sexta-feira, 15 de março de 2013
Refletir...
“Limpe as calhas enquanto o tempo está firme. ” (Provérbio Chinês )
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/3/
Língua afiada...
PEGADINHA
GRAMATICAL
"Assisti
um filme maravilhoso ontem!"
Que estranho!! como pode alguém assistir um filme, se ele não é "enfermo" nem "moribundo", muito menos "parturiente"? O internauta não deve estar entendendo coisa alguma, não é mesmo?
Ocorre que o verbo "assistir" só pode ser usado sem a preposição "a", quando significar "residir" (neste caso, usa-se a prep. "em", como em "Assisto em Londrina") ou "acompanhar enfermo, moribundo ou parturiente, para prestar-lhe conforto moral ou material" (neste caso, não se usa preposição alguma, como em "Ela não assistiu o marido, no momento da morte"). Com qualquer outro significado, a preposição "a" será obrigatória. Por exemplo, nas frases: "Assisti ao jogo do Santos"; "Assisti à corrida domingo". Portanto a frase apresentada deverá ser corrigida assim:
História...
Expansão marítima espanhola
A expansão marítima espanhola
ocorreu um século depois das viagens portuguesas pela costa do
continente africano, devido, principalmente, à formação do Estado Nacional
Espanhol ter sido realizada depois do Estado português. Os entraves a isto
foram a necessidade de terminar de expulsar os mouros da Península Ibérica e de
encontrar uma rota alternativa à descoberta pelos portugueses.
A Guerra de Reconquista, quando os
espanhóis conseguiram expulsar os mouros da Península Ibérica, terminou apenas
em 1492, quando foi conquistado o Reino de Granada. Esta vitória coroava a ação
empreendida por Fernando, do Reino de Aragão, e Isabel, do Reino de Castela,
casados com o objetivo de unificarem os vários reinos espanhóis. Os Reis
Católicos, como o casal ficou conhecido, conseguiram superar as rivalidades
existentes entre os vários reinos e unificá-los após a incorporação de Navarra,
formando o Estado Nacional Espanhol.
Para conseguir alcançar os mercados onde eram
comercializadas as lucrativas especiarias orientais, na Índia, os espanhóis precisavam encontrar
uma rota alternativa à dos portugueses. Para isso, os Reis Católicos
contrataram o navegante genovês Cristóvão Colombo. Colombo afirmava ser
possível chegar às Índias navegando para o Ocidente, pois sendo a Terra
redonda, era possível realizar a sua circum-navegação. Com este argumento,
Colombo convenceu os reis espanhóis, partindo em 03 de agosto de 1492, com sua
expedição composta por uma nau e duas caravelas: Santa Maria, Pinta e Niña.
Navegando no sentido Oeste durante mais de dois
meses e tendo que enfrentar um princípio de motim, Colombo avistou, em 12 de
outubro de 1492, as Ilhas de Guanaani, depois batizadas de
San Salvador. Apesar de achar que tinha chegado às Índias, Colombo havia
atracado em um continente desconhecido pelos europeus. Inicialmente, eles
chamaram o local recém-conhecido de Índias Ocidentais.
Colombo conseguiu chegar à Espanha para
comunicar sua “descoberta” aos Reis Católicos, em 1493, voltando posteriormente
em mais três viagens ao novo continente, explorando as ilhas do Caribe e a costa oriental da América
Central.
O nome América só seria dado ao continente
após as expedições do cartógrafo Américo Vespúcio. Seus estudos mostraram que
se tratava de um novo continente, e não das Índias. Em sua homenagem, o novo
continente foi batizado como América.
O encontro deste novo continente acirrou a
rivalidade entre Portugal e Espanha pelas novas terras conhecidas, sendo
necessária a intermediação da Igreja Católica na contenda. Frente a isso, foi
assinado o Tratado de Tordesilhas, em 1494, dividindo o mundo ao meio,
separando as terras que ficariam sob o domínio dos dois reinos.
Além de terem proporcionado a Colombo
“descobrir” a América, as expedições marítimas espanholas indicaram também que
a circum-navegação do globo terrestre era possível. Em 1522, Fernão
de Magalhães conseguiu contornar o extremo sul da América, passando por um
estreito que o levou às ilhas das Filipinas, através do oceano Pacífico. O
estreito passou a se chamar Estreito de Magalhães, em sua homenagem.
Apesar de chegar ao Pacífico, Magalhães não
conseguiu chegar à Espanha, morrendo no caminho. Mas outros participantes da
expedição conseguiram, comprovando a teoria de Colombo de ser possível dar a
volta na Terra, navegando no sentido Oeste.
http://www.escolakids.com/expansao-maritima-espanhola.htm
Viva a sabedoria...
Tales de Mileto (Pré-socrático)
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Filósofo pré-socrático, Tales é um dos sete sábios da
Grécia e o primeiro filósofo de que nos dá notícia a História. Da sua
vida pouco se sabe, apenas o que nos é transmitido pelos doxógrafos.
Segundo as doxografias, Tales era filho de Exâmias e de
Cleobulina, nasceu e viveu em Mileto, porto grego da costa da Ásia Menor. No
que concerne à data do seu nascimento, tudo são conjecturas. Porque era
astrónomo, previu o eclipse total do Sol de 28 de Maio de 585 a. C., o que
permitiu estabelece, como datas prováveis, o ano de 624 a. C. para o seu
nascimento e 547 a. C. para a sua morte. A sua ascendência terá sido de
origem fenícia e era conhecedor da cultura oriental por, segundo se diz,
contatos diretos que efetuou. Pelo menos, em data incerta, empreendeu uma
viagem ao Egito.
Aristóteles eleva-o a fundador da Filosofia e diz que “a maior parte dos filósofos antigos concebia somente princípios materiais como origem de todas as coisas (...). Tales, o criador de semelhante Filosofia, diz que a água é princípio de todas as coisas (por esta razão afirmava também que a Terra repousa sobre a água) (Arist., Metaph., I, 3).
Tales interessou-se pelos mais diversos campos da
atividade humana: astronomia, matemática, política, etc. Do seu pensamento
quase nada é conhecido. Até nós não chegaram, deste pensador, quaisquer
escritos. Pelo que, o conhecimento que, da sua doutrina filosófica, temos se
deve aos doxógrafos e, em particular, a Aristóteles. É pouco provável que
Telas tenha escrito um livro.
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Cultura viva...
Cultura Africana
A África é um continente de grande diversidade cultural que
se vê fortemente ligada à cultura brasileira. Os africanos prezam muito a
moral e acreditam até que esta é bem semelhante à religião. Acreditam também
que o homem precisa respeitar a natureza, a vida e os outros homens para que
não sejam punidos pelos espíritos com secas, enchentes, doenças, pestes, morte
etc. Não utilizavam textos e nem imagens para se basearem, mas fazem seus ritos
a partir do conhecimento repassado através de gerações antigas.
Seus ritos são realizados em locais determinados com
orações comunitárias, danças e cantos que podem ser divididos em: momentos
importantes da vida, integração dos seres vivos e para a passagem da vida para
a morte.
Sua influência na formação do povo brasileiro é vista até os
dias atuais. Apesar do primeiro contato africano com os brasileiros não ter
sido satisfatório, esses transmitiram vários costumes como:
- A capoeira, que foi criada logo após a chegada ao
Brasil na época da escravização como luta defensiva, já que não
tinham acesso a armas de fogo;
- O candomblé, que também marca sua presença no Brasil,
principalmente no território baiano onde os escravos antigamente eram
desembarcados;
- A culinária recebeu grandes novidades africanas, como o leite
de coco, óleo de palmeira, azeite de dendê.
http://www.brasilescola.com/cultura/cultura-africana.htmEntendendo...
Desobediência civil
Gandhi em uma das caminhadas em que protestou contra as
imposições inglesas na Índia.
Ao discutirmos a ação das leis na sociedade, temos uma
relativa facilidade em encontrar pessoas que não concordam com alguns pontos
das regras que orientam nossos direitos e deveres. Notando essa situação, o
pensador americano Henry D. Thoreau lançou mão de um conceito de ação política
bastante peculiar: a desobediência civil. Em termos mais simples, a
desobediência consistiria na organização de atos pelos quais as pessoas
simplesmente iam a público não cumprir uma determinada lei.
A princípio, a desobediência civil pode parecer um ato de desrespeito às leis ou uma forma de se promover um novo tipo de anarquia. Nesse sentido, o conceito de Thoreau pareceria uma afronta à ordem e um desrespeito ao processo democrático que determina a aprovação das leis existentes. Contudo, a desobediência civil segue alguns padrões que extrapolam o simples não cumprimento daquilo que é ordenado.
Um primeiro princípio de sustentação da desobediência é a luta contra as leis que detêm um comportamento nitidamente injusto. Dessa forma, notamos que tais atos não são organizados de forma deliberada e muito menos tenham a pretensão de subverter todas as leis que regulamentam o Estado. A feição da desobediência civil é reformadora, na medida em que a mobilização requer a formulação de uma outra lei que satisfaça a demanda dos seus participantes.
Outro ponto fundamental é que os atos de desobediência civil devem expressamente evitar a violência. Por esta razão, ela não pode ser vista como uma afronta ao sistema democrático que determina a aprovação das leis. Caso seus participantes não consigam transformar a lei, eles não utilizam da força para que a mesma seja modificada ou para coagir outras pessoas a não cumpri-la. Dessa forma, o desejo da maioria fica sendo corretamente resguardado.
Entre os vários exemplos de desobediência civil ocorridos na história, podemos destacar os protestos em que as mulheres britânicas se acorrentavam em praça pública a fim de conseguirem o direito ao voto. Entre as décadas de 1920 e 1940, Mahatma Gandhi liderou milhares de indianos em marchas pacifistas que requeriam o fim da dominação inglesa em seu país. Durante a Guerra do Vietnã, jovens norte-americanos rejeitavam o alistamento obrigatório por não concordarem com as razões do conflito.
De fato, podemos ver que a desobediência civil é um ato que reforça o sistema democrático ao representar a própria liberdade de opinião. Por outro lado, também assinala o papel político do cidadão ao valorizá-lo enquanto ser que pensa as leis de forma dinâmica. Afinal de contas, a transformação dos valores de uma sociedade gera o desenvolvimento de outras necessidades que só se satisfazem com a revisão da nossa própria organização.
A princípio, a desobediência civil pode parecer um ato de desrespeito às leis ou uma forma de se promover um novo tipo de anarquia. Nesse sentido, o conceito de Thoreau pareceria uma afronta à ordem e um desrespeito ao processo democrático que determina a aprovação das leis existentes. Contudo, a desobediência civil segue alguns padrões que extrapolam o simples não cumprimento daquilo que é ordenado.
Um primeiro princípio de sustentação da desobediência é a luta contra as leis que detêm um comportamento nitidamente injusto. Dessa forma, notamos que tais atos não são organizados de forma deliberada e muito menos tenham a pretensão de subverter todas as leis que regulamentam o Estado. A feição da desobediência civil é reformadora, na medida em que a mobilização requer a formulação de uma outra lei que satisfaça a demanda dos seus participantes.
Outro ponto fundamental é que os atos de desobediência civil devem expressamente evitar a violência. Por esta razão, ela não pode ser vista como uma afronta ao sistema democrático que determina a aprovação das leis. Caso seus participantes não consigam transformar a lei, eles não utilizam da força para que a mesma seja modificada ou para coagir outras pessoas a não cumpri-la. Dessa forma, o desejo da maioria fica sendo corretamente resguardado.
Entre os vários exemplos de desobediência civil ocorridos na história, podemos destacar os protestos em que as mulheres britânicas se acorrentavam em praça pública a fim de conseguirem o direito ao voto. Entre as décadas de 1920 e 1940, Mahatma Gandhi liderou milhares de indianos em marchas pacifistas que requeriam o fim da dominação inglesa em seu país. Durante a Guerra do Vietnã, jovens norte-americanos rejeitavam o alistamento obrigatório por não concordarem com as razões do conflito.
De fato, podemos ver que a desobediência civil é um ato que reforça o sistema democrático ao representar a própria liberdade de opinião. Por outro lado, também assinala o papel político do cidadão ao valorizá-lo enquanto ser que pensa as leis de forma dinâmica. Afinal de contas, a transformação dos valores de uma sociedade gera o desenvolvimento de outras necessidades que só se satisfazem com a revisão da nossa própria organização.
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