segunda-feira, 8 de abril de 2013

História...


Império Bizantino e o legado
O Império Bizantino foi uma continuidade do Império Romano do Oriente, que perdurou até o século XV, quando a capital Constantinopla (ou Bizâncio para os gregos, e hoje Istambul) foi conquistada pelos turcos-otomanos, em 1453. O legado deixado pelo Império Bizantino é amplo, influenciando desde as rotas comerciais entre Ocidente e Oriente até os códigos civis contemporâneos.
A cidade de Constantinopla, uma antiga aldeia de pescadores gregos, foi urbanizada por volta de 330 D.C. por orientação do imperador romano Constantino. Inicialmente conhecida como Nova Roma, Constantinopla se transformou na capital do Império Romano do Oriente e em um grande centro comercial devido à sua localização geográfica privilegiada, no estreito de Bósforo, em um ponto de junção entre o mundo ocidental e oriental.
O principal imperador bizantino foi Justiniano (527-565), que durante seu reinado expandiu o Império aos seus limites máximos na região mediterrânica, chegando inclusive a reconquistar a cidade de Roma e a Península Itálica dos povos germânicos. Foi durante o governo de Justiniano que foram compiladas as leis romanas, criando o Corpus Juris Civilis (Corpo do Direito Civil). Esse código jurídico romano organizado pelos bizantinos influenciou a constituição de diversos códigos civis em países da época contemporânea.
Entretanto, após a morte de Justiniano, o Império Bizantino entrou em um lento processo de decadência, que iria se arrastar até a tomada de Constantinopla pelos turcos, em 1453.
Justiniano também financiou a construção de grandes obras públicas, das quais se pode destacar a Catedral de Santa Sofia, que até hoje existe na cidade de Istambul. O imperador governava ainda com poderes absolutos, considerando-se o representante de Deus na Terra, o que o tornava também o chefe da Igreja. Isso acabou diferenciando a própria Igreja, já que no Ocidente, o bispo de Roma passou a ser o chefe da Igreja a partir de 455, transformando-se no papa Leão I.
Outro ponto de diferenciação com o cristianismo católico ocidental pode ser encontrado com o movimento dos iconoclastas, que, orientados pela não veneração de imagens (ícones), passaram a destruí-las. Entretanto, a produção de mosaicos e pinturas era incentivada, dentro de parâmetros preestabelecidos pelos teólogos, como a retratação das figuras sempre de frente.
Essa diferenciação entre as práticas religiosas da Igreja Romana e do Império Bizantino, aliada às disputas políticas e econômicas entre o papa e os imperadores bizantinos, levou à separação das duas igrejas. O episódio ficou conhecido como Cisma do Oriente, ou Grande Cisma, dando origem a duas igrejas católicas: a Igreja Católica Apostólica Romana e a Igreja Católica do Oriente, mais conhecida no Brasil como Igreja Ortodoxa.
Constantinopla foi considerada o maior centro cultural do mundo cristão durante a Idade Média, principalmente pela preservação de uma grande quantidade de obras de artistas e pensadores da Antiguidade, em especial dos gregos e dos romanos. As atividades dos monges copistas proporcionou que os pensadores do Renascimento pudessem entrar em contato com os clássicos da Antiguidade. Inclusive a influência grega sobre o Império Bizantino foi enorme, a ponto de substituírem o uso do latim pelo grego nas cerimônias religiosas e nos documentos oficiais.
Foram os bizantinos que difundiram o cristianismo no oriente europeu, a ponto de dois monges bizantinos, Cirilo e Metódio, terem criado um alfabeto, baseado no alfabeto grego, para converter os povos eslavos. O alfabeto cirílico, como foi batizado, é hoje utilizado em diversos países, como na Rússia e na Ucrânia.

Viva a sabedoria...



A educação no “Emílio” de Rousseau
Em 1762, Jean-Jacques Rousseau publicou Emilio ou Da Educação. Este tratado, de uma total novidade para a época, encontrou grande sucesso, revolucionando a pedagogia e serviu de ponto de partida para as teorias de todos os grandes educadores dos séculos XIX e XX. Trata-se de um romance pedagógico que conta a educação de um órfão nobre e rico, Emilio, de seu nascimento até seu casamento.
Fiel a seu princípio, segundo o qual o homem nasce naturalmente bom, Rousseau estima que é preciso partir dos instintos naturais da criança para desenvolvê-los. A educação negativa (essa que propõe o filósofo), na qual o papel do preceptor (professor) é, sobretudo, o de preservar a criança, deveria substituir a educação positiva que forma a inteligência prematuramente e impensadamente. O ciclo completo desta nova educação comporta quatro períodos:
1. O primeiro período vai de 0 a 5 (zero a cinco) anos, correspondendo a uma vida puramente física, apta a fortificar o corpo sem forçá-lo; período espontâneo e orientado graças, notadamente, ao aleitamento materno;
2. O segundo período vai de 5 aos 12 (cinco a doze) anos e é aquele no qual a criança desenvolve seu corpo e seu caráter no contato com as realidades naturais, sem intervenção ativa de seu preceptor;

3. O preceptor intervém mais diretamente no terceiro período que vai de 12 a 15 (doze a quinze) anos, período no qual o jovem se inicia, essencialmente pela experiência, à geografia e à física, ao mesmo tempo em que aprende uma profissão manual ou ofício;
4. Dos 15 aos 20 (quinze aos vinte) anos compreende-se o quarto período em que o homem floresce para a vida moral, religiosa e social.
Este é, pois, o modelo básico de educação proposto por Rousseau para substituir a educação tradicional que, em nome da civilização e do progresso, obriga os homens a desenvolverem na criança a formação apenas do intelecto em detrimento da educação física, do caráter moral e da natureza própria de cada individuo.

Cultura viva...


Quem se Interessa pela Cultura?
Afinal, quantas pessoas se interessam pela cultura?, se põem o problema da vida?, do homem?, se põem a interrogação sobre o que nos rodeia? É um erro tocante o imaginar-se que as pessoas cultivadas se interessam pela cultura. A cultura não vem nos livros, nem nos cursos, nem nas salas de conferências, espetáculos, exposições com uísque ou a seco. A cultura é um problema que tem que ver com os nossos cromossomas e tem a dimensão secreta, oculta, privada, íntima, de uma vivência sagrada.

Vergílio Ferreira, in 'Conta-Corrente 3'
http://www.citador.pt/textos/quem-se-interessa-pela-cultura-vergilio-antonio-ferreira

Entendendo...


Estrutura Homogênea e Estratificada
A sociedade está organizada em estrutura homogênea e estrutura estratificada. A estrutura homogênea apresenta uma solidariedade social mecânica, em que há maior proximidade entre as pessoas e as relações são mais intensas. Na estrutura estratificada, por sua vez, a solidariedade é orgânica, com laço
Na sociedade homogênea há maior proximidade entre as pessoas e as relações são mais intensas
Ao pensarmos nas diferenças entre uma estrutura homogênea e uma estrutura estratificada, tomaremos por base principalmente as posições sociais ocupadas pelos indivíduos, uns em relação aos outros, isto é, referindo-se à forma como a sociedade está divida e organizada. Logo, na estrutura homogênea, os aspectos e fatores que diferenciam os indivíduos não são em mesmo número ou natureza daqueles presentes em uma estrutura estratificada.
Um dos aspectos está na forma como se apresenta a divisão do trabalho. Nos agrupamentos sociais de períodos, como na Idade Média, quando predominava o feudalismo, não havia uma grande divisão do trabalho, nem uma especialização, pois todos os integrantes do grupo familiar trabalhavam juntos na produção da lavoura ou na criação de animais. Predominava uma sociedade do tipo estamental, na qual não há mobilidade social. O produto do trabalho era para todos, havendo uma divisão de trabalho mais simples, apenas uma divisão de tarefas. A organização da sociedade era dada por meio de estamentos e não de classes sociais, como na sociedade industrial. Nas sociedades mais simples, deestrutura homogênea, predomina um tipo de solidariedade social que Èmile Durkheim chamou de mecânica, na qual os laços sociais são mais intensos, havendo maior proximidade e menor diferença entre as pessoas. Daí maior homogeneidade. Outro exemplo interessante seriam as tribos indígenas, nas quais os sentimentos de pertencimento e de união são muito fortes.
Já nas sociedades de estrutura estratificada, predomina uma alta especialização do trabalho. A sociedade industrial que nasce na Europa, fruto do desenvolvimento do capitalismo, é o exemplo mais clássico. Nela predominaria uma maior divisão do trabalho, que possuiria uma função integradora, pois coloca em contato indivíduos diferentes, especialistas na produção de cada parte que compõe o todo do produto. Nesse tipo, predomina uma sociedade que Èmile Durkheim classificaria como solidariedade orgânica, na qual os laços sociais seriam mais frouxos.
Ter-se-ia a formação de uma sociedade de classes, como afirmaria Karl Marx, sociedade esta caracterizada pela constituição de uma classe burguesa (dona dos meios de produção) e outra proletária (que apenas daria força de trabalho). A diferença entre esses estratos sociais se daria não apenas pela posição de cada um na produção da vida material, mas também em relação à renda e ao acesso aos produtos, aos bens materiais. Obviamente, a diferença entre as classes sociais teria como base a desigualdade social gerada pela acumulação de riqueza e da propriedade privada, fato que certamente não gera uma sociedade homogênea em vários aspectos (matérias, valores, expectativas, etc.).
Logo, o desafio contemporâneo dos governantes das sociedades estratificadas estaria em conseguir diminuir o fosso que separa os mais ricos dos mais pobres. Se por um lado a mesma homogeneidade das sociedades mais antigas não é mais uma realidade (e talvez algo utópico), seria importante resgatar os valores que garantem um maior laço social, fundamental à coesão e à existência de uma vida social mais justa.
http://www.brasilescola.com/sociologia/estrutura-homogenea-estratificada.htm

Curioso...


Escotismo
O escotismo é um movimento de caráter educacional, voluntário e sem fins lucrativos, no qual os jovens têm a oportunidade de se desenvolverem socialmente de uma forma baseada em valores, respeito, amizade, fraternidade e no amor pela natureza.

O movimento foi idealizado pelo lorde inglês Robert Stephenson Smyth Baden-Powell, em 1907. Tudo começou quando Baden-Powell organizou um acampamento com vinte rapazes, no qual ensinou conceitos de primeiros socorros, observação, segurança e orientação aos jovens. Em virtude do bom resultado do acampamento, Baden-Powell resolveu escrever um livro: Escotismo para Rapazes, publicado em 1908. As idéias do inglês foram muito bem recebidas. Rapidamente o movimento se espalhou por vários países do mundo.

No escotismo, os jovens têm a oportunidade de se socializarem de forma disciplinada, pautada em valores e no meio da natureza. Desta forma, o escoteiro se desenvolve fisicamente, por meio de jogos ao ar livre, exercícios, etc;  moralmente, visto que um dos objetivos do escotismo é desenvolver um caráter sadio nos escoteiros; e intelectual, já que são passados conhecimentos específicos de cada etapa das atividades.

O lema do escotismo  é "Be Prepared" (esteja preparado), contudo no Brasil o mesmo foi adaptado para "Sempre Alerta". Isso significa que o escoteiro deve estar preparado mentalmente,  sempre se lembrando de seus valores, e fisicamente, tornando-se ativo, forte e capaz de realizar o que for necessário. Os escoteiros são divididos em grupos etários. No Brasil, geralmente ocorre a seguinte divisão: Lobinho (7 a 10 anos), Escoteiro (11 a 14 anos), Sênior (15 a 17 anos) e Pioneiro (18 a 21 anos).

Piada...


O menino falou pai:
- Vou andar de bicicleta.
E o pai respondeu:
- Tá bom, mas cuidado!
O garoto então disse, enquanto andava:
- Pai, sem as mãos!
Dali a pouco passa de novo pelo pai:
- Pai, sem os pés!
Mais um pouco:
- Pai, sem os dentes...
http://www.piada.com/busca_piadas.php?categoria=08&eof=1328&pg=11

Devanear...


Rubayat - Omar Khayyam
Nunca murmurei uma prece, nem escondi os meus pecados. Ignoro se existe uma Justiça, ou Misericórdia; mas não desespero: sou um homem sincero. 7 Alcorão, o livro supremo, pode ser lido às vezes, mas ninguém se deleita sempre em suas páginas. No copo de vinho está gravado um texto de adorável sabedoria que a boca lê, a cada vez com mais delícia. 9 Que pobre o coração que não sabe amar e não conhece o delírio da paixão. Se não amas, que sol pode te aquecer, ou que lua te consolar? 14 Tenho igual desprezo por libertinos ou devotos. Quem irá dizer se terão o Céu ou o Inferno? Conheces alguém que visitou esses lugares? E ainda queres encher o mar com pedras?
http://www.mensagenscomamor.com/poemas-e-poesias/melhores_poetas.htm

Mais uma etapa superada...