segunda-feira, 4 de março de 2013

Refletir...


“O medíocre discute pessoas. O comum discute fatos
O sábio discute ideias.” 
(Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/2/


PEGADINHA GRAMATICAL
"Camiseta em algodão"
"Camiseta em algodão"
"Bancos em couro"
"Homem vê castelo feito em gelo na China"

Não sei por qual razão as pessoas que elaboraram essas frases pensaram em usar a preposição "em", quando o adequado gramaticalmente seria usar a preposição "de". Seria uma tendência? Mais um vício com o qual teremos de conviver, como ocorre com o tal gerundismo?

A preposição "em" indica várias circunstâncias, mas não a de "matéria", que é indicada pela prep. "de": casa de madeira, sapato de pelica, terno de linho...

Veja as circunstâncias indicadas pela preposição "em":
Tempo: Em vida, passou todos os seus bens aos filhos.
Lugar: Estava em casa, quando ela chegou.
Estado: Fique em paz.
Finalidade: Em protesto, retirou-se do salão.
Equivalência e valor: Avaliamos a casa em cem mil reais.
Forma como se pratica uma ação: Fale em Português!
Conformidade: Em verdade vos digo.
Modo: O cortejo seguia em silêncio absoluto.
Causa: Em vista das circunstâncias, desistimos da compra.
Lugar: As crianças brincavam em torno da casa.
Condição: Em continuando a revolta, seremos mais duros.

Já a preposição "de" indica as seguintes circunstâncias:
 
Modo: Saiu de fininho da reunião.
Tempo: De manhã faremos a reunião.
Instrumento: Ferido de faca, foi socorrido pelos amigos.
Causa: Desmaiou de tanta fome que sentia.
Matéria: casa de madeira.
Assunto: Falava de política o tempo todo.
Lugar onde está o agente da ação: Telefonei-lhe de casa.
Origem: Chegou de São Paulo.
Posse: Voltou para a casa dos pais.
Autor de uma obra: Quincas Borba, de Machado de Assis.
Aquilo de que é parte: Maçaneta da porta.
Local: Os congressos de Curitiba.
Continente ou conteúdo: copo de pinga; a água da jarra.
Característica genérica ou particular: homem de posses.
Constituição: comissão de professores.
Dimensão: prédio de cinqüenta metros de altura.
Valor: jóia de dez mil reais.
Inclusão: sócio do clube.
Semelhança: escada de caracol.
Época em que acontece: chuvas de verão.
Finalidade: vestido de festa.

Claro está, então, que a preposição "em" não deve ser usada para indicar matéria. Em seu lugar, usa-se a prep. "de".

As frases apresentadas, então, deveriam ser assim escritas:

Camiseta de algodão.
Bancos de couro.
Homem vê castelo feito de gelo na China.
http://vestibular.uol.com.br/pegadinhas/camiseta-em-algodao.jhtm

História...


Colonização do Brasil
A colonização: uma das mais profundas marcas da história do Brasil
A colonização do Brasil aconteceu no final do século XV, no ano de 1500, quando algumas nações europeias estavam envolvidas com a expansão marítimo-comercial. Nesse tempo, nações como Portugal e Espanha lançaram expedições pelo mar  em busca de novas rotas marítimas e novas terras que poderiam ser exploradas. Nesse processo, os portugueses anunciaram a descoberta de novas terras ao sul do continente americano no ano de 1500.
Nos primeiros anos da colonização, os portugueses não deram muita atenção aos domínios brasileiros. Nesse tempo, queriam se aproximar mais do comércio com as Índias e se limitou a poucas expedições de reconhecimento, proteção do território e de busca do pau-brasil. Nesse momento, tiveram que enfrentar a resistência de algumas populações indígenas e a ameaça de invasão por outros povos europeus que também tinham interesse em explorar o Brasil.
A partir de 1530, a colonização portuguesa tornou-se mais intensa. A partir desse período surgiram as primeiras plantações de cana-de-açúcar e a exploração da mão de obra escrava começou a se consolidar em nosso cotidiano. Além disso, vale ressaltar o papel assumido pelos padres jesuítas. Chegando ao Brasil, esses representantes da Igreja voltaram-se para a conversão religiosa da população indígena para o catolicismo.
Entre os anos de 1580 e 1640, a colonização portuguesa sofreu uma relativa mudança com a organização da União Ibérica. Nesse período, os espanhóis tiveram à frente das principais ações administrativas relacionadas ao Brasil. Com essa mudança, os holandeses invadiram o nordeste brasileiro e passaram a dominar a produção açucareira naquela região. Nesse tempo a economia portuguesa ficou seriamente fragilizada e a situação não melhorou muito no século XVII, quando o governo português tinha recuperado o controle da colônia.
Uma grande mudança foi notada quando atingimos o século XVIII, quando foram descobertas as primeiras minas de ouro no interior do Brasil. Sendo uma atividade altamente lucrativa, a mineração trouxe a intensificação da cobrança de impostos e a fiscalização por parte das autoridades portuguesas. Em reação, percebemos que essa época também ficou marcada pelas mais importantes revoltas coloniais.
Os revoltosos tinham motivações e objetivos diversos para protestar: desde a falta de auxílio do governo português, até o exagero nos impostos cobrados. Entre essas revoltas ficaram mais conhecidas a Inconfidência Mineira de 1789 e a Conjuração Baiana de 1798. As duas projetaram o rompimento local com as autoridades portuguesas e a fundação de governos independentes. Contudo, a Conjuração Baiana foi a única que se colocou contra a escravidão e teve a participação intensa de populares.
O ano de 1808 é reconhecido por alguns historiadores como o tempo que a ordem colonial passou a ser desmontada no Brasil. Isso porque a Família Real Portuguesa chegou ao Brasil e concedeu importantes liberdades de ordem econômica e política. Mesmo com maior autonomia, devemos lembrar que era a Coroa Portuguesa que tomava as mais importantes decisões por aqui. É por tal razão que a colonização é oficialmente findada no dia 7 de setembro de 1822, quando nossa independência foi declarada.

Viva a sabedoria...

Paul Ricoeur

Filósofo francês (n. 1913), estuda em Rennes e na Sorbona, onde faz a agregação, em 1935. Ensina em várias escolas. Autor de uma importante obra, é uma figura relevante da filosofia francesa na segunda metade do século XX , e uma referência obrigatória para os estudiosos da Filosofia. Durante a Segunda Guerra Mundial, é mobilizado em 1939 e foi feito prisioneiro na Alemanha (1940-1945), período em que, com Michel Dufrenne, escreveu Karl Jaspers e a Filosofia da Existência.
Paul Ricoeur interessa-se profundamente pelo pensamento filosófico da hermenêutica, como pela filosofia da ética, da vontade, a antropologia  filosófica, a epistemologia das ciências humanas, entre outros interesses. O alvo da sua doutrina é pensar a «totalidade do homem» (conhecendo, sentindo e agindo) e de modo nenhum reduzi-lo a uma simples faculdade de conhecimento. Daí que a sua obra, a um tempo, inspirada pela fenomenologia e pelo existencialismo, seja uma reflexão sobre a existência, ao invés de uma análise apenas do ato voluntário.
Algumas das suas obras: Karl Jaspers e a Filosofia da Existência (1947), Gabriel Marcel e Karl Jaspers. Filosofia do Mistério e Filosofia do Paradoxo (1948), O Voluntário e o Involuntário (1950), História e Verdade (1955), Finitude e Culpabilidade (1960), Da Interpretação (1965), Ensaio sobre Freud (1965), A Metáfora Viva (1975), Tempo e Narrativa, 3 vols. (1983-1984-1985), Do Texto à Ação (1986).

Cultura viva...


Pintura
Pintura é uma técnica que utiliza pigmentos em forma líquida para colorir uma superfície, atribuindo tons e texturas, esta superfície pode ser tela, papel ou parede.

A pintura é diferente do desenho por usar pigmentos líquidos.

A cor é o elemento essencial da pintura. A estrutura fundamental de uma obra é composta pela relação entre as massas coloridas.

A pintura faz parte da vida do ser humano desde o Renascimento, foi umas das principais formas de representação dessa época, está presente nos dias atuais.

A pintura se expressa através da superfície onde será produzida e dos materiais, como pincéis e tintas, que lidam com os pigmentos.

Além da pintura convencional existe a pintura figurativa, que é a reprodução de um tema familiar à realidade natural ou interna do artista.
http://www.brasilescola.com/artes/pintura.htm

Entendendo...


Cyberbullying
O cyberbullying é um tipo de bullying melhorado. É a prática realizada através da internet que busca humilhar e ridicularizar os alunos, pessoas desconhecidas e também professores perante a sociedade virtual. Apesar de ser praticado de forma virtual, o cyberbullying tem preocupado pais e professores, pois através da internet os insultos se multiplicam rapidamente e ainda contribuem para contaminar outras pessoas que conhecem a vítima.

Os meios virtuais utilizados para disseminar difamações e calúnias são as comunidades, e-mails, torpedos, blogs e fotologs. Além de discriminar as pessoas, os autores são incapazes de se identificar, pois não são responsáveis o bastante para assumirem aquilo que fazem. É importante dizer que mesmo anônimos, os responsáveis pela calúnia sempre são descobertos.

Infelizmente os meios tecnológicos que, a priori, seriam para melhorar e facilitar a vida das pessoas em todas as áreas estão sendo utilizados para menosprezar e insultar outras pessoas. Não existe um tipo de pessoa específica para ser motivo de insultos, sendo que a invasão do e-mail ou a exposição de uma foto já é o bastante. Em relação a colegas de escola e professores, as difamações são intencionadas e visam mexer com o psicológico da pessoa, deixando-a abatida e desmoralizada perante os demais.

As pessoas que praticam o cyberbullying são normalmente adolescentes sem limites, insensíveis, insensatos, inconsequentes e empáticos. Apesar de gostarem da sensação que é causada ao destruir outra pessoa, os praticantes podem ser processados por calúnia e difamação, sendo obrigados a disponibilizar uma considerável indenização.
http://www.brasilescola.com/sociologia/cyberbullying.htm

Curioso...


De meia-tigela
Essa expressão tem gênese ligada à ordenação social do mundo feudal.
Expressão de sentido degradante, “de meia-tigela” é um termo usualmente dirigido contra alguém com o intuito de desqualificar as suas habilidades. Apesar de não ser tão usual nos dias de hoje, essa designação nos conta uma interessante história sobre algumas transformações que aconteciam em Portugal durante a Idade Média. Foi nesse momento que a gíria de sentido fortemente depreciativo foi concebida.

No mundo feudal, a propriedade de terras era o mais importante meio de produção existente. Não por acaso, todo aquele que tinha terras sobre o seu controle ocupava a distinta e privilegiada posição de senhor feudal. Neste posto, um proprietário de terras poderia conduzir uma população de servos que trabalharia em suas terras e pagaria pelo seu uso com a doação de parte da produção agrícola. Em contrapartida, o senhor feudal deveria se ocupar de meios para ampliar e proteger suas propriedades de alguma invasão.

Temendo que a extensão de suas terras diminuísse com o passar das gerações, vários senhores feudais concediam os seus direitos de herança ao seu filho primogênito. Com isso, os demais integrantes da prole do nobre ficavam à mercê de alguma atividade ou posto eclesiástico que lhes garantisse o sustento. Em alguns casos, a busca por um casamento vantajoso, a realização de assaltos nas estradas ou o sequestro de algum grande proprietário.

Foi justo nesse processo de exclusão socioeconômica que a nossa “maldosa” expressão passou a ganhar a boca de vários castelos medievais lusitanos. Todo aquele filho de nobre que não herdava terras era conhecido como “fidalgo de meia-tigela”. Isso porque ele também era proibido de participar de um importante banquete ritual onde se fazia a quebra de todos os pratos, louças e tigelas que serviam as refeições. Por fim, sobrava ao pobre filho de nobre os restos de sua posição social, ou seja, as meias-tigelas.

Mais uma etapa superada...