quarta-feira, 27 de março de 2013

Só rindo...





Refletir...



"Se alguém está tão cansado que não possa te dar um sorriso, deixa-lhe o teu." (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/3/

Língua afiada...



PEGADINHA GRAMATICAL
"Gosto do UOL, porque é melhor organizado que os outros".

Nada disso. Completamente errado.

O UOL não é melhor organizado que os outros coisa alguma!

Quer saber por quê? Porque os advérbios bem e mal possuem as formas sintéticas de comparativo melhor e pior, porém, quando forem usados diante de particípios que atuam como adjetivos, deveremos optar pelas formas analíticas mais bem e mais mal. 


Portanto a frase apresentada deverá ser corrigida para: 

"Gosto do UOL, porque é mais bem organizado que os outros." 

Veja outros exemplos:
Ele trabalha melhor sozinho. (Usamos a palavra melhor, porque não há particípio).
Os alunos de 1999 estão mais bem preparados que os dos anos anteriores.
Esta é a festa mais mal organizada a que já fui.

http://vestibular.uol.com.br/pegadinhas/gosto-do-uol-porque-e-melhor-organizado-que-os-outros.jhtm

História...



Guerra Fria
A Guerra Fria dividiu vários países em capitalistas e socialistas.
O século XX foi bastante conturbado para humanidade em relação ao número de conflitos. Foram duas guerras mundiais e milhões de pessoas foram vitimadas pela disputa política e econômica entre os países ricos do planeta. A disputa pelo poder mundial pode ser entendida como o foco principal da rivalidade que levou vários países a praticar violência em busca de seus objetivos. Contudo, um confronto chamou atenção nesse cenário pelo fato de ter acontecido no campo das ideias ou das ideologias, que foi a Guerra Fria.

Guerra fria  foi o nome dado a um confronto político-ideológico entre Estados Unidos e União Soviética depois da Segunda Guerra Mundial (1939 – 1945). O termo “Fria” foi relacionado a essa guerra porque não houve um conflito direto entre os principais países envolvidos. Essa disputa entre Estados Unidos e União Soviética envolveu questões políticas, econômicas, tecnológicas e culturais.

O mundo ficou dividido entre duas ideologias durante a Guerra Fria: socialismo e capitalismo. Os países capitalistas foram liderados pelos norte-americanos, que se tornaram uma das principais potências mundiais na década de 1940. Do outro lado, os países socialistas foram liderados pelos soviéticos que também representaram uma forte economia no mundo.

Os Estados Unidos para conseguir alianças políticas desenvolveram uma política de financiamento da reconstrução dos países derrotados na 2° Guerra Mundial. Entre as políticas elaboradas pelos norte-americanos para conter o avanço socialista destacou-se o Plano Marshall,  criado pelo secretário de Estado George Marshall, com o objetivo principal de arquitetar alianças contra o regime soviético.

A União Soviética também realizou práticas políticas com o objetivo de aumentar o avanço socialista. O Kominform foi um grupo político encarregado de fortalecer os laços entre os principais partidos políticos socialistas do mundo. Além disso, seu objetivo também era impedir o crescimento do sistema capitalista, principal concorrente na luta pela soberania mundial. Essa política anticapitalista dos soviéticos ficou conhecida como Cortina de Ferro, simbolizando os países que faziam parte do socialismo.

A Guerra Fria estendeu-se até 1989, gerando conflitos indiretos, como foi o caso da Guerra da Coreia e da Alemanha que ficaram divididas entre capitalismo e socialismo. O final do conflito foi marcado pela queda do Muro de Berlim, responsável por dividir por várias décadas a sociedade alemã em capitalista e socialista, e pela chamada Perestroika, que tirou do poder os governantes socialistas da União Soviética. Dessa forma, a ideologia do capitalismo prevaleceu sobre a ideologia do socialismo e os Estados Unidos conseguiram manter-se como potência mundial.
http://www.escolakids.com/guerra-fria.htm

Viva a sabedoria...



A concepção de ciência de Karl Popper
Na Filosofia da Ciência contemporânea há duas tendências que avaliam os procedimentos e fundamentos do cientista. Uma é a Tendência Histórica e a outra é a Tendência Analítica.

Assim como o Círculo de Viena, Popper faz parte da Tendência Analítica que prioriza o aspecto metodológico no desenvolvimento científico, o também chamado contexto de justificação. Porém, apesar da adesão comum, Popper é, talvez, o crítico imediato de tudo o que foi estabelecido no Círculo de Viena.

Em primeiro lugar, Popper não elimina a metafísica; simplesmente, assim como Kant, tenta delimitar os campos de atuação desta e da ciência. Em segundo lugar, esta delimitação ocorre pelo fato de Popper não atentar para o conceito de significação, unicamente como critério de demarcação ou de impossibilidade da metafísica. Em terceiro lugar, Popper critica a forma de proceder por indução. Esta permitiria apenas uma semelhança de regularidade que proporcionaria uma coletânea de fatos que impossibilita que se refute uma teoria.

Por conseguinte, Popper formulou um novo método. É o modelo hipotético-dedutivo. Para Popper, a busca do conhecimento não se dá a partir da simples observação de fatos e inferência de enunciados. Na verdade, esta nova concepção pressupõe um interesse do sujeito em conhecer determinada realidade que o seu quadro de referências já não mais satisfaz. Por isso, a mera observação não é levada em conta, mas sim uma observação intencionalizada, orientada e seletiva que busca criar um novo quadro de referências.


É assim que surge o modelo hipotético-dedutivo. A partir da seleção do objeto a ser observado, e verificada a insuficiência do quadro de referências, o cientista formula uma hipótese geral da qual se deduzem consequências que permitem a possibilidade de uma experiência. Aqui já não mais é necessário verificar para atribuir significado, isto é, verdade ou falsidade, mas a tentativa é de refutar a teoria que permite o estabelecimento de um conhecimento e a possibilidade de seu desenvolvimento. É o critério da Falseabilidade.


A Falseabilidade ou sua tentativa é, pois, o critério de demarcação entre o que é científico e o que é metafísico, mítico ou poético etc., substituindo o conceito de Verificabilidade do Círculo de Viena. Para Popper, este método caracteriza (senão acentua) o aspecto criativo da ciência em detrimento ao modelo da inferência que não responde por nenhuma expectativa do sujeito/cientista.
http://www.brasilescola.com/filosofia/a-concepcao-ciencia-karl-popper.htm

Cultura viva...



Cultura: Um Conceito Antropológico

Desde a antigüidade, tem-se tentado explicar as diferenças de comportamento entre os homens, a partir das diversidades genéticas ou geográficas.

As características biológicas não são determinantes das diferenças culturais: por exemplo, se uma criança brasileira for criada na França, ela crescerá como uma francesa, aprendendo a língua, os hábitos, crenças e valores dos franceses.

Podemos citar, ainda, o fato de que muitas atividades que são atribuídas às mulheres numa cultura são responsabilidade dos homens em outra.

O ambiente físico também não explica a diversidade cultural. Por exemplo, os lapões e os esquimós vivem em ambientes muito semelhantes – os lapões habitam o norte da Europa e os esquimós o norte da América. Era de se esperar que eles tivessem comportamentos semelhantes, mas seus estilos de vida são bem diferentes. Os esquimós constróem os iglus amontoando blocos de gelo num formato de colméia e forram a casa por dentro com peles de animais. Com a ajuda do fogo, eles conseguem manter o interior da casa aquecido. Quando quer se mudar, o esquimó abandona a casa levando apenas suas coisas e constrói um novo iglu.

Os lapões vivem em tendas de peles de rena. Quando desejam se mudar, eles tem que desmontar o acampamento, secar as peles e transportar tudo para o novo local.

Os lapões criam renas, enquanto os esquimós apenas caçam renas.


Outro exemplo são as tribos de índios que habitam uma mesma área florestal e têm modos de vida bem diferentes: algumas são amigáveis, enquanto outras são ferozes; algumas alimentam-se de vegetais e sementes, outras caçam; têm rituais diferentes; etc


O comportamento dos indivíduos depende de um aprendizado, de um processo chamado endoculturação ou socialização. Pessoas de raças ou sexos diferentes têm comportamentos diferentes não em função de transmissão genética ou do ambiente em que vivem, mas por terem recebido uma educação diferenciada

Assim, podemos concluir que é a cultura que determina a diferença de comportamento entre os homens.

O homem age de acordo com os seus padrões culturais, ele é resultado do meio em que foi socializado

Saiba Mais no GrupoEscolar.com: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/cultura-um-conceito-antropologico.html

Entendendo...



Educação e emprego
O surgimento de novas tecnologias pode aumentar o chamado desemprego estrutural

Se por um lado o desenvolvimento tecnológico dos processos de produção na indústria, na construção civil, na agricultura e demais segmentos garante uma maior produtividade (com otimização de tempo e de matéria-prima), por outro dificulta a inclusão ou permanência no emprego de trabalhadores com menor grau de instrução. Assim, ou são excluídos definitivamente, aumentando os números do trabalho informal, ou são conduzidos a postos de trabalho com salários cada vez mais baixos.

Em outras palavras, ao passo que novas tecnologias permitem um avanço em termos de crescimento econômico, podem também aumentar o chamado desemprego estrutural, o qual é gerado pela substituição da mão de obra humana pelo trabalho de máquinas e equipamentos modernos comandados por sistemas informatizados e automatizados. Da produção de brinquedos a grandes montadoras de automóveis, da produção agrícola à prestação de serviços nos centros urbanos, esse tipo de desemprego se faz presente.

Dessa forma, não seria melhor que não reestruturássemos os processos produtivos, mantendo uma economia atrofiada para que assim pudéssemos manter empregos para todos? Seria necessário defendermos um movimento de destruição das máquinas assim como pregava o ludismo no início do século XIX na Europa? Certamente que não, pois essas não seriam alternativas inteligentes. A saída existente não é impedir o crescimento econômico e desenvolvimento dos processos industriais para estágios mais modernos. Os caminhos para o enfrentamento desse problema perpassam políticas que asseguram garantias aos trabalhadores (salários, jornadas de trabalho) como também dizem respeito a medidas políticas para regulação da economia por parte do Estado. Porém, isso não é tudo. É fundamental considerarmos o fato de que vivemos na era do conhecimento e da informação e, dessa forma, pensarmos no papel protagonista da educação.

A ocupação dos cargos nos mais diferentes setores da economia depende (para além das questões já apontadas acima, bem como de conjunturas nacionais e internacionais em tempos de globalização comercial) também da criação de condições para uma formação profissional de qualidade para um maior número de indivíduos. Se por um lado o desemprego estrutural reduz a presença humana nas fábricas e lavouras, por outro requer a presença de trabalhadores mais capacitados, isto é, dotados de mão de obra especializada para operar instrumentos mais complexos. Sem oportunidades de uma vida escolar, isto se torna cada vez mais difícil.

Conforme publicação do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) em março de 2011, no Brasil, os pobres representavam mais da metade dos desempregados, correspondendo a quase 55% do total. Esse dado é muito significativo, pois se pensarmos nas dificuldades das classes mais pobres em terem acesso a uma educação de qualidade, veremos como poderá se perpetuar a exclusão do acesso ao emprego de uma fatia da sociedade.

Segundo dados publicados pelo Governo Federal em março de 2011, o Brasil teve um aumento de 7,5% em seu PIB em 2010, passando, dessa forma, para a posição de 7ª maior economia do mundo. Obviamente, são números expressivos e significativos, pois representam o salto que a economia brasileira viveu nessa última década. Porém, o crescimento do PIB não resolve por si só os desafios sociais do país (embora possa significar algum progresso), dentre eles criar políticas educacionais universais e de qualidade (do ensino fundamental à pós-graduação), com vistas à erradicação da pobreza e da exclusão social. Assim, o crescimento econômico do país deve promover também o desenvolvimento social, o qual implica em maior expectativa de vida, maior distribuição de renda e melhores condições para que se possa estudar mais, alcançando-se maior nível de instrução e preparo para melhores postos de trabalho. Dessa forma, se o Estado não promover políticas e investimentos em educação e se os resultados do crescimento econômico se concentrarem nas mãos de poucos, ele mesmo (o crescimento) poderá ser comprometido pela falta de mão de obra especializada. Sem melhor educação, contrariando o ditado popular, o Brasil não será o país do futuro.
http://www.brasilescola.com/sociologia/educacao-emprego.htm


Mais uma etapa superada...