domingo, 19 de maio de 2013

Esbanjamento com o erário público...


Estádio Mané Garrincha sai oficialmente pelo dobro do previsto e chega a R$ 1,566 bilhão
O Estádio Nacional Mané Garrincha, inaugurado inacabado em Brasília neste sábado, terá custado aos cofres públicos quando pronto oficialmente o dobro do previsto originalmente, quando as obras começaram três anos atrás, em maio de 2010. É o estádio mais caro do Brasil. Naquela ocasião o governo do Distrito Federal orçou a obra, que começava com a demolição do antigo estádio Mané Garrincha, em R$ 745,3 milhões.
Relatório do TC-DF (Tribunal de Contas do Distrito federal) apresentado na sexta-feira, um dia antes da inauguração do estádio construído inteiramente com dinheiro do governo do DF, fechou a conta em R$ 1,566 bilhão. Ou seja, R$ 76 milhões a mais que o dobro do previsto originalmente. A arena recebe a abertura da Copa das Confederações em 15 de junho e sete jogos da Copa de 2014.
O valor já era estimado, com base nas licitações lançadas para a obra e informações divulgadas sobre o andamento das obras e liberação dos recursos. Para o governo do DF, o custo do estádio é de R$ 1,261 milhões. Na conta do governo de Agnelo Queiroz não entram outros R$ 305 milhões para terminar as obras necessários no entorno do Mané Garrincha.
Neste pacote de obras, que ainda não foi iniciado e possui previsão de conclusão até maio de 2014, serão construídos dois túneis. Um ligando o estádio ao Centro de Convenções Ulysses Guimarães, separado do estádio pela avenida do Eixo Monumental. O outro, ligando o centro de convenções ao Parque da cidade, também separado pela autopista e que abrigará um estacionamento durante a Copa de 2014.
Inacabado
O Mané Garrincha foi inaugurado com 97% das obras concluídas após três anos de construção. O estádio foi entregue cinco meses atrasado (estava previsto inicialmente para dezembro de 2012) e teve sua abertura adiada duas vezes. Na manhã deste sábado, durante a inauguração, muitos operários ainda trabalhavam em acabamentos gerais dentro da arena. Tapumes estavam de pé isolando área inteiras, e o aspecto geral era de uma obra que está terminando e ainda não foi limpa.
Após cerimônia pela manhã com a presidente Dilma Rousseff, o estádio recebeu seu primeiro jogo pela tarde: a final do campeonato candango de futebol, entre Brasiliense e Brasília. O Brasiliense venceu por três a zero e conquistou o título.
http://copadomundo.uol.com.br/noticias/redacao/2013/05/19/mane-garrincha-sai-oficialmente-pelo-dobro-do-previsto-e-chega-a-r-1566-bilhoes.htm

Os invisíveis...


Indicador defasado 'esconde' 22 milhões de miseráveis do país
O número de miseráveis reconhecidos em cadastro pelo governo subiria de zero para ao menos 22,3 milhões caso a renda usada oficialmente para definir a indigência fosse corrigida pela inflação.
É o que revelam dados produzidos pelo Ministério do Desenvolvimento Social, a pedido da Folha, com base no Cadastro Único, que reúne informações de mais de 71 milhões de beneficiários de programas sociais.
Desde ao menos junho de 2011 o governo usa o valor de R$ 70 como "linha de miséria" --ganho mensal per capita abaixo do qual a pessoa é considerada extremamente pobre.
Ele foi estabelecido, com base em recomendação do Banco Mundial, como principal parâmetro da iniciativa de Dilma para cumprir sua maior promessa de campanha: erradicar a miséria no país até o ano que vem, quando tentará a reeleição.
Mesmo criticada à época por ser baixa, a linha nunca foi reajustada, apesar do aumento da inflação. Desde o estabelecimento por Dilma da linha até março deste ano, os preços subiram em média 10,8% --2,5% só em 2013, de acordo com o índice de inflação oficial, o IPCA.
Corrigidos, os R$ 70 de junho de 2011 equivalem a R$ 77,56 hoje. No Cadastro Único, 22,3 milhões de pessoas, mesmo somando seus ganhos pessoais e as transferências do Estado (como o Bolsa Família), têm menos do que esse valor à disposição a cada mês, calculou o governo após pedido da Folha por meio da Lei de Acesso à Informação.
Esse número corresponde a mais de 10% da população brasileira e é praticamente a mesma quantidade de pessoas que tinham menos de R$ 70 mensais antes de Dilma se tornar presidente e que ela, com seis mudanças no Bolsa Família, fez com que ganhassem acima desse valor.
Os dados possibilitam outras duas conclusões. Primeiro, que um reajuste da linha anularia todo o esforço feito pelo governo até aqui para cumprir sua promessa, do ponto de vista monetário.
Segundo, que os "resgatados" da miséria que ganhavam no limiar de R$ 70 obtiveram, na quase totalidade, no máximo R$ 7,5 a mais por mês --e mesmo assim foram considerados fora da extrema pobreza.
Além do problema do reajuste, o próprio governoestima haver cerca de 700 mil famílias vivendo abaixo da linha da miséria e que estão hoje fora dos cadastros oficiais.
outro cenário.
A reportagem pediu outra simulação ao governo, usando agosto de 2009 como o início do estabelecimento da linha de R$ 70. Nessa época, um decreto determinara o valor para definir miséria no Bolsa Família.
Nesse outro cenário (inflação acumulada de 23,4%), o número de extremamente pobres seria ainda maior: 27,3 milhões de pessoas. A data marcou a adoção do valor no Bolsa Família, mas não em outros programas, diz o governo.
http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/05/1281132-indicador-defasado-esconde-22-milhoes-de-miseraveis-do-pais.shtml

Desídia social...


Baixada Fluminense registra um estupro a cada 5 horas
Os três estupros cometidos por três homens num período de três horas, em Nova Iguaçu, entre quinta e sexta,-feira não são um caso isolado. Em março de 2013, pelo terceiro mês seguido, a Região Integrada de Segurança Pública (Risp) que abrange os 13 municípios da Baixada Fluminense foi a que mais teve crimes como esse no estado.
A região registrou 142 estupros em março, uma média de um a cada 5 horas e 15 minutos. No mesmo mês, aponta o Instituto de Segurança Pública (ISP), dois a cada sete abusos no estado aconteceram na Baixada. E o número de casos pode ser maior, já que muitas vítimas relutam em denunciar os agressores.
— Não queria prestar queixa, só ia até a UPA fazer exames. Foram meu irmão e um amigo que me convenceram — diz uma das três mulheres (uma delas menor de idade) que esteve anteontem na 56 DP (Comendador Soares).
Na delegacia, a vítima, de 20 anos, não quis sequer ver pessoalmente o trio que a estuprou. Nervosa e com as mãos tremendo, ela fez o reconhecimento dos criminosos apenas por fotos.
Nova Iguaçu e Caxias estão no topo da lista
Com 35 casos no mês de março em suas quatro delegacias (59 , 60 , 61 e 62 DP), Duque de Caxias é o município da Baixada Fluminense com mais registros de estupros. Em seguida, aparecem Nova Iguaçu — com 32 casos em suas três delegacias (52 , 56 e 58 DP) — e Belford Roxo, com 20 estupros registrados na 54 DP.
Quando o assunto é o total de estupros por habitantes, o topo da lista fica com Área Integrada de Segurança Pública (Aisp) que integra Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis. A Aisp 20 teve 4,06 ocorrências do crime para cada 100 mil moradores, contra 3,99 da Aisp 24 (Duque de Caxias) e 3,8 da Aisp 34 (que inclui Magé e Guapimirim).
— Através de ações de divulgação de informações da Polícia Civil, a sociedade está mais confiante no trabalho da corporação e, por isso, tem buscado a instituição para registrar ocorrências — afirma a delegada Márcia Noeli, diretora da Divisão de Polícia de Atendimento à Mulher (DPAM).

Aproveitem...

sexta-feira, 17 de maio de 2013

Só rindo...



Refletir...


“Não importa o tamanho da Montanha, ela não pode tapar o sol.” (Provérbio Chinês)

Língua afiada...


PEGADINHA GRAMATICAL
"Era para mim estudar?"

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Era para mim estudar?

Não. Mim não estuda. Quem estuda sou eu.

Que ocorre nessa frase, gramaticalmente?

Ocorre que, como há um verbo (estudar) exigindo sujeito (alguém vai estudar), deveremos colocar um pronome que funcione como sujeito, um pronome pessoal do caso reto - eu, tu, ele, ela, nós, vós, eles, elas. Os pronomes oblíquos tônicos - mim, ti, si, ele, ela, nós, vós, eles, elas (pronomes que só se usam com preposição) - funcionam como complementos.

Então, se não houver verbo à frente, deve-se usar mim ou ti. E se houver verbo exigindo sujeito, eu ou tu.

Portanto a frase apresentada deve ser corrigida:

Era para eu estudar?

Outros exemplos:

Entre mim e ti tudo se acabou.
Entre eu sair com você e com ela, prefiro você.
Este livro é para eu ler.

Mas você deve estar pensando: como vou saber se é sujeito ou não? Então faça o seguinte:

Use eu ou tu sempre, antes de um verbo no infinitivo (verbo terminado em ar, er ou ir).

SEMPRE.

Menos quando surgir o seguinte: Verbo de Ligação (ser, estar, parecer, ficar, permanecer, continuar), junto de Predicativo do Sujeito, ou os verbos Custar, Bastar, Restar e Faltar.

Exemplos:
Foi difícil para mim aceitar a situação.
Custou para mim entender a matéria.
Basta para mim estar a seu lado.

Mais uma etapa superada...