quarta-feira, 29 de maio de 2013

Todos juntos...

Super-heróis são aliados de hospital paulista para tratar crianças com câncer
"Superformula" é resultado da parceria entre A.C. Camargo e Warner Bros. para tornar o momento da quimioterapia menos sofrido
Atualmente, a cura do câncer infantil ultrapassa 80% na maioria dos tumores e um dos maiores desafios dos médicos é fazer com que o tratamento não seja um momento tão traumático para as crianças.
Pensando nisso, o departamento de Oncologia Pediátrica do A.C.Camargo, em São Paulo se uniu à Warner Bros. e à agência de publicidade JWT para trazer os personagens - e a coragem - da Liga da Justiça para os corredores do hospital. Eles criaram o conceito de "Superformula" para se referir à quimioterapia.
Funciona assim: os recipientes de quimioterapia, em vez de ficarem expostos como soros comuns, são envolvidos por uma capa com os símbolos de personagens como Batman, Lanterna Verde e Mulher Maravilha. A ala da pediatria do hospital também ganhou nova decoração. A sala de brinquedos virou a Sala da Justiça, portas e corredores foram decorados com o tema, e a fachada ganhou uma entrada exclusiva para pequenos heróis.
O projeto também colocou os responsáveis pela campanha e os médicos do hospital juntos na criação e produção de uma série especial de desenhos animados e gibis, onde os próprios heróis vivem uma história semelhante a da criança com câncer e se recuperam através dessa Superformula.

“O tratamento, principalmente no começo, é muito assustador tanto para a criança quanto para a família. O projeto Superformula ajudar no entendimento da doença e exerce sobre ao paciente o poder dele ter mais forças para enfrentar a dor e os problemas e ficar bem. Os pacientes são os verdadeiros super-heróis, cujo poder é acreditar na cura”, afirmou em nota a diretora de Oncologia Pediátrica do A.C.Camargo, Cecília Lima da Costa.

terça-feira, 28 de maio de 2013

Só rindo...









Refletir...

“Sem o fogo do entusiasmo não há o calor da vitória.” (Provérbio Chinês)

http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/4/

Língua afiada...

 
PEGADINHA GRAMATICAL
"Volte para onde veio".
Há pouco tempo, estudamos esses vocábulos e vimos que onde corresponde a em algum lugar, aonde a a algum lugar e donde, a de algum lugar, podendo este último ser separado da preposição: de onde. Por exemplo:

Eu moro em algum lugar: A casa onde moro é confortável.
Eu vou a algum lugar: A cidade aonde vou é belíssima.
Eu venho de algum lugar: A cidade donde vim é belíssima. A cidade de onde vim é belíssima.

Até aqui tudo bem, já que, como dissemos, estudamos isso há pouco tempo. O problema reside quando montamos frases mais complexas, em que há dois ou mais verbos exigindo preposições diferentes.

Esses dias, um conhecido meu me perguntou como montar uma frase com o seguinte objetivo: Ele estava zangado com determinada pessoa e queria dizer que ela deveria voltar ao seu lugar de origem; queria montar a frase e não sabia como. Perguntou-me então: Como devo falar? Volte para onde veio ou Volte de onde veio? Qual a maneira adequada? Vamos, então, à explicação:

A pessoa veio de algum lugar. Ele quer que essa pessoa volte para esse lugar. Ele quer, então, que a pessoa volte para o lugar de onde veio, ou ele quer que a pessoa volte para o lugar donde veio.

O advérbio onde, como vimos, tem o sentido de em algum lugar, e donde, de de algum lugar. Na construção da frase, não há necessidade de escrever a palavra lugar, já que esse significado está incluso no advérbio. Retira-se, então a expressão o lugar, estruturando, portanto, a frase assim:


Volte para donde veio.

História...

O Período Populista e as Alterações Culturais do Brasil
Samba, jazz e novas ideias: os jovens do período populista inovando na música.
O populismo foi uma fase da história política nacional conhecida pelo crescimento das cidades brasileiras, a modernização da nossa economia e o desenvolvimento dos meios de comunicação. No desenvolver desses três acontecimentos importantes, que começaram a ser visivelmente percebidos entre as décadas de 1930 e 1960, vemos que a população brasileira sofreu importantes transformações e os governos dessa época também mudaram seu modo de relacionar com essa mesma população.

Durante essas três décadas, vemos que o rádio, os jornais e as revistas impressas tiveram cada vez mais espaço no cotidiano brasileiro. No governo do presidente Getúlio Vargas, reconhecido como um dos primeiros populistas de nossa história, vemos que os meios de comunicação foram controlados e explorados. Primeiro foram controlados porque Vargas não permitia que críticas mais duras ao seu governo fossem livremente publicadas nos jornais. Explorados porque o próprio governo colocava dinheiro em algumas empresas para que elas falassem bem dele e fizessem propaganda das suas ações positivas.

No momento em que essa imagem positiva chegava a milhares de lares brasileiros pelo rádio, jornais e revistas, os governos populistas fortaleciam uma imagem positiva e bem distante de qualquer problema a ser percebido nas suas ações. Contudo, esse domínio oficial sobre os meios de comunicação mudou bastante a partir de 1946. A partir daquele ano, o Brasil ganhou uma nova constituição e, dessa forma, a liberdade para se manifestar nesses tipos de mídia aumentou bastante.

Essa liberdade não impediu que os nossos governantes ainda utilizassem bastante dos meios de comunicação para construírem uma boa imagem deles mesmos. Mas, nessa nova situação, percebia-se uma maior abertura para que outros meios de comunicação pudessem realizar denúncias e críticas que apontassem os problemas que o país estava enfrentando. Nesse mesmo contexto, as classes médias no Brasil cresciam e os filhos dessa faixa social começavam a adentrar nas universidades. Essa situação acabou tendo uma grande importância para que novos aspectos da nossa cultura se modificassem.

A Bossa Nova surgiu como um grande ícone de modernidade e inovação no cenário musical brasileiro. Esse novo gênero musical teve grande sucesso no momento em que fazia uma criativa junção entre os elementos do samba brasileiro e do jazz norte-americano. A Bossa Nova acabou superando as fronteiras do nosso país e alcançando muito sucesso em outros países do mundo. Não por acaso, a canção “Garota de Ipanema”, grande representante da Bossa Nova, é uma das canções mais populares de toda história da música internacional.

Entrando, na década de 1950, a televisão aparece como um novo meio de comunicação destinado a mudar os hábitos da população brasileira. Mesmo não dando passos muito largos em suas duas primeiras décadas, o meio televisivo foi grande responsável pelo estouro da “Jovem Guarda”, um outro movimento musical e cultural que marcou os jovens dessa época. Nesse mesmo contexto, a produção cinematográfica teve momentos de grande prestígio com a existência de produtoras de cinema nacional, como a Vera Cruz e a Atlântida, que marcam época nas grandes telas.

Adentrando a década de 1960, que marca o fim do período populista, vemos que nosso quadro cultural passava por ricas mudanças. As questões políticas e sociais passavam a ter maior visibilidade com os primeiros passos da canção de protesto, o desenvolvimento do “Cinema Novo”, as propostas do “Teatro do Oprimido”. A contestação e a crítica ganhavam novos ares que atestavam a rica experimentação que começava a se desenhar naquela nova década.

Contudo, foi nessa mesma década que o populismo entrou em crise e os setores militares tomaram conta do governo através do golpe realizado no ano de 1964. Com o passar do tempo, as liberdades foram novamente restringidas e o direito de manifestação no campo das artes e da comunicação voltou a sentir novo controle do governo. Desse modo, encerrou-se toda uma época que transformou, de vários modos, a cara da cultura brasileira do século XX.

http://www.escolakids.com/o-periodo-populista-e-as-alteracoes-culturais-do-brasil.htm

Viva a sabedoria...

Anaxímenes
Anaxímenes de Mileto - Fez parte da Escola Jônica. Foi discípulo de Anaximandro

Anaxímenes de Mileto (585 a.C.-528 a.C.) também fez parte da Escola Jônica. Foi discípulo de Anaximandro e como este, também afirmou ser uma só a natureza ou princípio (arkhé) subjacente a todas as coisas. No entanto, mesmo que acreditasse ser este princípio ilimitado, não o pensou ser indefinido.

Anaxímenes acreditava ser o AR o princípio que originava todas as coisas no universo. Conforme seu pensamento, por um processo de condensação, o AR se transformava em objetos líquidos e sólidos (pedras, metais, terra, água e etc.). E por outro processo, a rarefação, o AR se transformava em gases, ventos, oxigênio e fogo.

O filósofo também pensou ser a alma feita de ar, observando que o vivente respira (refrigera o corpo) enquanto que o morto não o faz. Por isso, até hoje temos o costume de dizer “saúde” a quem espirra. É que para os seguidores de Anaxímenes, o espirro é como se a alma tivesse saindo do corpo e desejar saúde é um modo de orar, de pedir aos deuses para que ela retorne ao corpo, restabelecendo a harmonia do ser. E mesmo não tendo consciência disso, herdamos o costume, como também herdamos muito do pensamento grego em nossa cultura ocidental.

Arte...

Blues
Podemos definir o blues como um estilo ou forma musical que se baseia no uso de notas baixas (graves) com fins expressivos e que mantém uma estrutura musical repetitiva.

O gênero surgiu nos Estados Unidos a partir do século XVII, quando os escravos negros da região sul faziam canções de trabalho nas plantações de algodão e outras músicas relacionadas a sua fé religiosa (spirituals). O conceito de "blues" só se tornou conhecido depois do término da Guerra Civil Americana, período em que passou a representar a essência do espírito da população afro-americana.

Provavelmente, o "pai do blues" W. C. Handy ouviu este tipo de música pela primeira vez em 1903, quando viajava e observava um homem tocando seu violão com um canivete. O primeiro artista popular do gênero foi Charley Patton, na década de 20. Posteriormente, surgiram outros nomes, como Son House, Willie Brown, Leroy Carr e Bo Carter.

Procurando melhores condições de vida e oportunidades, no incício da década de 40, uma grande parte dos negros americanos emigrou para Chicago, levando o blues juntamente com eles. Com o uso de instrumentos musicais elétricos, uma gama enorme de novas possibilidades se abriu, permitindo que os adeptos ao gênero pudessem alcançar voos mais altos.

Nesta época surgiu o primeiro músico do blues (bluesman) a ter reconhecimento fora da Inglaterra e a ter eletrificado todos os instrumentos de sua banda: Muddy Waters, o qual foi uma grande influência para famosas bandas, como The Beatles e Rolling Stones.

Ainda podemos citar o surgimento de outros importantes músicos nesse período. Alguns exemplos: Willie Dixon, com seu baixo acústico tradicional e sua voz grave, sendo considerado o "poeta do blues”; e Howlin' Wolf, guitarrista e gaitista, ficou famoso por sua voz rouca.

É impossível falar sobre o blues sem mencionar B.B.King. O “rei do blues” se consagrou em razão de ter colocado a guitarra solo como elemento central, criando um estilo de forma pura e melódica e com características únicas.

Nos anos 60, o gênero serviu de fundamento para a criação de um dos maiores estilos musicais: o rock. Elvis Presley tinha sua origem totalmente enraizada no blues. Bandas como Beatles, Rolling Stones e Led Zeppelin também foram totalmente influenciadas pelo mesmo.

Durante os anos 70, o estilo começou a perder seu espaço para outros gêneros com elementos eletrônicos, especialmente da era Disco. No início dos anos 80, as apresentações de blues começaram a ficar cada vez mais escassas, pois a própria moda da época rejeitava a sua tendência não-comercial, entrando em contraste com a fase "Dancing”.

Porém, graças ao guitarrista americano Stevie Ray Vaughan, o gênero ganhou novas forças. O músico começou a regravar clássicos e a criar sua própria marca, unindo elementos típicos do blues de Chicago, como Albert King, B.B. King e Howlin' Wolf, com o de Jimi Hendrix.

Após a morte de Vaughan, o gênero nunca mais teve a mesma força de antes, sendo gradativamente esquecido pelas massas a partir dos anos 90. Em razão do apelo comercial da indústria da música, infelizmente o blues tomou uma proporção cada vez mais restrita, algo definitivemente diferente do que se via na época da criação.

Mais uma etapa superada...