quarta-feira, 24 de julho de 2013

Só rindo...




Refletir...

"Caia a faca no melão ou o melão na faca, o melão sofre". (Provérbio Chinês)

http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/5/

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
Ortoépia e Prosódia
A ortoépia trata da pronúncia correta das palavras. Quando as palavras são pronunciadas incorretamente, comete-se cacoépia.
É comum encontrarmos erros de ortoépia na linguagem popular, mais descuidada e com tendência natural para a simplificação.

Podemos citar como exemplos de cacoépia:

- “guspe” em vez de cuspe.
- “adevogado” em vez de advogado.
- “estrupo” em vez de estupro.
- “cardeneta” em vez de caderneta.
- “peneu” em vez de pneu.
- “abóbra” em vez de abóbora.
- “prostar” em vez de prostrar.

A prosódia trata da correta acentuação tônica das palavras. Cometer erro de prosódia é transformar uma palavra paroxítona em oxítona, ou uma proparoxítona em paroxítona etc.

- “rúbrica” em vez de rubrica.
- “sútil” em vez de sutil.
- “côndor” em vez de condor.

História...

República Velha: o período da República da Espada
República Velha: o período da República da Espada Deodoro da Fonseca: o primeiro presidente da República da Espada.
No ano de 1889, o Brasil deixou de ser um império para se transformar em um governo republicano. Na prática, isso significa dizer que o país deixou de ser controlado pelo imperador e que a maior autoridade política do país passou a ser o presidente, que deveria ser escolhido através do voto da população.

Por ser um tipo de governo que dava maior poder à população, chegamos a imaginar que a criação da República teria sido criada no Brasil através da participação de vários grupos da sociedade brasileira. Mas não foi assim que aconteceu.

Nessa época, a maioria da população não tinha acesso a um tipo de educação que a levasse a participar das questões políticas do país e os ex-escravos, libertos no ano de 1888, ainda lidavam com o desafio de sobreviverem com a venda de sua mão de obra. Dessa forma, fica a questão: quem são os grandes responsáveis pela criação da República no nosso país?

Para responder a essa pergunta, devemos notar a ação de um pequeno grupo de políticos que defendiam a república no Brasil e dos militares, que se mostravam insatisfeitos com o governo de Dom Pedro II. Ao longo das décadas de 1870 e 1880, a relação entre o imperador e os militares não foi muito harmônica. Os militares exigiam melhores salários e maior participação política nos destinos da nação.

O imperador, por sua vez, acreditava que essas exigências afrontavam a sua autoridade e acabaram não sendo atendidas. Por volta de 1888, cresciam os boatos que o rei iria fazer uma grande reforma no Exército e que os militares que o criticavam seriam retirados de seus cargos. Foi então que, reunidos no Rio de Janeiro, então capital do país, um grupo de militares organizou um golpe que tirou Dom Pedro II do poder.

Foi então que, em 1889, começava a República da Espada. O primeiro presidente desse período foi Deodoro da Fonseca, que fora líder do golpe que tirou Dom Pedro II do poder. Entre 1889 e 1890, promoveu a criação de novos símbolos, brasões e hinos que representavam a criação de uma nova nação. Vale lembrar que foi nessa época em que nossa atual bandeira foi elaborada.

Além disso, Deodoro promoveu eleições para que uma nova constituição, a lei maior que controlava o país, fosse aprovada. O Brasil sofreu várias mudanças: foi criado o casamento civil, as antigas “províncias” passaram a ser chamadas de “estados”; o Estado passou a ser independente da Igreja; e os homens, maiores de 21 anos e alfabetizados, poderiam votar.

Sendo até então mantido como presidente provisório, Deodoro foi eleito pelos deputados que elaboraram a primeira constituição. Assumindo o novo mandato, decidiu modernizar a economia facilitando o acesso ao crédito para que novas indústrias fossem criadas. Tal medida acabou não sendo muito eficiente, pois muitos empréstimos foram feitos e nem sempre foram usados para a criação de novas indústrias.

Isso acabou gerando uma grave inflação que fez com que nossos deputados quisessem limitar os poderes do presidente. Insatisfeito, Deodoro da Fonseca ameaçou fechar o Congresso Nacional. Isso acabou fortalecendo as críticas contra seu governo, o que fez com que ele mesmo deixasse o cargo de presidente.

Em seu lugar assumiu o vice-presidente, Floriano Peixoto, que assumiu o governo com o desafio de conter a inflação e enfrentar os que queriam acabar com seu governo. Nessa época, teve então que enfrentar duas grandes revoltas: a Revolta da Armada, no Rio de Janeiro e a Revolução Federalista, acontecida no Rio Grande do Sul.

Para não ter sua autoridade ameaçada, Floriano utilizou de um grande aparato militar que acabou fazendo com que esses conflitos fossem muito violentos. Na intenção de acabar com a inflação, o presidente decidiu tabelar o preço dos alimentos e dos aluguéis. Ao mesmo tempo, ele teve a preocupação de incentivar a exportação do café.

Foi assim então que se desenvolveu a República da Espada no Brasil, que ficou conhecida assim pelo fato de os nossos dois primeiros presidentes terem sido militares. Entre revoltas e graves problemas, esse período da história política do Brasil acabou com a eleição de Prudente de Morais, primeiro presidente civil da nossa história republicana.
http://www.escolakids.com/republica-velha-o-periodo-da-republica-da-espada.htm

Viva a sabedoria...

Dialética
Dialética é a união entre forma e conteúdo para a compreensão da realidade, evidenciando uma lógica unida a uma ontologia. Zenão: o Inventor da dialética.

Conta-nos a história que o inventor da dialética foi Zenão de Eleia, que produzia argumentos com base na oposição das teses levantadas por seus adversários com o intuito de refutar a noção de movimento, mostrando, assim, que seu mestre (Parmênides) estava certo ao dizer que o Ser é e o não Ser não é. Mas podemos recuar um pouco mais no tempo, na época de Heráclito, pai do mobilismo, a fim de compreender as origens da dialética.

Segundo o modo de pensar o mundo que concebe que tudo está em transformação, a linguagem (lógos) refere-se à própria phýsis, isto é, o que se diz se diz da natureza. No entanto, o pensamento capta que todos os objetos estão em eterna transformação, o que impede uma identidade conceitual possível de ser absolutamente conhecida. Assim, tudo o que temos são opiniões sobre o mundo e, para não corrermos o risco de errar constantemente, devemos observar cuidadosamente esse processo de devir ou de transformação que pode ser chamado, nesse momento, de a dialética das coisas.

Ora, é justamente aqui que entra, muito tempo depois, o pensamento de Zenão, para quem o movimento é ilusão. Ele sistematiza o que chamamos de dialética justamente para evidenciar a lógica de Parmênides, que privilegia a unicidade e a univocidade do Ser. Toda espécie de juízo, que não o tautológico (A é A), introduz o movimento no pensamento e, portanto, erra-se.

Tempos depois, para solucionar isso, Platão promoveu uma síntese entre os autores do mobilismo e do imobilismo, entendendo que há duas realidades distintas, mas complementares: o mundo sensível e o mundo inteligível. No sensível, por causa de sua variedade e multiplicidade, percebe-se o movimento, que por si só impediria toda predicação. 

No inteligível, há o problema da comunicação entre as ideias, o que permitiria, como entendia Parmênides, que só juízos tautológicos pudessem ser feitos. Então, para salvaguardar a unidade da inteligência nos discursos que são sensíveis, Platão desenvolveu uma nova forma de dialética, que partia do diálogo entre interlocutores que saem do plano meramente sensível em busca das ideias. Isso significa que o mundo inteligível, como fator extralinguístico, promove o conhecimento dos entes sensíveis, determinando suas formas de existência. O conhecimento puro é ideal, mas ainda que não possamos alcançá-lo absolutamente, não devemos desistir, porque é o ideal que regula o lógos (linguagem).

Aristóteles, discípulo de Platão e inventor do que chamamos de lógica, entende a dialética como um debate de opiniões que ainda são infundadas formalmente, mas que podem ou não resultar em ciência. Ele desenvolveu um instrumento formal capaz de dar conta das relações de mediação entre o que foi dito, para se extrair conclusões adequadas ao conhecimento de objetos. Esse instrumento é o silogismo.

Por muito tempo a dialética foi relegada a um segundo plano, sendo substituída na lógica pela matemática. No entanto, no século XIX, um pensador alemão, Hegel, retomando o pensamento de Heráclito e Platão, conferiu uma nova compreensão sobre dialética. Segundo ele, a dialética ocupa-se da síntese entre situações históricas concretas que visam à superação das oposições estabelecidas por cada povo, em cada época. Assim, um regime político, uma religião, ou qualquer ato humano (cultura em geral) é um distanciamento da natureza, mas que busca sair de si e retornar a si enquanto espírito. Natureza e espírito são a mesma coisa e se desdobram no que chamamos de história da razão. Há um interesse da razão no desenvolvimento de si mesma para concretizar no mundo o seu ideal. O real é racional e o racional é real, diria Hegel, ao estabelecer as noções de tese, antítese e síntese como o próprio movimento do pensamento humano.

Porém, importante mesmo foi a consequência desse pensamento para um outro filósofo alemão: Karl Marx. Conforme esse autor, as contradições nas coisas não dependem de uma razão que transcende nossa realidade, mas são frutos do modo como organizamos nossa produção, isto é, das nossas condições materiais de existência. Significa dizer com Marx que podemos superar as contradições tomando consciência de nossa situação histórica, ou seja, consciência de classe. No ápice de sua síntese, não estaria o Estado teleológico como queria Hegel, Estado esse que interessa à Razão, mas um modo de vida comum que evitaria que contradições surgissem de modo a diferenciar as pessoas segundo classes econômicas.

Dessa forma, o que há de comum entre esses autores é que concebem a dialética como a união entre forma e conteúdo para a compreensão da realidade, evidenciando uma lógica unida a uma ontologia.
http://www.brasilescola.com/filosofia/dialetica.htm

Arte...

As Tendências da Escultura Moderna
As tendências da escultura moderna foram marcadas por dois tipos de escultura:

- Construtivismo cinético
- Abstracionismo orgânico

Os artistas que pertencem ao construtivismo cinético tentavam mostrar a vida moderna através de pinturas ou formas abstratas.

Os escultores que faziam parte do abstracionismo orgânico demonstravam as formas da natureza. Porém, os artistas buscavam produzir suas obras através da cultura da população africana.

No século XX, o artista mais importante foi Brancusi, que desenvolveu obras abstratas. A sua obra também era voltada para uma crença absoluta no valor expressivo das formas simples.
 

A obra mais famosa foi "O Beijo" (1908):
Quando Brancusi produzia suas obras em mármore ou metal, ele dava a elas um polimento, resultando assim num aspecto luminoso e sensações táteis para quem observa a obra. O resultado final das obras de Brancusi conclui que a escultura é uma arte reservada apenas à visão.
Na escultura moderna, os escultores sempre faziam novas pesquisas de materiais diferentes e novos tipos de movimentos, abstração, luz e cor.

http://www.brasilescola.com/artes/as-tendencias-escultura-moderna.htm

Entendendo...

O que é Organização Social?
Organização social, segundo Raymond Firth, consiste na ordenação sistemática de relações sociais pelos atos da escolha e da decisão. A partir de uma organização social os indivíduos fazem escolhas baseando-se nas normas da estrutura social.

A organização social diz respeito à forma como os homens se relacionam através de suas ações

Na compreensão de uma sociedade, para além da análise de sua estrutura social (a qual consiste na forma como esta se estrutura, nas funções necessárias para aquele grupo, nas posições sociais e papéis sociais que estão dispostos conforme privilégios e deveres), é preciso compreender sua organização. Segundo Raymond Firth, em artigo publicado no livro Homem e Sociedade, organizado por Fernando Henrique Cardoso e Octavio Ianni, a "organização social implica algum grau de unificação, ou união de diversos elementos numa relação comum” (IANNI, 1973, p. 41). A ideia de organização social está ligada ao processo social, à ideia de mudança, de arranjo do comportamento dos indivíduos na construção da vida social.

Dentro de uma organização social os indivíduos podem tomar decisões e fazer escolhas tendo como referência as normas dadas pela estrutura social, concordando ou não com os valores grupais, com as convenções. Contudo, como se sabe, aqueles que fogem à regra podem sofrer pressões. Ao mesmo tempo, quando um comportamento se torna mais frequente, deixa de ser exceção para se tornar regra. Como exemplo, basta pensarmos nas mudanças do papel social exercido pela mulher em sua posição de esposa. Se outrora era apenas alguém do lar, hoje pode assumir funções profissionais fora de casa, o que certamente afetou a organização da sociedade (principalmente a ocidental) nas últimas décadas. A organização social diz respeito à forma como os homens se relacionam através de suas ações, levando em consideração aspectos como: período de tempo, responsabilidade e representatividade com os grupos, riqueza, a camada social na qual estão inseridos, enfim, entre uma sorte de outros aspectos que podem contribuir para marcar a posição social do indivíduo para o desempenho de seu papel.

Mas qual a diferença mais específica entre estrutura e organização social? Para Firth, “a continuidade é expressa na estrutura social, na trama de relações que é feita através da estabilidade de expectativas, pela validação de experiência do passado em termo de experiência similar no futuro. Os membros da sociedade procuram um guia seguro para a ação, e a estrutura da sociedade lhes dá isso – através da família, do sistema de parentesco, das relações de classe, da distribuição ocupacional, e assim por diante. Ao mesmo tempo, oferece oportunidade para a variação e para a compreensão dessas variações. Isto é encontrado na organização social, a ordenação sistemática de relações sociais pelos atos da escolha e decisão” (ibidem, p. 45).

Assim, o que se pode compreender dessa afirmação é que se que a estrutura social diz respeito ao sistema de posições sociais que os indivíduos podem ocupar, a organização diz respeito ao sistema de papéis sociais que esse mesmo indivíduo pode ocupar. Numa comparação ao jogo de xadrez, enquanto a estrutura social poderia equivaler às normas e regras do jogo (por exemplo, como cada peça deve se movimentar, regra previamente definida), a organização social equivale aos lances e estratégias de jogo, à combinação de jogadas. Logo, ainda segundo Firth, enquanto na “estrutura social se encontra o princípio de continuidade da sociedade; no aspecto da organização se encontra o princípio de variação ou mudança – que permite a avaliação da situação e a escolha individual”. (ibidem, p.46).
http://www.brasilescola.com/sociologia/o-que-organizacao-social.htm

Mais uma etapa superada...