terça-feira, 9 de abril de 2013

Em nome do Pai, tudo pode ser perdoado...


O site Torrent Freak resolveu analisar os downloads do Vaticano. O resultado mostra quais são os filmes e programas de TV favoritos das cerca de 800 pessoas que vivem no menos país do mundo. Dessas 800, mais de 700 são conectados à Igreja Católica: são cardeais, diplomatas da Santa Sé e membros da Guarda Suíça, de acordo com o site oficial do Vaticano.
Além de dramas como Touch e The Americans, a lista que o Torrent Freak compilou também inclui pornografia:
Em nome da ciência, pesquisamos cada um dos títulos baixados – inclusive o arquivo curioso nomeado como RS77_Episode 01) e descobrimos que os moradores do Vaticano tem um ou dois interesses bem específicos. Não vamos linkar nossas descobertas aqui, mas fique à vontade para fazer sua própria pesquisa usando os títulos do print ali em cima. Não há um mandamento que proíba esses filmes diretamente, mas tem gente que diz que deveria haver.
O Torrent Freak não encontrou um padre disposto a comentar os resultados e aparentemente o Papa está “ocupado” hoje. No domingo?
Quer saber do que se trata o RS77Episode 01? A descrição do arquivo em alguns sites de torent diz que é um filme sobre “duas jovens que são raptadas e se divertem em um clube sadomasoquista”. Então a onda de 50 Tons de Cinza também tomou conta do Vaticano.

Uma das mais pessoas poderosas que viveu entre nós...


Margaret Thatcher morre na Inglaterra
Primeira mulher premiê do Reino Unido morreu aos 87, vítima de derrame.
Polêmica, Thatcher era chamada de Dama de Ferro devido ao pulso firme.
Morreu nesta segunda-feira (8) aos 87 anos Margaret Thatcher, primeira mulher a se tornar primeira-ministra britânica, cargo no qual ficou por três mandatos consecutivos, entre 1979 e 1990.
Ela foi uma das figuras dominantes na política inglesa no século XX, ao dirigir um governo que reduziu o tamanho do Estado e transformou o Reino Unido.
Sua política neoliberal, que entrou para a história com o nome de “thatcherismo”, ainda influencia líderes mundialmente e é criticada e elogiada até hoje, inclusive no Brasil.
O porta-voz da família de Thatcher informou ela morreu em Londres, em consequência de um acidente vascular cerebral.
"É com grande tristeza que Mark e Carol Thatcher anunciam que sua mãe, a baronesa Thatcher, morreu em paz depois de um derrame, esta manhã," disse o Lorde Tim Bell, o porta-voz.
Repercussão
Após sua morte, o atual premiê britânico, o conservador David Cameron, disse que o Reino Unido "perdeu uma grande líder, uma grande primeira-ministra e uma grande britânica".
O premiê voltou ao Reino Unido, interrompendo uma visita a países europeus. Ele estava em Madri, capital da Espanha, para encontrar seu colega Mariano Rajoy, quando soube da morte. Ele iria depois a Paris, para conversar com o presidente Francois Hollande.
A Rainha Elizabeth II também lamentou a morte de Thatcher. "A rainha recebeu com grande tristeza a notícia da morte da baronesa Thatcher", comunicou o palácio de Buckingham.
Doença
Thatcher havia sido internada pela última vez em dezembro de 2012, quando passou por uma cirurgia na bexiga.
Ela não falava em público desde 2002, quando os médicos desaconselharam a presença diante de audiências após uma série de pequenos derrames que deixaram como sequela confusões ocasionais e perdas de memória.
A filha Carol escreveu em suas memórias, publicadas em 2008, que, nos piores momentos, Thatcher tinha dificuldades para terminar as frases e esquecia que o marido, Denis, havia morrido em 2003.
Cerimônia fúnebre e cremação
O governo britânico anunciou que Thatcher, cujo nome completo era Margaret Hilda Thatcher, terá um "funeral cerimonial", com honras militares, mas não um "funeral de Estado". Ele será realizado na Catedral de Saint Paul, em Londres.
O funeral cerimonial está abaixo do funeral de Estado, realizado pela última vez no Reino Unido para alguém de fora do círculo da monarquia em 1965, por ocasião da morte de Winston Churchill.
Os últimos funerais do mesmo tipo reservado a Thatcher foram realizados pela morte da rainha Elizabeth, a "Rainha-mãe", em 2002, e de Diana, princesa de Gales, em 1997.
Ainda não foi definida uma data, e mais detalhes serão divulgados nos próximos dias.
"Uma ampla e diversa variedade de pessoas com grupos e ligações com Lady Thatcher vai ser convidada", disse o escritório do premiê.
"O serviço vai ser seguido por uma cremação privada. Todos os preparativos estão sendo tomados em linha com os desejos da família", diz o texto de Downing Street.

Vida
Margaret Hilda Roberts nasceu em 13 de outubro de 1925 em Grantham, Lincolnshire.
O pai era pastor e membro do conselho da cidade, além de comerciante.
Na casa da família, a missa era obrigatória, e o trabalho, em casa ou ajudando o pai no comércio, era uma segunda religião, razão pela qual a jovem saía pouco.
Por conta disso, ela se tornou uma "viciada em trabalho".
Pessoas próximas contam que ela costumava dormir quatro horas diárias e trabalhava "o resto do tempo".

Maggie graduou-se em química em Oxford em 1947 e depois também estudou direito, formando-se em 1954.
Desta época, data o interesse e sua aproximação da política.
Em 1951, casou-se com Denis Thatcher, um rico homem de negócios, com quem, dois anos depois, teve dois filhos gêmeos, Carol e Mark.
Além de lhe dar seu nome, Denis a acompanhou e apoio durante mais de 50 anos de casamento, até morrer em 2003.
Carreira política
Thatcher se tornou membro dos Tories, como é chamado o Partido Conservador, no Parlamento de Finchley, ao norte de Londres, em 1959, onde cumpriu mandato até 1962.
Seu primeiro cargo parlamentar foi como ministra-assistente para previdência no governo de Harold Macmillan.
De 1964 a 1970, quando o Partido Trabalhista assumiu o poder, ela ocupou diversos cargos no gabinete de Edward Heath. Heath se tornou primeiro-ministro em 1970, e Thatcher, sua secretária de Educação.
Durante o período que ocupou a pasta, ela aumentou o orçamento da educação no país, mas foi criticada por abolir o leite que era gratuito em escolas para crianças.
A medida polêmica lhe deu o apelido de “Thatcher the Milk Snatcher”, algo como “Thatcher, a Ladra de Leite”.
Após os conservadores sofrerem nova derrota, em 1974, Thatcher concorreu com Heath pela liderança do partido e, para surpresa de muitos, venceu a indicação. Em 1979, o Partido Conservador venceria as eleições gerais, e ela se tornaria primeira-ministra, aos 54 anos.
Cinco anos antes, ela havia declarado: "Serão necessários anos - e não verei isso de novo durante a minha vida - para que uma mulher dirija este partido ou se torne primeiro-ministro".
 ‘Thatcherismo’
Com ideias arrojadas, ela criou uma nova expressão no dicionário inglês: “thatcherismo”, que significa uma política que privilegia a liberdade de mercado, as privatizações, preconiza menos intervenção do governo na economia e mais rigor no tratamento com os sindicatos de trabalhadores.
Suas políticas conseguiram reduzir a inflação, mas o desemprego aumentou dramaticamente no período.

Durante seu governo, os sindicatos foram amordaçados, setores inteiros da economia (telecomunicações, ferrovias, aeronáutica) foram privatizados, e o chamado "Estado de bem-estar social" foi desmantelado.
Os impostos e os gastos públicos foram reduzidos. Veja o legado econômico do governo Thatcher.
Adversários diziam que Thatcher havia criado uma nação dividida entre o sul, mais rico, e o norte, mais pobre.

Os círculos empresariais a veneravam, mas sua revolução também se chocava com fortes resistências, uma divisão vigente até hoje na avaliação de seu legado.

Nos primeiros anos de seu mandato, foi superada a marca de três milhões de desempregados, nível inédito desde os anos 1930, pós-Grande Depressão.
Cresceram o mal-estar social e os confrontos com os sindicatos, contra os quais declarou uma guerra sem quartel. Não por menos, alguns britânicos foram às ruas celebrar a morte da ex-premiê.
No início dos anos 1980, os mineradores em greve se chocaram com a intransigência da Dama de Ferro, diferente do modo de atuar dos governos anteriores. Seus aliados afirmam que ela evitou que o país caísse vítima de  uma crise energética.

Em nome da bestialidade humana...


SP: garota era mantida em cárcere privado
Menor disse à polícia que suspeito a trouxe da Bahia; homem foi detido
Um homem foi preso na noite dessa segunda-feira, no bairro de Cidade Líder, zona leste de São Paulo, suspeito de sequestrar e manter uma menor de 14 anos em cárcere privado. A garota era mantida no quarto de uma casa.

Segundo a polícia, a menina conseguiu fugir do suspeito e pediu socorro em uma base da PM próxima. A menor disse aos oficiais que o homem a trouxe da Bahia.

O Conselho Tutelar foi acionado pelas autoridades. Já o caso foi encaminhado para o 53° Distrito Policial (Parque do Carmo).

segunda-feira, 8 de abril de 2013

Aproveitem...

Boa Semana

Só rindo...



Refletir...


 
“Você não fica rico com o que ganha fica rico com o que poupa!” (Provérbio Chinês)

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
"As mulheres que os homens mais desejam são as recatadas"
As mulheres que os homens brasileiros mais desejam são as recatadas.

Lendo uma revista, defrontei-me com uma pesquisa sobre sexualidade, a qual apresentava o seguinte dado: mais de 40% dos homens brasileiros de 15 a 25 anos, apesar de gostarem de sair, de ficar com garotas desregradas, optariam por se casar com uma mulher casta. Na reportagem, havia a seguinte frase:

As mulheres que os homens brasileiros mais desejam são as recatadas.

Todos entendem essa frase sem qualquer problema, já que, na linguagem cotidiana, usamos sempre os termos da oração em ordem direta, ou seja, iniciamos a oração pelo sujeito, depois colocamos o verbo para, em seguida, acrescentarmos seu complemento (objeto direto ou objeto indireto) ou o predicativo do sujeito.

Está claro, então, que os homens brasileiros desejam mais as mulheres recatadas que as outras, não é mesmo? Não é bem assim, não.

O que ocorre é que nem sempre a oração é escrita em ordem direta, o que pode acarretar ambiguidade. Por exemplo, ao dizer Desejam as mulheres os homens, não há como saber 'quem deseja quem', pois a oração está em ordem inversa. Qual seria a ordem direta da frase?

As mulheres desejam os homens?

Ou Os homens desejam as mulheres?

Perceba que a oração iniciada pelo verbo desejar trouxe ambiguidade à frase. Não há clareza. O mesmo ocorreria se a frase fosse: As mulheres os homens desejam ou Os homens as mulheres desejam.

Na frase apresentada (As mulheres que os homens brasileiros mais desejam são as recatadas), há clareza quanto a 'quem deseja quem' porque obtivemos informações sobre a pesquisa antes de lê-la. Ela não está errada, portanto.

Há construções sintáticas, no entanto, sem informações anteriores esclarecedoras, e com os termos em ordem inversa, como vimos no parágrafo anterior, o que dificulta o entendimento geral da mensagem. Para evitar isso, podemos usar alguns elementos que nos auxiliam. Um deles é o pronome relativo.

Às vezes o pronome relativo que, usado na frase As mulheres que os homens brasileiros mais desejam são as recatadas também provoca duplo sentido.

Observe a frase, retirada de um jornal: A direção do hospital não deixou que o Presidente conversasse com os pacientes atendidos por enfermeiras inexperientes que acusavam o hospital de maus-tratos. A passagem ambígua é ...pacientes atendidos por enfermeiras inexperientes que acusavam o hospital... .

O pronome relativo que provoca a ambiguidade, pois, da maneira como o período foi construído, tem-se a impressão de que as enfermeiras acusavam o hospital, mas, segundo o jornal, os pacientes é que o acusavam de maus-tratos, praticados pelas enfermeiras. O que fazer, então, para evitar o duplo sentido? Vejamos a explicação:

O pronome relativo que pode SEMPRE ser substituído pelos também pronomes relativos o qual, a qual, os quais, as quais. O gênero e o número desses pronomes dependem do elemento substituído por eles. Se for feminino, singular, substitui-se por a qual; feminino, plural: as quais; masculino, singular: o qual; masculino, plural: os quais.

Na frase retirada do jornal, por exemplo, a substituição impediria a ambiguidade, uma vez que o substantivo pacientes seria substituído por os quais, e enfermeiras por as quais. A frase ficaria assim: A direção do hospital não deixou que o Presidente conversasse com os pacientes atendidos por enfermeiras inexperientes os quais acusavam o hospital de maus-tratos.

Pronto. Acabou-se o problema; os quais, pronome relativo masculino, plural, só pode referir-se a pacientes: os pacientes eram atendidos por enfermeiras inexperientes; os pacientes acusavam o hospital de maus-tratos.

Na nossa frase, porém, o problema continuaria, pois, ao realizarmos a substituição, formaríamos a seguinte frase: As mulheres as quais os homens brasileiros mais desejam são as recatadas. A ambiguidade permanece. Continuamos sem saber 'quem deseja quem', porque a ambiguidade existente na frase é sintática: que ou as quais podem exercer a função de sujeito, se as mulheres desejarem os homens, ou de objeto direto, se as mulheres forem desejadas pelos homens.

Há outro pronome relativo que também substitui o que: é o pronome quem.

Esse pronome nunca exerce a função de sujeito e, quando exercer a de objeto direto, será antecedido pela preposição a obrigatoriamente, transformando-se em objeto direto preposicionado.

Pode-se, então, substituir que por a quem: As mulheres a quem os homens brasileiros mais desejam são as recatadas. Agora, sim, temos uma frase adequada ao Português padrão, sem duplo sentido, quase perfeita.

Existem, portanto, três maneiras de estruturar a frase da revista: com que, com as quais e comquem:

As mulheres que os homens brasileiros mais desejam são as recatadas.

 As mulheres as quais os homens brasileiros mais desejam são as recatadas.

 As mulheres a quem os homens brasileiros mais desejam são as recatadas.

Nas duas primeiras, o pronome relativo exerce a função de objeto direto. Na última, a de objeto direto preposicionado. A melhor de todas é a última, uma vez que, como vimos, é a única que não carrega duplo sentido.

Mais uma etapa superada...