quarta-feira, 13 de março de 2013

Viva a sabedoria...

Sócrates

Sócrates deve ter nascido em 470 a. C, em Atenas, e morreu 390 a.C. Era filho do escultor Sofronisco e da parteira Fenarete. Segundo Platão (Teeteto, 149 a), Sócrates comparou a obra de mestre à arte da mãe. Fez a educação em Atenas, teria estudado geometria e astronomia. Ter-se-á ausentado, de Atenas, apenas por três vezes para cumprir os seus deveres de soldado e participou nas batalhas de Potideia, Délios e Anfípolis. No entanto, aquele que é considerado o pai da Filosofia, nunca participou da vida política. Segundo ele, a tarefa a que dedicou toda a vida e que nunca abandonaria, conforme declarou no tribunal que se preparava para o condenar à morte, foi a Filosofia.
Sócrates é uma das principais figuras da Filosofia Antiga e um dos filósofos mais conhecidos de toda a História da Filosofia. No entanto, deste grande mestre do pensamento nada ficou, por si, escrito. Todavia sabe-se que se dedicou, sobretudo ao ensino e ao conhecimento da virtude. A pedagogia visava libertar a consciência da opinião errada e da opinião dos outros, no sentido da descoberta, por si mesmo, da verdade. 
Ele entendia a investigação filosófica como um exame incessante de si próprio e dos outros. A este exame dedicou ele todo o tempo. Ao ponto de descurar o restante da vida, o que lhe valeu viver pobremente com a mulher (Xantipa) e filhos. E o paradoxo da questão está aqui: este homem que dedicou toda a vida à Filosofia, e por ela morreu, nada escreveu. Com efeito, a pesquisa filosófica, como ele a entendia e praticava, e o próprio filosofar, como exame incessante de si e dos outros, nenhum texto escrito os pode suscitar. Ora, o texto escrito pode comunicar uma doutrina, um pensamento, mas não estimula a pesquisa. O que estimula a pesquisa é, na perspectiva, o diálogo.
Sócrates representa, para a Filosofia Ocidental, o paradigma da autonomia da consciência. Ele ficou na história como o modelo do filósofo, não apenas por ter levado a defesa das posições ao ponto supremo da coragem e da coerência,  enfrentando a condenação à morte com a maior serenidade, como ainda porque fez da própria vida um exercício filosófico (que foi a obra filosófica por excelência). Obra que se traduziu na pesquisa constante da verdade, e  a busca permanente do saber como modo de estar consigo próprio e com os outros.
«Conhece-te a ti mesmo» - Como os sofistas, Sócrates situa-se no terreno antropológico e visa constituir um saber à medida do homem. Diferentemente dos sofistas, o homem, é ele próprio, entendido como um enigma a decifrar. Há que não pressupor o que é o homem, mas pelo contrário, torná-lo como objecto principal de reflexão. Por isso, a investigação filosófica deve centrar-se em torno do homem, de si mesmo, para que fique a conhecer-se, e os limites, a fim de se tornar justo e solidário com os outros. Tendo em conta esta doutrina, Sócrates adotou como divisa intelectual a máxima inscrita no templo de Delfos: «Conhece-te a ti mesmo». E fez do filosofar um exame incessante de si próprio e dos outros: «de si próprio em relação aos outros, dos outros em relação a si próprio.»
A ciência socrática - Reconhecendo o sentido oracular desta máxima, ele vai procurar nele um sentido mais profundo do que um simples convite à introspecção, à análise individual de si. Da reflexão sobre o «conhece-te a ti mesmo» vai nascer a ciência socrática, a ciência do homem.
«Como o ensinamento de Cristo era revolucionário, foi acusado e condenado, confirmando, através da morte, a verdade da sua mensagem. A incredulidade vai até este ponto numa história que é semelhante à de Sócrates, embora se coloque noutro termo» (Hegel).
Há quem encontre semelhanças entre Sócrates e Cristo. Em que sentido pode fazer-se esta afirmação?
Para conhecer este grande mestre da Filosofia, leia os Diálogos de Platão Apologia de Sócrates, Teeteto, Fédon, O Banquete, Ménon, Fedro, de entre outros.
http://www.eurosophia.com/filosofos/filosofos/socrates.htm

Cultura viva...


Brincadeiras e Brinquedos Culturais
Existem brincadeiras e brinquedos que hoje conhecemos por passar de geração em geração. Possuem várias origens e participaram de várias etapas do desenvolvimento do país. Hoje, essas brincadeiras fazem parte da cultura do nosso povo e parte do folclore brasileiro que marcam os períodos por aqui vividos.
Os índios que viviam no Brasil antes do seu período de descobrimento utilizavam uma trouxa de folha cheia de pedras que eram amarradas numa espiga de milho. Brincavam de jogar esta trouxa de um lado para outro, chamavam-na de Pe’teka, que em tupi significa bater.

De origem francesa, a amarelinha chegou ao Brasil e rapidamente se tornou popular. A brincadeira consiste em um desenho formado por blocos numerados de 1 a 9, com semicírculos nas extremidades que são jogados com uma pedrinha que deve obedecer as paredes de cada bloco.
Cerca de 1000 anos antes de Cristo a pipa era utilizada como forma de sinalização, mas ao chegar ao Brasil, trazida pelos portugueses, a pipa se tornou somente uma forma de diversão. Ela voa através da força dos ventos e é controlada por uma corda que permite ao condutor deixá-la cada vez mais alta ou mais baixa.
A ciranda, que é a dança mais famosa do Brasil, foi trazida de Portugal como dança adulta, mas logo sofreu transformações e passou a alegrar as brincadeiras infantis. É bastante utilizada ainda hoje em escolas, parques e espaços que prezam as brincadeiras antigas, passando-as às novas gerações, mostrando sua importância folclórica e cultural.
O jogo do osso de origem pré-histórica também é bastante passado aos netos pelos avós. Consiste em jogar um objeto para o alto e pegar outro em seu lugar fazendo um jogo de malabarismo.
http://www.brasilescola.com/cultura/brincadeiras-brinquedos-culturais.htm

Entendendo...


Democracia e Oligarquia
Democracia e Oligarquia congregam grandes divergências em suas aparências.
Ao longo do tempo, as civilizações foram responsáveis pela criação de diferentes formas de governo. No mundo contemporâneo, principalmente no que se refere ao Ocidente, existe um grande consenso de que o regime democrático ou democracia seja a melhor e mais justa maneira de organização política já criada. Tal concepção se sustenta, principalmente, na ideia de que o sistema democrático seja mais justo e defenda os princípios de liberdade e igualdade entre os homens.

Reconhecendo a democracia como o “governo do povo”, acabamos determinando que outras formas de governo sejam menos eficientes e justas. Entre essas outras formas, a oligarquia é um dos modelos que mais se claramente distancia do regime democrático. Afinal de contas, como mesmo diz a sua acepção original, a oligarquia apresenta o “governo de poucos” ou o “governo de uma minoria”. Em muitos casos, essa minoria se confunde com as elites políticas e econômicas de um país ou território.

Apesar de aparentarem como opostos, oligarquia e democracia são regimes que podem se interpenetrar em algumas situações. Na história do Brasil, por exemplo, vemos que na República Oligárquica a distribuição e a autonomia dos poderes – típicos em uma democracia – conviviam com artimanhas fraudulentas que preservavam os cargos políticos nas mãos de uma reduzida elite agroexportadora. Dessa forma, podemos notar a coexistência de elementos democráticos e oligárquicos em um mesmo regime.

Ao contrário do que muitos pensam, a ideia de democracia como o governo de uma maioria não nasceu na Grécia Antiga. Em Atenas, o direito ao voto era reservado a uma parcela de cidadãos que não correspondia à maioria dos moradores daquela antiga cidade. Por outro lado, também podemos hoje notar que muitas democracias são rodeadas por sérios problemas. Não raro, os representantes eleitos pelo povo, pela maioria, atuam politicamente em favor de uma abastada minoria.

Pontuando esses exemplos e análises, percebemos que democracia e oligarquia correspondem a um valor de oposição apenas no campo das teorias. Na prática, os cidadãos devem estar sempre alertas para que um governo de aparências democráticas não avilte o poder a ele concedido por ações escusas e que respondem ao anseio de um único grupo social. Afinal de contas, mais do que uma forma de governo, a democracia é uma experiência dinâmica e sempre inacabada. 

Curioso...


Déjà vu
Déjá vu é o termo utilizado para indicar quando alguém tem a impressão de já ter visto algo
Você já viu uma pessoa pela primeira vez e pensou que a conhecesse de algum lugar? Ao conversar com alguém, percebeu que já havia falado exatamente as mesmas palavras? Isso é o Déjà vu.

A expressão francesa, que significa “já visto”, é usada para indicar um fenômeno que acontece no cérebro da maior parte da população mundial. O termo foi aplicado pela primeira vez por Emile Boirac (1851-1917), um estudioso interessado em fenômenos psicológicos. Déjà vu é quando nós vemos ou sentimos algo pela primeira vez e temos a sensação de já ter visto ou experimentado aquela sensação anteriormente.

Diversas teorias errôneas, como intenção, vidas passadas ou visões sobrenaturais, surgiram para explicar o fenômeno. Já a hipótese de que verdadeiramente já seu viveu aquela cena antes é inválida, uma vez que essas ocorrências nunca poderiam recriar a situação com exatidão, devido à falta de sentimento associada a cada acontecimento na vida das pessoas.

Déjà vu também não é uma visão do futuro, uma vez que o fenômeno ocorre somente em momentos exatos, e jamais em situações anteriores.

Na verdade, a sensação é causada por um estado do cérebro, por fatores neuroquímicos. Os especialistas afirmam que o déjà vu é uma experiência baseada na memória e que os centros de memória do cérebro são os responsáveis pelo fenômeno. Os déjà vus acontecem principalmente nas pessoas de 15 a 25 anos.

Piada...


O Bêbado andando pela rua, às 6:00 da matina, se depara com um movimento em uma Igreja. Curioso se aproxima e verifica tratar-se de um velório. Atentamente, num canto observa as pessoas se aproximarem do caixão e comentar:
- Coitado, morreu como um passarinho!!!
Então, uma pessoa que estava passando por perto se aproxima do bêbado e pergunta:
- E aí? O cara morreu de quê?
E o bêbado responde:
- Rapaz, pelo que eu estava ouvido, parece que foi de pedrada...
http://www.piada.com/busca_piadas.php?categoria=08&eof=1328&pg=8

Devanear...


O Corvo - Edgar Allan Poe

Meia-noite cava, quando, exausto, eu meditava Nuns estranhos, velhos livros de doutrinas ancestrais E já quase adormecia, percebi que alguém batia Num soar que mal se ouvia, leve e lento, em meus portais. Disse a mim: "É um visitante que ora bate em meus portais´- É só isto, e nada mais." Ah! tão claro que eu me lembro! Era um frio e atroz dezembro E as chamas no chão, morrendo, davam sombras fantasmais, E eu sonhava logo o alvor e pra acabar com a minha dor Lia em vão, lembrando o amor desta de dons angelicais A qual chamam Leonora as legiões angelicais, Mas que aqui não chamam mais. E um sussurro triste e langue nas cortinas cor de sangue Assustou-me com tremores nunca vistos tão reais, E ao meu peito que batia eu mesmo em pé me repetia: "É somente, em noite fria, um visitante aos meus portais Que, tardio, pede entrada assim batendo aos meus portais. É só isto, e nada mais. Neste instante a minha alma fez-se forte e ganhou calma E "Senhor" disse, ou "Senhora, perdoai se me aguardais, Que eu já ia adormecendo quando viestes cá batendo, Tão de leve assim fazendo, assim fazendo em meus portais Que eu pensei que não ouvira" - e abri bem largo os meus portais: - Treva intensa, e nada mais. Longamente a noite olhei e estarrecido me encontrei, E assustado, tive sonhos que ninguém sonhou iguais, Mas total era o deserto e ser nenhum havia perto Quando um nome, único e certo, sussurrei entre meus ais - - "Leonora" - esta palavra - e o eco a repôs entre meus ais. E isto é tudo, e nada mais.
http://www.mensagenscomamor.com/poemas-e-poesias/melhores_poemas.htm

Bons serviços prestados...


O Distrito da Luz Vermelha de Amsterdã (Holanda) perdeu duas de suas mais ilustres "meninas". As gêmeas Louise e Martine Fokkens, de 70 anos, as mais antigas prostitutas da cidade, anunciaram a aposentadoria.

Juntando as duas, são mais de cem anos de experiência na alcova. Nesse período, elas fizeram sexo com cerca de 355 mil homens!

Louise, que tem quatro filhos, sofre de artrite. Segundo ela, a doença torna algumas posições sexuais impraticáveis.

Já Martine admite que tem sido muito difícil atrair clientes nos últimos anos. A exceção, segundo a holandesa que tem três filhos, é um senhor que gosta de sessões semanais de sadomasoquismo.

"Não pude desistir dele. Era como se ele viesse para uma missa de domingo", contou a recém-aposentada, em reportagem do "Sun".
As gêmeas também afirmaram sentir falta dos anos dourados da prostituição em Amsterdã, antes da chegada da máfia.
http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2013/03/13/aos-70-anos-prostitutas-mais-velhas-de-amsterda-se-aposentam-489609.asp

Mais uma etapa superada...