terça-feira, 27 de agosto de 2013

Vida normal...

Acusado de arrancar braço de ciclista da Paulista vive sem dirigir e em meio a ofensas

Alex Siwek ainda procura retomar a normalidade, enquanto processo caminha na Justiça

O atropelamento do ciclista David dos Santos Sousa no dia 10 de março, em plena avenida Paulista, em São Paulo, não mudou apenas a vida da vítima. O acusado pelo atropelamento, o universitário Alex Kozloff Siwek, também vive uma situação muito pouco confortável desde o acidente. É o que garante o advogado do motorista, Pablo Naves Testoni.

Em entrevista ao R7, o defensor de Siwek se mostrou satisfeito com a decisão da Justiça de julgar o seu cliente na 25ª Vara Criminal, como um caso de acidente de trânsito, e não por tentativa de homicídio com dolo eventual, como era o objetivo do Ministério Público. De acordo com Testoni, o desfecho já era esperado, pela interpretação da defesa.

— Essa decisão é uma defesa que foi sustentada desde o início, desde da data da autuação em flagrante pela delegada de polícia. Lá nós dissemos que, na nossa opinião, era impossível sustentar a tese de homicídio qualificado tentado por dolo eventual. O juiz suscitou o conflito de competência, porque o juiz do tribunal do júri havia já decidido conforme nós havíamos sustentado, e isso foi parar no Tribunal de Justiça. Na segunda-feira (19) houve o julgamento, por uma decisão unânime, três desembargadores entenderam que de fato é impossível sustentar a tese de acusação. Diante desse contexto, o processo será encaminhado e será processado o caso como lesão corporal culposa na condução de veículo automotor.

Advogado de ciclista que perdeu o braço quer que motorista responda por tentativa de homicídio

Ciclista que perdeu o braço na avenida Paulista vira bombeiro

No dia do atropelamento, no qual a vítima teve o seu braço direito decepado, Siwek se entregou e foi preso em flagrante. Após três dias, o juiz Kleber Leyser de Aquino, do Dipo (Departamento de Inquéritos Policiais), decretou a prisão preventiva do universitário e ele foi transferido do CDP (Centro de Detenção Provisória) do Belém 2, na zona leste da capital, para a penitenciária de Tremembé, no interior do Estado. Oito dias depois, o desembargador Breno Guimarães, da 12ª Câmara de Direito Criminal, concedeu habeas corpus para Siwek responder o processo em liberdade.

De lá para cá, de acordo com o advogado do motorista, ele tenta retomar a sua vida normal. O universitário ainda pretende retomar os estudos de psicologia, mas diariamente comparece ao emprego, na empresa do pai, Felix Albelda. É com ele que Siwek pega carona para ir e voltar para casa. Na decisão que o libertou, ficou definido que a carteira de habilitação dele ficaria suspensa até o final do processo. Testoni diz que inclusive usou o caso da nutricionista Gabriella Guerrero Pereira, acusada por atropelar e matar o estudante Vitor Gurman em 2011.

— Eu assisti em um programa essa questão, não fui a fundo, não sou advogado do caso, mas com base naquela ocasião, eu já havia advertido ele. Ele (Siwek) é uma pessoa ciente, responsável nesse aspecto, tem total e plena consciência que o resultado todo daquele acidente. Quando precisa, ele pega ônibus, está trabalhando na empresa do pai, vai junto, vai e volta com ele, não vai fazer isso. É uma decisão judicial, tem que ser cumprida.

O advogado afirma ainda que a família do universitário está longe de ficar mais tranquila com a decisão do julgamento acontecer em uma vara comum, e não no Tribunal do Júri. Siwek inclusive precisa lidar com ofensas com frequência, segundo o seu defensor.

— Pelo contrário, desde o início eles estão passando por muita dificuldade. O próprio Alex, ele sai, ele vai trabalhar, tem pessoas que acabam ofendendo ele, e ele deseja voltar a estudar, ele quer voltar pra universidade. Evidentemente que ele quer que tudo seja elucidado. A família continua preocupada, muito abalada, é um acidente grave e pelo fato de ter uma decisão bem inicial do TJ, na minha opinião, não significa que ele esteja em uma posição melhor ou pior, muito pelo contrário, ele tem um processo grande pela frente.

Advogado critica o Ministério Público

Pablo Naves Testoni afirma que, embora o processo contra Alex Siwek ainda esteja no início e uma data para o julgamento sequer possa ser especulada, a defesa já trabalha e inclusive já diz ter várias provas em mãos para descartar qualquer intenção do motorista em atropelar ou matar o ciclista na Paulista. O advogado comentou que muitos itens que sequer constam no inquérito, por terem sido descartados nas investigações, deverão ser reunidos aos autos quando chegar o momento disso ser feito.

— Nós temos outras provas, outras testemunhas, filmagens que existem, perícia no veículo e tudo mais. Essa prova já está produzida, com assistente técnico, com peritos gabaritados para isso, no momento oportuno, na fase de instrução do processo, nós vamos apresentá-las, até para o Ministério Público possa avaliá-la, contestá-la, faça o que julgue que deve ser feito. Lamentavelmente, diante até me parece da rapidez com que o inquérito foi concluído e o Ministério Público logo ofereceu denúncia, que muita coisa foi deixada para trás.

A crítica à Promotoria não parou por aí.

— Ninguém, absolutamente ninguém, na minha consciência de quem gosta de Direito penal, ninguém entra e vai dirigir um veículo pensando ou assumindo o risco de matar alguém. Sujeito pode ser muito imprudente, dirigir em alta velocidade? Pode. E imprudência, pela lei, é um crime culposo de trânsito. Agora, se a gente por uma política criminal disse desde o início que entende que não, que morre muita gente no trânsito e tudo mais, então teremos que avaliar outras questões, se a pena tem que ser aumentada. O que você não pode é tergiversar a lei pra tentar fazer com que as pessoas sejam condenadas por algo que não existe.

A lesão corporal culposa, na qual a defesa acredita estar inserido Siwek, prevê uma pena de seis a dois anos de detenção. Testoni disse preferir aguardar o andamento do processo para definir uma estratégia ou abordar o que considera uma “pena justa” ao seu cliente.

O caso

David dos Santos Souza, de 21 anos, teve o braço arrancado ao ser atropelado por um carro na avenida Paulista no dia 10 de março deste ano. O acidente aconteceu por volta das 6h, na altura da rua Maria Figueiredo, sentido Paraíso. Ele seguia para o trabalho, utilizando a ciclofaixa, quando foi atingido pelo carro de Alex Kozloff Siwek, de 22 anos, que voltava de uma balada em uma casa noturna.

Na colisão, pedaços de vidro do pará-brisa deceparam o braço direito de David, que ficou preso no carro. O motorista fugiu do local do acidente sem prestar assistência ao ciclista e, em seguida, jogou o braço amputado em um córrego na avenida Ricardo Jafet, zona sul da capital paulista. Só depois disso ele se apresentou à polícia e foi preso em flagrante.

Testemunhas que estavam na Paulista disseram que o carro de Siwek estava em alta velocidade e andava em zigue-zague na avenida. Um exame realizado pelo IML (Instituto Médico Legal) apontou que o motorista apresentava sinais de embriaguez.

http://noticias.r7.com/sao-paulo/acusado-de-arrancar-braco-de-ciclista-da-paulista-vive-sem-dirigir-e-em-meio-a-ofensas-23082013

sábado, 24 de agosto de 2013

Aproveitem bastante...


Só rindo...



Refletir...

"A mais alta das torres começa no solo." (Provérbio Chinês)

Língua afiada...

PEGADINHA GRAMATICAL
Discorrendo acerca de um recorrente vício de linguagem – a silabada

Algumas vezes você já se sentiu acometido por alguns questionamentos no que tange à pronúncia de algumas palavras? Aquelas de natureza bem simples, como as aqui representadas: rúbrica? Ou seria rubríca? Rúim? Ou seria ruím?

Com certeza deve estar se perguntando: por que motivo tais vocábulos aparecem acentuados, se perante a modalidade padrão formal da linguagem tal ocorrência não se manifesta? O fato é que, mediante o propósito a que se deve o artigo em questão, fez-se necessário o referido procedimento, com vistas a proporcionar uma melhor compreensão do assunto abordado.

Assim sendo, de maneira indubitável, o padrão formal da linguagem, manifestado por meio da linguagem escrita, revela-se como sendo o ápice de nossos estudos, uma vez que determinados desvios porventura cometidos, muitas vezes imperceptíveis até, configuram como uma maneira de infringirmos algumas convenções predeterminadas. Para tanto, propusemo-nos a discorrer sobre a silabada – a qual se manifesta como um caso representativo.

A silabada, também conhecida como vício prosódico, é representada pelo desvio fonético no qual deslocamos de forma indevida o acento tônico de alguns vocábulos, como é o caso destes citados no início. Em razão disso, torna-se altamente sugestivo que ampliemos nosso conhecimento no que tange a este assunto. Para tanto, verifiquemos como se dá a forma inadequada e certifiquemo-nos acerca da forma correta:
 

Observação importante: Como mencionado anteriormente, em alguns casos, os acentos foram colocados a título de representação.

Viva a sabedoria...

 
Figuras do silogismo e algumas regras para o  entendimento
As regras que possibilitam um melhor entendimento da forma do silogismo proposta em Aristóteles.
 
O silogismo para Aristóteles deve ser mediado, dedutivo e necessário.

Inferir significa extrair uma proposição como conclusão de outras. O silogismo é o argumento que, segundo Aristóteles, possui três características: é mediado, dedutivo e necessário.

O silogismo é mediado, pois não é apreendido imediatamente da percepção, mas deve usar o raciocínio para compreender o real. É dedutivo porque parte da verdade de premissas universais para se chegar a outras premissas. E é necessário, porque estabelece uma cadeia causal entre as premissas.

As premissas, para formar um silogismo, devem ser assim distribuídas:

A primeira premissa, chamada de premissa maior, deve conter o termo maior e o termo médio;

A segunda premissa, chamada de premissa menor, deve conter o termo médio e o termo menor;

A conclusão deve conter os termos maior e menor.

Abaixo, seguem algumas regras para um melhor entendimento da forma do silogismo:

1.      O silogismo deve sempre conter três termos: o maior, o menor e o médio;

2.      O termo médio deve fazer parte das premissas e nunca da conclusão e deve ser tomado ao menos uma vez em toda a sua extensão;

3.      Nenhum termo pode ser mais extenso na conclusão do que nas premissas, porque assim, concluir-se-á mais que o permitido, ou seja, uma das premissas deverá ser sempre universal e necessária, positiva ou negativa.

4.      A conclusão não pode conter o termo médio (vide item 2);

5.      De duas premissas negativas, nada poderá ser concluído. O termo médio não terá ligado os extremos;

6.      De duas premissas afirmativas, a conclusão deve ser afirmativa, evidentemente;

7.      De duas proposições particulares, nada poderá ser concluído (vide item 2);

8.      A conclusão sempre acompanha a parte “fraca”, isto é, se houver uma premissa negativa, a conclusão será negativa. Se houver uma premissa particular, a conclusão será particular. Se houver ambas, a conclusão deverá ser negativa e particular.

Dessa forma, pode-se configurar alguns modos de silogismo em Aristóteles:

A.    Todas as proposições são universais afirmativas.

Ex.:

Todos os homens são mortais.

Todos os brasileiros são homens.

Logo, todos os brasileiros são mortais.

Este é o famoso silogismo perfeito, porque demonstra a ligação necessária entre indivíduo, espécie e gênero. É o que visa à ciência.

B.     A premissa maior é universal negativa, a premissa menor é universal afirmativa e a conclusão é universal negativa.

Ex.:

Nenhum astro é perecível.

Todas as estrelas são astros.

Logo, nenhuma estrela é perecível.

C.     A premissa maior é universal afirmativa, a premissa menor é particular afirmativa e a conclusão é particular afirmativa.

Ex.:

Todos os homens são mortais.

João é homem.

Logo, João é mortal.

D.    A premissa maior é universal negativa, a premissa menor é particular afirmativa e a conclusão é particular negativa.

Ex.:

Nenhum rei é amado.

Henrique VII é um rei.

Logo, Henrique VII não é amado.

É claro que pelas possibilidades, existem até 64 modos de se produzir um argumento ou silogismo, mas na prática, essas são as suas formas mais utilizadas. Lembrando que essas regras são utilizadas para fazer o famoso cálculo de predicados naquilo que chamamos de lógica formal aristotélica.

História...

Encontrada no Egito tumba de 3.300 anos do rei Ken-Amun
Figuras humanas decoram as paredes da tumba.
Sítio arqueológico em Ismailia, a 120 km do Cairo.

O Conselho Supremo de Antiguidades do Egito divulgou no dia 14 de abril de 2010 ter descoberto a tumba do rei Ken-Amun, da 19ª Dinastia (1.315 - 1.201 a.C), em Ismailia, a cerca de 120 quilômetros do Cairo.

De acordo com o representante do Conselho, Zahi Hawass, a tumba de 3.300 anos foi encontrada por arqueólogos durante escavações e estava abaixo de 35 outras tumbas da era romana. O túmulo recém descoberto está em ótimo estado de conservação.

A tumba, feita de tijolos e lama, encontra-se decorada com cenas e inscrições conhecidas do período Ramessida. A tumba consiste em uma sala retangular com um teto abobadado de pedra e um poço profundo com o formato quadrado.

Mais uma etapa superada...