terça-feira, 2 de julho de 2013

Desculpe-nos pelo engano...


Tribunal de SC inocenta homem internado em manicômio após quase 7 anos preso 

Após quase sete anos, a faxineira Alcionei Barbosa, 57, conseguiu tirar o filho Liferson, 26, do manicômio judiciário de Florianópolis. Ele foi absolvido pelo Tribunal do Júri da acusação de assassinato que lhe valeu a internação como louco.

Os jurados inocentaram Liferson depois que vários erros processuais o mantiveram por seis anos e quatro meses no manicômio, esperando pelo julgamento. A sentença já foi publicada no site do Tribunal de Justiça de Santa Catarina. A promotoria tem até terça-feira (2) para recorrer.

Sem condições de dar entrevistas, Liferson é mantido isolado pela família. Alcionei, faxineira terceirizada da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), disse que o filho "é um inocente que só ficou tanto tempo preso porque sou pobre e não tinha como pagar advogado".

Liferson foi acusado de matar Ciro Carvalho, 22, durante a cobrança de uma dívida de R$ 240 pela venda de dois relógios, no morro da Macumba. A polícia usou contra ele apenas depoimentos de criminosos protegidos pela lei de proteção às testemunhas.

Depois de um ano e meio no presídio do bairro da Trindade aguardando julgamento, Liferson foi diagnosticado com um "transtorno psiquiátrico paranoide", segundo laudo médico incluído no processo. Na ocasião, os demais presos acharam que ele estava fingindo e o espancaram. Então ele foi internado no manicômio.

Segundo o advogado Cláudio Gastão da Rosa Filho, "lá ele foi dopado e nunca mais conseguiu se recuperar". "Imagine ser acusado de um crime que não cometeu e internado num hospício, qualquer um iria pirar."

Segundo laudo dos psiquiatras forenses, Liferson adquiriu esquizofrenia depois de internado. O caso ficou parado no Judiciário.

Seis anos se passaram. Em outubro de 2012, Alcionei contou a história do filho para o professor de enfermagem Jorge Lorenzetti, durante faxina na copa da faculdade: "Ele foi visitar meu filho no manicômio e contratou o advogado [Gastão da Rosa Filho] sem que eu lhe pedisse nada".

Lorenzetti é notável por ser o churrasqueiro preferido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e réu no processo do "dossiê dos aloprados".

A promotoria não quis falar sobre o caso. A juíza Mônica Paulo não quis comentar a decisão dos jurados. A polícia retomou investigações para esclarecer o assassinato de Ciro Carvalho. O advogado Gastão Rosa disse que seu cliente vai pedir uma indenização, que ainda não foi calculada, ao Estado.

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2013/07/01/tribunal-de-sc-inocenta-homem-internado-em-manicomio-apos-quase-7-anos-preso.htm

Garotinho "crânio"...

Garoto de 2 anos com QI alto é aceito em sociedade britânica de gênios

Adam Kirby lê Shakespeare e está aprendendo novos idiomas.

Menino tem QI mais alto que o estimado para Barack Obama, diz agência.

O menino britânico Adam Kirby, de dois anos, que tem QI de 141.

Um garoto britânico de dois anos tornou-se o mais jovem membro de uma sociedade formada por pessoas de alto QI, a Mensa, fundada na Inglaterra em 1946, segundo a agência de notícias Caters. Adam Kirby fez um teste que lhe deu 141 como índice de QI, mais alto que o estimado para o presidente dos EUA, Barack Obama, e para o primeiro-ministro britânico, David Cameron, ainda de acordo com a agência.

Apesar de não ser capaz de falar frases completas, o garoto lê Shakespeare e está aprendendo três idiomas: japonês, espanhol e francês, afirma a Caters. Os pais dizem ter percebido que o filho era especial quando ele leu um livro e "se treinou" para ir ao banheiro sozinho com apenas um ano.

Seu pai, Dean Kirby, de 33 anos, disse ao jornal britânico "Daily Mail" que as habilidades de Adam são "surpreendentes". "Enquanto a maioria das crianças está aprendendo a engatinhar ou ficar em pé, Adam lê muito, e a impressão que temos é que seu desenvolvimento é muito rápido", contou.

"Costumávamos mostrar a ele cartões com as palavras 'rinoceronte' e hipopótamo', quando ele era menor, e ele conseguia quase sempre identificar os animais corretamente", relatou o pai ao jornal. Com apenas dois anos, o garoto já consegue falar mais de cem palavras, está aprendendo a tabela periódica e outros feitos, de acordo com a Caters.


http://g1.globo.com/ciencia-e-saude/noticia/2013/06/garoto-de-2-anos-com-qi-alto-e-aceito-em-sociedade-britanica-de-genios.html

sábado, 29 de junho de 2013

Aproveitem...

Só rindo...





Refletir...

“Se parares cada vez que ouvires o latir de um cão, nunca chegarás ao fim do caminho.” (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/5/

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL

Dicas ortográficas

Dicas ortográficas são sempre bem-vindas a todo usuário que deseja aprimorar seus conhecimentos acerca dos fatos que norteiam a língua.

Dicas ortográficas são recursos dos quais todo usuário deve usufruir

Dicas ortográficas são indispensáveis recursos dos quais todo usuário deve usufruir no intento de aprimorar sua competência linguística. Além do primoroso hábito da leitura e da indispensável prática da escrita, a consulta ao dicionário, a familiaridade com a gramática e o contato com alguns “manuais” que retratam acerca dos fatos que norteiam a língua, ainda dispomos de algumas dicas rápidas e indispensáveis. 

Nesse sentido, o artigo que ora se evidencia tem por finalidade apontar alguns casos que ilustram tal situação e, sobretudo, deixar você, prezado (a) usuário (a), a par das características que os norteiam, com vistas a fazer uso deles sempre que conveniente for. Dessa forma, analisemos alguns:


* Qual a forma correta: brócolo, brócoli, brócolos ou brócolis? 

As formas corretas se definem por brócolis ou brócolos, haja vista que semelhantemente a óculos, afirma-se tratar de um substantivo utilizado apenas no plural.


* Qual o certo: horário de pique ou horário de pico?

As duas formas são consideradas corretas. De acordo com o dicionário Aurélio, pique (do inglês peak), possui três significados distintos:
1 – o auge; 2 – disposição, entusiasmo; 3 – agitação. Dessa forma, tem-se que o substantivo pico (o qual deriva do verbo picar) representa o cume agudo da montanha, mas também representa o sinônimo de pique, relativo às acepções semânticas “1” e “3”.


* Quais diferenças demarcam “hindu”, “hinduísta” e “indiano”?

Analisados de forma particular, temos que indiano se refere ao adjetivo pátrio correspondente a quem nasceu na Índia, assim como alagoano, goiano, entre outros. Hinduísta diz respeito à pessoa seguidora do hinduísmo, religião predominante na Índia. Tal atribuição nos remete a tantas outras existentes, como por exemplo, o budista, pessoa seguidora do budismo, o taoísta, referente ao taoísmo, entre outras. Mas, afinal, e o hindu? Ele, por sua vez, tanto pode ser o hinduísta como o indiano.


* História e estória

“História” se refere a acontecimentos reais, baseados em documentos ou testemunhos. Enquanto que “estória” diz respeito a narrativas imaginárias, contos, lendas, fábulas, entre outras.

Contudo, apesar de tais diferenças, percebe-se que a forma com a qual comumente nos deparamos é “história”, relativa aos dois casos. Portanto, nada que desabone o uso desta com o sentido de contos, lendas.


* Bem-vinda e Benvinda

Certamente que a dona Benvinda será sempre bem-vinda. Sabe por quê? Ora, porque “bem-vinda”, expressão grafada sempre com hífen, mesmo depois da nova reforma ortográfica, é uma palavra formada por justaposição, cujo sentido se atém a “bem acolhido (a)”.

Já “Benvinda ou Benvindo”, além de representar um substantivo próprio, é também uma palavra formada por aglutinação.    


* A sujeira imprégna ou impreguína?*
*(a existência do acento se deve somente para uma melhor identificação da tonicidade)

Um aspecto a que devemos nos ater é que o “g”, presente na palavra em questão, é mudo (sem som fonético). Assim sendo, em decorrência desse notável aspecto, a forma correta de pronunciá-la é imprégna*.

http://www.brasilescola.com/gramatica/dicas-ortograficas.htm

HIstória...

Período Arcaico e a pólis na Grécia

Acrópole ateniense onde se localiza o templo Parthenon. Pela foto é possível perceber a acrópole como a área mais elevada da pólis

O Período Arcaico da história da civilização grega, ocorrido entre os séculos VIII e VI a.C., foi caracterizado principalmente pelo fim da comunidade gentílica, que se formou no Período Homérico, e pelo fortalecimento da organização dos membros da sociedade em torno das pólis, as cidades-Estado, comandadas por uma aristocracia proprietária de terras.

A formação da aristocracia (a classe social proprietária de terras) ocorreu em razão do fim das comunidades gentílicas (formadas a partir dos gens, pequenos grupos familiares), comandadas por um páter, um homem que dominava os grupos familiares, pois os parentes mais próximos, os eupátridas, passaram a dispor das melhores terras da comunidade. 

Aliado a esse processo de formação de um grupo social superior, com a aristocracia dominando e explorando o trabalho das demais pessoas da sociedade, houve a consolidação da propriedade privada das terras e dos instrumentos de trabalho, criando uma situação diferente do período anterior, quando havia a propriedade coletiva.

A economia agrícola foi se desenvolvendo no sentido de deixar de ser uma economia doméstica, limitada a pequenos espaços. Neste caso, entende-se economia doméstica como a produção de subsistência das famílias, sem que tenha importância a troca de produtos entre comunidades diferentes. 

Passaram a desenvolver uma economia de trocas de produtos entre as diversas cidades-Estado, criando mercados para além dos limites das comunidades.

Isto resultou na consolidação das cidades-Estado como forma de organização política, econômica e social da sociedade grega. A pólis (cidade, em grego) era uma organização social politicamente independente. 

Era uma organização social por estabelecer formas de convivência das pessoas que habitavam a pólis e politicamente independente por contar com um governo próprio e com leis que diziam respeito apenas à pólis, formando assim um Estado independente. Em razão disso, a pólis grega era também conhecida como cidade-Estado. 

Os habitantes da pólis que tinham direitos políticos eram chamados de cidadãos. Os habitantes de outras cidades-Estado, apesar de serem gregos e falarem a mesma língua, eram considerados estrangeiros caso estivessem em uma pólis diferente da que havia nascido.

A área urbana da pólis era também conhecida como núcleo urbano. O núcleo urbano se localizava no centro da pólis e era a sua principal área, havendo ainda uma região em volta da pólis, a área rural, que era constituída por vilas e os campos agrícolas e de pastoreio. No núcleo urbano havia ainda a acrópole, a ágora e a asty.

A acrópole era a parte mais elevada da cidade, funcionando como fortificação de defesa e também era um local de templos religiosos e edificações da administração política.

A discussão política da comunidade era realizada na ágora, havendo ainda edifícios públicos neste local. Geralmente próximo à ágora, havia o mercado, a asty, onde eram comercializados os produtos produzidos na pólis e outros que viam do exterior.

Havia ainda uma produção manufatureira, cujas mercadorias eram feitas por um artesão com suas próprias mãos e ferramentas, que se desenvolvia nas pólis. Ao mesmo tempo ocorreu a volta da utilização da escrita. Entretanto, esta escrita que voltou a ser utilizada se baseava no alfabeto fenício, que aos poucos foi sendo adaptado pelos gregos, de acordo com as mudanças ocorridas na linguagem.

No início do Período Arcaico, as pólis eram governadas por monarquias¹. Mas o desenvolvimento econômico e social das elites aristocráticas levou a uma série de descontentamentos e lutas que resultaram na formação da oligarquia (em grego, governo de poucos). Estes poucos eram os aristocratas que passaram a enriquecer, sendo, a partir daí, a riqueza o critério para se exercer o poder, e não mais a tradição que sustentava a monarquia.

No Período Arcaico, a Grécia teve mais de cem cidades-Estado autônomas e independentes, sendo que as mais conhecidas foram Esparta e Atenas.

Mais uma etapa superada...