde poucos aldeões moram, porque além de a vegetação ser muito espessa, há vários barrancos e pântanos camuflados pela vegetação, segundo Raúl Millacura, um morador local.

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Só rindo...





Refletir...


“Um homem feliz é como um barco que navega com vento favorável.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
"O jogo será iniciado às quinze para as nove"
O jogo será iniciado às quinze para as nove.

Assim que o locutor anunciou um importante jogo de futebol num canal da televisão. Tudo certo, não é mesmo? Não! O problema da frase apresentada é que o jogo começará às oito e quarenta e cinco; até aqui tudo bem, pois o termo "oito" representa "hora", palavra feminina, por isso com o acento indicativo de crase. O autor da frase, porém, inverteu os elementos e iniciou-a com a palavra "quinze", que representa "minutos", palavra masculina, portanto não se pode usar o acento indicativo de crase, e sim o artigo "os" junto da preposição "a".

O adequado gramaticalmente, então, seria dizer o seguinte:

O jogo será iniciado aos quinze para as nove. 
Em relação ao acento indicativo de crase diante de números representativos de horas ocorre o seguinte: usa-se tal acento na junção da preposição "a" com o artigo feminino "a" ou "as", portanto o que deve ser analisado é a presença desses dois elementos na oração. A maneira mais fácil de comprovar isso é trocar a hora apresentada por "meio-dia". Como "meio-dia" é expressão masculina, se houver a preposição "a" e o artigo, ocorrerá a junção "ao". Somente quando isso ocorrer, haverá o acento indicativo de crase diante da hora feminina. Observe as frases:

Cheguei às nove horas: com o acento indicativo de crase, pois há a preposição "a" e o artigo "a". Trocando por meio-dia, teremos: "Cheguei ao meio-dia".

O jogo será iniciado aos quinze para as nove: sem o acento, pois não há a preposição "a", e sim a preposição "para": "O jogo será iniciado aos quinze para o meio-dia".

Estou aqui desde as nove horas: sem o acento, pois não há a preposição "a", e sim a prep. "desde": "Estou aqui desde o meio-dia".

Chegarei após as nove horas: sem o acento, pois não há a preposição "a", e sim a prep. "após": "Chegarei após o meio-dia".

Esperarei até as nove ou Esperarei até às nove: o acento indicativo de crase é facultativo, pois diante da preposição "até" pode-se, ou não, usar a preposição "a": "Esperarei até o meio-dia" ou "Esperarei até ao meio-dia".

História...


Che Guevara
Ernesto Che Guevara ficou conhecido como uma das mais importantes figuras da história em todo o século XX. Nascido na Argentina, na cidade de Rosário, em 1928, Che Guevara era uma criança cercada por vários cuidados, já que sofria de graves problemas respiratórios que comprometiam seriamente a sua saúde. No entanto, isso não impediu que ele seguisse seus estudos e chegasse a cursar medicina na universidade.

Após tornar-se médico, especializando-se no estudo das doenças alérgicas, deixou a sua profissão de lado para viver envolvido em diversas lutas políticas. Para muitos que estudaram sua vida, uma longa viagem de 10 mil quilômetros por vários lugares da América Latina teria sido decisiva para que escolhesse a política e abandonasse a medicina. Em seu diário, onde anotava as impressões da longa viagem, costumava reclamar da miséria e das desigualdades que marcavam todo o continente americano.

No ano de 1955, Che Guevara decidiu enfrentar as desigualdades políticas que assolavam a América Latina se envolvendo com grupos armados – também conhecido como guerrilhas – que buscavam depor governos que fossem autoritários e que não se preocupavam com as desigualdades sociais. No ano de 1959 alcançou seu maior êxito ao conseguir derrubar o governo de Fulgêncio Batista, que na época presidia Cuba, um dos países mais miseráveis de toda América Central. Na condição de líder da chamada Revolução Cubana, acabou ocupando diferentes cargos políticos do novo governo que se formava naquele país.

Mesmo vencendo em Cuba, Che não acreditava que sua missão política estava concluída ou que ele deveria se focar apenas nos problemas cubanos. No ano de 1961, foi convidado pelo presidente brasileiro Jânio Quadros para receber uma homenagem pelo êxito da Revolução Cubana. Pouco depois, decidiu então participar de outro grupo de guerrilha no Congo Belga, país situado na África, onde não teve o mesmo sucesso.

No ano de 1967 foi para a Bolívia, nação situada na América do Sul, onde tentou derrubar o governo local em favor de seus ideais de origem socialista em comunista. Dessa vez, a atuação da guerrilha acabou sendo sufocada pela ação de militares bolivianos e norte-americanos. Visto como um líder que ameaçava a estabilidade dos governos de orientação capitalista, Che Guevara foi preso e sumariamente executado pelos seus inimigos.

Atualmente, mesmo que muitos não acreditem que as transformações políticas devam ser feitas por meio de ações armadas, a trajetória de Che Guevara foi por muito tempo venerada como símbolo de rebeldia e idealismo. De qualquer forma, sua disposição em pegar em armas em favor da concretização de ideais se mostra como um reflexo das disputas políticas que marcaram o século XX. No século XXI, a participação política ainda é uma questão importante para todo mundo e é bem melhor que ela não aconteça pelo uso das armas.
http://www.escolakids.com/che-guevara.htm

Viva a sabedoria...

Protágoras de Abdera (Sofista)

Protágoras nasceu em Abdera, cerca de 480 a.C. Foi o primeiro que se intitulou sofista e mestre de virtude. Ensinou durante 40 anos por todas as cidades da Grécia. Esteve repetidas vezes em Atenas, onde teve grande êxito, sobretudo entre os jovens, sendo honrado e procurado por Péricles e Eurípedes. Acusado de ateísmo, teve de fugir de Atenas, onde foi processado e condenado por impiedade, e a sua obra sobre os deuses foi queimada na praça pública. Refugiou-se então na Sicília, onde morreu com setenta anos (410 a.C.).
Dos princípios de Heraclito e das variações da sensação, conforme as disposições subjectivas de cada um, inferiu Protágoras a relatividade do conhecimento. Daí que o postulado fundamental do ensino sofístico possa ser traduzido pelo famoso princípio: «o homem é a medida de todas as coisas, das coisas que são enquanto são, das coisas que não são enquanto não são». Este princípio significava que de cada homem, individualmente considerado, dependem as coisas, não na sua realidade física, mas na forma como por si são conhecidas.
Subjectivismo, relativismo e sensualismo são as notas características do seu sistema de cepticismo parcial. Platão deu o nome de «Protágoras» a um dos seus diálogos, e o de «Górgias» (outro sofista) a um outro.
A obra principal de Protágoras, Raciocínios Demolidores», era também referida com o título Sobre a Verdade ou Sobre o Ser. Atribui-se-lhe também uma obra Sobre os Deuses. Da sua produção literária restam poucos fragmentos.

Cultura viva...


Op-art
Op-art é um movimento artístico que tem por objetivo dar movimento às pinturas, Victor Vasarely foi o pioneiro entre os artistas no aprimoramento dessa arte.
A op-art é produzida através da combinação de figuras geométricas especialmente em preto e branco, essas combinações dão ao espectador a impressão de que a imagem na tela está em movimento.
Quando o observador troca de posição, a peça em op-art dá a ele a impressão de que a obra sofre transformações. Essa arte encontra-se em constante transformação. Foi por volta da década de 60 que surgiram pesquisas relacionadas a essas sensações ópticas nas telas. A primeira exposição de op-art foi realizada em 1965 e recebeu o nome de "The Responsive Eye." Os principais artistas da op-art são: Alexander Calder e Victor Vasarely.
http://www.brasilescola.com/artes/a-opart.htm

Mais uma etapa superada...