Sócrates
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Sócrates deve ter
nascido em 470 a. C, em Atenas, e morreu 390 a.C. Era filho do escultor
Sofronisco e da parteira Fenarete. Segundo Platão (Teeteto, 149 a), Sócrates
comparou a obra de mestre à arte da mãe. Fez a educação em Atenas,
teria estudado geometria e astronomia. Ter-se-á ausentado, de Atenas, apenas
por três vezes para cumprir os seus deveres de soldado e participou nas
batalhas de Potideia, Délios e Anfípolis. No entanto, aquele que é
considerado o pai da Filosofia, nunca participou da vida política. Segundo
ele, a tarefa a que dedicou toda a vida e que nunca abandonaria,
conforme declarou no tribunal que se preparava para o condenar à morte, foi a
Filosofia.
Sócrates é uma das principais figuras da Filosofia Antiga e um dos filósofos mais conhecidos de toda a História da Filosofia. No entanto, deste grande mestre do pensamento nada ficou, por si, escrito. Todavia sabe-se que se dedicou, sobretudo ao ensino e ao conhecimento da virtude. A pedagogia visava libertar a consciência da opinião errada e da opinião dos outros, no sentido da descoberta, por si mesmo, da verdade. Ele entendia a investigação filosófica como um exame incessante de si próprio e dos outros. A este exame dedicou ele todo o tempo. Ao ponto de descurar o restante da vida, o que lhe valeu viver pobremente com a mulher (Xantipa) e filhos. E o paradoxo da questão está aqui: este homem que dedicou toda a vida à Filosofia, e por ela morreu, nada escreveu. Com efeito, a pesquisa filosófica, como ele a entendia e praticava, e o próprio filosofar, como exame incessante de si e dos outros, nenhum texto escrito os pode suscitar. Ora, o texto escrito pode comunicar uma doutrina, um pensamento, mas não estimula a pesquisa. O que estimula a pesquisa é, na perspectiva, o diálogo. Sócrates representa, para a Filosofia Ocidental, o paradigma da autonomia da consciência. Ele ficou na história como o modelo do filósofo, não apenas por ter levado a defesa das posições ao ponto supremo da coragem e da coerência, enfrentando a condenação à morte com a maior serenidade, como ainda porque fez da própria vida um exercício filosófico (que foi a obra filosófica por excelência). Obra que se traduziu na pesquisa constante da verdade, e a busca permanente do saber como modo de estar consigo próprio e com os outros.
«Conhece-te a ti
mesmo» - Como os sofistas, Sócrates situa-se no terreno antropológico e
visa constituir um saber à medida do homem. Diferentemente dos sofistas, o
homem, é ele próprio, entendido como um enigma a decifrar. Há que não
pressupor o que é o homem, mas pelo contrário, torná-lo como objecto
principal de reflexão. Por isso, a investigação filosófica deve centrar-se em
torno do homem, de si mesmo, para que fique a conhecer-se, e os limites,
a fim de se tornar justo e solidário com os outros. Tendo em conta esta
doutrina, Sócrates adotou como divisa intelectual a máxima inscrita no
templo de Delfos: «Conhece-te a ti mesmo». E fez do filosofar um exame
incessante de si próprio e dos outros: «de si próprio em relação aos outros,
dos outros em relação a si próprio.»
A ciência
socrática - Reconhecendo o sentido oracular desta máxima, ele vai
procurar nele um sentido mais profundo do que um simples convite à
introspecção, à análise individual de si. Da reflexão sobre o «conhece-te a
ti mesmo» vai nascer a ciência socrática, a ciência do homem.
«Como o
ensinamento de Cristo era revolucionário, foi acusado e condenado,
confirmando, através da morte, a verdade da sua mensagem. A incredulidade vai
até este ponto numa história que é semelhante à de Sócrates, embora se
coloque noutro termo» (Hegel).
Há quem encontre
semelhanças entre Sócrates e Cristo. Em que sentido pode fazer-se esta
afirmação?
Para conhecer este
grande mestre da Filosofia, leia os Diálogos de Platão Apologia de Sócrates,
Teeteto, Fédon, O Banquete, Ménon, Fedro, de entre outros.
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quarta-feira, 13 de março de 2013
Viva a sabedoria...
Cultura viva...
Brincadeiras e Brinquedos Culturais
Existem brincadeiras
e brinquedos que hoje conhecemos por passar de geração em geração. Possuem
várias origens e participaram de várias etapas do desenvolvimento do país.
Hoje, essas brincadeiras fazem parte da cultura do nosso povo e parte do
folclore brasileiro que marcam os períodos por aqui vividos.
Os índios que viviam
no Brasil antes do seu período de descobrimento utilizavam uma trouxa de folha
cheia de pedras que eram amarradas numa espiga de milho. Brincavam de jogar
esta trouxa de um lado para outro, chamavam-na de Pe’teka, que em tupi significa
bater.
De origem francesa,
a amarelinha chegou ao Brasil e rapidamente se tornou popular. A brincadeira
consiste em um desenho formado por blocos numerados de 1 a 9, com semicírculos
nas extremidades que são jogados com uma pedrinha que deve obedecer as paredes
de cada bloco.
Cerca de 1000 anos
antes de Cristo a pipa era utilizada como forma de sinalização, mas ao chegar
ao Brasil, trazida pelos portugueses, a pipa se tornou somente uma forma de
diversão. Ela voa através da força dos ventos e é controlada por uma corda que
permite ao condutor deixá-la cada vez mais alta ou mais baixa.
A ciranda, que é a
dança mais famosa do Brasil, foi trazida de Portugal como dança adulta, mas
logo sofreu transformações e passou a alegrar as brincadeiras infantis. É
bastante utilizada ainda hoje em escolas, parques e espaços que prezam as
brincadeiras antigas, passando-as às novas gerações, mostrando sua
importância folclórica e cultural.
O jogo do osso de
origem pré-histórica também é bastante passado aos netos pelos avós. Consiste
em jogar um objeto para o alto e pegar outro em seu lugar fazendo um jogo de
malabarismo.
http://www.brasilescola.com/cultura/brincadeiras-brinquedos-culturais.htmEntendendo...
Democracia e Oligarquia
Democracia e
Oligarquia congregam grandes divergências em suas aparências.
Ao longo do tempo,
as civilizações foram responsáveis pela criação de diferentes formas de
governo. No mundo contemporâneo, principalmente no que se refere ao Ocidente,
existe um grande consenso de que o regime democrático ou democracia seja a
melhor e mais justa maneira de organização política já criada. Tal concepção se
sustenta, principalmente, na ideia de que o sistema democrático seja mais justo
e defenda os princípios de liberdade e igualdade entre os homens.
Reconhecendo a democracia como o “governo do povo”, acabamos determinando que outras formas de governo sejam menos eficientes e justas. Entre essas outras formas, a oligarquia é um dos modelos que mais se claramente distancia do regime democrático. Afinal de contas, como mesmo diz a sua acepção original, a oligarquia apresenta o “governo de poucos” ou o “governo de uma minoria”. Em muitos casos, essa minoria se confunde com as elites políticas e econômicas de um país ou território.
Apesar de aparentarem como opostos, oligarquia e democracia são regimes que podem se interpenetrar em algumas situações. Na história do Brasil, por exemplo, vemos que na República Oligárquica a distribuição e a autonomia dos poderes – típicos em uma democracia – conviviam com artimanhas fraudulentas que preservavam os cargos políticos nas mãos de uma reduzida elite agroexportadora. Dessa forma, podemos notar a coexistência de elementos democráticos e oligárquicos em um mesmo regime.
Ao contrário do que muitos pensam, a ideia de democracia como o governo de uma maioria não nasceu na Grécia Antiga. Em Atenas, o direito ao voto era reservado a uma parcela de cidadãos que não correspondia à maioria dos moradores daquela antiga cidade. Por outro lado, também podemos hoje notar que muitas democracias são rodeadas por sérios problemas. Não raro, os representantes eleitos pelo povo, pela maioria, atuam politicamente em favor de uma abastada minoria.
Pontuando esses exemplos e análises, percebemos que democracia e oligarquia correspondem a um valor de oposição apenas no campo das teorias. Na prática, os cidadãos devem estar sempre alertas para que um governo de aparências democráticas não avilte o poder a ele concedido por ações escusas e que respondem ao anseio de um único grupo social. Afinal de contas, mais do que uma forma de governo, a democracia é uma experiência dinâmica e sempre inacabada.
Reconhecendo a democracia como o “governo do povo”, acabamos determinando que outras formas de governo sejam menos eficientes e justas. Entre essas outras formas, a oligarquia é um dos modelos que mais se claramente distancia do regime democrático. Afinal de contas, como mesmo diz a sua acepção original, a oligarquia apresenta o “governo de poucos” ou o “governo de uma minoria”. Em muitos casos, essa minoria se confunde com as elites políticas e econômicas de um país ou território.
Apesar de aparentarem como opostos, oligarquia e democracia são regimes que podem se interpenetrar em algumas situações. Na história do Brasil, por exemplo, vemos que na República Oligárquica a distribuição e a autonomia dos poderes – típicos em uma democracia – conviviam com artimanhas fraudulentas que preservavam os cargos políticos nas mãos de uma reduzida elite agroexportadora. Dessa forma, podemos notar a coexistência de elementos democráticos e oligárquicos em um mesmo regime.
Ao contrário do que muitos pensam, a ideia de democracia como o governo de uma maioria não nasceu na Grécia Antiga. Em Atenas, o direito ao voto era reservado a uma parcela de cidadãos que não correspondia à maioria dos moradores daquela antiga cidade. Por outro lado, também podemos hoje notar que muitas democracias são rodeadas por sérios problemas. Não raro, os representantes eleitos pelo povo, pela maioria, atuam politicamente em favor de uma abastada minoria.
Pontuando esses exemplos e análises, percebemos que democracia e oligarquia correspondem a um valor de oposição apenas no campo das teorias. Na prática, os cidadãos devem estar sempre alertas para que um governo de aparências democráticas não avilte o poder a ele concedido por ações escusas e que respondem ao anseio de um único grupo social. Afinal de contas, mais do que uma forma de governo, a democracia é uma experiência dinâmica e sempre inacabada.
Curioso...
Déjà vu
Déjá vu é o termo
utilizado para indicar quando alguém tem a impressão de já ter visto algo
Você já viu uma
pessoa pela primeira vez e pensou que a conhecesse de algum lugar? Ao
conversar com alguém, percebeu que já havia falado exatamente as mesmas
palavras? Isso é o Déjà vu.
A expressão francesa, que significa “já visto”, é usada para indicar um fenômeno que acontece no cérebro da maior parte da população mundial. O termo foi aplicado pela primeira vez por Emile Boirac (1851-1917), um estudioso interessado em fenômenos psicológicos. Déjà vu é quando nós vemos ou sentimos algo pela primeira vez e temos a sensação de já ter visto ou experimentado aquela sensação anteriormente.
Diversas teorias errôneas, como intenção, vidas passadas ou visões sobrenaturais, surgiram para explicar o fenômeno. Já a hipótese de que verdadeiramente já seu viveu aquela cena antes é inválida, uma vez que essas ocorrências nunca poderiam recriar a situação com exatidão, devido à falta de sentimento associada a cada acontecimento na vida das pessoas.
Déjà vu também não é uma visão do futuro, uma vez que o fenômeno ocorre somente em momentos exatos, e jamais em situações anteriores.
Na verdade, a sensação é causada por um estado do cérebro, por fatores neuroquímicos. Os especialistas afirmam que o déjà vu é uma experiência baseada na memória e que os centros de memória do cérebro são os responsáveis pelo fenômeno. Os déjà vus acontecem principalmente nas pessoas de 15 a 25 anos.
A expressão francesa, que significa “já visto”, é usada para indicar um fenômeno que acontece no cérebro da maior parte da população mundial. O termo foi aplicado pela primeira vez por Emile Boirac (1851-1917), um estudioso interessado em fenômenos psicológicos. Déjà vu é quando nós vemos ou sentimos algo pela primeira vez e temos a sensação de já ter visto ou experimentado aquela sensação anteriormente.
Diversas teorias errôneas, como intenção, vidas passadas ou visões sobrenaturais, surgiram para explicar o fenômeno. Já a hipótese de que verdadeiramente já seu viveu aquela cena antes é inválida, uma vez que essas ocorrências nunca poderiam recriar a situação com exatidão, devido à falta de sentimento associada a cada acontecimento na vida das pessoas.
Déjà vu também não é uma visão do futuro, uma vez que o fenômeno ocorre somente em momentos exatos, e jamais em situações anteriores.
Na verdade, a sensação é causada por um estado do cérebro, por fatores neuroquímicos. Os especialistas afirmam que o déjà vu é uma experiência baseada na memória e que os centros de memória do cérebro são os responsáveis pelo fenômeno. Os déjà vus acontecem principalmente nas pessoas de 15 a 25 anos.
Piada...
O Bêbado andando
pela rua, às 6:00 da matina, se depara com um movimento em uma Igreja. Curioso
se aproxima e verifica tratar-se de um velório. Atentamente, num canto observa
as pessoas se aproximarem do caixão e comentar:
- Coitado, morreu como um passarinho!!!
Então, uma pessoa que estava passando por perto se aproxima do bêbado e pergunta:
- E aí? O cara morreu de quê?
- Coitado, morreu como um passarinho!!!
Então, uma pessoa que estava passando por perto se aproxima do bêbado e pergunta:
- E aí? O cara morreu de quê?
E o bêbado responde:
- Rapaz, pelo que eu estava ouvido, parece que foi de pedrada...
- Rapaz, pelo que eu estava ouvido, parece que foi de pedrada...
http://www.piada.com/busca_piadas.php?categoria=08&eof=1328&pg=8
Devanear...
O Corvo - Edgar Allan Poe
Meia-noite cava,
quando, exausto, eu meditava Nuns estranhos, velhos livros de doutrinas
ancestrais E já quase adormecia, percebi que alguém batia Num soar que mal se
ouvia, leve e lento, em meus portais. Disse a mim: "É um visitante que ora
bate em meus portais´- É só isto, e nada mais." Ah! tão claro que eu me
lembro! Era um frio e atroz dezembro E as chamas no chão, morrendo, davam
sombras fantasmais, E eu sonhava logo o alvor e pra acabar com a minha dor Lia
em vão, lembrando o amor desta de dons angelicais A qual chamam Leonora as
legiões angelicais, Mas que aqui não chamam mais. E um sussurro triste e langue
nas cortinas cor de sangue Assustou-me com tremores nunca vistos tão reais, E
ao meu peito que batia eu mesmo em pé me repetia: "É somente, em noite
fria, um visitante aos meus portais Que, tardio, pede entrada assim batendo aos
meus portais. É só isto, e nada mais. Neste instante a minha alma fez-se forte
e ganhou calma E "Senhor" disse, ou "Senhora, perdoai se me
aguardais, Que eu já ia adormecendo quando viestes cá batendo, Tão de leve
assim fazendo, assim fazendo em meus portais Que eu pensei que não ouvira"
- e abri bem largo os meus portais: - Treva intensa, e nada mais. Longamente a
noite olhei e estarrecido me encontrei, E assustado, tive sonhos que ninguém
sonhou iguais, Mas total era o deserto e ser nenhum havia perto Quando um nome,
único e certo, sussurrei entre meus ais - - "Leonora" - esta palavra
- e o eco a repôs entre meus ais. E isto é tudo, e nada mais.
http://www.mensagenscomamor.com/poemas-e-poesias/melhores_poemas.htm
Bons serviços prestados...
O Distrito da Luz
Vermelha de Amsterdã (Holanda) perdeu duas de suas mais ilustres
"meninas". As gêmeas Louise e Martine Fokkens, de 70 anos, as
mais antigas prostitutas da cidade, anunciaram a aposentadoria.
Juntando as duas, são mais de cem anos de experiência na alcova. Nesse período, elas fizeram sexo com cerca de 355 mil homens!
Louise, que tem quatro filhos, sofre de artrite. Segundo ela, a doença torna algumas posições sexuais impraticáveis.
Já Martine admite que tem sido muito difícil atrair clientes nos últimos anos. A exceção, segundo a holandesa que tem três filhos, é um senhor que gosta de sessões semanais de sadomasoquismo.
"Não pude desistir dele. Era como se ele viesse para uma missa de domingo", contou a recém-aposentada, em reportagem do "Sun".
Juntando as duas, são mais de cem anos de experiência na alcova. Nesse período, elas fizeram sexo com cerca de 355 mil homens!
Louise, que tem quatro filhos, sofre de artrite. Segundo ela, a doença torna algumas posições sexuais impraticáveis.
Já Martine admite que tem sido muito difícil atrair clientes nos últimos anos. A exceção, segundo a holandesa que tem três filhos, é um senhor que gosta de sessões semanais de sadomasoquismo.
"Não pude desistir dele. Era como se ele viesse para uma missa de domingo", contou a recém-aposentada, em reportagem do "Sun".
As gêmeas também
afirmaram sentir falta dos anos dourados da prostituição em Amsterdã, antes da
chegada da máfia.
http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2013/03/13/aos-70-anos-prostitutas-mais-velhas-de-amsterda-se-aposentam-489609.asp
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