sábado, 27 de abril de 2013

Curioso...


Fazer vaquinha
A expressão que nasceu entre os primórdios do futebol e o jogo do bicho.
Quando falamos sobre o futebol contemporâneo, muitos, logo deslocam o assunto do jogo em si para abordarem as altas cifras que circundam os jogadores e times que compõem esse universo. São vários os jovens que hoje praticam o futebol, tendo a expectativa de um dia, usufruírem do conforto e de todas as regalias oferecidas às estrelas desse esporte. Contudo, quem sabe um pouco mais sobre futebol, se lembra de que as coisas não foram sempre assim.

No início, os ganhos financeiros de alguns times e clubes eram tão pequenos que, para contornar essa situação, era preciso contar com o apoio da torcida. Só para se ter uma ideia, lá pelas primeiras décadas do século XX, o Clube de Regatas Vasco da Gama era uma das poucas agremiações que conseguiam oferecer um salário para os seus jogadores de futebol. É nesse contexto de precariedade e improviso que temos não só um capítulo da história do futebol, mas a origem da expressão “fazer uma vaquinha”.

Mesmo sem tantos recursos, o futebol conseguiu rapidamente aglomerar uma legião de fanáticos torcedores que acompanhavam de perto as vitórias e tropeços do seu time de coração. Dessa proximidade, observava-se que muitos torcedores tomavam conhecimento da situação precária vivida pelos jogadores que defendiam as cores do seu time. Foi daí que surgiu a ideia da própria torcida realizar uma arrecadação de fundos para felicitar os jogadores a cada vitória do time.

Nessa época, para quantificar o valor levantado, os envolvidos nessa ação nomeavam o prêmio de acordo com os animais que representavam cada número do jogo do bicho. Desse modo, ao conseguirem juntar cinco mil-réis (moeda da época) a torcida oferecia “um cachorro” ao time, já que esse animal simbolizava o número cinco no jogo do bicho. Quando a arrecadação era boa, diziam que conseguiram “fazer uma vaca”, ou seja, juntar um valor de vinte e cinco mil-réis, que era o prêmio máximo da época.

Com o passar do tempo, a expressão “fazer uma vaquinha” começou a ser utilizada sempre que um grupo de amigos se unia para organizar uma festa ou comprar algo. Se olharmos para o futebol contemporâneo, vemos que alguns jogadores de futebol nem se preocupam mais em “fazer vaquinhas”, já que “recebem” várias “vaquinhas” para jogarem pelos grandes times do Brasil e do mundo. 
http://www.brasilescola.com/curiosidades/fazer-vaquinha.htm

Piada...


Um dia, enquanto galopava, um Bom Homem encontrou um índio cavalgando.
Ao seu lado iam um cachorro e uma cabrita.
O Bom Homem começou então um diálogo com o índio:
- Olá, belo cão você tem aí. Se importa se eu falar com ele
Índio: - Cão não falar.
- Olá cão, com vai?
Cão: - Bem obrigado!
O índio fica absolutamente chocado... E o Bom Homem continua...
- Esse cara é o seu dono?
Cão: - Sim!
- E como ele te trata?
Cão: - Muito bem. Todo dia ele me deixa correr livremente, me dá uma boa semana...
O índio fica totalmente boquiaberto...
O Bom Homem então diz:
- Se importa se eu falar com seu cavalo?
Índio: - Cavalo não falar.
- Oi cavalo, como vai você?
Cavalo: - Muito bem!
- Esse aí é o seu dono?
Cavalo: - Sim...
Homem: - E como ele te trata?
Cavalo: - Muitíssimo bem. Cavalgamos regularmente, ele me escova sempre e me mantém sob uma árvore para me proteger da chuva e do sol.
O índio fica simplesmente abobalhado...
E o Bom Homem continua...
Se importa se eu falar com sua cabrita?
Índio: - Melhor não. Cabrita fala, mas é muito mentirosa!

Devanear...


Beleza, Bem, Verdade - William Shakespeare
Não chame o meu amor de Idolatria Nem de Ídolo realce a quem eu amo, Pois todo o meu cantar a um só se alia, E de uma só maneira eu o proclamo. É hoje e sempre o meu amor galante, Inalterável, em grande excelência; Por isso a minha rima é tão constante A uma só coisa e exclui a diferença. "Beleza, Bem, Verdade", eis o que exprimo; "Beleza, Bem, Verdade", todo o acento; E em tal mudança está tudo o que primo, Em um, três temas, de amplo movimento. "Beleza, Bem, Verdade" sós, outrora; Num mesmo ser vivem juntos agora.

Sem saída e acuado...


Câmera em carro registra assalto que terminou com motorista baleado
Crime aconteceu no Brooklin, na Zona Sul, na noite desta quinta-feira.
Homem de 33 anos foi baleado na cabeça e está em estado gravíssimo.
Uma câmera instalada no carro registrou a tentativa de assalto que terminou com um motorista de 33 anos baleado na noite desta quinta-feira (25) no Brooklin, na Zona Sul de São Paulo. O homem e a irmã voltavam do trabalho e estavam a 600 metros de casa. A vítima foi atingida na cabeça e está internada em estado gravíssimo, informou o SPTV.
O crime aconteceu no cruzamento das ruas Castilho com Guaraiuva. As imagens mostram que o homem conversa com a irmã. Ele para no cruzamento e um criminoso armado sai de trás do muro. A irmã percebe o perigo e orienta o motorista a não reagir. Ele dá marcha a ré e surge outro ladrão. A irmã insiste para que ele pare o carro. Em seguida, é possível ouvir dois tiros.
O motorista é atingido e perde o controle do automóvel. Tudo aconteceu em apenas 15 segundos. O homem levou um tiro na cabeça, foi levado para a Santa Casa de Santo Amaro, onde passou por uma cirurgia para retirar a bala que ficou alojada.
A irmã dele foi à delegacia para prestar depoimento e fez exame de corpo de delito no Instituto Médico-Legal (IML). Ela foi ferida na perna, possivelmente por um estilhaço de bala. Ainda traumatizada, ela não quis se identificar. “Eu achei que o vidro dele estava fechado, mas na realidade não estava. O cara colocou a arma na cabeça dele e disparou”, contou.
A mulher disse que os ladrões fugiram em um carro. A polícia ainda não tem pistas dos dois. Por enquanto, os investigadores trabalham apenas com essas imagens. “Essas imagens são de suma importância. A gente vai tentar melhorar essas imagens para ver se consegue a real identificação dos dois”, disse o delegado José Antônio Aires.
Quem tiver informação que possa ajudar na identificação dos criminosos pode ligar para o Disque-Denúncia, no telefone 181.
    

Perda do controle social antiviolência...


Motorista reage a assalto e leva tiro na cabeça em SP
Crime aconteceu no Brooklin, na madrugada desta sexta.
Ele foi internado em estado grave em hospital da Zona Sul.
Um motorista reagiu a uma tentativa de assalto e foi baleado na cabeça, no Brooklin, na Zona Sul de São Paulo, na madrugada desta sexta-feira (26).
Ele seguia de carro, na companhia da irmã, pela Rua Guaraiúva, quando foi abordado pelos assaltantes. Na tentativa de escapar, ele deu ré no veículo e levou um tiro.

O carro bateu em uma árvore. O motorista tem 33 anos e permanecia internado em estado grave na manhã desta sexta. O atirador fugiu.

Bestialidade na potência máxima...



morte dentista São Bernardo retrato falado suspeitos (Foto: Divulgação)
Grupo ateia fogo e mata dentista em consultório em São Bernardo, diz PM
Vítima morreu ainda no local, segundo Polícia Militar.
Crime ocorreu na tarde desta quinta (25) em São Bernardo do Campo.
Três criminosos invadiram um consultório odontológico e atearam fogo em uma dentista na tarde desta quinta-feira (25), em São Bernardo do Campo, no ABC, de acordo com informações da Polícia Militar (PM). A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu ainda no local, segundo a PM.
Ainda conforme relato da PM, o trio invadiu o consultório na Rua Copacabana por volta das 12h30 e anunciou o assalto.
Como não encontraram dinheiro algum no local, os criminosos jogaram álcool na vítima e atearam fogo. Os homens fugiram sem levar nada.
O caso deve ser registrado no 2º Distrito Policial de São Bernardo do Campo.
Justiça decreta prisão temporária de suspeito de matar dentista em SP
Segundo testemunha, criminoso ficou irritado por ela ter só R$ 30 na conta.
Polícia busca identificar outros envolvidos no crime.
A Justiça decretou nesta sexta-feira (26) a prisão temporária do suspeito de atear fogo e matar a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, em São Bernardo do Campo, no ABC paulista. O crime aconteceu nesta quinta-feira (25) no consultório dela. (Veja ao lado reportagem do Jornal da Globo sobre o tema.)
Jonathan Cassiano Araújo , de 21 anos, é o único dos suspeitos identificados até agora. Ele foi reconhecido pela própria mãe nas imagens divulgadas pela polícia do circuito de segurança de uma loja de conveniência onde o cartão da vítima foi usado.
A mãe de Jonathan é a dona do carro usado pelo grupo suspeito do crime. A perícia procura no veículo pistas que possam ajudar na identificação de todos.
Uma testemunha já ajudou a polícia a fazer um retrato falado de dois comparsas de Jonathan envolvidos no crime. Ninguém havia sido preso até esta sexta.
Cinthya morreu queimada após assalto a seu consultório, que funcionava na Rua Copacabana. Segundo a Polícia Militar, um trio invadiu o estabelecimento por volta das 12h30 desta quinta-feira. Como eles não encontraram dinheiro, a dentista entregou o cartão bancário e a senha. Os ladrões, então, sacaram R$ 30 num caixa eletrônico, enquanto um outro continuava no consultório com a dentista e uma paciente como reféns.
Depois, os criminosos voltaram, atearam fogo na dentista e fugiram em um carro. Um quarto assaltante aguardava os outros em um Audi estacionado perto do consultório.
“Nós não sabemos ainda a motivação do crime e só a teremos a partir do momento em que eles estiverem presos e nós ouvirmos através dos interrogatórios qual motivo os levou a tamanha barbárie”, disse Maurício Blazeck, delegado-geral da Polícia Civil de São Paulo.
A polícia acredita que a mesma quadrilha esteja envolvida em pelo menos outros dois assaltos a consultórios odontológicos. O carro roubado de uma outra dentista foi encontrado no prédio onde Jonatas mora. As outras vítimas também contaram que o bando agiu com muita violência e fez ameaças usando um isqueiro.
O corpo de Cinthya foi enterrado nesta sexta em São Bernardo do Campo. Parentes e amigos se uniram num sentimento de tristeza e revolta com a brutalidade do crime.
“Ela estava tomando conta de todo mundo. Tomando conta da mãe, do pai, ele assumia tudo. Era uma filhona. Um exemplo”, disse Risoleide Moutinho de Souza, mãe da dentista. “Tiraram meu braço, minhas pernas, tudo. Acabou com a familia.”
Quem tiver qualquer informação sobre os suspeitos pode entrar em contato pelos telefones 4368-0166 e 4367-1653 (2º Distrito Policial de São Bernardo do Campo); 4125-1377 (Delegacia  Seccional de São Bernardo do Campo); 4345-2585 (Dise de São Bernardo do Campo) e 181 (Disque-Denúncia).
http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2013/04/justica-decreta-prisao-temporaria-de-suspeito-de-matar-dentista-em-sp.html

Polícia detém três suspeitos de matar dentista no ABC
Jonathan Cassiano Araújo é um dos presos neste sábado.
Cinthya Magaly Moutinho de Souza foi morta queimada na quinta.
A polícia deteve neste sábado (27) três suspeitos de matar a dentista Cinthya Magaly Moutinho de Souza, de 47 anos, em São Bernardo do Campo, no ABC. O crime aconteceu nesta quinta-feira (25), no consultório dela. O trio estava em uma casa na Favela Santa Cruz, no limite entre Diadema e São Bernardo, e foi preso por volta das 3h. Eles não reagiram. Outro suspeito é procurado.
Jonathan Cassiano Araújo , de 21 anos, é um dos presos. Ele foi reconhecido pela própria mãe nas imagens divulgadas pela polícia do circuito de segurança de uma loja de conveniência onde o cartão da vítima foi usado. Um menor com a mão queimada foi outro detido. O nome do terceiro suspeito não havia sido divulgado até as 13h. A mãe de Jonathan é a dona do carro usado pelo grupo suspeito do crime.
Os suspeitos, cujas prisões temporárias já foram decretadas pela Justiça, estavam na sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Centro da capital, desde a manhã deste sábado. Jonathan e o menor pintaram os cabelos de loiro para tentar despistar.
Assim que chegou ao DHPP, o delegado geral da Polícia Civil, Maurício Blazek, falou que o crime foi esclarecido. A arma que teria sido usada no crime foi apreendida.
Crime
Cinthya morreu queimada após assalto a seu consultório, que funcionava na Rua Copacabana. Segundo a Polícia Militar, o trio invadiu o estabelecimento por volta das 12h30 de quinta-feira. Como não tinha dinheiro, a dentista entregou o cartão bancário e a senha aos assaltantes.
Os ladrões, então, sacaram  todo o dinheiro que a mulher tinha na conta, R$ 30, num caixa eletrônico, enquanto outro criminoso continuava no consultório mantendo a dentista e uma paciente como reféns.
Ao voltarem, atearam fogo na dentista e fugiram em um carro. Um quarto assaltante aguardava os outros em um Audi estacionado perto do consultório.
“Nós não sabemos ainda a motivação do crime", disse no dia do crime o delegado Blazeck. "[Só saberemos quando] nós ouvirmos através dos interrogatórios qual motivo os levou a tamanha barbárie”, acrescentou.
A polícia acredita que a mesma quadrilha esteja envolvida em pelo menos outros dois assaltos a consultórios odontológicos. O carro roubado de uma outra dentista foi encontrado no prédio onde Jonathan mora. As outras vítimas também contaram que o grupo agiu com muita violência e fez ameaças usando um isqueiro.
O corpo de Cinthya foi enterrado nesta sexta em São Bernardo do Campo. Parentes e amigos se uniram num sentimento de tristeza e revolta com a brutalidade do crime.
“Ela estava tomando conta de todo mundo. Tomando conta da mãe, do pai, ele assumia tudo. Era uma filhona. Um exemplo”, disse Risoleide Moutinho de Souza, mãe da dentista. “Tiraram meu braço, minhas pernas, tudo. Acabou com a família.”

Sinal de que a sociedade está decadente...


Um Senado para rir e chorar
Nenhum programa de humor me provocou mais risos na semana passada que a história protagonizada por um senador e um garçom, ambos de Tocantins. O senador João Costa, do Partido da Pátria Livre (PPL), preparou um discurso de 14 páginas sobre o aborto. Ao chegar à tribuna, uma surpresa: o plenário estava vazio. Que fazer? Como falar para cadeiras, ainda mais em sessão transmitida pela TV Senado? Em vez de cancelar o discurso, ele decidiu sentar-se no lugar do presidente e recriou a realidade, encenando uma sessão patética.

O senador João chamou o garçom Johnson Alves Moreira para fazer figuração. Não sabemos se Johnson posou de senador falso por pena ou se ganhou uma gratificação de João. Deveria. Johnson ficou em pé por meia hora, mexendo a cabeça em tom de aprovação, com a câmera focando em sua calvície e suas costas, numa tentativa de dar credibilidade às palavras do senador. João abriu o discurso assim: “Senhor presidente, senhores senadores, senhoras senadoras, senhores e senhoras presentes, e aqueles que acompanham esta sessão pela rádio e TV Senado...”. Na plateia, só Johnson.

A história foi relatada em detalhe pela repórter Maria Lima, do jornal O Globo. A foto também é assinada por ela. Um pequeno texto primoroso, por expor o ridículo de uma Casa que paga regiamente senadores para não fazer nada ou quase nada, além de queimar nosso dinheiro na fogueira das vaidades. Segundo o relato, o “garçom-senador virou motivo de piadinhas dos seguranças, que sugeriram que ele fizesse um aparte”. Johnson disse ter gostado da “experiência”.

O senador João encerrou seu discurso sobre “os direitos do nascituro” com outra simulação, como se houvesse uma fila de senadores para falar: “Considerando a exiguidade do tempo e o número de oradores, solicito que as peças do pronunciamento sejam dadas como lidas.
Obrigado pela atenção”. Só faltou a claque.

As dúvidas são: para seus colegas senadores, João Costa não passa de um João ninguém e, por isso, não interessa sua posição sobre o aborto? Ou há outros dias de gazeta institucionalizada no Senado, além de segunda e sexta-feira? Como se sente um senador que finge falar para uma multidão, diante de cadeiras vazias? A sessão João & Johnson ficará nos anais do Senado como o “dia do garçom”.

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Nenhum tema político me causou mais asco na semana passada que a aposentadoria de Roseana Sarney como servidora do Senado.
Ela entrou para o Senado em 1974, aos 21 anos de idade, sem prestar concurso público, num “trem da alegria”, chamado por sua assessoria de “processo seletivo”. Ela só trabalhou como servidora durante três anos, entre 1982 e 1985, quando o pai, José Sarney, já era senador. O Senado informa que contratou Roseana em novembro de 1984 e que, agora, a aposentou do cargo de “Analista Legislativo”. É de chorar.
Como deve se sentir  um senador que finge falar para uma multidão, diante  de cadeiras vazias? 
Em 1985, Roseana pediu licença do Senado para acompanhar o pai na Presidência da República, até 1990. Voltou como senadora e saiu depois como governadora. Continuou a contribuir para o RPPS, a previdência dos servidores. Isso é que é visão de futuro... Agora, pediu aposentadoria integral e ganhou. Roseana, em nota, afirmou que a “aposentadoria ocorre 38 anos depois” de ter começado a “trabalhar” para o Senado. Simples assim. E legal, ainda por cima.

Roseana receberá por mês, de aposentadoria, R$ 23.859,34. Como governadora do Maranhão, ganha R$ 15.409,95. O Maranhão, capitania dos Sarneys, é o Estado com o segundo pior IDH do Brasil – perdeu a primazia para o Estado de Renan Calheiros, Alagoas. Se Roseana quisesse, poderia acumular três aposentadorias quando deixasse o cargo atual: como ex-governadora, ex-senadora e ex-servidora. Porque são fontes diferentes. É o motivo oficial. No país do rombo na Previdência, calcula-se que 67% dos aposentados pelo INSS recebam o equivalente ao salário mínimo: R$ 678. Um sistema de castas duro de engolir, impossível de explicar.

Roseana teve escola particular de enriquecimento com o pai, que acumulou todas as fontes de renda possíveis – como o auxílio-moradia embolsado irregularmente. Há dois anos, o site Congresso em Foco divulgou que José Sarney recebia um supersalário de R$ 62 mil por mês: a soma do subsídio de quase R$ 27 mil do Senado aos R$ 35 mil de duas aposentadorias, no governo no Maranhão e no Tribunal de Justiça estadual.

Ao contrário do pai, Roseana prometeu “devolver aos cofres públicos” a parte dos rendimentos que ultrapassar o teto do funcionalismo, R$ 28 mil. Não sabemos como fará isso. Para o Senado, ela não pode devolver nada. Depositará na conta do Tesouro? Fará um requerimento abrindo mão de quase um terço de sua remuneração mensal de R$ 39 mil? Doará para a Fundação Sarney? Vamos esperar para ver. Prometo divulgar seu ato de generosidade, Roseana.

Mais uma etapa superada...