quarta-feira, 12 de junho de 2013

Piada...

MULHER: Se eu morresse você casava outra vez? MARIDO: Claro que não! MULHER: Não?! Não por que?! Não gosta de estar casado? MARIDO: Claro que gosto!!! MULHER: Então por que é que não casava de novo? MARIDO: Esta bem, casava... MULHER (com um olhar magoado): Casava? MARIDO: Casava. Só porque foi bom com você.. MULHER: E dormiria com ela na nossa cama? MARIDO: Onde é que você queria que nós dormíssemos? MULHER: E substituiria as minhas fotografias por fotografias dela? MARIDO: é natural que sim... MULHER: E ela ia usar o meu carro? MARIDO: Não. Ela não dirige... MULHER: (silêncio) MARIDO: F*deu!
http://www.piadasnet.com/piada273casais.htm

Devanear...

Coração partido - Santos
Todo coração tem um desejo De um novo tempo, para novos recomeços Livre de qualquer culpa e preconceitos  Eu sei que preciso  Com toda força e desejo De um gesto puro Que me livre dos rumos inseguros  Dos quais andei com receio  Para que assim Ela não tenha mais medo De se entregar  Ao meu amor verdadeiro  Então, talvez eu diga sem medo Que do amor fui refeito E por entre janelas  Não há rosa mais bela Do que aquela Que em meu jardim Fui semear.
http://www.mensagenscomamor.com/poemas-e-poesias/poesia_para_coracoes_partidos.htm

De verdade, deveria ocorrer todo dia... E em pé, para ocupar menos espaço! Se puder tostar, melhor!

Estuprador é enterrado vivo na Bolívia
Um jovem acusado de estuprar e matar uma mulher foi enterrado vivo na Bolívia por uma multidão em fúria, informou nesta quinta-feira a promotoria local.

"O suposto agressor, Santos Ramos Colque, de 18 anos, foi enterrado vivo em uma fossa, com as mãos amarradas e a barriga para baixo, com o caixão da vítima sendo colocado por cima. Depois cobriram tudo com terra", relatou o promotor Gilberto Cruz à rádio Erbol.
O incidente ocorreu no domingo passado, no povoado de Colquechaca, 400 km ao sul de La Paz, revelou Cruz.
De acordo com investigações preliminares, o jovem foi acusado pelos camponeses pelo estupro e morte de uma mulher de 35 anos. "Bateram muito e depois o enterraram, ainda vivo", disse o promotor.
O pequeno contingente policial de Colquechaca não pôde conter a turba "de cerca de 100 pessoas", explicou o promotor.

Olho vivo e faro fino...

O que se passa na cabeça de um maníaco?
Psiquiatra e especialista em perfil psicológico dão pistas para entender como funciona a mente de assassino de mulheres em série.
Texto:
Marcos Antunes Trigueiro, 32 anos, casado e pai de cinco filhos, foi identificado na semana passada como o suposto "Maníaco de Contagem", cidade na região de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A ele foram atribuídos cinco estupros, seguidos de assassinato por estrangulamento. Teria sido possível reconhecer o perigo? O que passa pela cabeça de um criminoso em série que persegue mulheres?

Ilana Casoy, pós-graduanda em Criminologia pelo Instituto Brasileiro de Ciências Criminais e autora de livros sobre o tema, como "Serial Killer - Louco ou Cruel?" e "O Quinto Mandamento: Caso de Polícia" (ambos da Editora Ediouro), explica que as razões para um comportamento extremo, como o dos criminosos em série como Marcos, variam muito. "É impossível reduzir a uma só causa”, diz.

Para Frederico Abelha, delegado responsável pela investigação do caso de Marcos Trigueiro, o criminoso em série é alguém que sofreu, ao longo da vida, algum desvio. “Pode ser uma predisposição psiquiátrica, que é agravada por um evento traumático ou alguma frustração”, acredita ele.

O próprio termo usado pela imprensa ao noticiar casos deste tipo não é totalmente correto. "Maníaco não é um termo médico. É uma definição leiga para descrever alguém que comete crimes em série. Ele pode ser psicopata, ou apresentar algum tipo de parafilia, que é um transtorno da preferência sexual, como o sadismo", explica Daniel de Barros, psiquiatra e médico coordenador do NUFOR, Núcleo de Psiquiatria Forense e Psicologia Jurídica do Hospital das Clínicas de São Paulo. O termo foi o que restou de uma teoria do médico francês Jean-Étienne Esquirol, que no século 19 classificava como "monomanias" certas formas de loucura que levavam ao crime.

A terrível tríade

O criminoso em série apresenta algumas características comuns, como o que a escritora e especialista em perfis chama de "terrível tríade": piromania (desejo de provocar incêndios), enurese noturna (falta de controle da urina) até idade avançada e crueldade com animais ou crianças. Mas Ilana alerta: "Isso não é um diagnóstico, é uma estatística. Não quer dizer que toda criança com os três sintomas vai se tornar um assassino”.

É comum que criminosos em série tenham infâncias marcadas por trauma e abuso, porém, isso não é um sinal definitivo de que o adulto terá problemas. Há pessoas com histórias de infância violentas que, ao crescer, conseguem superar o trauma e até se tornam, por exemplo, coordenadoras de ONGs que lutam contra o tipo de violência que sofreram. "Não há um fator de definição", assinala.

Tampouco há exclusões. "Estudos do FBI (Federal Bureau of Investigation) demonstram que não é possível determinar um perfil básico do criminoso em série. Ele surge em qualquer classe social, de qualquer nível intelectual", diz o psiquiatra Daniel de Barros. E, na maioria das vezes, os problemas não começam no crime, especialmente para quem tem uma disfuncionalidade psicológica. "Fantasias, rituais e elementos violentos já estão presentes no indivíduo antes do início no crime", esclarece.

Diante de um evento estressor, o frágil equilíbro mantido até então se esvai. E o comportamento criminoso começa a se manifestar.

Fantasias criminosas

O criminoso em série é incapaz de controlar as fantasias. Do ponto de vista médico, ele pode ser diagnosticado como portador de diferentes doenças. Se é um psicopata, é incapaz de sentir empatia; portanto, não tem compaixão pelas vítimas. Se é um sádico, sente prazer no sofrimento alheio. O delegado Frederico Abelha conta que Marcos Trigueiro, mesmo confessando os crimes, não mostrava qualquer traço de arrependimento. “A brutalidade com que os atos foram cometidos foi o mais chocante”, diz, acrescentando que o fato de Marcos ser casado não o surpreendeu. “É muito comum que os criminosos em série tenham uma vida social aparentemente normal”.

Uma vez que a fantasia foge de seu controle, ele comete o crime e não é incomum guardar um "troféu" da vítima - um objeto que o ajude a rememorar o momento. Quando esta memória se torna esparsa, a tendência é que o criminoso sinta a urgência de agir novamente.

Há controvérsias sobre a possibilidade de que a coleção de troféus ou a "assinatura" do criminoso (o padrão de comportamento repetido em todos os crimes) sejam um indício de culpa, um desejo de ser pego. "Muitas vezes, são só elementos do mundo mental da pessoa", diz Daniel.

Destes elementos mentais vem também a escolha da vítima, feita a partir das fantasias do criminoso. Isso geralmente se traduz em um perfil de características comuns percebidas pelo público - no caso do acusado Marcos Trigueiro, todas as mulheres eram magras, morenas e altas. Mas nem sempre é assim tão claro. "Muitas vezes, o que estabelece o perfil da vítima é algo sutil, como um sapato, ou um trejeito", diz Ilana.

As raras vítimas que escaparam de um criminoso em série o fizeram através de uma manobra que exige oportunidade e presença de espírito - uma combinação rara de acontecer em uma situação do tipo. "Elas conseguiram porque, de alguma forma, se 'personificaram' para o criminoso. Assim, deixaram de ser aquele 'símbolo', saíram da fantasia dele", explica Ilana.

A popular impressão de que criminosos em série são uma especialidade norte-americana, e de que casos assim acontecem com pouca frequência no Brasil, é descartada pelos especialistas. "Os Estados Unidos têm os melhores sistemas e a melhor estrutura de investigação, por isso conseguem conectar os crimes entre si", explica Ilana. Daniel não descarta que exista um aspecto cultural na questão, mas concorda que a polícia de lá tem melhores condições de investigar.

Prevenção

O delegado Frederico Abelha explica que, para estes casos, os cuidados preventivos são os mesmos que uma mulher deve tomar contra estupros comuns. Ele recomenda andar com os vidros do carro sempre fechados, especialmente à noite. Também é importante deixar sempre alguém informado do seu paradeiro; assim, no caso de desaparecimento, a polícia pode agir rápido – e até evitar a consumação do crime.

O velho conselho de não conversar com estranhos é reforçado pelo delegado. “O crime não tem rosto”, ele alerta. Portanto, independentemente da aparência de quem se aproxima, tenha cuidado. E, se sofreu uma abordagem, reporte à polícia. Pode ser um criminoso serial tentando entrar em ação.

Casos de crimes em série
Século 19 – Jack, o Estripador
O mais clássico caso de um criminoso em série que atacava mulheres, foi o primeiro a ser amplamente coberto pelos jornais. Até hoje, tanto a identidade do assassino como o número de vítimas feitas por ele são uma incógnita – 11 corpos de mulheres foram encontrados mutilados na região de Londres onde ele agia, e onde elas trabalhavam como prostitutas.

Anos 60 - Chico Picadinho
Francisco Costa Rocha foi condenado pelo assassinato e esquartejamento de duas mulheres. Ele disse ter agido sob influência do romance "Crime e Castigo", de Dostoiévski. Ele continua preso.

Anos 60 - Albert DeSalvo
Acusado de ser o Estrangulador de Boston, responsável pela morte de 13 mulheres. Casado, ele foi criado em um lar violento, com um pai abusivo. Apesar de passar à história como um maníaco, ele nunca foi formalmente acusado, nem julgado pela série de crimes.

Anos 70 - Ted Bundy
O norte-americano Theodore Robert Cowell, atuou entre 1973 e 1978. São atribuídos a ele 35 assassinatos de mulheres, atraídas por sua educação e boa aparência – Ted costumava usar um gesso falso e pedia que as potenciais vítimas o ajudassem a carregar uma pilha de livros.

1998 - Maníaco do Parque
Francisco de Assis Pereira, motoboy, foi condenado pelo assassinato de 8 mulheres. Os corpos das vítimas apresentavam sinais de violência sexual e foram encontrado no Parque do Estado, divisa de município entre São Paulo e Diadema.

2008 - Maníaco da Cruz
O adolescente matou três pessoas - duas mulheres e um homem - na cidade de Rio Brilhante, no Mato Grosso do Sul. Os corpos foram encontrados nus, com as pernas fechadas e braços abertos em posição de cruz. Condenado em 2009, ele disse que matava para "purificar".

Pode estar mais próximo que imagina...

Você conhece algum psicopata?
Nas telas, eles são sempre assassinos seriais. Mas, na vida real, estima-se que de uma a três em cada 100 pessoas seja psicopata – e os danos que eles causam são bem diferentes.

Enquanto a cabeça de um bandido comum é quente, o coração do psicopata é frio. Esta é a alusão que os especialistas propõem para diferenciar quem sofre de psicopatia de um criminoso comum. Apesar de não ser uma patologia, a psicopatia não tem cura. Frieza, crueldade e falta de empatia são as principais características constatadas no diagnóstico de um psicopata.
A série ‘Dexter’ é uma das primeiras tentativas da ficção de mostrar que psicopatas não são necessariamente maus: ele segue uma espécie de ‘código de ética’.
“Eles são indiferentes aos outros, não sentem remorso nem culpa”, define a psiquiatra Hilda Morano, coordenadora do Departamento de Psiquiatria Forense da Associação Brasileira de Psiquiatria. Estima-se que de 1% a 3% da população mundial seja psicopata. “Por menor que seja a prevalência da psicopatia, os psicopatas causam estragos enormes na sociedade”, afirma Antonio de Pádua Serafim, coordenador de psicologia do Núcleo Forense do IPq (Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas).

O alcance dos danos causados pelos psicopatas começa na dificuldade em diagnosticá-los. A ideia popular em torno deles também é distorcida: imagina-se que todos sejam assassinos em série, como se vê nos filmes (veja acima galeria com os psicopatas mais famosos da ficção). Mas não é bem assim.
Há diferentes tipos de psicopata. O coorporativo é aquele que não vai sujar a mão de sangue. Ele vira chefe de uma empresa, mas é tão cruel e insensível quanto um assassino em série. A diferença é que atua pela intriga, pela mentira, destruindo a vida das pessoas para alcançar o cargo almejado e mais poder. “O psicopata tem a incapacidade de se colocar no lugar dos outros. Em consequência disso, o remorso e o sentimento de culpa são praticamente inexistentes. Ele só se compromete com o que lhe trará benesses”, explica Roberto Heloani, psicólogo social e professor de gestão da FGV de São Paulo e da Unicamp.

O psicopata organizado, ou o líder, é pouco conhecido, pois tem uma imensa rede de influência que não permite que seja estudado. “É impressionante como eles ficam isolados na cadeia, mas continuam liderando facções”, Hilda explica, citando o traficante Fernandinho Beira-Mar como exemplo.

O psicopata paranoide é um sujeito insensível desde o nascimento, mas com um elemento de ressentimento. Os paranoides alimentam raiva de alguma situação, como o franco atirador da Noruega, que matou 77 pessoas alegando defender a pureza étnica de seu país. “Um dia eles fazem um chacina”, diz Hilda.

Em geral as cadeias são compostas por 80% de criminosos comuns e 20% de criminosos psicopatas, esses sempre isolados dos demais. Com exceção do Brasil, onde não existe essa segregação, o que prejudica a reabilitação dos criminosos comuns, corrompidos ainda mais pelo medo e pela ameaça. “Vários projetos meus para conseguir a separação foram derrubados em Brasília”, lamenta Hilda.
O transtorno de personalidade é um problema diferente da psicopatia e atinge de 7 a 15% da população, com um espectro variado. Oscila do caso mais leve, daquele colega trapaceiro, que adora puxar o tapete no trabalho, até um assaltante. São pessoas que têm fragilidade ética, afrouxamento moral, mas não chegam a ser psicopatas.

“Sou um crítico ferrenho à moda de psicopatia em qualquer lugar. Esse medo do psicopata é exagerado e ruim para a sociedade. Psicopata não é sinônimo de mau caráter, de vilão”, diz Daniel Martins de Barros, psiquiatra coordenador do Núcleo Forense do IPq. “O psicopata simplesmente passa de certo limite ético, ele perturba a ordem social”, Hilda aponta. “São pessoas que causam muito transtorno à sociedade”, completa.

Segundo Hilda, também fundadora do ambulatório de transtorno da personalidade do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, os pais reconhecem a psicopatia em um filho desde cedo. Eles têm um traço muito claro: são improdutivos, roubam os pais,  são mentirosos e manipuladores.

Quando se tornam adultos, continuam a ter as mesmas atitudes no convívio social. O perfil clássico é de um sujeito imprudente, que corre riscos, toma decisões ousadas, é impulsivo e imediatista. “Seu planejamento é de curto e não de longo prazo, que exige esforço e sacrifício”, diz Roberto.
Além disso, têm loquacidade e o chamado charme superficial – por não terem resposta de tensão, além de as respostas de ansiedade serem pouco ativas, psicopatas são muito hábeis para mentir e enganar, sem o receio de serem pegos. “Eles mentem no currículo e conseguem fazer os outros trabalharem por eles. Como são muito sedutores, manipulam os subordinados com facilidade e continuam sendo improdutivos a vida inteira”, descreve Hilda.

Dizer que todo psicopata é brilhante e inteligente é um mito. “Há o psicopata burro também”, diz Daniel. “A diferença é que eles ficam arquitetando todo o tempo alguma coisa contra o outro. Aí as pessoas tendem a pensar que ele teve uma ideia original”, diz Hilda.

Inteligentes ou nem tanto, eles têm um senso de grandiosidade. Na maioria dos casos, a terapia não funciona, pois os psicopatas eliminam qualquer possibilidade de entender que precisam de ajuda. De essência egocêntrica, eles não reconhecem o próprio problema. “Já tive pacientes psicopatas e a sessão toda é um desafio. Ele tenta desarticular você, a ação dele é voltada para desvalorizar o profissional, mostrar que estamos enganados e que ele é melhor”, lembra Antonio.

No trabalho

Psicopatas também são capazes de confundir impressões, pessoas e sempre jogar a seu favor. Têm traços narcísicos e não medem esforços para angariar benefícios para si. “O que importa para eles são o sucesso e o bônus. São habilidosos em usar as pessoas para conseguir seus objetivos”, diz Roberto. “O conselho que dou às organizações é: muito cuidado ao colocar poder nas mãos de pessoas que desconheçam. O poder tem que ser transferido aos poucos”.

Em uma entrevista recente, o especialista em psicologia experimental da Universidade de Oxford Kevin Dutton, autor de “The Wisdom of Psychopats” ("A Sabedoria dos Psicopatas"), afirma que incorporar a insensibilidade típica de um psicopata é positivo no mundo do corporativismo. “Este traço acentuado, no entanto, gera um grande prejuízo no ambiente de trabalho”, diz Roberto.

As organizações que optam por colocar em cargos de alto poder candidatos de perfil agressivo e aparentemente eficiente, sem uma checagem mais profunda, podem ter sérios problemas mais tarde. O psicopata tem dificuldade de se relacionar, é pouquíssimo sincero e muito habilidoso para burlar a própria companhia. “As fraudes internas são um dos grandes problemas das empresas atualmente, por isso se gasta tanto com segurança interna. A empresa pagará muito caro pelo desempenho inicial deste sujeito. Este tipo se faz de vítima, mas ao longo prazo vai armar contra a própria organização”, diz Roberto. Isso porque psicopatas são muito competentes em gerenciar a própria imagem e têm grande capacidade para vender ilusões.

Mais uma etapa superada...