Fazer vaquinha
A expressão que nasceu entre os
primórdios do futebol e o jogo do bicho.
Quando falamos sobre o futebol
contemporâneo, muitos, logo deslocam o assunto do jogo em si para abordarem as
altas cifras que circundam os jogadores e times que compõem esse universo. São
vários os jovens que hoje praticam o futebol, tendo a expectativa de um dia,
usufruírem do conforto e de todas as regalias oferecidas às estrelas desse
esporte. Contudo, quem sabe um pouco mais sobre futebol, se lembra de que as
coisas não foram sempre assim.
No início, os ganhos financeiros de alguns times e clubes eram tão pequenos que, para contornar essa situação, era preciso contar com o apoio da torcida. Só para se ter uma ideia, lá pelas primeiras décadas do século XX, o Clube de Regatas Vasco da Gama era uma das poucas agremiações que conseguiam oferecer um salário para os seus jogadores de futebol. É nesse contexto de precariedade e improviso que temos não só um capítulo da história do futebol, mas a origem da expressão “fazer uma vaquinha”.
Mesmo sem tantos recursos, o futebol conseguiu rapidamente aglomerar uma legião de fanáticos torcedores que acompanhavam de perto as vitórias e tropeços do seu time de coração. Dessa proximidade, observava-se que muitos torcedores tomavam conhecimento da situação precária vivida pelos jogadores que defendiam as cores do seu time. Foi daí que surgiu a ideia da própria torcida realizar uma arrecadação de fundos para felicitar os jogadores a cada vitória do time.
Nessa época, para quantificar o valor levantado, os envolvidos nessa ação nomeavam o prêmio de acordo com os animais que representavam cada número do jogo do bicho. Desse modo, ao conseguirem juntar cinco mil-réis (moeda da época) a torcida oferecia “um cachorro” ao time, já que esse animal simbolizava o número cinco no jogo do bicho. Quando a arrecadação era boa, diziam que conseguiram “fazer uma vaca”, ou seja, juntar um valor de vinte e cinco mil-réis, que era o prêmio máximo da época.
Com o passar do tempo, a expressão “fazer uma vaquinha” começou a ser utilizada sempre que um grupo de amigos se unia para organizar uma festa ou comprar algo. Se olharmos para o futebol contemporâneo, vemos que alguns jogadores de futebol nem se preocupam mais em “fazer vaquinhas”, já que “recebem” várias “vaquinhas” para jogarem pelos grandes times do Brasil e do mundo.
http://www.brasilescola.com/curiosidades/fazer-vaquinha.htmNo início, os ganhos financeiros de alguns times e clubes eram tão pequenos que, para contornar essa situação, era preciso contar com o apoio da torcida. Só para se ter uma ideia, lá pelas primeiras décadas do século XX, o Clube de Regatas Vasco da Gama era uma das poucas agremiações que conseguiam oferecer um salário para os seus jogadores de futebol. É nesse contexto de precariedade e improviso que temos não só um capítulo da história do futebol, mas a origem da expressão “fazer uma vaquinha”.
Mesmo sem tantos recursos, o futebol conseguiu rapidamente aglomerar uma legião de fanáticos torcedores que acompanhavam de perto as vitórias e tropeços do seu time de coração. Dessa proximidade, observava-se que muitos torcedores tomavam conhecimento da situação precária vivida pelos jogadores que defendiam as cores do seu time. Foi daí que surgiu a ideia da própria torcida realizar uma arrecadação de fundos para felicitar os jogadores a cada vitória do time.
Nessa época, para quantificar o valor levantado, os envolvidos nessa ação nomeavam o prêmio de acordo com os animais que representavam cada número do jogo do bicho. Desse modo, ao conseguirem juntar cinco mil-réis (moeda da época) a torcida oferecia “um cachorro” ao time, já que esse animal simbolizava o número cinco no jogo do bicho. Quando a arrecadação era boa, diziam que conseguiram “fazer uma vaca”, ou seja, juntar um valor de vinte e cinco mil-réis, que era o prêmio máximo da época.
Com o passar do tempo, a expressão “fazer uma vaquinha” começou a ser utilizada sempre que um grupo de amigos se unia para organizar uma festa ou comprar algo. Se olharmos para o futebol contemporâneo, vemos que alguns jogadores de futebol nem se preocupam mais em “fazer vaquinhas”, já que “recebem” várias “vaquinhas” para jogarem pelos grandes times do Brasil e do mundo.