terça-feira, 14 de maio de 2013

História...


O Brasil no Período Militar
Entre os anos de 1964 e 1985, o Brasil foi governado pelos militares. Nesse tempo, com um pouco mais de duas décadas de duração, vemos o acontecimento de várias situações que mostram as diversas transformações vividas nessa época.
Na política, vemos que o regime militar diminuiu os espaços de participação política dos cidadãos. Naquela época, o governo permitiu apenas que dois partidos políticos funcionassem: a Aliança Renovadora Nacional, também conhecida como ARENA, e o Movimento Democrático Brasileiro, mais comumente chamado de MDB.
Os partidos influenciados pelos valores comunistas e socialistas foram proibidos de funcionar, pois eram considerados ameaçadores à segurança nacional. Para alguns estudiosos, essa proibição teve influência do cenário político internacional, que foi marcado pela Guerra Fria. Nesse tempo havia uma forte oposição entre os países socialistas e capitalistas. Os Estados Unidos, maior nação capitalista do mundo, se esforçava politicamente para que as nações da América não fossem governadas por grupos políticos socialistas e capitalistas e, por tal motivo, apoiou o regime militar brasileiro.
No momento em que o regime militar ganhou força, os grupos de comunistas e socialistas foram desarticulados pelos militares. Em resposta, alguns dos integrantes desses grupos decidiram pegar em armas para lutar contra o regime militar, formando as chamadas guerrilhas. Tal situação acabou gerando vários episódios de violência: como o uso da tortura como forma de intimidar os que lutavam contra o regime militar ou a realização de atentados contra as instituições militares que defendiam o governo.
No campo econômico, vemos que o Brasil experimentou situações bastante diferentes. No começo do regime militar a inflação e as mazelas sociais tomavam conta de toda a nação. Para tentar superar esse problema, os militares abriram a economia para o capital estrangeiro, buscaram financiamento no exterior e realizaram grandes obras. Tal situação acabou criando o chamado “Milagre Econômico”, no qual o país teve grande índices de desenvolvimento econômico.
Entretanto, a partir da segunda metade da década de 1970, o aumento do preço dos combustíveis no mercado internacional fez com que os países estrangeiros deixassem de investir tanto no Brasil. Tal situação acabou criando uma situação de grave crise econômica, aumento do custo de vida e congelamento dos salários. De tal modo, o fim do regime militar foi marcado por uma situação econômica nada confortável para a maioria da população brasileira.
No campo da cultura e da comunicação, percebemos que as proibições impostas pelo regime militar foram bastante duras. Com um decreto conhecido como Ato Institucional Número 5, ou AI-5, o governo controlava os meios de comunicação e as diferentes manifestações artísticas do país. Os artistas e jornalistas dessa época eram expressamente proibidos de publicar qualquer tipo de coisa que criticasse o governo dos militares. Sendo assim, a liberdade que temos atualmente esteve longe de ser experimentada naqueles tempos.

Observadas todas essas situações, vemos que o Regime Militar foi um período em que as liberdades foram diminuídas. Na opinião de alguns, essa diminuição foi necessária. Para outros, isso foi prejudicial para a população como um todo. Entre essas opiniões distintas, temos sempre que nos lembrar que um ambiente político, econômico e cultural marcado pela liberdade deve ser uma prioridade para todos aqueles que vivem em sociedade.
http://www.escolakids.com/o-brasil-no-periodo-militar.htm

Viva a sabedoria...


A tragédia edipiana e o complexo de Édipo
Compreenda a relação entre a tragédia edipiana e o Complexo de Édipo proposto por Sigmund Freud.
Uma profecia foi anunciada ao rei de Tebas, Laios. Preocupado com sua infertilidade, ele foi consultar o oráculo que lhe disse que era uma benção não gozar da paternidade, pois um filho de sua esposa, Jocasta, o arruinaria, destronando-o e tomando sua esposa. Assim, o rei afastou a rainha de seu leito. Jocasta, percebendo a distância, embebedou-o para poder com ele se deitar e conceber. Quando a criança nasceu, o rei mandou matá-la. Um escravo furou o pé da criança e o pendurou num monte para que perecesse e os abutres o comessem.
Mas uma infeliz coincidência fez com que um pastor resgatasse a criança e a entregou para ser criada pelo rei Polibo de Corinto que não tinha filho. A criança foi chamada de Édipo (por ter os pés inchados).  Atingindo a idade adulta, Édipo consultou o oráculo e este lhe disse que ele desgraçaria sua família, assassinando seu pai e tomando sua mãe por esposa. Por amar seus pais adotivos, Édipo resolveu partir de Corinto.
Numa estrada, Édipo encontrou-se com Laios que o ordenou a sair da frente da condução, ao que Édipo disse que não iria obedecer senão a seus pais e aos deuses. Um escravo de Laios, então, passou por cima do pé de Édipo, que, tomado de raiva, matou a todos sem saber que Laios era, na verdade, seu pai biológico. Laios tinha saído de Tebas à procura de solucionar o problema da Esfinge, uma praga que assolava sua cidade. Este monstro criou um enigma: “O que tem às vezes 2, às vezes 3, às vezes 4 pernas e quanto mais tem, mais fraco é?” Quem não acertasse a resposta seria devorado e a peste continuaria assolando a cidade. Édipo que se encontrou com o mostro resolveu o enigma: é o homem, pois ele engatinha quando criança, anda quando adulto e usa bengala quando velho. A esfinge se autodestruiu e a cidade foi salva, aclamando Édipo como novo rei. Com isso, ele tomou Jocasta, sua mãe, por esposa, sem o saber. Assim, uma nova desgraça caiu sobre a cidade e para ser reparado o erro, as profecias pediram que o tebano que o cometeu morresse.
Sem saber de quem se tratava, o mistério só foi revelado quando a mãe de criação de Édipo, Peribeia, em uma carta, revelou a adoção de Édipo. Jocasta se matou ao saber que tinha se tornado esposa de seu filho, com o qual teve quatro filhos, e Édipo, com o camafeu (um alfinete) de Jocasta, cegou-se e saiu vagando no exílio.
Ora, essa tragédia se realizou porque a todo instante cada escolha foi feita tentando evitá-la. Destino, fatalismo ou liberdade? Eis a questão que pairou numa Grécia que visava consolidar a democracia após um período de aristocracia com base nos mitos e também, nos tempos modernos, para explicar o funcionamento da psique humana. Freud construiu o famoso “Complexo de Édipo” usando o exemplo da tragédia para elucidar as questões mais fundamentais da sexualidade humana. A psicanálise entende que há uma estreita e profunda relação sentimental entre o filho e a mãe, que gera satisfação e prazer inconsciente no contato com a amamentação, além da imagem do pai, na visão da criança, como competidor. Nas suas várias fases de desenvolvimento, há uma tendência ao prazer sexual, segundo a forma como cada uma delas é desenvolvida (fase oral, anal e sexual).
Uma lembrança importante: houve uma tentativa de imitar a história da tragédia grega na telenovela brasileira nos fins da década de 80. Em 1987, Mandala foi ao ar pela Rede Globo, numa adaptação de Dias Gomes do texto de Sófocles e protagonizada por Vera Fischer, Felipe Camargo e Nuno Leal Maia, entre outros.
http://www.brasilescola.com/filosofia/a-tragedia-edipiana-complexo-Edipo.htm

Cultura viva...


Crescimento Cultural
Como indivíduos, verificamos que o nosso desenvolvimento depende das pessoas que conhecemos no curso da nossa vida (essas pessoas incluem os autores cujas obras lemos e as personagens, tanto da ficção como da história). O benefício desses encontros é devido tanto às diferenças como às semelhanças, tanto ao conflito como à simpatia entre pessoas. Feliz é o homem que, no momento oportuno, encontra o amigo adequado; feliz também o homem que, no momento adequado, encontra o inimigo adequado.
Não aprovo o extermínio do inimigo; a política de exterminar ou, como se diz barbaramente, liquidar o inimigo constitui um dos mais alarmantes desenvolvimentos da guerra moderna e, também, da paz moderna, do ponto de vista de quem deseja a sobrevivência da cultura. Precisamos do inimigo. Assim, dentro de certos limites, o atrito, não só entre indivíduos mas também entre grupos, parece-me necessário à civilização.
A universidade da irritação é a melhor garantia de paz. Um país dentro do qual as divisões tenham ido demasiado longe é um perigo para si próprio; um país demasiado unido - seja por natureza ou por intenção, por fins honestos ou por fraude e opressão - é uma ameaça para os outros.

Thomas Stearn Eliot, in 'Notas para a Definição de Cultura

Entendendo...


Injustiça social
Mulher desempenhando o mesmo papél de um homem no entanto recebendo um salário menor - Injustiça social
A definição de injustiça social tende a ser múltipla, a depender do aspecto e das condições em que é analisada. De modo simples e sucinto, o padrão de injustiça ocorre quando dois indivíduos semelhantes e em iguais condições recebem tratamento desigual.
Para que haja um parâmetro no tratamento dado pela Justiça, alguns critérios foram estabelecidos no decorrer da história: a) a justiça considera, nas pessoas, as virtudes ou os méritos; b) a justiça trata os seres humanos como iguais; c) trata as pessoas de acordo com suas necessidades, suas capacidades ou tomando em consideração tanto umas quanto outras.
Todos sabem que a justiça é feita pelos homens, e por isso mesmo ela se aperfeiçoa à medida que as sociedades também se desenvolvem, não apenas economicamente, mas principalmente ao ampliar os direitos civis, políticos e/ou sociais da população. Por outro lado, a Justiça acaba expressando muitas vezes interesses parciais, ao contemplar, de um modo direto ou indireto, expectativas que atendam às elites econômicas e sociais – os donos do poder.
No Brasil, as causas da injustiça social são muitas e profundas. Nossa cultura assimilou e aceitou conviver com certo tipo de violência, talvez a mais brutal, que é a escravidão, acreditando ser possível o ajustamento de ideais libertários e democráticos com uma estrutura social completamente injusta; aceitamos com certa naturalidade e por séculos, os privilégios de poucos coexistindo com a supressão dos direitos de outros. Na atualidade, são sabidas e diversas as pesquisas sociais que confirmam que a injustiça social atinge determinados grupos sociais, como por exemplo: as mulheres recebem salários menores que os homens, ocorrendo o mesmo com os negros e a violência afeta muito mais os jovens que possuem baixa escolaridade e os que estão desempregados.
De modo geral, a relação entre o desenvolvimento econômico e as políticas sociais sempre foram perversas. No Brasil, havia a ideia de que era necessário o país crescer economicamente para que o “bolo” fosse posteriormente dividido, comprovado, em seguida, ser uma falácia. Assim, diversos fatores contribuíram e contribuem para o aprofundamento das injustiças sociais. Ocorre que os fatores de desagregação social, somados ao aceleramento da inflação – e mesmo depois da inflação controlada –, provocaram o agravamento da concentração de renda. Em boa parte dos países pobres, assim como no Brasil, a concentração de renda é um dos fatores cruciais para a existência da injustiça social.
É notório que o Brasil não é um país pobre, no entanto, também é visível a má distribuição dos recursos produzidos. Parte de nossas riquezas está nas mãos de poucas pessoas/famílias/empresas, enquanto parte considerável da população não tem acesso a emprego, educação, saúde, moradia, alimentação, etc. Não se pode ignorar que a impunidade e a corrupção também contribuem intensamente para o agravamento do quadro.
Historicamente, os governos brasileiros gastaram mal os recursos destinados às áreas sociais. As políticas sociais não foram capazes de reverter o quadro de injustiça social que atinge milhares de brasileiros que estão abaixo da linha da pobreza. Nos governos de FHC (1994-2002) e Lula (2003-2010), alguns programas sociais amenizaram a situação e tiraram apenas uma parte dos excluídos da situação de miséria. Porém, ainda há muito que fazer e muitos continuam desassistidos!
É de se lamentar e indignar que em pleno século XXI ainda existam milhares de pessoas morrendo de fome e/ou vivendo em situação de miséria absoluta.
O certo é que no regime democrático, mesmo sendo recente no Brasil, surgem possibilidades da participação, do debate e da indignação popular frente às injustiças sociais. A sociedade brasileira vem cobrando, cada vez mais, dos atores políticos medidas eficientes e eficazes de políticas sociais inclusivas. 
http://www.brasilescola.com/sociologia/fome-miseria-altos-impostos.htm

Curioso...


Formato dos umbigos
Você gosta de seu umbigo? 
Umbigo fundinho ou estufadinho? Gostar ou não de seu próprio umbigo é uma questão pessoal.
O que vamos abordar nesse contexto é o porquê dos diferentes formatos de umbigos, o que faz esta parte de nosso corpo ficar ou não estufada.
As características umbilicais têm início logo após o nascimento da criança, pois até então, estando ainda dentro da barriga, todos nós possuíamos umbigos iguais. A maneira como ocorrerá a cura do umbigo é que determinará seu formato.
No instante em que o cordão umbilical (responsável por unir o feto à mãe) é cortado, começa um processo de cicatrização do umbigo do recém-nascido. Geralmente, este processo dura cerca de 7 dias, e o modo como a abertura central se fecha é que vai determinar se o umbigo ficará saltado ou não para fora.
Se durante este período, o umbigo cicatrizar completamente, ele ficará embutido. Mas caso ocorra o contrário ou houver alguma infecção, certamente o umbigo ficará estufado.
Existem muitas outras explicações para o formato dos umbigos. Dentre elas, o modo pelo qual o cordão umbilical é cortado após o bebê nascer. Se o médico deixar o cordão longo demais, este irá pesar no momento da cicatrização e, provavelmente, o umbigo ficará para fora. Porém, se o corte for bem feito e a sobra for menor, as chances de se obter um umbigo embutido são maiores.

Piada...


Um bêbado entrou num ônibus, sentou ao lado de uma moça e disse: - Mas como tu é feia, tu é a coisa mais horrível que eu já vi!! - A moça olha para ele e responde: - E tu seu bêbado nojento!!! E o bêbado imediatamente responde: - É, mas amanhã eu estou curado!!!

Devanear...


Pessoas Felizes - Clarice Lispector
"As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos. A felicidade aparece para aqueles que choram. Para aqueles que se machucam. Para aqueles que buscam e tentam sempre.”
http://www.mensagenscomamor.com/poemas-e-poesias/melhores_poesias.htm

Mais uma etapa superada...