“Não importa o tamanho da Montanha, ela não pode tapar o sol.” (Provérbio Chinês)
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Língua afiada...
PEGADINHA GRAMATICAL
"Era para mim estudar?"
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Era para mim estudar?
Não. Mim não estuda. Quem estuda
sou eu.
Que ocorre nessa frase,
gramaticalmente?
Ocorre que, como há um verbo
(estudar) exigindo sujeito (alguém vai estudar), deveremos colocar um pronome
que funcione como sujeito, um pronome pessoal do caso reto - eu, tu, ele, ela,
nós, vós, eles, elas. Os pronomes oblíquos tônicos - mim, ti, si, ele, ela,
nós, vós, eles, elas (pronomes que só se usam com preposição) - funcionam como
complementos.
Então, se não houver verbo à
frente, deve-se usar mim ou ti. E se houver verbo exigindo sujeito, eu ou tu.
Portanto a frase apresentada deve
ser corrigida:
Era para eu estudar?
Outros exemplos:
Entre mim e ti tudo se acabou.
Entre eu sair com você e com ela,
prefiro você.
Este livro é para eu ler.
Mas você deve estar pensando: como
vou saber se é sujeito ou não? Então faça o seguinte:
Use eu ou tu sempre, antes de um
verbo no infinitivo (verbo terminado em ar, er ou ir).
SEMPRE.
Menos quando surgir o seguinte:
Verbo de Ligação (ser, estar, parecer, ficar, permanecer, continuar), junto de
Predicativo do Sujeito, ou os verbos Custar, Bastar, Restar e Faltar.
Exemplos:
Foi difícil para mim aceitar a
situação.
Custou para mim entender a
matéria.
Basta para mim estar a seu lado.
História...
O cálculo dos séculos
Os historiadores necessitam de
dividir o tempo em unidades para facilitar seu trabalho, uma dessas formas é o século
Você já deve ter pensado o quanto
é confuso saber em que século se localiza determinado ano. O ano de 1789 faz
parte do século XVII ou do século XVIII? O século XXI se iniciou no ano 2000 ou
em 2001? Há um cálculo fácil de ser feito para localizar os anos em seus
respectivos séculos. É o que mostraremos nas linhas abaixo.
O motivo disso tudo é que os
historiadores necessitam de trabalhar com períodos de tempo mais longos que os
utilizados pelas pessoas em seu cotidiano. No dia a dia, usamos muito mais os
dias, semanas, meses e anos que os séculos ou os milênios. Para estudar
história é necessário dividir o tempo em séculos ou milênios, já que a história
humana tem mais de 5 mil anos!
Vamos ao cálculo:
A primeira coisa que precisamos
saber é que para indicar os séculos os historiadores geralmente utilizam os
algarismos romanos (X, II, V etc.), e não os algarismos arábicos (1, 10, 357
etc.). Dessa forma, o século 12 d.C. é representado como século XII d.C.
Se a data que estiver sendo
examinada terminar com dois zeros, o século então corresponde ao(s) primeiro(s)
algarismo(s) que estiver à esquerda desse número. Exemplos:
Ano 300 a.C.: O ano 300 a.C. está
inserido no século III a.C., já que cortando os dois zeros, 300, resta o número
3.
Ano 1700 d.C.: O ano 1700 d.C.
está inserido no século XVII d.C., já que cortando os dois zeros, 1700, resta o
número 17.
Ano 2000 d.C.: O ano 2000 d.C.
está inserido no século XX d.C., já que cortando os dois zeros, 2000, resta o
número 20.
Mas quando o número não termina em
dois zeros é só eliminar a unidade e a dezena que o compõe, somando o(s)
algarismo(s) restante(s) ao número 1. Exemplos:
Ano 1450 a.C.: O ano 1450 a.C.
está inserido no século XV a.C., já que eliminando a unidade e a dezena, 1450,
e somando o resto com 1, teremos 14+1=15.
Ano 736 d.C.: O ano 736 d.C. está
inserido no século VIII d.C., já que eliminando a unidade e a dezena, 736, e
somando o resto com 1, teremos 7+1=8.
Ano 1895 d.C.: O ano 1895 d.C.
está inserido no século XIX d.C., já que eliminando a unidade e a dezena, 1895,
e somando o resto com 1, teremos 18+1=19.
Ano 2001 d.C.: O ano 2001 d.C.
está inserido no século XXI d.C., já que eliminando a unidade e a dezena, 2001,
e somando o resto com 1, teremos 20+1=21.
Isso ocorre porque não contamos o
ano zero em nosso calendário, iniciando a datação a partir do ano 1. Dessa
forma, o século I d.C. só se completou no ano 100 d.C., e não no ano 99 d.C. O
século XX d.C. se encerrou em 31 de dezembro de 2000 d.C., e não em 31 de
dezembro de 1999 d.C.
Para finalizar, as siglas a.C. e
d.C. significam, respectivamente, antes de Cristo e depois de Cristo, pois o
calendário que utilizamos, o calendário cristão, tem como divisão o ano de
nascimento de Jesus Cristo.
Viva a sabedoria...
A tragédia na peça teatral “Antígona”, de Sófocles
A tragédia de Antígona, filha de
Édipo, é uma sequência dramática da peça “Édipo Rei” e nela é evidenciado o
conflito entre as tradições religiosas e o poder humano.
A tragédia Antígona, de Sófocles,
evidenciou o embate entre as tradições religiosas e o poder humano
A peça teatral
grega Antígona é a continuação dramática de Édipo Rei de
Sófocles. Depois da tragédia ocorrida na primeira peça, a desgraça parece ter
sido o legado deixado por Édipo aos seus quatro filhos (Etéocles, Polinice,
Antígona e Ismênia). Com sua partida para o exílio, os filhos lutaram pelo
poder e chegaram a um acordo de revezamento no comando a cada ano. No entanto,
Etéocles, que foi o primeiro a governar, ao fim do mandato, não quis ceder o
lugar do poder ao irmão Polinice, que revoltado foi para a cidade vizinha e
rival da grande Tebas.
Ali, reunindo um exército aliado,
Polinice enfrentou o irmão visando ao trono de Tebas. O conflito acabou com os
dois se matando e, então, assumiu o poder o tio Creonte, irmão de Jocasta,
esposa de Édipo que também morreu na primeira peça. Usando de seu poder,
Creonte estabeleceu que o corpo de Polinice não receberia as honrarias
tradicionais dos funerais, pois este tinha lutado contra a pátria. Já ao irmão,
Etéocles, o rei determinou que fossem dadas tais honrarias fúnebres. Além
disso, determinou pena de morte a quem desobedecesse as suas ordens.
Entretanto, Antígona, irmã dos
herdeiros e protagonista da peça, entendeu que esse procedimento do Tio
Creonte, agora rei, era arbitrário, não respeitando as leis naturais mais
antigas ou divinas que estabeleciam que todo homem devia ter o seu devido
sepultamento. Era crença antiga que os rituais de passagem eram importantes
para que a alma não ficasse vagando eternamente sem destino. Com essa
preocupação, Antígona preferiu correr o risco da morte para enterrar seu irmão
despojado.
Cabia ao filho de Creonte, Hemon,
noivo de Antígona, prendê-la e executá-la em nome da lei do Estado ao saber que
havia desobedecido às ordens e enterrado Polinice. Apaixonado, Hemon se casou
com Antígona em segredo e fugiu com ela, mas a obstinação de seu pai, Creonte,
era tamanha que ele, Hemon, acabou tendo de cumprir a sentença, matando
Antígona e depois a si mesmo. A mulher de Creonte, ao saber da morte do filho,
também tirou a própria vida e concluiu a tragédia.
Devemos perceber que estavam em
conflito as leis divinas, encarnadas na religiosa Antígona e as leis humanas
determinadas pelo arbítrio de Creonte. A finalidade da obra trágica era
justamente combater as duas posições extremistas, punindo ambas por não
buscarem um acordo e desejarem prevalecer uma sobre a outra. Do lado de
Antígona, havia a desobediência das leis de seu país. Do lado de Creonte, havia
a desobediência das tradições. Foi assim que cada um foi punido ao final,
Antígona, por sua desobediência, provocou a morte de mais duas pessoas. Então,
ela tornou-se uma heroína dos valores, mas que não gozou de prêmio nenhum.
Creonte, por sua ambição e por seu despotismo, perdeu seu filho e sua esposa,
evidenciando que devemos pensar sobre a responsabilidade de nossas ações no
mundo.
Cultura viva...
Estado e Cultura
A cultura é uma das formas de
libertação do homem. Por isso, perante a política, a cultura deve sempre ter a
possibilidade de funcionar como antipoder. E se é evidente que o Estado deve à
cultura o apoio que deve à identidade de um povo, esse apoio deve ser
equacionado de forma a defender a autonomia e a liberdade da cultura para que
nunca a ação do Estado se transforme em dirigismo.
Sophia de Mello Breyner Andresen, in 'Assembleia Constituinte, Agosto de 1975'
http://www.citador.pt/textos/estado-e-cultura-sophia-de-mello-breyner-andresenSophia de Mello Breyner Andresen, in 'Assembleia Constituinte, Agosto de 1975'
Entendendo...
Isolamento Social
A tendência “single” e o aviso de
“apenas brancos” são dois exemplos de isolamento social.
Atualmente, o individualismo e a
solidão vem sendo uma tendência marcante das sociedades contemporâneas. No
entanto, mais do que marcar uma característica dos nossos tempos, a questão do
isolamento é mais um dos vários fenômenos sócio-culturais abrangidos pelos
estudos da sociologia. Além disso, a questão do isolamento não se limita a
seres isolados, sendo também vivenciado por certos grupos sociais.
Nas últimas décadas, o isolamento
social pode ser presenciado na chamada “tendência single”, onde um grande
número de pessoas – que vivem em grandes centros urbanos – prefere experimentar
uma rotina solitária. Nesse tipo de fenômeno, o indivíduo não se mostra
totalmente recluso da sociedade. Entretanto, o individualismo e o receio de
estabelecer laços e compromissos com outro acabam transformando a solidão em
uma opção mais confortável para o “single”.
Se caso quiséssemos empreender uma
observação ao longo da História, poderíamos encontrar outros casos de
isolamento social. Na Idade Média, por exemplo, diversos membros da Igreja
procuravam a elevação de sua condição espiritual buscando uma vida reclusa no
interior dos mosteiros. Na Grécia Antiga, os instrumentos da democracia ateniense
poderiam condenar um cidadão ao ostracismo, espécie de degredo onde as pessoas
que ameaçavam a ordem política ficavam exiladas por dez anos.
No âmbito coletivo, o isolamento
social também atingiu grupos sociais que tinham suas liberdades restringidas.
Durante o processo de colonização da África do Sul, por exemplo, as autoridades
inglesas adotaram uma política de isolamento socialmente conhecida pelo nome de
“apartheid”. O apartheid previa uma série de leis que visavam impedir que os
indivíduos considerados negros tivessem algum tipo de contato com qualquer
pessoa de descendência européia.
Os fatores explicativos e as
implicações dos diferentes processos de isolamento social podem ter
características completamente diversas. No entanto, não deixa de ser intrigante
perceber esse tipo de situação ocorrendo em uma época em que, de acordo com
muitos pensadores, vivemos em um “mundo globalizado” marcado pelos ditames da
chamada “era da informação”. Dessa forma, a sociologia pode buscar nessa
especialidade uma outra visão sobre o tempo em que vivemos.
Curioso...
Gasolina Aditivada ou Gasolina Comum?
Gasolina Aditivada e Gasolina Comum. Você sabe a diferença?
Diferente do que muitas pessoas
pensam o aditivo não aumenta a potência da gasolina.
A Gasolina comum ao passar pelas
partes do motor do carro (nas válvulas e no pistão) deixa resíduos, sujeiras
que são uma espécie de goma.
Com o passar do tempo, o acúmulo
desta goma, dificulta a mistura da gasolina com o ar, que provoca a queima e
gera energia para o motor funcionar. Diminuindo, assim, a eficiência do carro.
Diferente do que muitas pessoas
pensam o aditivo não aumenta a potência da gasolina.
A grande diferença da gasolina
aditivada para a gasolina comum, é que a aditivada possui uma espécie de
detergente.
Este detergente (aditivo) ao
passar pelo motor dissolve a goma, evitando o acúmulo de mais resíduos, assim a
sujeira vai junto com o combustível e também é queimada.
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