“Nunca
acendas um fogo que não possas apagar.” (Provérbio
Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/4/sábado, 20 de abril de 2013
Língua afiada...
PEGADINHA GRAMATICAL
"É necessária perseverança ao governo"
Frase escrita em um dos principais jornais brasileiros. Descobriu a inadequação?
A inadequação da frase apresentada situa-se na concordância do adjetivo necessário com o substantivo perseverança. O adjetivo deve ficar na forma masculina, singular:necessário. Veja por quê:
Quando se usar o verbo ser com algum adjetivo, como necessário ou proibido, o adjetivo só concordará em gênero (masculino, feminino) e número (singular, plural) com o substantivo, quando este surgir com algum elemento modificador (artigo, pronome...). Caso contrário, ou seja, se o substantivo não possuir modificador algum, o adjetivo ficará na forma masculina, singular. Veja alguns exemplos:
É proibido entrada.
É proibida a entrada.
A quem esta entrada é proibida?
É necessário paciência.
É necessária muita paciência.
A frase apresentada pode, então, ser corrigida de duas maneiras diferentes:
Viva a filosofia...
A
Filosofia da Ciência em Thomas Kuhn
Thomas Kuhn defendeu o contexto de descoberta.
Thomas Kuhn foi um daqueles pesquisadores da Filosofia da Ciência
que defenderam o contexto de descoberta, o qual privilegia os aspectos
psicológicos, sociológicos e históricos como relevantes para a fundamentação e
a evolução da ciência.
Para Kuhn, a ciência é um tipo de atividade altamente determinada
que consiste em resolver problemas (como um quebra-cabeça) dentro de uma
unidade metodológica chamada paradigma. Este, apesar de sua suficiente
abertura, delimita os problemas a serem resolvidos em determinado campo
científico. É ele que estabelece o padrão de racionalidade aceito em uma
comunidade científica sendo, portanto, o princípio fundante de uma ciência para
a qual são treinados os cientistas.
O paradigma caracteriza a Ciência Normal. Esta se
estabelece após um tipo de atividade desorganizada que tenta fundamentar ou
explicar os fenômenos ainda em um estágio que Kuhn chama de mítico ou
irracional: é a pré-ciência. A Ciência Normal também ocorre quando da ruptura e
substituição de paradigmas (o que não significa voltar ao estágio da
pré-ciência). É que dentro de um modelo ocorrem anomalias ou contraexemplos que
podem colocar em dúvida a validade de tal paradigma. Se este realmente se torna
insuficiente para submeter as anomalias à teoria – já que vista de outro ângulo
elas podem se tornar um problema – ocorre o que Kuhn denomina de Ciência
Extraordinária ou Revolucionária, que nada mais é do que a adoção de um outro paradigma,
isto é, de visão de mundo.
Isto ocorre porque dentro de um paradigma há expectativas prévias
que os cientistas devem corroborar. Por isso, os cientistas não buscam
descobrir (como entendiam os pensadores do contexto de justificação) nada,
mas simplesmente adequar teorias a fatos. Quando ocorre algo diferente deste
processo, isso se deve a fatores subjetivos, como a incapacidade técnica do
profissional, ou à inviabilidade técnica dos instrumentos, ou ainda à
necessidade de real substituição do paradigma vigente. Para isso, os
cientistas usam hipóteses ad hoc para tentar manter o paradigma (contrário
ao que pensava Popper). Aqui, Kuhn evidencia o caráter de descontinuidade do
conhecimento científico que progride, então, por rupturas e não pelo acúmulo do
saber, como pensava a ciência tradicional.
Cultura viva...
A Ilusão da Cultura
Presente
Como é que tens a ilusão de que a tua Cultura é que é? De que a
Arte que realizaste, e a Filosofia que pensas, e a História que concebes, e a
Ciência que revelaste ou propuseste, e a Política que queres impor, e a Moral
que vais pregando, e as relações familiares que estabeleceste, e tudo o mais em
que foste homem, são o limite de uma procura, e te sentas nele, e ris dos que
te precederam com o teu riso canino da tua boca de esguelha?
Dentro em pouco alguém te retirará de dentro desse riso para ficar lá só o riso e se meter nele depois. E virá um dia a altura de esse alguém sair também desse riso para outro se instalar nele por sua vez. Até que o último riso a ficar seja enfim o da caveira.
Vergílio Ferreira, in "Pensar"
http://www.citador.pt/textos/a-ilusao-da-cultura-presente-vergilio-antonio-ferreiraDentro em pouco alguém te retirará de dentro desse riso para ficar lá só o riso e se meter nele depois. E virá um dia a altura de esse alguém sair também desse riso para outro se instalar nele por sua vez. Até que o último riso a ficar seja enfim o da caveira.
Vergílio Ferreira, in "Pensar"
Entendendo...
Família:
não apenas um grupo, mas um fenômeno social
As famílias são consideradas grupos primários, nos quais as
relações entre os indivíduos são pautadas na subjetividade dos sentimentos
entre as pessoas.
Na Família que se dá início ao processo de socialização, educação e
formação para o mundo
Considerando-se que a vida social é algo fundamental à existência e
sobrevivência dos seres humanos enquanto indivíduos, é na família que se dá
início ao processo de socialização, educação e formação para o mundo. Os grupos
familiares caracterizam-se por vínculos biológicos, mas sua constituição ao
longo da história em todos os agrupamentos humanos não se limitou apenas ao
aspecto da procriação e preservação da espécie, mas tornou-se um fenômeno
social.
As famílias são consideradas grupos primários, nos quais as
relações entre os indivíduos são pautadas na subjetividade dos sentimentos
entre as pessoas, fato que justifica, muitas vezes, o amor existente entre pais
e filhos adotivos, logo sem relação consanguínea. Assim, os laços que unem os
indivíduos em família não se sustem pela lógica da troca, da conveniência do
relacionamento a partir de um cálculo racional como que em um contrato no mundo
dos negócios em que cada parte vê vantagem na relação existente, constituindo
um grupo formal. Ao contrário, a família é um grupo informal, no qual as
pessoas estão ligadas por afeto e afinidade, e que por conta deste sentimento
criam vínculos que garantem a convivência (em um mesmo local de residência, por
exemplo), além da cooperação econômica.
Mas o que dizer dos inúmeros problemas familiares que tanto se ouve
falar ou mesmo que se pode enfrentar no dia a dia? As respostas para esta
pergunta são várias, assim como o grau de complexidade de cada uma pode variar.
Porém, de maneira muito simplista, até certo ponto, é possível afirmar que a
gênese dos conflitos familiares está no momento em que as bases da união (que
justifica o tipo de relacionamento e de ligação) deste grupo começam a ser
minadas pelo despontar das personalidades, das opiniões diferentes, da individualidade
de cada membro, o qual não abre mão daquilo que lhe é particular (enquanto
indivíduo) em nome da família. Para ilustrar, basta pensar nos conflitos
existentes em famílias com jovens adolescentes os quais, neste momento em que
deixam a infância para entrarem na vida adulta, tornam-se muito mais críticos
aos valores dos adultos que o cercam, muitas vezes cogitando até mesmo, de
forma impulsiva, abandonar o lar. Logo, nada mais natural do que os choques de
geração e conflitos entre pais e filhos neste sentido, o que não significa uma
desestabilização definitiva da família. Assim, a despeito disso, os vínculos
construídos para além do biológico permanecem.
Mesmo que por motivos quaisquer os indivíduos venham a se separar,
não mais residindo no mesmo local, obviamente continuam a constituir uma
família, principalmente no aspecto legal. Por isso mesmo, embora se tenha dito
aqui ser a família um grupo informal, é fato que com a complexalização da
sociedade (principalmente a sociedade ocidental) ocorreu uma espécie de
formalização dos vínculos familiares. O Estado passou a regulamentá-los,
criando um aparato legal que rege não apena as relações entre conjugues, mas
também entre pais e filhos. Isso se torna evidente principalmente quando se
trata de questões ligadas a direitos sobre heranças, patrimônios, tutela de
menores, pensões, entre outros casos, bem como na expedição de documentos como
certidões de casamento (formalizam o vínculo) e nascimento (formalizam a
paternidade).
Embora um fenômeno social presente em todas as culturas, obviamente
os grupos familiares e as relações de parentesco não possuem as mesmas regras e
convenções, manifestando-se de formas peculiares a depender dos costumes de um
determinado povo ou sociedade. Logo, há uma relação direta entre padrões
familiares de comportamento (expectativa de papel social de cada indivíduo,
pai, mãe, filhos, avós, etc.) e os códigos morais vigentes, os quais também são
construídos socialmente ao longo do tempo. Um exemplo claro está na forma
diferente como monogamia e bigamia são vistas mundo a fora. Da mesma forma, o
padrão cultural vigente vai determinar as relações de poder existentes entre os
membros familiares, variando-se os tipos de autoridades existentes entre
patriarcal (quando os pais de família exercem o poder de mando e controle),
matriarcal (quando as mães assumem o mando) ou paternal (quando a autoridade é
mais equilibrada entre os conjugues).
Além disso, é importante considerar que ao longo do tempo a
estrutura de organização da família pode sofrer alterações dentro de uma mesma
cultura, uma vez que as transformações nos padrões familiares são consequência
direta das transformações sociais, econômicas e políticas. Prova disso estaria
no desenvolvimento do modo de produção capitalista, pois com a necessidade de
mão de obra, criaram-se condições para a inclusão da mulher no mercado de
trabalho, fato que contribuiria para mudanças em seu papel social.
Assim, há uma questão que se coloca na contemporaneidade: Diante de
tantos divórcios, casamentos tardios e pessoas mais velhas morando ainda com os
pais, ou mesmo vários casamentos ao longo da vida unindo-se filhos de
relacionamentos anteriores, a família enquanto instituição estaria
desaparecendo? Na tentativa de esboçar uma resposta, talvez possamos afirmar
que, obviamente, aquele sentido mais tradicional da palavra estaria sim em
extinção. Porém, tomando a família enquanto grupo e fenômeno social, é possível
dizer que ela passa por uma forte reestruturação.
O que está em declínio é a ideia de uma família composta por um
casal heterossexual na qual, enquanto a mulher se restringe à esfera privada
dedicando-se exclusivamente aos afazeres domésticos, ao homem cabe a esfera
pública, da rua, do mundo do trabalho. Neste padrão tradicional de família, a
união entre os conjugues era marcada, predominantemente, pela cerimônia
religiosa do casamento, independentemente da religião, fato que contrasta com
as uniões muito frequentes e pouco duradoras de agora, consequência direta do
temor em relação ao compromisso mais sério, principalmente pelos jovens. Também
como sinal dessa reformulação dos padrões e arranjos familiares estão as
famílias que se iniciam com casais homossexuais, o que acaba por gerar polêmica
não apenas pelo fato da união em si (dados o preconceito e a intolerância
existentes), mas também quando se cogita a adoção de crianças por eles, uma vez
que no imaginário de boa parte das pessoas prevalece a ideia de uma família na
qual os pais têm sexos diferentes. Nestes novos padrões familiares, além da
conquista de uma maior independência pelas mulheres (em vários aspectos), elas
casam-se e tornam-se mães agora com mais idade, além de terem um número de
filhos extremamente reduzido quando comparado aos níveis de décadas passadas.
Dessa maneira, é importante considerar que, se a família é a base
ou início do processo de socialização dos indivíduos, o que se torna
fundamental é que ela seja estruturada de tal forma que o relacionamento entre os
integrantes seja pautado na harmonia e respeito entre os pares, dada a
importância e influência que tal grupo exerce na vida de cada um. Logo, ao
pensar na família enquanto grupo não se trata aqui de fazer uma apologia ao
modelo do passado ou ao do presente, mas de propor a reflexão quanto aos
desdobramentos de sua conformação e de suas transformações, uma vez que suas
características refletem a sociedade de seu tempo, o que faz dela (da família)
um fenômeno social.
http://www.brasilescola.com/sociologia/familia-nao-apenas-um-grupo-mas-um-fenomeno-social.htmCurioso...
Fases do Sono
Cada fase do sono possui certas características fisiológicas.
O sono é dividido em várias fases, sendo que cada uma delas
apresenta um estágio fisiológico específico. Os cinco estágios do sono formam o
ciclo, durando cerca de 90 minutos cada um. Desta forma, um ciclo do sono é
repetido de quatro a cinco vezes por noite.
Basicamente podemos dividir o sono em duas fases: REM (Movimento Rápido dos Olhos) e NREM (Movimento Não Rápido dos Olhos). O estado do NREM corresponde a 75% do período do sono, sendo dividido em quatro fases:
- Estágio 1: É a fase de sonolência, onde o indivíduo começa a sentir as primeiras sensações do sono. Nessa fase a pessoa pode ser facilmente despertada;
- Estágio 2: Dura em média de 5 a 15 minutos. No estágio 2 a atividade cardíaca é reduzida, relaxam-se os músculos e a temperatura do corpo cai. É bem mais difícil de despertar o indivíduo.
- Estágio 3: Muito semelhante com o estágio 4, diferencia-se apenas em relação ao nível de profundidade do sono, que é um pouco menor.
- Estágio 4: Dura cerca de 40 minutos. É a fase onde o sono é muito profundo.
A fase do NREM é muito importante para o corpo, uma vez que é nela que ocorre a secreção dos hormônios do crescimento, sendo também essencial para a recuperação de energia física. É na fase NREM que realmente existe o descanso profundo e menor atividade neural. Após a fase 4, o indivíduo retorna ao estágio 3, estágio 2 e entra na fase REM.
O REM é caracterizado pela intensa atividade cerebral, muito semelhante ao estado de vigília, nessa fase ocorrem movimentos oculares rápidos, o que explica o nome do estágio. É no REM que ocorrem os sonhos. Embora a fase do REM não resulte em um descanso profundo, ela é importante para nossa recuperação emocional.
Basicamente podemos dividir o sono em duas fases: REM (Movimento Rápido dos Olhos) e NREM (Movimento Não Rápido dos Olhos). O estado do NREM corresponde a 75% do período do sono, sendo dividido em quatro fases:
- Estágio 1: É a fase de sonolência, onde o indivíduo começa a sentir as primeiras sensações do sono. Nessa fase a pessoa pode ser facilmente despertada;
- Estágio 2: Dura em média de 5 a 15 minutos. No estágio 2 a atividade cardíaca é reduzida, relaxam-se os músculos e a temperatura do corpo cai. É bem mais difícil de despertar o indivíduo.
- Estágio 3: Muito semelhante com o estágio 4, diferencia-se apenas em relação ao nível de profundidade do sono, que é um pouco menor.
- Estágio 4: Dura cerca de 40 minutos. É a fase onde o sono é muito profundo.
A fase do NREM é muito importante para o corpo, uma vez que é nela que ocorre a secreção dos hormônios do crescimento, sendo também essencial para a recuperação de energia física. É na fase NREM que realmente existe o descanso profundo e menor atividade neural. Após a fase 4, o indivíduo retorna ao estágio 3, estágio 2 e entra na fase REM.
O REM é caracterizado pela intensa atividade cerebral, muito semelhante ao estado de vigília, nessa fase ocorrem movimentos oculares rápidos, o que explica o nome do estágio. É no REM que ocorrem os sonhos. Embora a fase do REM não resulte em um descanso profundo, ela é importante para nossa recuperação emocional.
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