segunda-feira, 15 de abril de 2013

Cultura viva...


O Poder da Indústria Cultural
O poder magnético que sobre os homens exercem as ideologias, embora já se lhes tenham tornado decrépitas, explica-se, para lá da psicologia, pelo derrube objetivamente determinado da evidência lógica como tal. Chegou-se ao ponto em que a mentira soa como verdade, e a verdade como mentira. Cada expressão, cada notícia e cada pensamento estão preformados pelos centros da indústria cultural. O que não traz o vestígio familiar de tal preformação é, de antemão, indigno de crédito, e tanto mais quanto as instituições da opinião pública acompanham o que delas sai com mil dados factuais e com todas as provas de que a manipulação total pode dispor. A verdade que intenta opor-se não tem apenas o carácter de inverosímil, mas é, além disso, demasiado pobre para entrar em concorrência com o altamente concentrado aparelho da difusão.

Theodore Adorno, in "Minima Moralia"

Entendendo...


Etnocentrismo
O etnocentrismo é uma avaliação pautada em juízos de valor daquilo que é considerado diferente.
O etnocentrismo trata-se de uma avaliação pautada em juízos de valor daquilo que é considerado diferente
Se a cultura no que tange aos valores e visões de mundo é fundamental para nossa constituição enquanto indivíduos (servindo-nos como parâmetro para nosso comportamento moral, por exemplo), limitar-se a ela, desconhecendo ou depreciando as demais culturas de povos ou grupos dos quais não fazemos parte, pode nos levar a uma visão estreita das dimensões da vida humana. O etnocentrismo, dessa forma, trata-se de uma visão que toma a cultura do outro (alheia ao observador) como algo menor, sem valor, errado, primitivo. Ou seja, a visão etnocêntrica desconsidera a lógica de funcionamento de outra cultura, limitando-se à visão que possui como referência cultural. A herança cultural que recebemos de nossos pais e antepassados contribui para isso, pois nos condiciona ao mesmo tempo em que nos educa.
O etnocentrismo trata-se de uma avaliação pautada em juízos de valor daquilo que é considerado diferente. Por exemplo, enquanto alguns animais como escorpiões e cães não fazem parte da cultura alimentar do brasileiro, em alguns países asiáticos estes animais são preparados como alimentos, sendo vendidos na rua da mesma forma como estamos habituados aqui a comer um pastel ou pipocas. Assim, o que aqui é exótico, lá não necessariamente o é. Outro exemplo, para além da comida, é a vestimenta, pois, tomando como base o costume do homem urbano de qualquer grande centro brasileiro, certamente a pouca vestimenta dos índios e as roupas típicas dos escoceses – o chamado kilt – são vistas com estranheza. Da mesma forma, um estrangeiro, ao chegar ao Brasil, vindo de um país qualquer com muita formalidade e impessoalidade no trato, pode, ao ser recepcionado, estranhar a cordialidade e a simpatia com que possivelmente será tratado, mesmo sem ser conhecido.
Estes são apenas alguns dentre tantos outros exemplos que ilustram as diferenças culturais nos mais diversos aspectos. O ponto alto da questão não está apenas em se constatar as diferenças, mas sim em aprender a lidar com elas. Dessa forma, no momento de um choque cultural entre os indivíduos, pode-se dizer que cada um considera sua cultura como mais sofisticada do que as culturas dos demais. Aliás, esta foi a lógica que norteou as ações de estratégia geopolítica das nações dentre as quais nasceu o capitalismo como modo de produção. Esses países consideravam a ampliação da produção em escala e o desenvolvimento do comércio, da ciência e, dessa forma, a adoção do modo de vida do europeu como “homem civilizado”, fatores necessários e urgentes. Logo, caberia a este último a função de civilizar o mundo, argumento pelo qual se defendeu o neocolonialismo como forma de dominação de regiões como a África.
Tomar conhecimento do outro sem aceitar sua lógica de pensamento e de seus hábitos acaba por gerar uma visão etnocêntrica e preconceituosa, o que pode até mesmo se desdobrar em conflitos diretos. O etnocentrismo está, certamente, entre as principais causas da intolerância internacional e da xenofobia (preconceito contra estrangeiros ou pessoas oriundas de outras origens). Basta pensarmos nas relações entre norte-americanos e latinos (principalmente mexicanos) imigrantes, entre franceses e os povos vindos do norte do continente africano que buscam residência neste país, apenas como exemplos. A visão etnocêntrica caminha na contramão do processo de integração global decorrente da modernização dos meios de comunicação como a internet, pois é sinônimo de estranheza e de falta de tolerância.
Contudo, a inevitabilidade do choque cultural é um fato, pois as culturas naturalmente possuem bases e estruturas diferentes, dando significação à vida de formas distintas. Prova disso estaria no papel social assumido pelas mulheres, que certamente não possuem os mesmos direitos enquanto pessoa humana em sociedades ocidentais e orientais. Este fato, aliás, tem sido objeto de longas discussões internacionais acerca dos direitos humanos e das questões de gênero. A complexidade dessa questão é muito clara, pois se para nós do lado ocidental algumas práticas são contra o direito à vida e à emancipação; para outras culturas essas mesmas práticas devem ser aceitas com naturalidade, pois apenas reproduziriam uma tradição.
Dessa forma, a tolerância com relação à diferença é válida, mas seu limite não está claro, pois como podemos aceitar pacificamente o apedrejamento de mulheres ou a mutilação de seus corpos? Daí a necessidade da reflexão constante sobre tais limites, uma vez que o maior objetivo sempre será o convívio harmonioso e a valorização da vida.

Curioso...


Explicação científica para o buraco negro
Buracos negros são derivados de estrelas.
Até Albert Einstein duvidou da existência de buracos negros no espaço, a prova disso é uma declaração que fez em 1939 em um famoso trabalho onde deixou claro que buracos negros não existiam. Estudos posteriores mostraram exatamente o contrário, a morte das estrelas comprovou a existência desses misteriosos buracos.

Uma estrela é basicamente uma bola de gás comprimida com grande quantidade de energia. Essa energia é proveniente da fusão nuclear presente no interior das estrelas. Se uma estrela for muito grande (aproximadamente 20 vezes a massa do sol) e começar a perder energia, ela se transformará em um buraco negro.

Mas o que vem a ser um buraco negro?

É um corpo espacial muito denso, ou seja, tem muita massa e pouco volume. Por esse motivo têm uma gravidade muito forte. Essa força é capaz de atrair até a luz, por isso o termo buraco negro.

Toda forma de matéria e energia que passa pela zona vizinha ao buraco negro, fica presa para sempre. Teoricamente, o buraco negro pode ter qualquer tamanho, de um pequeno microscópio a gigantesco, tendo três características especificas: massa, spin e carga elétrica.

Verdades sobre a ida a um buraco negro:

- Com certeza o ambiente não seria muito aconchegante dentro desse astro, uma pessoa provavelmente não sobreviveria a esta viagem, a gravidade iria exercer forças irresistíveis e o corpo seria desmanchado de forma agressiva.

- Qualquer corpo que se aproximasse de um buraco negro se transformaria em uma máquina de radiografia ambulante, pois a emissão de raios X é muito elevada nesse ambiente espacial. 

Piada...


O menino pergunta pra mãe:
- Mamãe porque nos somos tao feios assim?
- Meu filho, você tem que agradecer a Deus que você é assim.
Você se xinga de feio porque ainda não viu quem está lendo esta piada...
http://www.piada.com/busca_piadas.php?categoria=08&eof=1328&pg=12

Devanear...


O Amor - Fernando Pessoa
O amor, quando se revela, Não se sabe revelar. Sabe bem olhar pra ela, Mas não lhe sabe falar. Quem quer dizer o que sente Não sabe o que há de dizer. Fala: parece que mente Cala: parece esquecer Ah, mas se ela adivinhasse, Se pudesse ouvir o olhar, E se um olhar lhe bastasse Pra saber que a estão a amar! Mas quem sente muito, cala; Quem quer dizer quanto sente Fica sem alma nem fala, Fica só, inteiramente! Mas se isto puder contar-lhe O que não lhe ouso contar, Já não terei que falar-lhe Porque lhe estou a falar...

Homenagem valorosa...


Garota tatua no braço último bilhete que sua mãe deixou antes de morrer
Mulher teve insuficiência cardíaca em fevereiro de 2011
Uma adolescente, de 20 anos de idade, tatuou em seu braço o último bilhete que  sua mãe deixou antes morrer. A informação foi publicada neste sábado (13) no Daily Mail.
De acordo com a publicação, a mensagem dizia "te amo, fique bem, mamãe". A mãe da garota morreu nos braços da filha em fevereiro de 2011.
A fotografia publicada em uma rede social comoveu o público e mais de 400 pessoas haviam curtido e espalhado.
Em resposta as inúmeras perguntas de curiosos, ela explicou que sua mãe morreu repentinamente de insuficiência cardíaca. Segundo ela, ninguém imaginava que sua mãe morreria naquela noite.
A adolescente ainda disse que sua mãe amava deixar recadinhos.

— A mensagem era esperada, mas sua importância é enorme porque foi o último adeus.

Tadinhos...


Argentina tem o primeiro "clube de homens abandonados por uma mulher"
Buenos Aires, 13 abr (EFE).- Após ser dispensado por sua namorada, o músico argentino Roberto Lázaro criou o primeiro "clube de homens abandonados por uma mulher", que em menos de um ano reuniu mais de 1.700 homens que viveram uma experiência similar e com o qual procura romper estereótipos machistas.
"Fiquei abatido com o abandono de uma mulher após sete anos de namoro. Éramos quase um casal consumado, ela era quase minha esposa. Íamos ter filhos e todas essas coisas, mas você nunca pensa que essa pessoa irá embora", relata Lázaro à Agência Efe.
O vocalista da banda pop Sinusoidal explica que sua relação se deteriorava porque havia reiteradas "injúrias sem sentido" e "silêncios profundos", mas que seu fim ocorreu de forma repentina, quando, ao voltar para casa após uma discussão, viu suas coisas empacotadas.
"Pedi uma explicação, mas pelo meu orgulho tratei de ir embora rápido. Fui para a casa dos meus pais, e o outro dia foi muito difícil porque eu estava acostumado a compartilhar com minha mulher as atividades cotidianas, esse pequeno mundo tão gigante para o casal", acrescenta.
No meio dessa angústia, o produtor artístico compôs uma canção e a postou no YouTube para que pudesse ser escutada por outros homens que também estivessem passando por uma desilusão amorosa.
Lázaro conta que a música teve grande repercussão nas redes sociais e que começou a receber vários contatos de pessoas que queriam saber "se se tratava de um clube de abandonados", o que o encorajou a transformá-lo em uma realidade.
"A princípio, tive de suportar as gozações, mas eu tinha certeza do que fazia. Queria estender um laço entre os homens que estava passando por isso para evitar situações de violência contra essa mulher que não quer mais você. Para que o homem possa aceitar o abandono e ajudá-lo a reconstruir sua vida".
O fundador sustenta que a página do clube no Facebook não é um lugar para expressar posturas machistas e que se algum integrante se manifestar de forma "violenta", ele tenta convencê-lo a não insultar a mulher; se a atitude perdurar, o sujeito é bloqueado.
"O que apregoo é que a mulher continue sendo uma inspiração para a vida e não um objeto", destaca.
A cada duas semanas essa comunidade promove reuniões itinerantes em diversos pontos da Argentina, mas Lázaro nega que o clube use técnicas dos grupos de autoajuda e destaca que ele também não é "um terapeuta que diz aos homens o que eles têm de fazer".
"Não somos como os Alcoólicos Anônimos, que abrem uma roda, contam suas experiências e começam a chorar enquanto os outros integrantes os ouvem. Evito isso porque é muito cruel. Nos juntamos para fazermos coisas como assistir a um jogo de futebol. Podem parecer insignificantes, mas são muito importantes para o momento que essa pessoa está atravessando", indica.
Lázaro se mostra orgulhoso de o clube ter ajudado muitos homens a compartilharem o seu abandono com outros, o que, segundo sua opinião, significa o rompimento de um "estereótipo machista", já que habitualmente os homens tendem a ocultar a sua desilusão por medo ou vergonha.
"Admiro esses casais que podem ficar juntos por 40 anos, como meus avôs ou meus pais, mas estamos em uma época muito mais individualista, e isso faz com que os casais durem pouco e que não trabalhem para superar as crises. Mas também acredito que é possível encontrar uma parceira para toda a vida e busco isso", conclui. EFE.

http://br.noticias.yahoo.com/argentina-tem-primeiro-clube-homens-abandonados-mulher-130404722.html

Mais uma etapa superada...