quarta-feira, 15 de maio de 2013

Vamos começar?


Shoyu e pão integral podem não ser tão bons assim
Começar uma dieta implica em cortar o que engorda, adicionar o que faz bem e fazer trocas espertas. Os doces e o açúcar vão embora, assim como pães, refrigerantes e frituras. Mas será que os alimentos que passamos a consumir são realmente saudáveis? A nutricionista funcional Andréa Santa Rosa Garcia listou cinco alimentos que não ajudam a emagrecer e que podem colocar o seu regime e sua saúde em risco.
Gelatina
É a queridinha da dieta por conter baixa caloria, mas as gelatinas vendidas no mercado têm alta concentração de corantes artificiais, que inflamam as células e dificultam o emagrecimento. Uma dica é preparar gelatina incolor e adicionar suco de uva integral, que tem antioxidantes e ajuda a emagrecer, ou consumir cápsulas de colágeno, que podem ser encontradas em casas de suplemento e possuem a proteína na sua forma pura.
Adoçante
O produto pode ativar uma substância no sistema nervoso central e gerar um processo de compulsão alimentar.
Pão integral
Os pães integrais vendidos em padarias e supermercados contêm, normalmente, 90% de farinha branca e 10% de farinha integral. A branca não possui nenhum valor nutricional, pois para produzi-la a casca do trigo, onde todos os nutrientes estão presentes, é retirada. O produto final é rico em amido e tem alta carga glicêmica. Para comprar um pão realmente integral, fique atenta ao rótulo e observe se nos ingredientes a farinha integral vem antes da branca.
Shoyu
O molho shoyu é uma bomba de sódio, levando à retenção de líquido e problemas cardiovasculares. O produto também é rico em glutamato monossódico, uma substância que gera excitabilidade no sistema nervoso central, provocando ansiedade e falta de concentração. Prefira o shoyo macrobiótico (existem três marcas no mercado).
Soja
A proteína da soja é mais difícil de ser digerida e pode fermentar no estômago, sobrecarregando a digestão e causando sensação de inchaço e desconforto.  Para que isso não aconteça, é mais indicado consumir a soja já fermentada, na forma de natto, ou precipitada, o tofu, como fazem os orientais.
http://itodas.uol.com.br/corpo-e-dieta/conheca-os-cinco-falsos-amigos-da-dieta/

terça-feira, 14 de maio de 2013

Só rindo...




Refletir...


¨Com mil homens se forma um acampamento, com uma mulher se forma um lar¨. (Provérbio Chinês)

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
Obrigado pela gentileza! Fico lisonjeada com o elogio.
Obrigado, particípio do verbo obrigar, quando usado em
agradecimentos transforma-se em adjetivo, cujo significado é que se sente devedor de um favor, de uma amabilidade; agradecido, grato. Significa, portanto, sentir-se obrigado a alguém por algo. Por ser adjetivo, deve concordar com o elemento a que se refere em gênero e número, ou seja, será masculino ou feminino, singular ou plural, dependendo da pessoa que se sentir obrigada a retribuir um favor.

Um homem, portanto, deve agradecer, usando a palavra obrigado; uma mulher, obrigada; um homem em nome de outras pessoas ou uma mulher em nome de outras pessoas de ambos os sexos ou em nome de outros homens, obrigados; uma mulher em nome de outras mulheres, obrigadas. Em uma formatura, por exemplo, o aluno orador, ao agradecer aos professores e aos pais, deve dizer a seguinte frase:Obrigados a vocês.

E a resposta ao agradecimento? Já que obrigado significa sentir-se obrigado a alguém POR algo, pode-se responder à pessoa por nada. Pode-se usar também a locução não há de quê.

No Brasil, há o costume de retribuir o agradecimento com um Obrigado você, que é inadequado. Se quiser responder dessa maneira, deve-se usar Obrigado eu, ou, se for mulher, Obrigada eu, ou, se for um homem em nome de outras pessoas ou uma mulher em nome de outras pessoas de ambos os sexos ou em nome de outros homens, Obrigados nós, ou, se for uma mulher em nome de outras mulheres,Obrigadas nós, ou ainda Obrigado(s) a você ou Obrigada(s) a você. Se não quiser usar expressão alguma das apresentadas, pode responder com a frase Eu que agradeço, que é a minha preferida.

A frase apresentada, portanto, está inadequada, já que se trata de uma mulher. Sabemos disso em virtude do adjetivo lisonjeada, feminino singular. O adequado seria, então, o seguinte:

Obrigada pela gentileza! Fico lisonjeada com o elogio.


História...


O Brasil no Período Militar
Entre os anos de 1964 e 1985, o Brasil foi governado pelos militares. Nesse tempo, com um pouco mais de duas décadas de duração, vemos o acontecimento de várias situações que mostram as diversas transformações vividas nessa época.
Na política, vemos que o regime militar diminuiu os espaços de participação política dos cidadãos. Naquela época, o governo permitiu apenas que dois partidos políticos funcionassem: a Aliança Renovadora Nacional, também conhecida como ARENA, e o Movimento Democrático Brasileiro, mais comumente chamado de MDB.
Os partidos influenciados pelos valores comunistas e socialistas foram proibidos de funcionar, pois eram considerados ameaçadores à segurança nacional. Para alguns estudiosos, essa proibição teve influência do cenário político internacional, que foi marcado pela Guerra Fria. Nesse tempo havia uma forte oposição entre os países socialistas e capitalistas. Os Estados Unidos, maior nação capitalista do mundo, se esforçava politicamente para que as nações da América não fossem governadas por grupos políticos socialistas e capitalistas e, por tal motivo, apoiou o regime militar brasileiro.
No momento em que o regime militar ganhou força, os grupos de comunistas e socialistas foram desarticulados pelos militares. Em resposta, alguns dos integrantes desses grupos decidiram pegar em armas para lutar contra o regime militar, formando as chamadas guerrilhas. Tal situação acabou gerando vários episódios de violência: como o uso da tortura como forma de intimidar os que lutavam contra o regime militar ou a realização de atentados contra as instituições militares que defendiam o governo.
No campo econômico, vemos que o Brasil experimentou situações bastante diferentes. No começo do regime militar a inflação e as mazelas sociais tomavam conta de toda a nação. Para tentar superar esse problema, os militares abriram a economia para o capital estrangeiro, buscaram financiamento no exterior e realizaram grandes obras. Tal situação acabou criando o chamado “Milagre Econômico”, no qual o país teve grande índices de desenvolvimento econômico.
Entretanto, a partir da segunda metade da década de 1970, o aumento do preço dos combustíveis no mercado internacional fez com que os países estrangeiros deixassem de investir tanto no Brasil. Tal situação acabou criando uma situação de grave crise econômica, aumento do custo de vida e congelamento dos salários. De tal modo, o fim do regime militar foi marcado por uma situação econômica nada confortável para a maioria da população brasileira.
No campo da cultura e da comunicação, percebemos que as proibições impostas pelo regime militar foram bastante duras. Com um decreto conhecido como Ato Institucional Número 5, ou AI-5, o governo controlava os meios de comunicação e as diferentes manifestações artísticas do país. Os artistas e jornalistas dessa época eram expressamente proibidos de publicar qualquer tipo de coisa que criticasse o governo dos militares. Sendo assim, a liberdade que temos atualmente esteve longe de ser experimentada naqueles tempos.

Observadas todas essas situações, vemos que o Regime Militar foi um período em que as liberdades foram diminuídas. Na opinião de alguns, essa diminuição foi necessária. Para outros, isso foi prejudicial para a população como um todo. Entre essas opiniões distintas, temos sempre que nos lembrar que um ambiente político, econômico e cultural marcado pela liberdade deve ser uma prioridade para todos aqueles que vivem em sociedade.
http://www.escolakids.com/o-brasil-no-periodo-militar.htm

Viva a sabedoria...


A tragédia edipiana e o complexo de Édipo
Compreenda a relação entre a tragédia edipiana e o Complexo de Édipo proposto por Sigmund Freud.
Uma profecia foi anunciada ao rei de Tebas, Laios. Preocupado com sua infertilidade, ele foi consultar o oráculo que lhe disse que era uma benção não gozar da paternidade, pois um filho de sua esposa, Jocasta, o arruinaria, destronando-o e tomando sua esposa. Assim, o rei afastou a rainha de seu leito. Jocasta, percebendo a distância, embebedou-o para poder com ele se deitar e conceber. Quando a criança nasceu, o rei mandou matá-la. Um escravo furou o pé da criança e o pendurou num monte para que perecesse e os abutres o comessem.
Mas uma infeliz coincidência fez com que um pastor resgatasse a criança e a entregou para ser criada pelo rei Polibo de Corinto que não tinha filho. A criança foi chamada de Édipo (por ter os pés inchados).  Atingindo a idade adulta, Édipo consultou o oráculo e este lhe disse que ele desgraçaria sua família, assassinando seu pai e tomando sua mãe por esposa. Por amar seus pais adotivos, Édipo resolveu partir de Corinto.
Numa estrada, Édipo encontrou-se com Laios que o ordenou a sair da frente da condução, ao que Édipo disse que não iria obedecer senão a seus pais e aos deuses. Um escravo de Laios, então, passou por cima do pé de Édipo, que, tomado de raiva, matou a todos sem saber que Laios era, na verdade, seu pai biológico. Laios tinha saído de Tebas à procura de solucionar o problema da Esfinge, uma praga que assolava sua cidade. Este monstro criou um enigma: “O que tem às vezes 2, às vezes 3, às vezes 4 pernas e quanto mais tem, mais fraco é?” Quem não acertasse a resposta seria devorado e a peste continuaria assolando a cidade. Édipo que se encontrou com o mostro resolveu o enigma: é o homem, pois ele engatinha quando criança, anda quando adulto e usa bengala quando velho. A esfinge se autodestruiu e a cidade foi salva, aclamando Édipo como novo rei. Com isso, ele tomou Jocasta, sua mãe, por esposa, sem o saber. Assim, uma nova desgraça caiu sobre a cidade e para ser reparado o erro, as profecias pediram que o tebano que o cometeu morresse.
Sem saber de quem se tratava, o mistério só foi revelado quando a mãe de criação de Édipo, Peribeia, em uma carta, revelou a adoção de Édipo. Jocasta se matou ao saber que tinha se tornado esposa de seu filho, com o qual teve quatro filhos, e Édipo, com o camafeu (um alfinete) de Jocasta, cegou-se e saiu vagando no exílio.
Ora, essa tragédia se realizou porque a todo instante cada escolha foi feita tentando evitá-la. Destino, fatalismo ou liberdade? Eis a questão que pairou numa Grécia que visava consolidar a democracia após um período de aristocracia com base nos mitos e também, nos tempos modernos, para explicar o funcionamento da psique humana. Freud construiu o famoso “Complexo de Édipo” usando o exemplo da tragédia para elucidar as questões mais fundamentais da sexualidade humana. A psicanálise entende que há uma estreita e profunda relação sentimental entre o filho e a mãe, que gera satisfação e prazer inconsciente no contato com a amamentação, além da imagem do pai, na visão da criança, como competidor. Nas suas várias fases de desenvolvimento, há uma tendência ao prazer sexual, segundo a forma como cada uma delas é desenvolvida (fase oral, anal e sexual).
Uma lembrança importante: houve uma tentativa de imitar a história da tragédia grega na telenovela brasileira nos fins da década de 80. Em 1987, Mandala foi ao ar pela Rede Globo, numa adaptação de Dias Gomes do texto de Sófocles e protagonizada por Vera Fischer, Felipe Camargo e Nuno Leal Maia, entre outros.
http://www.brasilescola.com/filosofia/a-tragedia-edipiana-complexo-Edipo.htm

Cultura viva...


Crescimento Cultural
Como indivíduos, verificamos que o nosso desenvolvimento depende das pessoas que conhecemos no curso da nossa vida (essas pessoas incluem os autores cujas obras lemos e as personagens, tanto da ficção como da história). O benefício desses encontros é devido tanto às diferenças como às semelhanças, tanto ao conflito como à simpatia entre pessoas. Feliz é o homem que, no momento oportuno, encontra o amigo adequado; feliz também o homem que, no momento adequado, encontra o inimigo adequado.
Não aprovo o extermínio do inimigo; a política de exterminar ou, como se diz barbaramente, liquidar o inimigo constitui um dos mais alarmantes desenvolvimentos da guerra moderna e, também, da paz moderna, do ponto de vista de quem deseja a sobrevivência da cultura. Precisamos do inimigo. Assim, dentro de certos limites, o atrito, não só entre indivíduos mas também entre grupos, parece-me necessário à civilização.
A universidade da irritação é a melhor garantia de paz. Um país dentro do qual as divisões tenham ido demasiado longe é um perigo para si próprio; um país demasiado unido - seja por natureza ou por intenção, por fins honestos ou por fraude e opressão - é uma ameaça para os outros.

Thomas Stearn Eliot, in 'Notas para a Definição de Cultura

Mais uma etapa superada...