sexta-feira, 12 de abril de 2013

História...


Império Islâmico e a expansão muçulmana
Você certamente já ouviu falar dos árabes, da religião muçulmana e do islamismo. Certamente já teve também contato com algumas das realizações dos árabes, como os algarismos arábicos, o número zero ou mesmo a bússola. Essas contribuições dos povos árabes e islâmicos para o mundo foram possíveis graças ao desenvolvimento de um imenso império, o Império Islâmico, que existiu entre os séculos VII e XIII. O texto abaixo apresenta algumas características gerais do que foi este império.
Os árabes eram povos que habitavam principalmente a Península Arábica, localizada no Oriente Médio. Na região litorânea, eles constituíram algumas cidades e desenvolveram a agricultura, o que possibilitou uma sedentarização, ou seja, a fixação em local específico. Já no interior da península, por ser formada em sua maior parte por áreas desérticas, viviam como nômades, cuja atividade principal era o comércio, realizado em grandes caravanas.
Os árabes se organizavam politicamente em tribos, não havendo unidade em um Estado. No aspecto religioso, eram politeístas, acreditavam que todos os seres e elementos da natureza tinham vida (animismo) e adoravam objetos tidos como sagrados (fetichismo).
Dentre esses árabes havia um chamado Maomé, que nasceu na cidade de Meca, em 570. Meca era um importante centro comercial da Península Arábica, sendo Maomé um comerciante em sua juventude, o que proporcionou a ele entrar em contato com diversas outras culturas, como cristãos e judeus. Segundo a tradição, Maomé quando tinha 40 anos recebeu a revelação da palavra de Deus (Alá) através do anjo Gabriel. Nessa revelação, Alá havia pedido a Maomé que difundisse o ensinamento de que havia apenas um deus, Alá, e que Maomé seria seu profeta.
Iniciando essa difusão entre seus familiares, Maomé passou a pregar o ensinamento em Meca. Por ser uma cidade comercial, havia pessoas com variadas crenças, os comerciantes viam as pregações como ameaças ao comércio e os sacerdotes temiam pelo seu domínio religioso. Maomé foi perseguido, sendo obrigado a fugir para a cidade de Iatreb, ao norte, em 622. Esse episódio ficou conhecido Hégira (fuga, em árabe), marco inicial do calendário muçulmano. Em Iatreb, Maomé conseguiu converter a população e unir as tribos locais, tornando-se líder religioso e político da cidade. Iatreb passou a se chamarMedina (cidade do profeta, em árabe) e Maomé formou um exército de 10 mil homens que se dirigiram a Meca, conquistando-a em 630.
Em Meca, Maomé e seus seguidores destruíram todos os ídolos que eram adorados, menos a “pedra negra”, objeto sagrado símbolo da união de todos os muçulmanos, e aCaaba, o local que abriga a pedra, que se tornou o centro do principal templo da religião, dedicado unicamente a Alá. Com a conquista da cidade, tinha início também a constituição e a rápida expansão do Império Islâmico.
Ainda em vida, Maomé viu seu império conquistar toda a Península Arábica. Com sua morte em 632, os poderes políticos, religiosos e militares foram confiados aos califas, os substitutos de Maomé. Os quatro primeiros califas eram parentes de Maomé e governaram o império até o ano de 661, quando conseguiram expandir as fronteiras islâmicas para o Egito, a Palestina, a Síria e a Pérsia. Era a primeira fase de expansão do Império Islâmico.
A segunda fase teve como detentores do poder a família dos Omíadas, que transformam Damasco na capital do Império, governando até 750. Nesse período, os árabes se transformaram numa potência naval, chegando à Índia, no Oriente, dominando o norte da África e iniciando a conquista da Península Ibérica, na Europa.
A terceira fase do Império se iniciou com a dinastia dos Abássidas, que transferiu a capital para Bagdá, na Mesopotâmia. Com a grande extensão do Império, ele foi dividido em Emirados, que eram estados independentes. Conquistaram ainda a Sicília, na Península Itálica, além das ilhas de Córsega e Sardenha. Porém, o Império foi entrando em declínio com a perda de territórios no Oriente, para os turcos seljúcidas e para os mongóis. Os domínios na Península Ibérica ainda seriam mantidos até 1492, quando os espanhóis os expulsaram da região durante as Guerras de Reconquista.
Entretanto, o legado árabe permanece presente nos dias atuais devido às grandes contribuições na difusão das obras greco-romanas, na arquitetura, na matemática, na literatura, nas ciências e em vários outros aspectos culturais.

Viva a sabedoria...


A estética na filosofia de Platão e Aristóteles
Platão e Aristóteles - Idéias divergentes sobre a arte.
A “Teoria das Ideias” platônica surgiu para explicar primeiramente o problema colocado por Sócrates sobre definições. Em seu desenvolvimento foi necessário estabelecer as ideias como unificadoras dos múltiplos objetos dados nas sensações (representações do olfato, paladar, visão, audição e tato), que sozinhos não são suficientes para explicar as representações desses objetos e sua essência.
Platão divide, assim, a realidade em dois universos distintos: o inteligível e o sensível. O primeiro contém as formas puras, as essências e o fundamento da existência dos seres do segundo. Assim, tanto os seres da natureza quanto os homens são cópias sensíveis de modelos originais inteligíveis.
É a partir disso que Platão faz a crítica à arte. Cada ser particular participa das ideias (a participação é a relação entre o todo e as partes) sem se confundir com elas, que são, pois, absolutas. O mundo é uma cópia do real e esse afastamento do verdadeiro já é uma Dessemelhança, ainda que natural. Entretanto, Platão julga a arte como imitação, capaz de enganar, uma vez que a realidade sensível já é uma imitação do inteligível. A arte afasta ainda mais do real, pois imita a cópia. A imitação da cópia é o que Platão chama de Simulacro, que introduz uma desmedida maior do que a própria existência do mundo natural. Por isso Platão rejeita a arte em seu estado ideal, querendo, com isso, substituir a Poesia pela Filosofia.
Já para Aristóteles, esse modelo platônico é inútil e insustentável. Para ele, a realidade é o sensível e “o ser se diz de várias maneiras”. Quer dizer que se denominam os seres sempre em relação a uma categoria e a um gênero universal abstraído dos seres particulares. A imitação, pois, torna-se até benéfica porque representa uma composição de narrativas que mostram experiências possíveis. A imitação tem um caráter pedagógico, pois que seu efeito (catarse) promove uma identificação com o personagem, criando ou despertando sentimentos que purificam e educam, caracterizando normas de ações.
Nesse sentido, diz-se que a experiência artística se apoia em situações que possuem uma Verossimilhança, não com fatos ou atos reais, mas também com os que são possíveis de acontecer, ou seja, que estão em potência. Aristóteles utiliza a tragédia acima das outras formas de arte, porque ela trata dos dramas humanos em que só os melhores conseguem ser felizes resolvendo tais dramas.
Portanto, enquanto a dessemelhança, ou melhor, a sua produção, afasta cada vez mais do real, a verossimilhança (embora ontologicamente diferente) é a possibilidade de se tornar uma realidade. A primeira deseduca, enquanto a segunda prepara para a vida em comunidade, despertando sentimentos comuns e universais.

Cultura viva...



Felicidade e Cultura
A visão das imediações da nossa infância comove-nos: a casa de campo, a igreja com as sepulturas, a lagoa e o bosque... é sempre com padecimento que voltamos a ver isso. Apodera-se de nós a compaixão para com nós próprios, pois por que sofrimentos não passámos, desde então! E ali continua a estar tudo tão calmo, tão eterno: só nós estamos mudados, tão agitados; até tornamos a encontrar algumas pessoas, nas quais o tempo não meteu dente mais do que num carvalho: camponeses, pescadores, habitantes da floresta... são os mesmos. Comoção, compaixão consigo próprio, à vista da cultura inferior, é sinal de cultura superior; donde se conclui que, por intermédio desta, a felicidade, em todo o caso, não foi acrescida. Justamente, quem quiser colher da vida felicidade e deleite só tem que se desviar sempre da cultura superior.

Friedrich Nietzsche, in 'Humano, Demasiado Humano'

Entendendo...


Etiqueta
Boas maneiras
Etiqueta é o conjunto de normas de conduta e comportamento que um indivíduo deve seguir para se apresentar perante a sociedade. Muitas vezes é através do comportamento e do apego à essas regras que se avalia o nível social e educacional de uma pessoa. Em curtas palavras a etiqueta condiciona o comportamento, indicando o que um indivíduo pode e o que não pode fazer. A etiqueta é exigida em todo e qualquer ambiente social, seja em um jantar com amigos de serviço ou numa entrevista de emprego.
As lições de boas maneiras perante uma refeição teve origem na França antiga. Por esse motivo os franceses são conhecidos pelo requinte e sofisticação à mesa. Os detalhes em certos eventos fazem toda diferença, por isso você deve ficar atento ao seu comportamento, para que não cometa nenhuma gafe.
Existem diversas regrinhas de etiqueta, desde como se vestir até como se comportar.
Há dois tipos de eventos: os formais e os informais, são empregados serviços específicos para cada um. Em reuniões formais, por exemplo, é utilizado o serviço à francesa ou à inglesa, nos eventos informais o serviço deve ser à americana ou à brasileira.

Veja algumas dicas:

- Nunca coloque os cotovelos em cima da mesa;
- Guardanapo é posto no colo;
- Não se deve cortar a folha da alface, jamais;
- Não coma massas com faca;
- Jamais palite os dentes na mesa;
- Nunca fale com a boca cheia etc.

Curioso...


Estalactites e estalagmites
Imagine uma caverna...

O que lhe vem à mente?

Provavelmente você pensou naquelas formas horizontais pontiagudas, algumas apontando para baixo e outras, para cima, correto?

Essas formações são denominadas estalactites, quando estão no alto; e estalagmites, quando estão para baixo. Ambas são formações decorrentes do gotejamento de água das fendas das paredes das cavernas de rocha calcária, transportando parte do calcário desta. Ao entrar em contato com o ar, precipita um anel de calcita na base desta gota. Este processo se repete enquanto houver água penetrando pela fenda: cada nova gota dará origem a um novo anel de calcita, consolidando formas cônicas e pontiagudas denominadas estalactites.

A estalactite e estalagmite tendem a se unir, uma vez que esta última é resultado do gotejamento que deu origem àquela - os pingos das estalactites, ao caírem no fundo da gruta, tendem a se precipitar, dando origem às estalagmites, que possuem forma mais grosseira: mais arredondada, menos pontiaguda. Desta união, temos um novo espeleotema: coluna.

O processo de crescimento destes espeleotemas (formações minerais que ocorrem em cavernas) é demorado e contínuo – varia entre 0,01mm a 3mm por ano e dependem de fatores como quantidade de água, velocidade de gotejamento, pureza do calcário e temperatura. Algumas vezes, as estalactites seguem frestas do teto, podendo atingir dimensões bem maiores.

Falando em “maiores”, a maior estalactite registrada no Brasil se localiza na Gruta do Janelão, em Januária – MG. “Perna de bailarina” – como é chamada possui 28 metros de comprimento.

Piada...


Um sujeito acaba de ser contratado como presidente de uma grande empresa de tecnologia de ponta. O presidente que está deixando o cargo encontra-se com ele e lhe entrega três envelopes.
- Abra um deles quando deparar-se com um problema sem solução - diz o ex-presidente.
Bom, as coisas estão indo muito bem, mas, seis meses depois, as vendas começam a cair e o presidente não consegue reverter o quadro. Depois de esgotados todos os recursos que ele conhece, ele se lembra dos três envelopes. Ele pega o primeiro na gaveta e o abre. Nele, apenas um papel com uma mensagem: "Culpe seu antecessor".
O presidente chama os jornalistas e dá uma coletiva colocando a culpa da situação no ex-presidente. Satisfeitos com a explicação, a imprensa e a Bolsa reagem positivamente, as vendas voltam a crescer e o problema parece sanado.
Depois de um ano, a empresa volta a apresentar queda nas vendas, combinado com problemas de qualidade do produto. Lembrando-se da experiência positiva, o presidente procura na gaveta o segundo envelope, que ele abre e onde ele lê: "Reorganize".
Ele reorganiza a empresa, mandando alguns gerentes embora, contratando outros, e a empresa finalmente se recupera. Um ano se passa e outra vez a empresa passa por dificuldades. Ele procura na gaveta o terceiro envelope, que diz: "Prepare três envelopes".

Devanear...


Se sou amado - Pablo Neruda
Se sou amado, quanto mais amado mais correspondo ao amor. Se sou esquecido, devo esquecer também, Pois amor é feito espelho: Tem que ter reflexo.
http://www.mensagenscomamor.com/poemas-e-poesias/poesias_sobre_amor_nao_correspondido.htm

Mais uma etapa superada...