segunda-feira, 15 de abril de 2013

Devanear...


O Amor - Fernando Pessoa
O amor, quando se revela, Não se sabe revelar. Sabe bem olhar pra ela, Mas não lhe sabe falar. Quem quer dizer o que sente Não sabe o que há de dizer. Fala: parece que mente Cala: parece esquecer Ah, mas se ela adivinhasse, Se pudesse ouvir o olhar, E se um olhar lhe bastasse Pra saber que a estão a amar! Mas quem sente muito, cala; Quem quer dizer quanto sente Fica sem alma nem fala, Fica só, inteiramente! Mas se isto puder contar-lhe O que não lhe ouso contar, Já não terei que falar-lhe Porque lhe estou a falar...

Homenagem valorosa...


Garota tatua no braço último bilhete que sua mãe deixou antes de morrer
Mulher teve insuficiência cardíaca em fevereiro de 2011
Uma adolescente, de 20 anos de idade, tatuou em seu braço o último bilhete que  sua mãe deixou antes morrer. A informação foi publicada neste sábado (13) no Daily Mail.
De acordo com a publicação, a mensagem dizia "te amo, fique bem, mamãe". A mãe da garota morreu nos braços da filha em fevereiro de 2011.
A fotografia publicada em uma rede social comoveu o público e mais de 400 pessoas haviam curtido e espalhado.
Em resposta as inúmeras perguntas de curiosos, ela explicou que sua mãe morreu repentinamente de insuficiência cardíaca. Segundo ela, ninguém imaginava que sua mãe morreria naquela noite.
A adolescente ainda disse que sua mãe amava deixar recadinhos.

— A mensagem era esperada, mas sua importância é enorme porque foi o último adeus.

Tadinhos...


Argentina tem o primeiro "clube de homens abandonados por uma mulher"
Buenos Aires, 13 abr (EFE).- Após ser dispensado por sua namorada, o músico argentino Roberto Lázaro criou o primeiro "clube de homens abandonados por uma mulher", que em menos de um ano reuniu mais de 1.700 homens que viveram uma experiência similar e com o qual procura romper estereótipos machistas.
"Fiquei abatido com o abandono de uma mulher após sete anos de namoro. Éramos quase um casal consumado, ela era quase minha esposa. Íamos ter filhos e todas essas coisas, mas você nunca pensa que essa pessoa irá embora", relata Lázaro à Agência Efe.
O vocalista da banda pop Sinusoidal explica que sua relação se deteriorava porque havia reiteradas "injúrias sem sentido" e "silêncios profundos", mas que seu fim ocorreu de forma repentina, quando, ao voltar para casa após uma discussão, viu suas coisas empacotadas.
"Pedi uma explicação, mas pelo meu orgulho tratei de ir embora rápido. Fui para a casa dos meus pais, e o outro dia foi muito difícil porque eu estava acostumado a compartilhar com minha mulher as atividades cotidianas, esse pequeno mundo tão gigante para o casal", acrescenta.
No meio dessa angústia, o produtor artístico compôs uma canção e a postou no YouTube para que pudesse ser escutada por outros homens que também estivessem passando por uma desilusão amorosa.
Lázaro conta que a música teve grande repercussão nas redes sociais e que começou a receber vários contatos de pessoas que queriam saber "se se tratava de um clube de abandonados", o que o encorajou a transformá-lo em uma realidade.
"A princípio, tive de suportar as gozações, mas eu tinha certeza do que fazia. Queria estender um laço entre os homens que estava passando por isso para evitar situações de violência contra essa mulher que não quer mais você. Para que o homem possa aceitar o abandono e ajudá-lo a reconstruir sua vida".
O fundador sustenta que a página do clube no Facebook não é um lugar para expressar posturas machistas e que se algum integrante se manifestar de forma "violenta", ele tenta convencê-lo a não insultar a mulher; se a atitude perdurar, o sujeito é bloqueado.
"O que apregoo é que a mulher continue sendo uma inspiração para a vida e não um objeto", destaca.
A cada duas semanas essa comunidade promove reuniões itinerantes em diversos pontos da Argentina, mas Lázaro nega que o clube use técnicas dos grupos de autoajuda e destaca que ele também não é "um terapeuta que diz aos homens o que eles têm de fazer".
"Não somos como os Alcoólicos Anônimos, que abrem uma roda, contam suas experiências e começam a chorar enquanto os outros integrantes os ouvem. Evito isso porque é muito cruel. Nos juntamos para fazermos coisas como assistir a um jogo de futebol. Podem parecer insignificantes, mas são muito importantes para o momento que essa pessoa está atravessando", indica.
Lázaro se mostra orgulhoso de o clube ter ajudado muitos homens a compartilharem o seu abandono com outros, o que, segundo sua opinião, significa o rompimento de um "estereótipo machista", já que habitualmente os homens tendem a ocultar a sua desilusão por medo ou vergonha.
"Admiro esses casais que podem ficar juntos por 40 anos, como meus avôs ou meus pais, mas estamos em uma época muito mais individualista, e isso faz com que os casais durem pouco e que não trabalhem para superar as crises. Mas também acredito que é possível encontrar uma parceira para toda a vida e busco isso", conclui. EFE.

http://br.noticias.yahoo.com/argentina-tem-primeiro-clube-homens-abandonados-mulher-130404722.html

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Aproveitem...

Bom

Só rindo...







Refletir...


“Uma jornada de duzentos quilômetros começa com um simples passo.” (Provérbio Chinês)

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
"Tenho certeza que não errarei mais"
Tenho certeza que não errarei mais.

Primeiramente é bom relembrar o conceito de oração: enunciado que gira em torno de um verbo. Então, há tantas orações quantos forem os verbos de uma frase, certo? Um verbo, uma oração; dois verbos, duas orações; e assim por diante.

Na frase acima, temos duas orações, já que há dois verbos (tenho e errarei). Separando-as, teríamos: Tenho certeza e que não errarei mais.

Há algo esquisito na segunda oração, que depende da primeira. Quem tem certeza, não tem certeza DE algo? Onde está o de? Deveria estar antes da segunda oração: Tenho certeza DE que não errarei mais. Essa seria, então, a forma correta:

Tenho certeza de que não errarei mais.
Outros exemplos:

Tenho vontade DE que você venha (vontade DE algo).

Tínhamos medo DE que você se zangasse (medo DE algo).

Mais uma etapa superada...