sábado, 24 de agosto de 2013

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"A mais alta das torres começa no solo." (Provérbio Chinês)

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
Discorrendo acerca de um recorrente vício de linguagem – a silabada

Algumas vezes você já se sentiu acometido por alguns questionamentos no que tange à pronúncia de algumas palavras? Aquelas de natureza bem simples, como as aqui representadas: rúbrica? Ou seria rubríca? Rúim? Ou seria ruím?

Com certeza deve estar se perguntando: por que motivo tais vocábulos aparecem acentuados, se perante a modalidade padrão formal da linguagem tal ocorrência não se manifesta? O fato é que, mediante o propósito a que se deve o artigo em questão, fez-se necessário o referido procedimento, com vistas a proporcionar uma melhor compreensão do assunto abordado.

Assim sendo, de maneira indubitável, o padrão formal da linguagem, manifestado por meio da linguagem escrita, revela-se como sendo o ápice de nossos estudos, uma vez que determinados desvios porventura cometidos, muitas vezes imperceptíveis até, configuram como uma maneira de infringirmos algumas convenções predeterminadas. Para tanto, propusemo-nos a discorrer sobre a silabada – a qual se manifesta como um caso representativo.

A silabada, também conhecida como vício prosódico, é representada pelo desvio fonético no qual deslocamos de forma indevida o acento tônico de alguns vocábulos, como é o caso destes citados no início. Em razão disso, torna-se altamente sugestivo que ampliemos nosso conhecimento no que tange a este assunto. Para tanto, verifiquemos como se dá a forma inadequada e certifiquemo-nos acerca da forma correta:
 

Observação importante: Como mencionado anteriormente, em alguns casos, os acentos foram colocados a título de representação.

Viva a sabedoria...

 
Figuras do silogismo e algumas regras para o  entendimento
As regras que possibilitam um melhor entendimento da forma do silogismo proposta em Aristóteles.
 
O silogismo para Aristóteles deve ser mediado, dedutivo e necessário.

Inferir significa extrair uma proposição como conclusão de outras. O silogismo é o argumento que, segundo Aristóteles, possui três características: é mediado, dedutivo e necessário.

O silogismo é mediado, pois não é apreendido imediatamente da percepção, mas deve usar o raciocínio para compreender o real. É dedutivo porque parte da verdade de premissas universais para se chegar a outras premissas. E é necessário, porque estabelece uma cadeia causal entre as premissas.

As premissas, para formar um silogismo, devem ser assim distribuídas:

A primeira premissa, chamada de premissa maior, deve conter o termo maior e o termo médio;

A segunda premissa, chamada de premissa menor, deve conter o termo médio e o termo menor;

A conclusão deve conter os termos maior e menor.

Abaixo, seguem algumas regras para um melhor entendimento da forma do silogismo:

1.      O silogismo deve sempre conter três termos: o maior, o menor e o médio;

2.      O termo médio deve fazer parte das premissas e nunca da conclusão e deve ser tomado ao menos uma vez em toda a sua extensão;

3.      Nenhum termo pode ser mais extenso na conclusão do que nas premissas, porque assim, concluir-se-á mais que o permitido, ou seja, uma das premissas deverá ser sempre universal e necessária, positiva ou negativa.

4.      A conclusão não pode conter o termo médio (vide item 2);

5.      De duas premissas negativas, nada poderá ser concluído. O termo médio não terá ligado os extremos;

6.      De duas premissas afirmativas, a conclusão deve ser afirmativa, evidentemente;

7.      De duas proposições particulares, nada poderá ser concluído (vide item 2);

8.      A conclusão sempre acompanha a parte “fraca”, isto é, se houver uma premissa negativa, a conclusão será negativa. Se houver uma premissa particular, a conclusão será particular. Se houver ambas, a conclusão deverá ser negativa e particular.

Dessa forma, pode-se configurar alguns modos de silogismo em Aristóteles:

A.    Todas as proposições são universais afirmativas.

Ex.:

Todos os homens são mortais.

Todos os brasileiros são homens.

Logo, todos os brasileiros são mortais.

Este é o famoso silogismo perfeito, porque demonstra a ligação necessária entre indivíduo, espécie e gênero. É o que visa à ciência.

B.     A premissa maior é universal negativa, a premissa menor é universal afirmativa e a conclusão é universal negativa.

Ex.:

Nenhum astro é perecível.

Todas as estrelas são astros.

Logo, nenhuma estrela é perecível.

C.     A premissa maior é universal afirmativa, a premissa menor é particular afirmativa e a conclusão é particular afirmativa.

Ex.:

Todos os homens são mortais.

João é homem.

Logo, João é mortal.

D.    A premissa maior é universal negativa, a premissa menor é particular afirmativa e a conclusão é particular negativa.

Ex.:

Nenhum rei é amado.

Henrique VII é um rei.

Logo, Henrique VII não é amado.

É claro que pelas possibilidades, existem até 64 modos de se produzir um argumento ou silogismo, mas na prática, essas são as suas formas mais utilizadas. Lembrando que essas regras são utilizadas para fazer o famoso cálculo de predicados naquilo que chamamos de lógica formal aristotélica.

História...

Encontrada no Egito tumba de 3.300 anos do rei Ken-Amun
Figuras humanas decoram as paredes da tumba.
Sítio arqueológico em Ismailia, a 120 km do Cairo.

O Conselho Supremo de Antiguidades do Egito divulgou no dia 14 de abril de 2010 ter descoberto a tumba do rei Ken-Amun, da 19ª Dinastia (1.315 - 1.201 a.C), em Ismailia, a cerca de 120 quilômetros do Cairo.

De acordo com o representante do Conselho, Zahi Hawass, a tumba de 3.300 anos foi encontrada por arqueólogos durante escavações e estava abaixo de 35 outras tumbas da era romana. O túmulo recém descoberto está em ótimo estado de conservação.

A tumba, feita de tijolos e lama, encontra-se decorada com cenas e inscrições conhecidas do período Ramessida. A tumba consiste em uma sala retangular com um teto abobadado de pedra e um poço profundo com o formato quadrado.

Entendendo...

Os Grupos Sociais
Os grupos sociais são formados a partir de relações estáveis entre indivíduos que possuem interesses e objetivos em comum.
Grupo informal é aquele que fazemos parte sem uma regra ou norma.
Ao longo de nossas vidas, fazemos parte dos mais diferentes grupos de pessoas, seja por escolha própria, seja por circunstâncias que independem de nossa vontade. Assim, entramos e saímos de vários grupos sociais, os quais certamente são importantes na conformação de nossa educação, de nossos valores e visões de mundo.

Na Sociologia, considera-se que os grupos sociais existem quando em determinado conjunto de pessoas há relações estáveis, em razão de objetivos e interesses comuns, assim como sentimentos de identidade grupal desenvolvidos através do contato contínuo. Estabilidade nas relações interpessoais e sentimentos partilhados de pertença a uma mesma unidade social são as condições suficientes. Além disso, é importante observar que o grupo existe mesmo que não se esteja próximo dos componentes. Prova disso está no fato de que, ao sairmos da última aula da semana, embora fiquemos longe daqueles que compõem nossa sala, a classe por si só não se desfaz, ainda existindo enquanto grupo. Da mesma forma, podemos pensar isso para nossas famílias, o que corrobora o fato de que o grupo é uma realidade intermental, ou seja, mesmo que os indivíduos estejam longe, permanece o sentimento de pertença dentro da consciência de cada um.

Podemos ter grupos sociais como os de participação e de não participação, isto é, aqueles que temos vínculo ou não. A pertença ou não a determinado grupo será fundamental para determinar nosso comportamento em relação aos outros (tomados como pares ou como diferentes), embora saibamos que se por um lado temos o direito de nos identificar ou não com algum grupo, por outro devemos fugir do preconceito e discriminação (em todos os aspectos possíveis) dos que estão em outros grupos. Além desses, podemos ter outros grupos como os de referência (positiva ou negativa), normativos e comparativos, todos servindo de norte ou parâmetro para nossas relações sociais. Nossos grupos de referência positiva na maioria das vezes são os grupos dos quais participamos. No entanto, podemos ter indivíduos que buscam aceitação em grupos que não pertencem, como adolescentes que têm amizades com jovens de mais idade e passam a imitar o comportamento em um período de crise de identidade e questionamentos tão comuns à adolescência. No caso da referência negativa, o mesmo é válido. A família que deveria ser positiva se torna negativa para o adolescente que deseja transgredir um conjunto de valores defendidos por sua família.

Ampliando essa classificação, podemos pensar tanto nos grupos informais como nos formais. É possível dizer que os grupos informais são aqueles do qual que fazemos parte sem uma regra ou norma, necessariamente, controlando o pertencimento. Somos pertencentes por vários fatores do ponto de vista subjetivo, por motivos outros que podem não ser racionais ou por uma escolha aleatória. Um bom exemplo são nossos grupos de amigos, como na escola, no trabalho, no clube, no bairro em que moramos. Vejamos que, se por um lado podemos fazer parte de um mesmo grupo que outro indivíduo apenas pelo fato de estudarmos na mesma escola, por outro isso não significa que de fato todos os alunos sejam amigos. Os grupos informais também podem ser entendidos como grupos primários, isto é, são pequenos e dizem respeito a relações entre as pessoas dadas por semelhança e afinidade, sendo que o objetivo último da relação é ela em si, e não um meio para se alcançar algo.

Já os grupos formais são pautados pela alta racionalidade, e o indivíduo que a ele pertence está pautado por leis, por regras, por uma burocracia racional-legal, quando as relações sociais são mediadas por dispositivos contratuais, como em uma empresa, por exemplo. Os grupos formais também podem ser tomados por grupos secundários, pois são grandes e dizem respeito a relações entre pessoas por interesses em comum, sendo o objetivo último da relação a interdependência. As relações não têm o mesmo grau de permanência que nos grupos informais, já que as relações são apenas um meio para atingir um objetivo em comum.

Vale dizer que com o desenvolvimento do capitalismo enquanto modo de produção ocorreu uma maior divisão do trabalho, tendo como consequência um aumento dos grupos formais, dada a racionalização das relações humanas, pautadas fundamentalmente pela interdependência dos indivíduos nesta lógica capitalista.

Mais uma etapa superada...