segunda-feira, 22 de abril de 2013

Vamos em frente...


Só rindo...



Refletir...


“Quem não sabe suportar contrariedades nunca terá acesso às coisas grandiosas.” (Provérbio Chinês)

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
"Feliz aquele que ansia por um futuro melhor"
Feliz aquele que ansia por um futuro melhor

Infeliz aquele que não procura desenvolver-se culturalmente. A ordem do dia é procurar o crescimento intelectual, a fim de que não se fique estagnado no tempo e não seja deixado para trás pelos mais "inteligentes". Aprender a própria língua é uma obrigação de todos. Não se deve desprezar o nosso idioma. Eu anseio por que o dia em que todos valorizem a língua chegue. É isso mesmo: Eu anseio, e não eu ansio.

Os verbos mediar, intermediar, ansiar, remediar, incendiar e odiar têm as pessoas eu, tu, ele e eles no Presente do Indicativo (Todos os dias eu...) e no Presente do Subjuntivo (Espero que eu...) escritas com um e antes do i:

Todos os dias eu anseio,
tu anseias,
ele anseia
eles anseiam;

Espero que eu anseie,
que tu anseies,
que ele anseie
que eles anseiem.

Os outros verbos citados também: eu intermedeio, eu medeio, eu remedeio, eu incendeio, eu odeio; que ele intermedeie, que ele medeie, que ele remedeie, que ele incendeie, que ele odeie.

As pessoas nós e vós desses dois tempos e todas as pessoas de todos os outros tempos não têm esse e:

Todos os dias nós ansiamos,
vós ansiais;
ontem eu ansiei,
tu ansiaste,
ele ansiou,
nós ansiamos,
vós ansiastes,
eles ansiaram.

A frase apresentada, então, tem de ser corrigida assim:

 Feliz aquele que anseia por um futuro melhor!

História...


Martinho Lutero e a Reforma Protestante
Martinho Lutero promoveu uma verdadeira revolução religiosa
O cristianismo ao longo de sua história foi marcado por diversas polêmicas que afetaram profundamente os seus seguidores. No século XI, por exemplo, aconteceu o Cisma do Oriente que dividiu a Igreja em Católica do Ocidente e Católica do Oriente. Outra grande ruptura ocorreu no século XVI, quando surgiu o processo conhecido por Reforma Protestante, que abalou as estruturas do catolicismo e que contribuiu para o nascimento de outras religiões.
Essa reforma surgiu para criticar as práticas estabelecidas pela Igreja Católica que por muito tempo influenciaram e controlaram fiéis do mundo inteiro. Entre as medidas realizadas pelos líderes católicos que motivaram a reforma destacou-se a prática dasimonia, que foi o comércio de relíquias sagradas. Essas relíquias na maioria das vezes eram falsas e os fiéis compravam pensando que eram objetos utilizados por Cristo ou por algum santo.
As vendas de indulgências também se destacaram entre as práticas realizadas pela Igreja. Os líderes católicos eram seguidores da doutrina de Santo Tomás de Aquino, que defendeu a ideia de que a salvação não se dava exclusivamente pela fé, mas sim pelasboas obras. Acreditava-se, por exemplo, que o perdão aos pecados e a salvação eterna poderiam ser conseguidos através do pagamento em dinheiro, que seria destinado para financiar as despesas da Igreja.
Outro mecanismo de poder da Igreja foi o monopólio da leitura da Bíblia, que era escrita somente em Latim. A intenção era mediar o encontro dos fiéis com o livro sagrado, que deveria ser traduzido pelos padres. Dessa maneira, a Igreja evitava interpretações em relação ao texto sagrado que não se encaixavam com o pensamento do alto escalão do clero.
Martinho Lutero (1483 – 1546) foi o grande idealizador da Reforma Protestantecontra as práticas de simonia e a venda de indulgências. Lutero foi um jovem alemão que resolveu entrar para a vida religiosa após um milagre que salvou sua vida durante uma violenta tempestade. Ao entrar para a Igreja, ele obteve contato direto com as atitudes do catolicismo perante seus seguidores. Ao perceber as práticas errôneas realizadas pelos membros do clero, ele resolveu aprofundar seus estudos para criar uma maneira correta na relação entre fiel e Igreja.
Inspirado pelo versículo bíblico “O justo se salvará pela fé”, Martinho Lutero iniciou a escrita das famosas 95 teses luteranas que foram de encontro às práticas dos membros do clero. Entre as teses mais importantes, destacou-se, principalmente, a afirmativa da fé cristã como único caminho para salvação eterna e a Bíblia como única fonte para a fé. Essas ideias foram lançadas contra a postura da Igreja que em 1520 excomungou Lutero pelos seus ideais reformistas.
O surgimento de outras religiões foi uma das principais consequências da Reforma Protestante. A Reforma Calvinista na Suíça liderada por João Calvino no século XVI foi um exemplo da influência de Lutero para o surgimento de práticas reformistas contra a Igreja Católica. Posteriormente, destacou-se o Anglicanismo na Inglaterra promovido por Henrique VIII, que rompeu com o catolicismo.
Martinho Lutero promoveu através de sua reforma uma grande crise na Igreja Católica que teve seu poder diminuído com o surgimento de outras religiões. O Protestantismo, portanto, caracterizou os fiéis que não seguiam as doutrinas católicas e que deram continuidade à principal reforma religiosa realizada na Europa.
http://www.escolakids.com/martinho-lutero-e-a-reforma-protestante.htm

Viva a sabedoria...


A Filosofia da História e a astúcia da Razão em Hegel
Para Hegel a Razão governa a História
A simples constatação ou fé de que a Razão governa a História é a motivação da pesquisa de Hegel em sua “Filosofia da História”. E o fim último dessa Razão é a sua realidade concreta, ou seja, o Estado.
No percurso do que Hegel chama de história filosófica, em virtude da concretização da Razão, ele percebe os grandes momentos em que o Espírito Absoluto, com sua qualidade intrínseca ou fim em si mesmo que é a liberdade, lutou para superar a si mesmo num movimento contínuo e progressivo (progresso da consciência humana). Esses momentos são especiais porque revelam o que há de potencial em cada ato do ser humano (no caso aqui, o homem histórico). Enquanto ser dotado de Vontade e paixões particulares, buscando atingir seus interesses próprios, os homens vão, através desses momentos, superando e suprimindo as suas necessidades imediatas. Mas o fim de cada ação particular contém também um objetivo geral, segundo Hegel. E quando uma ação se une à outra e a partir de um indivíduo é expressa, carrega em si toda a realização e transformação necessárias em cada época.
Um indivíduo comum tem suas necessidades imediatas, seus interesses próprios, suas paixões, etc.; visa, portanto, em cada ato voluntário, suprimir tais necessidades, interesses e paixões. E embora seus atos particulares contenham potencialmente o que há de universal, eles não conseguem ou mesmo não querem realizá-los, ficando satisfeitos com o que conquistaram para si. Já os grandes indivíduos históricos universais, homens que compreenderam seu tempo, aproveitaram a oportunidade, contrapuseram-se e superaram as leis e os direitos estabelecidos vigentes em sua época. Estes homens, também com suas paixões particulares, uniram em ato essas paixões e o potencial da universalidade (da vontade geral) nelas contidas, expressando a antítese que é o meio necessário para a transformação de sua realidade, que, por sua vez, sintetiza o interesse da Razão. Mas, apesar de sua grandeza e ao contrário dos indivíduos comuns, não foram homens felizes. Mesmo inconscientes da ideia diretora, foram homens excelentes (históricos) porque edificaram partes importantes da História Universal que é, para Hegel, o progresso na consciência da liberdade.
Se, portanto, para Hegel a Razão governa a História e os indivíduos são dotados de uma capacidade de realizar os interesses de suas paixões, aliada ao universal, sendo este o resultado da atividade particular e de sua negação, pode-se questionar como se dá a relação do particular com o universal. Na ação de um indivíduo (o histórico universal), a relação entre interesse particular e o universal é inseparável e se dá por participação. Significa que este indivíduo se expõe aos perigos gerados por sua ação e se desgasta nos conflitos de oposição, enquanto agente privado, e que a ideia, que é o universal, mantém-se ilesa, intocável. É o que Hegel denomina de “Astúcia da Razão”.
A Astúcia da Razão consiste em salvaguardar a ideia, permitindo que as paixões atuem por si mesmas, experimentem perdas e danos para que nessa luta e nessa perda sempre sobressaia algo, sempre exceda algo positivo, afirmativo. É o preço do sacrifício pela progressiva consciência da liberdade e que justifica as ações dos grandes homens não só de imediato, mas em toda a História.
http://www.brasilescola.com/filosofia/a-filosofia-historia-astucia-razao-hegel.htm

Cultura viva...


A Sabedoria é a Nossa Salvação
A nossa cultura é hoje muito superficial, e os nossos conhecimentos são muito perigosos, já que a nossa riqueza em mecânica contrasta com a pobreza de propósitos. O equilíbrio de espírito que hauríamos outrora na fé ardente, já se foi: depois que a ciência destruiu as bases sobrenaturais da moralidade o mundo inteiro parece consumir-se num desordenado individualismo, refletor da caótica fragmentação do nosso carácter.

Novamente somos defrontados pelo problema atormentador de Sócrates: como encontrar uma ética natural que substitua as sanções sobrenaturais já sem influência sobre a conduta do homem? Sem filosofia, sem esta visão de conjunto que unifica os propósitos e estabelece a hierarquia dos desejos, malbaratamos a nossa herança social em corrupção cínica de um lado e em loucuras revolucionárias de outro; abandonamos num momento o nosso idealismo pacífico para mergulharmos nos suicídos em massa da guerra; vemos surgir cem mil políticos e nem um só estadista; movemo-nos sobre a terra com velocidades nunca antes alcançadas mas não sabemos oara onde vamos, nem se no fim da viagem alcançaremos qualquer espécie de felicidade.
Os nossos conhecimentos destroem-nos. Embebedem-nos com o poder que nos dão. A única salvação está na sabedoria.

Will Durant, in "Filosofia da Vida".

Mais uma etapa superada...