¨Com mil homens se forma um acampamento, com uma mulher se forma
um lar¨. (Provérbio Chinês)
terça-feira, 14 de maio de 2013
Língua afiada...
PEGADINHA GRAMATICAL
Obrigado pela
gentileza! Fico lisonjeada com o elogio.
Obrigado, particípio
do verbo obrigar, quando usado em
agradecimentos transforma-se em adjetivo, cujo significado é que se sente devedor de um favor, de uma amabilidade; agradecido, grato. Significa, portanto, sentir-se obrigado a alguém por algo. Por ser adjetivo, deve concordar com o elemento a que se refere em gênero e número, ou seja, será masculino ou feminino, singular ou plural, dependendo da pessoa que se sentir obrigada a retribuir um favor.
Um homem, portanto, deve agradecer, usando a palavra obrigado; uma mulher, obrigada; um homem em nome de outras pessoas ou uma mulher em nome de outras pessoas de ambos os sexos ou em nome de outros homens, obrigados; uma mulher em nome de outras mulheres, obrigadas. Em uma formatura, por exemplo, o aluno orador, ao agradecer aos professores e aos pais, deve dizer a seguinte frase:Obrigados a vocês.
E a resposta ao agradecimento? Já que obrigado significa sentir-se obrigado a alguém POR algo, pode-se responder à pessoa por nada. Pode-se usar também a locução não há de quê.
No Brasil, há o costume de retribuir o agradecimento com um Obrigado você, que é inadequado. Se quiser responder dessa maneira, deve-se usar Obrigado eu, ou, se for mulher, Obrigada eu, ou, se for um homem em nome de outras pessoas ou uma mulher em nome de outras pessoas de ambos os sexos ou em nome de outros homens, Obrigados nós, ou, se for uma mulher em nome de outras mulheres,Obrigadas nós, ou ainda Obrigado(s) a você ou Obrigada(s) a você. Se não quiser usar expressão alguma das apresentadas, pode responder com a frase Eu que agradeço, que é a minha preferida.
A frase apresentada, portanto, está inadequada, já que se trata de uma mulher. Sabemos disso em virtude do adjetivo lisonjeada, feminino singular. O adequado seria, então, o seguinte:
agradecimentos transforma-se em adjetivo, cujo significado é que se sente devedor de um favor, de uma amabilidade; agradecido, grato. Significa, portanto, sentir-se obrigado a alguém por algo. Por ser adjetivo, deve concordar com o elemento a que se refere em gênero e número, ou seja, será masculino ou feminino, singular ou plural, dependendo da pessoa que se sentir obrigada a retribuir um favor.
Um homem, portanto, deve agradecer, usando a palavra obrigado; uma mulher, obrigada; um homem em nome de outras pessoas ou uma mulher em nome de outras pessoas de ambos os sexos ou em nome de outros homens, obrigados; uma mulher em nome de outras mulheres, obrigadas. Em uma formatura, por exemplo, o aluno orador, ao agradecer aos professores e aos pais, deve dizer a seguinte frase:Obrigados a vocês.
E a resposta ao agradecimento? Já que obrigado significa sentir-se obrigado a alguém POR algo, pode-se responder à pessoa por nada. Pode-se usar também a locução não há de quê.
No Brasil, há o costume de retribuir o agradecimento com um Obrigado você, que é inadequado. Se quiser responder dessa maneira, deve-se usar Obrigado eu, ou, se for mulher, Obrigada eu, ou, se for um homem em nome de outras pessoas ou uma mulher em nome de outras pessoas de ambos os sexos ou em nome de outros homens, Obrigados nós, ou, se for uma mulher em nome de outras mulheres,Obrigadas nós, ou ainda Obrigado(s) a você ou Obrigada(s) a você. Se não quiser usar expressão alguma das apresentadas, pode responder com a frase Eu que agradeço, que é a minha preferida.
A frase apresentada, portanto, está inadequada, já que se trata de uma mulher. Sabemos disso em virtude do adjetivo lisonjeada, feminino singular. O adequado seria, então, o seguinte:
História...
O Brasil no Período Militar
Entre os anos de 1964
e 1985, o Brasil foi governado pelos militares. Nesse tempo, com um pouco mais
de duas décadas de duração, vemos o acontecimento de várias situações que
mostram as diversas transformações vividas nessa época.
Na política, vemos que
o regime militar diminuiu os espaços de participação política dos cidadãos.
Naquela época, o governo permitiu apenas que dois partidos políticos funcionassem:
a Aliança Renovadora Nacional, também conhecida como ARENA, e o Movimento
Democrático Brasileiro, mais comumente chamado de MDB.
Os partidos
influenciados pelos valores comunistas e socialistas foram proibidos de
funcionar, pois eram considerados ameaçadores à segurança nacional. Para alguns
estudiosos, essa proibição teve influência do cenário político internacional,
que foi marcado pela Guerra Fria. Nesse tempo havia uma forte oposição entre os
países socialistas e capitalistas. Os Estados Unidos, maior nação capitalista
do mundo, se esforçava politicamente para que as nações da América não fossem
governadas por grupos políticos socialistas e capitalistas e, por tal motivo,
apoiou o regime militar brasileiro.
No momento em que o
regime militar ganhou força, os grupos de comunistas e socialistas foram
desarticulados pelos militares. Em resposta, alguns dos integrantes desses
grupos decidiram pegar em armas para lutar contra o regime militar, formando as
chamadas guerrilhas. Tal situação acabou gerando vários episódios de violência:
como o uso da tortura como forma de intimidar os que lutavam contra o regime
militar ou a realização de atentados contra as instituições militares que
defendiam o governo.
No campo econômico,
vemos que o Brasil experimentou situações bastante diferentes. No começo do
regime militar a inflação e as mazelas sociais tomavam conta de toda a nação.
Para tentar superar esse problema, os militares abriram a economia para o
capital estrangeiro, buscaram financiamento no exterior e realizaram grandes
obras. Tal situação acabou criando o chamado “Milagre Econômico”, no qual o
país teve grande índices de desenvolvimento econômico.
Entretanto, a partir
da segunda metade da década de 1970, o aumento do preço dos combustíveis no
mercado internacional fez com que os países estrangeiros deixassem de investir
tanto no Brasil. Tal situação acabou criando uma situação de grave crise
econômica, aumento do custo de vida e congelamento dos salários. De tal modo, o
fim do regime militar foi marcado por uma situação econômica nada confortável
para a maioria da população brasileira.
No campo da cultura e
da comunicação, percebemos que as proibições impostas pelo regime militar foram
bastante duras. Com um decreto conhecido como Ato Institucional Número 5, ou
AI-5, o governo controlava os meios de comunicação e as diferentes
manifestações artísticas do país. Os artistas e jornalistas dessa época eram
expressamente proibidos de publicar qualquer tipo de coisa que criticasse o
governo dos militares. Sendo assim, a liberdade que temos atualmente esteve
longe de ser experimentada naqueles tempos.
Observadas todas essas situações, vemos que o Regime Militar foi um período em que as liberdades foram diminuídas. Na opinião de alguns, essa diminuição foi necessária. Para outros, isso foi prejudicial para a população como um todo. Entre essas opiniões distintas, temos sempre que nos lembrar que um ambiente político, econômico e cultural marcado pela liberdade deve ser uma prioridade para todos aqueles que vivem em sociedade.
Viva a sabedoria...
A tragédia edipiana e o complexo de Édipo
Compreenda a relação
entre a tragédia edipiana e o Complexo de Édipo proposto por Sigmund Freud.
Uma profecia foi
anunciada ao rei de Tebas, Laios. Preocupado com sua infertilidade, ele foi
consultar o oráculo que lhe disse que era uma benção não gozar da paternidade,
pois um filho de sua esposa, Jocasta, o arruinaria, destronando-o e tomando sua
esposa. Assim, o rei afastou a rainha de seu leito. Jocasta, percebendo a
distância, embebedou-o para poder com ele se deitar e conceber. Quando a
criança nasceu, o rei mandou matá-la. Um escravo furou o pé da criança e o
pendurou num monte para que perecesse e os abutres o comessem.
Mas uma infeliz
coincidência fez com que um pastor resgatasse a criança e a entregou para ser
criada pelo rei Polibo de Corinto que não tinha filho. A criança foi chamada de
Édipo (por ter os pés inchados). Atingindo a idade adulta, Édipo
consultou o oráculo e este lhe disse que ele desgraçaria sua família,
assassinando seu pai e tomando sua mãe por esposa. Por amar seus pais adotivos,
Édipo resolveu partir de Corinto.
Numa estrada, Édipo
encontrou-se com Laios que o ordenou a sair da frente da condução, ao que Édipo
disse que não iria obedecer senão a seus pais e aos deuses. Um escravo de
Laios, então, passou por cima do pé de Édipo, que, tomado de raiva, matou a
todos sem saber que Laios era, na verdade, seu pai biológico. Laios tinha saído
de Tebas à procura de solucionar o problema da Esfinge, uma praga que assolava
sua cidade. Este monstro criou um enigma: “O que tem às vezes 2, às vezes 3, às
vezes 4 pernas e quanto mais tem, mais fraco é?” Quem não acertasse a resposta
seria devorado e a peste continuaria assolando a cidade. Édipo que se encontrou
com o mostro resolveu o enigma: é o homem, pois ele engatinha quando criança,
anda quando adulto e usa bengala quando velho. A esfinge se autodestruiu e a
cidade foi salva, aclamando Édipo como novo rei. Com isso, ele tomou Jocasta,
sua mãe, por esposa, sem o saber. Assim, uma nova desgraça caiu sobre a cidade
e para ser reparado o erro, as profecias pediram que o tebano que o cometeu
morresse.
Sem saber de quem se
tratava, o mistério só foi revelado quando
a mãe de criação de Édipo, Peribeia, em uma carta, revelou a adoção de Édipo.
Jocasta se matou ao saber que tinha se tornado esposa de seu filho, com o qual
teve quatro filhos, e Édipo, com o camafeu (um alfinete) de Jocasta, cegou-se e
saiu vagando no exílio.
Ora, essa tragédia se
realizou porque a todo instante cada escolha foi feita tentando evitá-la.
Destino, fatalismo ou liberdade? Eis a questão que pairou numa Grécia que
visava consolidar a democracia após um período de aristocracia com base nos
mitos e também, nos tempos modernos, para explicar o funcionamento da psique
humana. Freud construiu o famoso “Complexo de Édipo” usando o exemplo da
tragédia para elucidar as questões mais fundamentais da sexualidade humana. A
psicanálise entende que há uma estreita e profunda relação sentimental entre o
filho e a mãe, que gera satisfação e prazer inconsciente no contato com a
amamentação, além da imagem do pai, na visão da criança, como competidor. Nas
suas várias fases de desenvolvimento, há uma tendência ao prazer sexual,
segundo a forma como cada uma delas é desenvolvida (fase oral, anal e sexual).
Uma lembrança
importante: houve uma tentativa de imitar a história da tragédia grega na
telenovela brasileira nos fins da década de 80. Em 1987, Mandala foi
ao ar pela Rede Globo, numa adaptação de Dias Gomes do texto de Sófocles e
protagonizada por Vera Fischer, Felipe Camargo e Nuno Leal Maia, entre outros.
http://www.brasilescola.com/filosofia/a-tragedia-edipiana-complexo-Edipo.htmCultura viva...
Crescimento Cultural
Como indivíduos,
verificamos que o nosso desenvolvimento depende das pessoas que conhecemos no
curso da nossa vida (essas pessoas incluem os autores cujas obras lemos e as
personagens, tanto da ficção como da história). O benefício desses encontros é
devido tanto às diferenças como às semelhanças, tanto ao conflito como à
simpatia entre pessoas. Feliz é o homem que, no momento oportuno, encontra o
amigo adequado; feliz também o homem que, no momento adequado, encontra o
inimigo adequado.
Não aprovo o
extermínio do inimigo; a política de exterminar ou, como se diz barbaramente,
liquidar o inimigo constitui um dos mais alarmantes desenvolvimentos da guerra
moderna e, também, da paz moderna, do ponto de vista de quem deseja a
sobrevivência da cultura. Precisamos do inimigo. Assim, dentro de certos
limites, o atrito, não só entre indivíduos mas também entre grupos, parece-me
necessário à civilização.
A universidade da irritação é a melhor garantia de paz. Um país dentro do qual as divisões tenham ido demasiado longe é um perigo para si próprio; um país demasiado unido - seja por natureza ou por intenção, por fins honestos ou por fraude e opressão - é uma ameaça para os outros.
Thomas Stearn Eliot, in 'Notas para a Definição de Cultura
A universidade da irritação é a melhor garantia de paz. Um país dentro do qual as divisões tenham ido demasiado longe é um perigo para si próprio; um país demasiado unido - seja por natureza ou por intenção, por fins honestos ou por fraude e opressão - é uma ameaça para os outros.
Thomas Stearn Eliot, in 'Notas para a Definição de Cultura
Entendendo...
Injustiça social
Mulher desempenhando o
mesmo papél de um homem no entanto recebendo um salário
menor - Injustiça social
A definição de
injustiça social tende a ser múltipla, a depender do aspecto e das condições em
que é analisada. De modo simples e sucinto, o padrão de injustiça ocorre quando
dois indivíduos semelhantes e em iguais condições recebem tratamento desigual.
Para que haja um
parâmetro no tratamento dado pela Justiça, alguns critérios foram estabelecidos
no decorrer da história: a) a justiça considera, nas pessoas, as virtudes ou os
méritos; b) a justiça trata os seres humanos como iguais; c) trata as pessoas de
acordo com suas necessidades, suas capacidades ou tomando em consideração tanto
umas quanto outras.
Todos sabem que a
justiça é feita pelos homens, e por isso mesmo ela se aperfeiçoa à medida que
as sociedades também se desenvolvem, não apenas economicamente, mas
principalmente ao ampliar os direitos civis, políticos e/ou sociais da
população. Por outro lado, a Justiça acaba expressando muitas vezes interesses
parciais, ao contemplar, de um modo direto ou indireto, expectativas que
atendam às elites econômicas e sociais – os donos do poder.
No Brasil, as causas
da injustiça social são muitas e profundas. Nossa cultura assimilou e aceitou
conviver com certo tipo de violência, talvez a mais brutal, que é a escravidão,
acreditando ser possível o ajustamento de ideais libertários e democráticos com
uma estrutura social completamente injusta; aceitamos com certa naturalidade e
por séculos, os privilégios de poucos coexistindo com a supressão dos direitos
de outros. Na atualidade, são sabidas e diversas as pesquisas sociais que
confirmam que a injustiça social atinge determinados grupos sociais, como por
exemplo: as mulheres recebem salários menores que os homens, ocorrendo o mesmo
com os negros e a violência afeta muito mais os jovens que possuem baixa
escolaridade e os que estão desempregados.
De modo geral, a
relação entre o desenvolvimento econômico e as políticas sociais sempre foram
perversas. No Brasil, havia a ideia de que era necessário o país crescer
economicamente para que o “bolo” fosse posteriormente dividido, comprovado, em
seguida, ser uma falácia. Assim, diversos fatores contribuíram e contribuem
para o aprofundamento das injustiças sociais. Ocorre que os fatores de
desagregação social, somados ao aceleramento da inflação – e mesmo depois da
inflação controlada –, provocaram o agravamento da concentração de renda. Em
boa parte dos países pobres, assim como no Brasil, a concentração de renda é um
dos fatores cruciais para a existência da injustiça social.
É notório que o Brasil
não é um país pobre, no entanto, também é visível a má distribuição dos
recursos produzidos. Parte de nossas riquezas está nas mãos de poucas
pessoas/famílias/empresas, enquanto parte considerável da população não tem
acesso a emprego,
educação, saúde, moradia, alimentação, etc. Não se pode ignorar que a
impunidade e a corrupção também contribuem intensamente para o agravamento do
quadro.
Historicamente, os
governos brasileiros gastaram mal os recursos destinados às áreas sociais. As
políticas sociais não foram capazes de reverter o quadro de injustiça social
que atinge milhares de brasileiros que estão abaixo da linha da pobreza. Nos
governos de FHC (1994-2002) e Lula (2003-2010), alguns programas sociais
amenizaram a situação e tiraram apenas uma parte dos excluídos da situação de
miséria. Porém, ainda há muito que fazer e muitos continuam desassistidos!
É de se lamentar e
indignar que em pleno século XXI ainda existam milhares de pessoas morrendo de
fome e/ou vivendo em situação de miséria absoluta.
O certo é que no
regime democrático, mesmo sendo recente no Brasil, surgem possibilidades da
participação, do debate e da indignação popular frente às injustiças sociais. A
sociedade brasileira vem cobrando, cada vez mais, dos atores políticos medidas
eficientes e eficazes de políticas sociais inclusivas.
http://www.brasilescola.com/sociologia/fome-miseria-altos-impostos.htmCurioso...
Formato dos umbigos
Você gosta de seu umbigo?
Umbigo fundinho ou
estufadinho? Gostar ou não de seu próprio umbigo é uma questão pessoal.
O que vamos abordar nesse contexto é o porquê dos diferentes formatos de umbigos, o que faz esta parte de nosso corpo ficar ou não estufada.
O que vamos abordar nesse contexto é o porquê dos diferentes formatos de umbigos, o que faz esta parte de nosso corpo ficar ou não estufada.
As características
umbilicais têm início logo após o nascimento da criança, pois até então,
estando ainda dentro da barriga,
todos nós possuíamos umbigos iguais. A maneira como ocorrerá a cura do umbigo é
que determinará seu formato.
No instante em que o
cordão umbilical (responsável por unir o feto à mãe) é cortado, começa um
processo de cicatrização do umbigo do recém-nascido. Geralmente, este processo
dura cerca de 7 dias, e o modo como a abertura central se fecha é que vai
determinar se o umbigo ficará saltado ou não para fora.
Se durante este
período, o umbigo cicatrizar completamente, ele ficará embutido. Mas caso
ocorra o contrário ou houver alguma infecção, certamente o umbigo ficará
estufado.
Existem muitas outras
explicações para o formato dos umbigos. Dentre elas, o modo pelo qual o cordão
umbilical é cortado após o bebê nascer. Se o médico deixar o cordão longo
demais, este irá pesar no momento da cicatrização e, provavelmente, o umbigo
ficará para fora. Porém, se o corte for bem feito e a sobra for menor, as
chances de se obter um umbigo embutido são maiores.
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