terça-feira, 28 de maio de 2013

Viva a sabedoria...

Anaxímenes
Anaxímenes de Mileto - Fez parte da Escola Jônica. Foi discípulo de Anaximandro

Anaxímenes de Mileto (585 a.C.-528 a.C.) também fez parte da Escola Jônica. Foi discípulo de Anaximandro e como este, também afirmou ser uma só a natureza ou princípio (arkhé) subjacente a todas as coisas. No entanto, mesmo que acreditasse ser este princípio ilimitado, não o pensou ser indefinido.

Anaxímenes acreditava ser o AR o princípio que originava todas as coisas no universo. Conforme seu pensamento, por um processo de condensação, o AR se transformava em objetos líquidos e sólidos (pedras, metais, terra, água e etc.). E por outro processo, a rarefação, o AR se transformava em gases, ventos, oxigênio e fogo.

O filósofo também pensou ser a alma feita de ar, observando que o vivente respira (refrigera o corpo) enquanto que o morto não o faz. Por isso, até hoje temos o costume de dizer “saúde” a quem espirra. É que para os seguidores de Anaxímenes, o espirro é como se a alma tivesse saindo do corpo e desejar saúde é um modo de orar, de pedir aos deuses para que ela retorne ao corpo, restabelecendo a harmonia do ser. E mesmo não tendo consciência disso, herdamos o costume, como também herdamos muito do pensamento grego em nossa cultura ocidental.

Arte...

Blues
Podemos definir o blues como um estilo ou forma musical que se baseia no uso de notas baixas (graves) com fins expressivos e que mantém uma estrutura musical repetitiva.

O gênero surgiu nos Estados Unidos a partir do século XVII, quando os escravos negros da região sul faziam canções de trabalho nas plantações de algodão e outras músicas relacionadas a sua fé religiosa (spirituals). O conceito de "blues" só se tornou conhecido depois do término da Guerra Civil Americana, período em que passou a representar a essência do espírito da população afro-americana.

Provavelmente, o "pai do blues" W. C. Handy ouviu este tipo de música pela primeira vez em 1903, quando viajava e observava um homem tocando seu violão com um canivete. O primeiro artista popular do gênero foi Charley Patton, na década de 20. Posteriormente, surgiram outros nomes, como Son House, Willie Brown, Leroy Carr e Bo Carter.

Procurando melhores condições de vida e oportunidades, no incício da década de 40, uma grande parte dos negros americanos emigrou para Chicago, levando o blues juntamente com eles. Com o uso de instrumentos musicais elétricos, uma gama enorme de novas possibilidades se abriu, permitindo que os adeptos ao gênero pudessem alcançar voos mais altos.

Nesta época surgiu o primeiro músico do blues (bluesman) a ter reconhecimento fora da Inglaterra e a ter eletrificado todos os instrumentos de sua banda: Muddy Waters, o qual foi uma grande influência para famosas bandas, como The Beatles e Rolling Stones.

Ainda podemos citar o surgimento de outros importantes músicos nesse período. Alguns exemplos: Willie Dixon, com seu baixo acústico tradicional e sua voz grave, sendo considerado o "poeta do blues”; e Howlin' Wolf, guitarrista e gaitista, ficou famoso por sua voz rouca.

É impossível falar sobre o blues sem mencionar B.B.King. O “rei do blues” se consagrou em razão de ter colocado a guitarra solo como elemento central, criando um estilo de forma pura e melódica e com características únicas.

Nos anos 60, o gênero serviu de fundamento para a criação de um dos maiores estilos musicais: o rock. Elvis Presley tinha sua origem totalmente enraizada no blues. Bandas como Beatles, Rolling Stones e Led Zeppelin também foram totalmente influenciadas pelo mesmo.

Durante os anos 70, o estilo começou a perder seu espaço para outros gêneros com elementos eletrônicos, especialmente da era Disco. No início dos anos 80, as apresentações de blues começaram a ficar cada vez mais escassas, pois a própria moda da época rejeitava a sua tendência não-comercial, entrando em contraste com a fase "Dancing”.

Porém, graças ao guitarrista americano Stevie Ray Vaughan, o gênero ganhou novas forças. O músico começou a regravar clássicos e a criar sua própria marca, unindo elementos típicos do blues de Chicago, como Albert King, B.B. King e Howlin' Wolf, com o de Jimi Hendrix.

Após a morte de Vaughan, o gênero nunca mais teve a mesma força de antes, sendo gradativamente esquecido pelas massas a partir dos anos 90. Em razão do apelo comercial da indústria da música, infelizmente o blues tomou uma proporção cada vez mais restrita, algo definitivemente diferente do que se via na época da criação.

Entendendo...

Marxismo
O marxismo defende a organização do proletariado pelo fim das desigualdades do capitalismo.

No século XIX, vários pensadores tinham grande preocupação em dar respostas aos vários problemas sociais que se desenvolviam no seio da sociedade capitalista. Os socialistas utópicos foram os primeiros a proporem e teorizarem meios que pudessem resolver a expressa diferença percebida entre os membros do proletariado e da classe burguesa.

Em 1848, os pensadores Karl Marx e Friedrich Engels apareceram com um elaborado arcabouço teórico que visava renovar o socialismo. Para tanto, realizaram um complexo exercício de reflexão sobre as relações humanas e as instituições que regulavam as sociedades. Como resultado, obtiveram uma série de princípios que fundamentaram o marxismo, também conhecido como socialismo científico.

Por meio do chamado materialismo histórico, compreenderam que as sociedades humanas viabilizam suas relações a partir da forma pela qual os bens de produção são distribuídos entre os seus integrantes. Dessa forma, as condições socioeconômicas (infraestrutura) acabavam determinando como a cultura, o regime político, a moral e os costumes (superestrutura) se configurariam.

Um exemplo dessa condição pode ser vista no processo revolucionário francês. Nesse evento histórico, o socialismo científico observa que o desenvolvimento da economia capitalista foi impondo a criação de um novo regime político, leis e costumes que se adequavam a essa nova realidade. Nesse sentido, os arcaicos costumes feudais bem como seus demais representantes acabaram sendo combatidos.

Além disso, o pensamento marxista alega que o materialismo dialético seria uma das molas propulsoras fundamentais que alimentam as transformações históricas. Dessa forma, no momento em que um sistema econômico passa a expor os seus problemas e contradições, os homens passam a refletir e lutar por novas formas de ordenação que possam se adequar às novas demandas.

Por isso, ao avaliar os mais diferenciados contextos históricos, Marx e Engels chegaram à conclusão de que a história das sociedades humanas se dá por meio da luta de classes. Nessa perspectiva, o marxismo aponta que a oposição que se desenvolvia entre nobres e camponeses na Idade Média seria uma variante da mesma relação de conflito que, no mundo contemporâneo, ocorre entre a burguesia e o proletariado.

Pensando estrategicamente as contradições do capitalismo, Marx e Engels defendiam que a superação definitiva de tal sistema seria alcançada por uma sociedade sem classes. Contudo, para que isso fosse possível, os trabalhadores deveriam conduzir um processo revolucionário incumbido da missão de colocar a si mesmos frente ao Estado, com a instalação de uma ditadura do proletariado.

Esse regime ditatorial teria a função de assumir os meios de produção e socializar igualmente as riquezas. Dessa forma, seriam dados os primeiros passos para o alcance de uma sociedade igualitária. Na medida em que essa situação de igualdade fosse aprimorada, o governo proletário cederia lugar para uma sociedade comunista onde o Estado e as propriedades seriam finalmente extintas.
http://www.brasilescola.com/sociologia/conceitos-marxismo.htm

Curioso...

Guardado a sete chaves
No século XIII, em Portugal, havia um método de arquivamento de jóias e outros objetos valiosos: eram colocados em um baú com quatro fechaduras; cada chave era concedida a um alto funcionário do reino. Hoje em dia, usamos a expressão “guardado a sete chaves” para designar algo muito bem guardado ou oculto.

O número sete foi incorporado à expressão devido o seu valor místico, algo presente nas religiões primitivas babilônicas e egípcias. Um exemplo dessa simbologia do número é a quantidade de selos com os quais os testamentos romanos eram lacrados na Idade Média.

http://www.brasilescola.com/curiosidades/origem-da-famosa-frase-guarddo-a-sete-chaves.htm

Piada...

A professora pergunta ao Joãozinho: - Quantos ovos uma galinha põe por dia? - Não sei, fessora. E com ironia ela diz: - Te peguei. Ele também faz uma pergunta: - Fessora, quantas tetas tem uma porca? - Não sei. - Viu, tu me pega pelos ovo que eu te pego pelas tetas!!!

Devanear...

Paixão Inevitável - Mario Quintana
Que se apaixonar é inevitável, e que as melhores provas de amor são as mais simples. Um dia percebemos que o comum não nos atrai, e que ser classificado como bonzinho não é bom. Um dia percebemos que a pessoa que nunca te liga é a que mais pensa em você. Um dia saberemos a importância da frase: "Você se torna eternamente responsável por aquilo que cativa". Um dia percebemos que somos muito importante para alguém, e que não damos valor a isso! Que homem de verdade não é aquele que tem mil mulheres, mas aquele que consegue fazer uma única mulher feliz! Enfim... um dia descobrimos que apesar de viver quase um século, esse tempo todo não é suficiente para realizarmos todos os nossos sonhos, para beijarmos todas as bocas que nos atraem, para dizer tudo o que tem de ser dito. O jeito é: ou nos conformamos com a falta de algumas coisas na nossa vida ou lutamos para realizar todas as nossas loucuras!
http://www.mensagenscomamor.com/poemas-e-poesias/melhores_poesias.htm

Sem volta...

Mais de 60% dos presos que saem do regime fechado para o aberto não voltam se há vagas no semiaberto

A reportagem da Rádio Bandeirantes teve acesso ao levantamento elaborado na semana passada pelo governo de São Paulo.
Nos últimos 9 meses, dos 226 chamados, apenas 86 retornaram.
O déficit de vagas na fase intermediária de cumprimento da pena fez com que advogados solicitassem progressão do encarceramento total para a liberdade.
O assunto chegou ao Supremo Tribunal Federal, que antes de decidir assuntos polêmicos, costuma convocar uma audiência pública.
Nesta semana diversas autoridades estarão em Brasília para debater o tema.
O secretário da Administração Penitenciária de São Paulo, Lourival Gomes, revela que abrir mão do semiaberto é colocar em risco a sociedade.
Em São Paulo, onde está a maior população carcerária do país, até 6 mil detentos podem ganhar as ruas, caso o Supremo autorize a progressão direta de regime.
O chefe do sistema penitenciário, Lourival Gomes, garante que independente do posicionamento do judiciário, as vagas serão criadas até o fim do ano.
Em todo o país o julgamento pode beneficiar 30 mil prisioneiros do regime semiaberto; e até réus condenados no processo do Mensalão.

http://radiobandeirantes.band.uol.com.br/conteudo.asp?ID=665603

Mais uma etapa superada...