John Rawls
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sábado, 2 de março de 2013
Viva a sabedoria...
Cultura viva...
Pablo Picasso
Pablo
Picasso (1881-1973) nasceu em Málaga, na Espanha, e tornou-se um dos mais
importantes pintores do século XX. Teve contato com diferentes tendências da
pintura moderna, mas destacou-se principalmente como um dos fundadores do
Cubismo, corrente artística que, opondo-se à linearidade da pintura
renascentista, propunha decompor os objetos em diferentes planos geométricos.
A obra de arte para os árcades
A obra de arte para os árcades
Um
dos princípios fundamentais da arte greco-romana é a verossimilhança.
Aristóteles dizia que a função do artista não é retratar o que acontece, mas o
que poderia ter acontecido. Em outras palavras, a obra de arte não precisa ser
o retrato fiel da realidade, mas precisa ter uma coerência interna que a faça
assemelhar-se à verdade.
Esse princípio criado pelos gregos foi seguido pelos artistas latinos, que, por sua vez, foram imitados pelos artistas do Renascimento. No Arcadismo, esse princípio se mantém, mas, para os árcades, o que de fato assegura a qualidade da obra de arte é sua semelhança com as obras do Renascimento, que tomam por modelo.
http://www.brasilescola.com/artes/pablo-picasso.htmEsse princípio criado pelos gregos foi seguido pelos artistas latinos, que, por sua vez, foram imitados pelos artistas do Renascimento. No Arcadismo, esse princípio se mantém, mas, para os árcades, o que de fato assegura a qualidade da obra de arte é sua semelhança com as obras do Renascimento, que tomam por modelo.
Entendendo...
Cultura Brasileira: da diversidade à
desigualdade
O
Brasil da diversidades é o mesmo tempo, o país da desigualdade
Mesmo
admitindo a existência de diversos estudos e discussões antropológicas sobre o
conceito de cultura, podemos considerá-la, grosso modo, da seguinte forma:
a cultura diz respeito a um conjunto de hábitos, comportamentos, valores
morais, crenças e símbolos, dentre outros aspectos mais gerais, como forma de
organização social, política e econômica que caracterizam uma sociedade. Além
disso, os processos históricos são em grande parte responsáveis pelas
diferenças culturais, embora não sejam os únicos fatores a se considerar. Isso
nos permite afirmar que não existem culturas superiores ou inferiores, mas sim
diferentes, com processos históricos também diversos, os quais proporcionaram
organizações sociais com determinadas peculiaridades. Dessa forma, podemos
pensar na seguinte questão: o que caracteriza a cultura brasileira? Certamente,
ela possui suas particularidades quando comparada ao restante do mundo,
principalmente quando nos debruçamos sobre um passado marcado pela miscigenação
racial entre índios, europeus e africanos.
A
cultura brasileira em sua essência seria composta por uma diversidade cultural,
fruto dessa aproximação que se desenvolveu desde os tempos de colonização, a
qual, como sabemos, não foi, necessariamente, um processo amistoso entre
colonizadores e colonizados, entre brancos e índios, entre brancos e negros. Se
é verdade que portugueses, indígenas e africanos estiveram em permanente
contato, também é fato que essa aproximação foi marcada pela exploração e pela
violência impostas a índios e negros pelos europeus colonizadores, os quais a
seu modo tentavam impor seus valores, sua religião e seus interesses. Porém, ao
retomarmos a ideia de cultura, adotada no início do texto, podemos afirmar que,
apesar desse contato hostil num primeiro momento entre as etnias, o processo de
mestiçagem contribuiu para a diversidade da cultura brasileira no que diz
respeito aos costumes, práticas, valores, entre outros aspectos que poderiam
compor o que alguns autores chamam de caráter nacional.
A
culinária africana misturou-se à indígena e à europeia; os valores do
catolicismo europeu fundiram-se às religiões e aos símbolos africanos,
configurando o chamado sincretismo religioso; as linguagens e vocabulários
afros e indígenas somaram-se ao idioma oficial da coroa portuguesa, ampliando
as formas possíveis para denominarmos as coisas do dia a dia; o gosto pela
dança, assim como um forte erotismo e apelo sexual juntaram-se ao pudor de um
conservadorismo europeu. Assim, do vatapá ao chimarrão, do frevo à moda de
viola caipira, da forte religiosidade ao carnaval e ao samba, tudo isso, a seu
modo, compõe aquilo que conhecemos como cultura brasileira. Ela seria resultado
de um Brasil-cadinho (aqui se fazendo referência àquele recipiente, geralmente
de porcelana, utilizado em laboratório para fundir substâncias) no qual as
características das três “raças” teriam se fundido e criado algo novo: o
brasileiro. Além disso, do ponto de vista moral e comportamental, acredita-se
que o brasileiro consiga reunir, ao mesmo tempo, características
contraditórias: se por um lado haveria um tipo de homem simples acostumado a
lutar por sua sobrevivência contra as hostilidades da vida (como a pobreza),
valorizando o mérito das conquistas pessoais pelo trabalho duro, por outro lado
este mesmo homem seria conhecido pelo seu “jeitinho brasileiro”, o qual encurta
distâncias, aproxima diferenças, reúne o público e o privado.
Ainda
hoje há quem possa acreditar que nossa mistura étnica tenha promovido uma
democracia racial ao longo dos séculos, com maior liberdade, respeito e
harmonia entre as pessoas de origens, etnias e cores diferentes. Contudo, essa
visão pode esconder algumas armadilhas. Nas ciências sociais brasileiras não
são poucos os autores que já apontaram a questão da falsidade dessa democracia
racial, apontando para a existência de um racismo velado, implícito, muitas
vezes, nas relações sociais. Dessa forma, o discurso da diversidade (em todos
os seus aspectos, como em relação à cultura), do convívio harmônico e da
tolerância entre brancos e negros, pobres e ricos, acaba por encobrir ou
sufocar a realidade da desigualdade, tanto do ponto de vista racial como de
classe social. Ainda hoje, mesmo com leis claras contra atos racistas, é
possível afirmarmos a existência do preconceito de raça na sociedade
brasileira, no transporte coletivo, na escola, até no ambiente de trabalho.
Isso não significa que vivamos numa sociedade racista e preconceituosa em sua
essência, mas sim que esta carrega ainda muito de um juízo de valor dos tempos
do Brasil colonial, de forte preconceito e discriminação. Além disso, se a
diversidade cultural não apagou os preconceitos raciais, também não diminuiu
outro ainda muito presente, dado pela situação econômica-social do indivíduo.
É
preciso considerar que a escravidão trouxe consequências gravíssimas de ordem
econômica para a formação da sociedade brasileira, uma vez que os negros
(pobres e marginalizados em sua maioria) até hoje não possuem as mesmas
oportunidades, criando-se uma enorme distância entre as estratificações
sociais. Como sugere o antropólogo Darcy Ribeiro, mais do que preconceitos de
raça ou de cor, têm os brasileiros um forte preconceito de classe social.
Dessa
forma, o Brasil da diversidade é, ao mesmo tempo, o país da desigualdade. Por
isso tudo é importante que, ao iniciarmos uma leitura sobre a cultura
brasileira, possamos ter um senso crítico mais aguçado, tentando compreender o
processo histórico da formação social do Brasil e seus desdobramentos no
presente para além das versões oficiais da história.
http://www.brasilescola.com/sociologia/cultura-brasileira-diversidade-desigualdade.htmCurioso...
De araque
A
expressão ligada aos mentirosos surgiu a partir de uma bebida árabe, chamada
“arak”.
A mentira é algo que permeia o nosso cotidiano de uma forma impressionante. Apesar de ser condenada como pecado e figurar grandes casos de corrupção, a mentira, por menor que seja, acaba sendo quase inevitável. No dia a dia, o hábito acaba tendo tamanha relevância, que pode ser vista nas várias expressões que denunciam a consumação do ato. Entre outros tantos, o termo “de araque” aparece sempre junto a algo que parece ser uma coisa, mas não é.
Para explicar a origem dessa expressão tão cotidiana, temos que primeiramente derrubar um antigo mito ligado à bebedeira. Nos vários botequins e festas, é comum ouvirmos que, sempre quando a bebida alcoólica é ingerida, o seu consumidor acaba deixando escapar algumas verdades escondidas. Esse parece não ser o caso do “arak”, uma bebida destilada árabe, fabricada a partir da seiva da palmeira ou do arroz e dotada de um altíssimo teor alcoólico.
Trazida ao Brasil pelos imigrantes árabes de origem não muçulmana, essa bebida logo foi conhecida pelo seu potencial em causar uma grande sensação de embriaguez. Como todos sabem, o bebum, além de deixar escapar muitas verdades, também confessa o seu estado tétrico quando começa a falar uma série de histórias “de araque”. E foi dessa forma que, a partir do aportuguesamento do termo “arak”, que a expressão aqui explicada, saiu dos copos para incorporar-se à linguagem usual.
Ao verificar a inesperada origem árabe do termo “de araque”, comprovamos a existência do grande mosaico que figura a cultura brasileira. Além de negros, índios e brancos, temos uma outra leva de civilizações que trouxeram consigo hábitos que determinam a construção dos nossos costumes. Sendo assim, temos mais uma lição para os pensadores “de araque” que negam ou criticam a multiplicidade que constrói a identidade do povo brasileiro.
Piada...
Duplamente
desconfiado, da mulher e da amante, Jorge resolve mandar as duas num mesmo
cruzeiro para depois investigar como cada uma havia se comportado.
Na volta, Jorge pergunta à mulher como foi a viagem, como eram os passageiros, o que eles faziam até identificar a amante.
- Como era mesmo essa mulher?
- Ah, uma sirigaita! - ela responde - Não teve uma noite sem que aquela mulherzinha, não dormisse com um homem diferente...
Meio desconcertado, Jorge procura a amante e faz a mesma pergunta.
- Ah, essa tal coroa era uma verdadeira dama - conta.
- Como assim? - pergunta Jorge, meio aliviado.
- Ora, ela subiu a bordo com o marido e durante o cruzeiro inteiro não saiu do lado dele um segundo!
Na volta, Jorge pergunta à mulher como foi a viagem, como eram os passageiros, o que eles faziam até identificar a amante.
- Como era mesmo essa mulher?
- Ah, uma sirigaita! - ela responde - Não teve uma noite sem que aquela mulherzinha, não dormisse com um homem diferente...
Meio desconcertado, Jorge procura a amante e faz a mesma pergunta.
- Ah, essa tal coroa era uma verdadeira dama - conta.
- Como assim? - pergunta Jorge, meio aliviado.
- Ora, ela subiu a bordo com o marido e durante o cruzeiro inteiro não saiu do lado dele um segundo!
http://www.piada.com/busca_piadas.php?categoria=08&eof=1328&pg=7
Devanear...
Prece ao Mar - Else Sant’Anna Brum
Se tu pudesses, mar, se tu pudesses
Levar-me contigo para onde vais,
Sem em tuas ondas me quisesses,
Eu iria pra não voltar jamais!
Penso que além de ti, na solidão,
Haverá refrigério para a alma,
E este meu triste e pobre coração
Terá um pouco de alegria e calma.
Porque talvez, além de ti, ó mar,
Não exista ninguém aqui da terra
Nem possibilidade de amar.
Leva-me, é o que te peço em minhas preces
Pois uma triste história a minha vida encerra.
Levar-me, ó mar amigo, se pudesses!
http://www.aindamelhor.com/poesia/poesias17-autores-variados.phpSe tu pudesses, mar, se tu pudesses
Levar-me contigo para onde vais,
Sem em tuas ondas me quisesses,
Eu iria pra não voltar jamais!
Penso que além de ti, na solidão,
Haverá refrigério para a alma,
E este meu triste e pobre coração
Terá um pouco de alegria e calma.
Porque talvez, além de ti, ó mar,
Não exista ninguém aqui da terra
Nem possibilidade de amar.
Leva-me, é o que te peço em minhas preces
Pois uma triste história a minha vida encerra.
Levar-me, ó mar amigo, se pudesses!
Rodízio nos presídios... Ou drive-thru...
Mais de 70% dos mandados de prisão do
país não foram cumpridos, diz CNJ
Os estados com maior déficit de
cumprimento são PR, MG e GO
Mais
de 70% dos mandados de prisão emitidos no país entre junho de 2011 e
janeiro de 2013 não foram cumpridos, segundo informações do Conselho
Nacional de Justiça (CNJ). De acordo com números do Banco Nacional de
Mandados de Prisão (BNMP), dos 268.358 mandados expedidos, 192.611 ainda
aguardam desfecho.
Segundo
o levantamento, os estados com maior déficit de cumprimento, tanto em números
absolutos quanto relativos, são Paraná (30.431), Minas Gerais (28.641) e Goiás
(20.885). Os estados representam, respectivamente, 15,79%, 14,86% e 10,84% do
total de mandados em aberto no país.
O
CNJ informa que 65.160 mandados foram cumpridos e 10.587 tiveram o prazo
expirado. O Rio de Janeiro teve o maior número de prisões efetivadas em números
absolutos (14.021), seguido por Pernambuco (7.031) e Espírito Santo
(6.370).
http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2013/03/mais-de-70-dos-mandados-de-prisao-do-pais-nao-foram-cumpridos-diz-cnj.html
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