sexta-feira, 12 de abril de 2013

Será?


Homens são mais felizes do que mulheres
A ciência adora dizer e desdizer. Lembra quando a gente contou por aqui sobre um estudo, com base na genética e nos hormônios, que dizia que as mulheres tinham mais chances de ter uma vida feliz? Bem, apareceu outra pesquisa pra dizer exatamente o contrário: os homens são mais felizes do que as mulheres.
Uma pesquisa feita pela Benenden Health, uma empresa britânica que oferece serviços de saúde, perguntou a homens e mulheres quão felizes estavam em 12 aspectos da vida: salário, amor, família, vida sexual, saúde, carreira, aparência física, peso, como os outros os veem, estabilidade no trabalho, finanças em geral, e lugar ondem moram. E os homens se diziam mais satisfeitos do que elas em 7 aspectos.
Eles se sentem mais felizes, principalmente, com a vida profissional e a aparência física. Pontuaram mais nestes aspectos aqui: salário, carreira, peso, aparência, como outras pessoas os veem, finanças, e estabilidade no trabalho. Já as mulheres ganharam só quando o assunto era amor, família, sexo, saúde e lugar onde vivem.
Aliás, o estudo também concluiu que a maior barreira para a felicidade, claro, é o dinheiro. Quase 50% dos entrevistados tinham preocupações financeiras. Mas não seria tão difícil assim resolver esse problema. Segundo a pesquisa, um aumento de 132 libras (uns 500 reais) é suficiente para melhor consideravelmente sua satisfação com a vida.
Depois dizem que dinheiro não traz felicidade. Mas, voltando ao foco: e aí, você concorda com essa pesquisa ou com a outra?

Ressalte-se a educação e a criatividade...


Jovem holandês cria raia-robô para limpar lixo plástico dos oceanos

O problema do lixo plástico nos oceanos já é um velho conhecido nosso: a maior parte das embalagens que jogamos fora vai parar no mar (confira no infográfico A viagem do lixo), e toda essa poluição sobre as águas causa danos irreparáveis aos animais marinhos, aos pássaros –como já registramos no infográfico animado Mar de Lixo – e à humanidade.
Para você ter ideia da dimensão do problema, é no meio do oceano Pacífico que fica o maior lixão do mundo: são quatro milhões de toneladas de garrafas e embalagens que foram empurradas para lá pelas correntes marítimas e formam um amontoado de 700 mil km² – o equivalente a duas vezes o estado de São Paulo!
À frente de um projeto grandioso para reverter esta situação está um jovem holandês de 19 anos: o estudante Boyan Slat desenvolveu um protótipo de uma raia-robô que retira os resíduos plásticos da água.
Ela funcionaria como um funil: atrairia a sujeira para o ângulo formado por suas hastes e as encaminharia para suas plataformas de processamento. Nelas, o lixo seria filtrado, separado do plâncton e armazenado para reciclagem. O dispositivo seria capaz de analisar a quantidade e o tamanho das partículas de plásticos presentes nas manchas de sujeira do oceano.

Para minimizar os impactos ambientais da raia-robô, uma equipe de 50 engenheiros que trabalha na viabilidade da tecnologia e pretende utilizar placas solares e aproveitar a força das ondas e correntes marítimas para gerar energia, necessária para o funcionamento do sistema.
Ainda não há previsão de quando o aparelho estará pronto para o uso, mas a promessa é grande: “extraia 7.250.000 de toneladas de plástico dos oceanos em apenas cinco anos”, anuncia Slat em seu site, pedindo contribuição. Além disso, o projeto já foi premiado como o melhor Desenho Técnico de 2012 na Universidade de Tecnologia de Delft, na Holanda.
Assista à palestra de Slat no TEDxDelft. E o que fazer com o lixo plástico recolhido? Já existem vários projetos que unem sustentabilidade, criatividade e tecnologia, como aspiradores feitos com o plástico recolhido dos oceanos e até uma “ilha da reciclagem” do tamanho da cidade de Manaus, construída com o lixo flutuante dos oceanos. Você tem alguma ideia? Compartilhe com a gente pelos comentários.
Aliás, você pode ajudar de outras formas! Que tal mudar de hábito e reduzir o consumo de plásticos no dia a dia? Um exemplo fácil de colocar em prática: recuse as sacolinhas plásticas oferecidas pelos supermercados, opte por reutilizáveis e aproveite para registrar cada sacola recusada no nosso contador.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Só rindo...


Refletir...


“O homem só envelhece quando os lamentos substituem seus sonhos”. (Provérbio Chinês)

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
"Eu me comprazo ministrando palestras"
 Eu me comprazo ministrando palestras.
Alguém, em sã consciência, usaria essa frase? Ou ainda: alguém saberia dizer o significado dessa frase? Dificilmente obteríamos respostas a essas duas perguntas já que o verbo em questão (comprazer) é pouquissimamente utilizado, por isso, são raros os brasileiros que conhecem seu significado.

Tenho certeza de que todos têm uma vaga noção do que possa significar comprazer: é com prazer, não é? Mais ou menos. Vamos à explicação:

Comprazer tem os seguintes significados:
1) Ser agradável; ser cortês fazer as vontades de alguém:
Nessa acepção, devemos usá-lo com a preposição a ou com a preposição com. Por exemplo:
Só foi à festa para comprazer com a vontade da esposa.
Sempre compraz ao chefe para conseguir benefícios próprios.

2) Agradar, satisfazer alguém:
Nessa acepção usa-se com dois complementos: comprazer algo (ou alguém) com alguma coisa. Por exemplo:
Comprazia os desejos do filho com presentes constantes.
Comprazia os amigos com festas e jantares.

3) Deleitar-se, satisfazer-se, regozijar-se:
Também nessa acepção, se usa com a preposição com. Por exemplo:
Comprazia-me com as músicas de Bob Dylan.

Vistos os significados, partiremos agora para o estudo da conjugação do verbo comprazer:

No presente do indicativo (tempo que caracterizamos com a expressão Todos os dias...) é assim conjugado:
Eu comprazo, tu comprazes, ele compraz, nós comprazemos, vós comprazeis, eles comprazem.

O pronominal, assim:
Eu me comprazo, tu te comprazes, ele se compraz, nós nos comprazemos, vós vos comprazeis, eles se comprazem. Ou Eu comprazo-me, tu comprazes-te...

No presente do subjuntivo (tempo que caracterizamos com a expressão Espero que...) é assim conjugado:
Que eu compraza, que tu comprazas, que ele compraza, que nós comprazamos, que vós comprazais, que eles comprazam.

O pronominal:
Que eu me compraza, que tu te comprazas...

No pretérito perfeito do indicativo (ou passado):
Eu comprouve, tu comprouveste, ele comprouve, nós comprouvemos, vós comprouvestes, eles comprouveram.
Eu me comprouve, tu te comprouveste...

Há também a seguinte variante para o pretérito perfeito:
Eu comprazi, tu comprazeste, ele comprazeu, nós comprazemos, voes comprazestes, eles comprazeram.
Eu me comprazi, tu te comprazeste...

No pretérito imperfeito do subjuntivo (conhecido antigamente por pronominal):
Se eu comprouvesse, se tu comprouvesses...
Se eu me comprouvesse, se tu te comprouvesses...
Ou ainda:
Se eu comprazesse, se tu comprazesses...
Se eu me comprazesse, se tu te comprazesses...

No futuro do subjuntivo (tempo que caracterizamos com a expressão Quando... , pensando em ação futura)
Quando eu comprouver, quando tu comprouveres...
Quando eu me comprouver, quando tu comprouveres...
Ou ainda
Quando eu comprazer, quando tu comprazeres...
Quando eu me comprazer, quando tu te comprazeres...

A frase apresentada, portanto, está de acordo com a norma culta:
 Eu me comprazo ministrando palestras.

História...


Império Islâmico e a difusão da cultura árabe
Você sabia que a divulgação da utilização do número zero em operações matemáticas foi uma contribuição dos povos árabes? E que isso foi possível em decorrência do tamanho que alcançou o Império Islâmico e do contato entre culturas diferentes ocorridas nesse império? A cultura árabe foi influenciada por diversas outras culturas e também influenciou nosso modo de viver. Vamos conhecer um pouco mais sobre esta rica produção cultural?
Os árabes viviam principalmente na Península Arábica e depois que Maomé se tornou chefe político, religioso e militar deste povo, em 622, foi formado o Império Islâmico, que se estendeu desde a Índia até a Espanha. A prática dos árabes com os povos que eram conquistados era de tolerância religiosa e também de não destruir as civilizações existentes, assimilando valores e conhecimentos dos povos subjugados e também contribuindo de forma original, produzindo novos conhecimentos a partir dessas assimilações.
O próprio legado filosófico grego foi mantido vivo também como contribuição dos árabes. A conquista de partes do território do Império Bizantino, que se dizia herdeiro da tradição greco-romana, possibilitou aos árabes traduzir e a comentar as obras do filósofo Aristóteles, por exemplo.
Outros conhecimentos apropriados e expandidos do pensamento grego estão na medicina, astronomia, geografia, química e na matemática. Nesse ramo do conhecimento, devemos aos árabes os algarismos que utilizamos cotidianamente em nossos cálculos e descrições. Do contato com os indianos, os árabes conheceram o algarismo zero e passaram a utilizá-lo em operações matemáticas. Esse conhecimento possibilitou a realização de cálculos complexos, como os cálculos algébricos, que auxiliaram na engenharia, na arquitetura e foram muito importantes para o desenvolvimento das ciências, além do fato de que sem o zero e os cálculos matemáticos não teríamos desenvolvido os computadores.
A universidade de Al-Azhar, fundada em 975, era um centro de produção de conhecimento no Império Islâmico
Os árabes trouxeram ainda para o Ocidente espécies vegetais como o arroz, a cana-de-açúcar, o café, o algodoeiro, a laranjeira, o limoeiro, a alface e a amoreira. Produziram um artesanato de alta qualidade, principalmente nos tecidos, tapetes, brocados e objetos de metais, dos quais se podem destacar as famosas espadas de aço fabricadas em Toledo, na Espanha.
Como se tornaram grandes navegadores, eles construíram mapas, navios, criaram a bússola e o astrolábio, importantes instrumentos de navegação. Desenvolveram a alquimia, possibilitando que os conhecimentos fossem utilizados na química moderna. Realizaram o comércio através do Mar Mediterrâneo, interligando o mundo Oriental e Ocidental.
Na arquitetura utilizaram uma grande variedade de arcos, cúpulas originais, minaretes, sempre ornamentados. Desenvolveram ainda os arabescos, uma espécie de arte abstrata decorativa que mistura formas de flores, linhas, frutas, grinaldas e eram utilizadas em decorrência da proibição de representar figuras humanas expressa no Corão. Além disso, utilizaram da arte bizantina, persa e indiana para fazer as decorações internas de suas mesquitas e palácios, com a criação de refinados motivos geométricos e ornamentais.
Os árabes produziram ainda uma vasta literatura, cuja principal obra destacada é As mil e uma noites, uma coletânea de contos originários de diversos lugares do Oriente, como da China, da Índia e da Pérsia, todas interligadas com a história da princesa Sherazade, que narra histórias fantásticas ao sultão com quem havia se casado, para evitar sua morte e a de outras princesas.
Todos esses exemplos servem para ilustrar o intercâmbio cultural proporcionado pelo Império Islâmico e a difusão da cultura árabe no mundo.
http://www.escolakids.com/imperio-islamico-e-a-difusao-da-cultura-arabe.htm

Viva a sabedoria...


A Escola de Frankfurt: introdução histórica
A Escola de Frankfurt foi formada na metade do século XX por um grupo de intelectuais que produzia um pensamento conhecido como Teoria Crítica.
Horkheimer e Adorno: dois membros da Escola de Frankfurt
Em meio a um contexto histórico-político turbulento na Alemanha e no mundo, surgiu o embrião de um movimento intelectual cuja consolidação mais tarde foi denominada de Teoria Crítica. A Alemanha, após o estratagema político de uma direita - concentrada no Partido Nacional Socialista – marcada pelo fracasso e demérito popular, deu a vitória a Hitler em eleições diretas, abrindo caminho para a perseguição e destruição das organizações dos trabalhadores e de seus partidos representativos. A ascensão do Nazismo, a Segunda Guerra Mundial, o “Milagre Econômico” no pós-guerra e o Stalinismo foram os fatores que marcaram a Teoria Crítica da sociedade, tal como esta se desenvolveu do início de 1920 até meados dos anos 70.
Sob a iniciativa de Felix J. Weil, filho de um negociante de cereais que fizera fortuna na Argentina, houve a “Primeira Semana de Trabalho Marxista” que tinha como prerrogativa lançar a noção de um marxismo verdadeiro e puro. A partir deste evento nasceu a ideia de criar um instituto permanente na condição de órgão independente de investigação. Este instituto foi estabelecido com um donativo de Herman Weil (pai de Felix) e de um contrato com o Ministério da Educação que frisava a exigência de que o diretor do instituto deveria ser titular de uma cadeira na universidade. O Instituto de Pesquisa Social (como foi denominado) e que deveria se chamar Instituto para o Marxismo, foi criado oficialmente por um decreto do Ministério da Educação em 1923, tendo como diretor Kurt Albert Gerlach, falecido em outubro de 1923. Foi Carl Grünberg que ocupou o cargo até 1930. Em 1931, foi criada uma dependência do instituto em Genebra, por sugestão de Albert Thomas (diretor da Organização Internacional do Trabalho). Em 1933, um escritório com vinte e um indivíduos instalou-se em Genebra, tornando-se o centro administrativo do instituto, que foi fechado pelos nazistas. A partir de setembro de 1933, a Escola de Frankfurt deixou a cidade de Frankfurt e formou departamentos na França e na Suíça. Cabe aqui salientar que sem a consolidação do instituto não teria sido possível a existência da Escola de Frankfurt – sendo que este desenvolvimento se deu somente após a saída (obrigatória) do instituto de Frankfurt; embora o termo “Escola de Frankfurt” tenha sido instituído somente após o regresso do instituto à Alemanha, em 1950.
Quanto à terminologia, observa-se uma tradicional problemática, pois “escola” notifica um corpo intelectual cujos membros se concentram em uma mesma linha de pensamento, no caso da Teoria Crítica, de uma mesma avaliação crítica social da política vigente, o que não se pode determinar verdadeiramente quando observadas as teorias de seus membros. A Teoria Crítica tornou-se legítima como tal após a publicação da obra “Teoria Tradicional e Teoria Crítica” de Max Horkheimer, na Revista de Pesquisa Social entre 1932 e 1942. É sabido que Horkheimer foi o principal responsável pela consolidação da escola, não somente por sua posição intelectual e política no âmbito da Universidade de Frankfurt, mas, sobretudo, por sua situação financeira que lhe garantiu grandes realizações.
Formou-se, nessa linha, uma comunhão de pensadores críticos da sociedade, de sua condição subordinada a um processo de dominação, valendo-se do marxismo heterodoxo para fundamentarem suas críticas. O Instituto de Pesquisa Social teve como membros Pollock, Wittfogel, Fromm, Gumperz, Adorno, Marcuse e outros que passaram a contribuir com artigos, ensaios e resenhas para a revista. Muitos dos ensaístas, como foi o caso de Walter Benjamim, Marcuse e Adorno, somente se filiaram ao instituto na fase de sua emigração para os Estados Unidos.
Enfim, a partir de 1931 sob a direção de Horkheimer houve uma importante modificação na revista: a hegemonia dos estudos econômicos foi dada, neste momento, à filosofia. Foi, portanto, nessa linha que se norteou a compreensão da identidade do projeto da Escola de Frankfurt, já que ao tratar de problemas sobre história, política ou sociologia, os autores recorriam constantemente a Platão, Kant, Hegel, Schopenhauer, Bergson, Heidegger e outros.
http://www.brasilescola.com/filosofia/a-escola-frankfurt-introducao-historica.htm

Mais uma etapa superada...