segunda-feira, 2 de setembro de 2013
Língua afiada...
PEGADINHA GRAMATICAL
Figuras de som ou de harmonia
Figuras
de som ou de harmonia integram as chamadas figuras de linguagem, cujo intuito
se refere à repetição de sons.
Figuras
de som ou de harmonia dizem respeito à repetição dos sons produzidos pela
linguagem.
Ao
falarmos sobre figuras de som ou de harmonia, estamos nos referindo, de modo
específico, às figuras de linguagem. Mas, afinal, o que são figuras de
linguagem? No sentido de compreendê-las, faz-se necessário que entendamos,
primeiramente, os sentidos denotativo e conotativo das palavras.
Sentido
denotativo está diretamente relacionado ao sentido literal, convencional,
aquele condizente ao significado prescrito pelo dicionário. Sendo assim, ao
dizermos que “a vegetação fora destruída pelo fogo”, depreendemos que “fogo”
faz referência ao sentido original. Já o sentido conotativo diz respeito àquele
que foge do convencional, ou seja, aquele que permite múltiplas interpretações,
dando vazão ao instinto subjetivo de quem o interpreta. Assim sendo, ao nos depararmos
com a frase “amor é fogo que arde sem se ver”, remetemo-nos a tal situação.
Munidos
desta percepção, somos agora conduzidos a compreender as “figuras de
linguagem”, que tratam dos variados recursos utilizados pelo emissor, cujo
objetivo é o de realçar a mensagem, de atribuir-lhe um caráter enfático – razão
pela qual elas estão muito presentes na Literatura.
De modo
específico, daremos ênfase às chamadas figuras de som, cujos efeitos se voltam
para a repetição de sons, como, por exemplo, a repetição de uma vogal ou de uma
consoante, ou ainda quando a intenção é imitar os sons produzidos por coisas ou
seres. Assim sendo, tais figuras se
subdividem em:
Aliteração
Figura
que consiste na repetição de consoantes, cujo intento é promover a intensificação
do ritmo ou produzir um efeito sonoro significativo. Vejamos um exemplo:
Violões
que choram
[...]
Vozes
veladas, veludosas vozes,
Volúpias
dos violões, vozes veladas,
Vagam
nos velhos vórtices velozes
Dos
ventos, vivas, vãs, vulcanizadas.
[...]
Cruz e Souza
Constatamos
que a repetição do fonema sonoro /v/ nos remete à ideia relacionada ao sussurro
do vento.
Assonância
Tal
figura se caracteriza pela repetição de sons vocálicos em sílabas tônicas de
palavras distintas ou naquelas contidas numa mesma frase, cujo intuito é
provocar efeitos de estilo. Constatemos alguns exemplos:
Antífona
Ó
Formas alvas, brancas, Formas claras
De
luares, de neves, de neblinas!
Ó
Formas vagas, fluidas, cristalinas...
Cruz e Souza
Notamos
que as vogais “o”, “a” e “e” se repetem constantemente em todos os versos.
Nesse
exemplo, podemos perceber a combinação de ambas as figuras (assonância e
aliteração).
Observe:
Um
sonho
Na
messe, que enlourece, estremece a quermesse...
O sol,
celestial girassol, esmorece...
E as
cantilenas de serenos sons amenos
Fogem
fluidas, fluindo a fina flor dos fenos...
[...]
Eugênio
de Castro
Paronomásia
Caracteriza-se
pela reprodução de sons semelhantes em palavras com significados distintos. Eis
alguns exemplos:
Aquela
cativa
Aquela
cativa
que me
tem cativo,
porque
nela vivo
já não
quer que viva.
[...]
Luís de Camões
Qualquer
coisa
[...]
Berro
pelo aterro
Pelo
desterro
Berro
por seu berro
Pelo
seu erro
[...]
Caetano Veloso
Onomatopeia
Consiste
no emprego de uma palavra ou de um grupo de palavras no intuito de imitar os
sons da realidade. Constatemos, pois:
Ode
triunfal
À dolorosa
luz das grandes lâmpadas eléctricas da fábrica
Tenho
febre e escrevo.
Escrevo
rangendo os dentes, fera para a beleza disto,
Para a
beleza disto totalmente desconhecida dos antigos.
Ó
rodas, ó engrenagens, r-r-r-r-r-r eterno!
[...]
Álvaro
de Campos – heterônimo de Fernando Pessoa.
História...
Ressurgem dúvidas sobre morte de Hitler
Algumas
dúvidas ressurgem sobre morte de Hitler.
Informação sobre o crânio encontrado fortalece a ideia de o ditador ter
escapado do cerco a Berlim
Um
fragmento de crânio que, segundo se acreditava, pertencia a Adolf Hitler, é, na
verdade, o crânio de uma mulher não identificada, com idade entre 20 e 40 anos.
A informação, revelada por um estudo promovido pela Universidade de
Connecticut, nos Estados Unidos, reavivou as dúvidas sobre a morte do líder
nazista.
Parte
do crânio, que apresenta uma marca de tiro, foi usada para sustentar a teoria
de que Hitler tomou cianureto e disparou contra a própria cabeça em seu bunker
de Berlim quando as tropas soviéticas se aproximavam, em abril de 1945.
Questionamentos
sobre como o ditador teria morrido, incluindo especulações de que Hitler teria
conseguido escapar, persistiram durante décadas. Os debates conferiram
importância ao fragmento, que foi exibido pela primeira vez no Arquivo Federal
de Moscou em 2000 como um troféu de guerra único, que enchia os russos de
orgulho.
Além do
crânio, as tropas soviéticas informaram que haviam exumado a mandíbula de
Hitler e que a identidade dos restos mortais havia sido confirmada com um exame
de sua arcada dentária.
O
arqueólogo e especialista em ossadas Nick Bellantoni contou ter suspeitado
imediatamente que o crânio pertencia a uma mulher devido à estrutura óssea. Sua
colega Linda Strausbaugh, diretora do Centro de Genética Aplicada da
universidade, aceitou fazer uma análise de DNA caso conseguisse extrair uma boa
amostra. Foi assim que Bellantoni viajou a Moscou, onde obteve permissão para
retirar uma amostra de DNA.
Em
maio, sua equipe começou a trabalhar no laboratório da Universidade de
Connecticut em Storrs. Inicialmente, acharam que o mau estado de conservação do
crânio fosse prejudicar a pesquisa. "O que nos mostraram foi a parte que
estava carbonizada. O fogo é um dos grandes inimigos para conseguir evidência
de DNA", explicou Linda.
O
crânio havia sido armazenado em temperatura ambiente, o que também danificou o
DNA. O interior do fragmento, no entanto, não estava queimado, e a quantidade
de material obtida estava dentro da gama que devem ter as amostras de DNA,
comentou.
O
resultado foi surpreendente. "O DNA confirmou que era uma mulher",
completou.
A
revelação foi feita em um novo documentário divulgado pelo canal History
Channel, intitulado "A fuga de Hitler", que relança a ideia de que o
ditador alemão poderia ter conseguido escapar do cerco a Berlim.
Linda
Strausbaugh esclarece que suas análises não provam nada sobre o destino de
Hitler e que apenas revelam que o crânio atribuído a ele pertence a outra
pessoa.
Segundo
o historiador especialista em Holocausto Christopher Browning, professor da
Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill, os resultados dos exames não
mudam o consenso de que Hitler morreu no bunker.
Browning
ressaltou também que os historiadores não se baseiam apenas no relato das
tropas soviéticas. Também há investigações feitas na época, incluindo uma
levada a cabo por oficiais da inteligência britânica, que coletaram evidências
de testemunhas sobre os cadáveres de Hitler e de sua amante, Eva Braun.
"Nada
disso depende da suposta validade de um corpo ou crânio em poder dos
russos", disse Browning. "Quando o History Channel diz que isto
coloca em dúvida tudo o que sabemos desde 1945, está dando uma informação
falsa".
Segundo
os soviéticos, os restos mortais atribuídos a Hitler e Braun, além de Joseph
Goebbels e de sua mulher e filhos, foram movidos de lugar várias vezes,
destacou Brown. "O problema com muitas destas amostras é que elas não
foram guardadas de forma correta", indicou Linda.
Se
fossem obtidas mais amostras de DNA de membros da família que morreu no bunker,
as relíquias poderiam contar sua história. Por agora, no entanto, a identidade
do crânio nos arquivos de Moscou é um enigma, lamentou Linda.
Viva a sabedoria...
Heráclito
Para
Heráclito tudo o que existe está em permanente mudança ou transformação.
Para
Heráclito de Éfeso, nascido por volta de 540 a.C., tudo o que existe está em
permanente mudança ou transformação. A essa incessante alteração deu o nome de
DEVIR.
O
mundo, segundo Heráclito, é um fluxo permanente em que nada permanece idêntico
a si mesmo. Tudo se transforma no seu contrário. “A guerra é mãe e rainha de
todas as coisas”. É da luta entre os contrários, ou seja, do devir, do
tornar-se, do vir-a-ser, que eles se harmonizam numa unidade. O Lógos (razão,
discurso sobre o ser) é mudança e contradição.
Isso
significa que a verdade é dialética, isto é, as palavras dizem as coisas em sua
eterna transformação. Os nossos sentidos enganam-nos, pois enxergamos as coisas
imóveis, estáveis, com uma forma própria e determinada. Porém, nosso pensamento
capta a instabilidade e mutabilidade dos seres. “É impossível entrar no mesmo
rio duas vezes”. As águas já são outras e nós já não somos os mesmos.
É na
síntese entre os pares de contrários (o dia que se torna noite que se torna dia
novamente; a vida que se torna morte e vice-versa; o quente que se torna frio e
o frio que se torna quente; o seco que umedece, o úmido que seca, etc.), da
multiplicidade contraditória que surge a unidade dialética que nos permite
algum conhecimento, ainda que passageiro.
O
Obscuro, como era conhecido Heráclito, concebeu o FOGO como o princípio eterno
que causa a mudança e concebe Deus como a harmonia ou síntese entre os
contrários. É uma concepção de realidade que permite compreender o mundo
somente no seu devir e na unidade dos opostos. Quer dizer que a doença torna
valorosa a saúde e que jamais entenderíamos o significado da justiça se não
houvesse a ofensa. O sentido, o significado está na harmonia, na conciliação
entre os vários pares de contrários.
Por
isso, é muito provável que a imagem do inferno criada pela Igreja Católica e
pelos artistas ocidentais tenham referência à filosofia heraclitiana. Isso
porque o fogo que significa mudança, instabilidade se opõe radicalmente ao ar
que representa o céu, o repouso em que Deus é fonte confiável do conhecimento e
da ordem.
Por
isso também, em geral, os movimentos contra a ordem estabelecida no decorrer da
história (como o comunismo contra o capitalismo; o rock contra a sociedade
consumista e alienada, o feminismo, etc.) fazem reverência à mudança, ao
vermelho (fogo) e ao diabo, pois sua intenção é promover a instabilidade contra
os sistemas.
É
interessante observar como a filosofia de Heráclito permanece atual. No que se
refere à matéria, essa é mutável e concebida pelos cientistas como eternamente
em transformação (como afirmou o químico Lavoisier no século XVIII, “na
natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”). A atualidade de seu
pensamento também pode ser observada no Princípio da incerteza de Heisenberg,
físico que ajudou a desenvolver a mecânica quântica no século XX, que diz ser
impossível afirmar com exatidão a posição de um elétron em um átomo em razão da
metodologia de aferição.
Também
podemos observar o Devir em nosso próprio metabolismo, pois constantemente
estamos incrementando matéria ao nosso corpo (alimentação que permite o
crescimento) e o desgaste físico com a idade (que é a perda de matéria).
Assim,
concebe-se o pensamento de Heráclito como a base do materialismo, ou seja, da
filosofia que concebe como unicamente existente, em todos os níveis, a matéria.
http://www.brasilescola.com/filosofia/heraclito.htmArte...
Memórias de um cinema de relíquias
Alguns símbolos do cinema.
Mês de
férias, de entressafra de nossas ocupações temporais, é mês de dedicar-se a si
mesmo. Entenda “dedicar-se si mesmo” como se dedicar ao que gostamos. Em meu
particular caso, dediquei-me ao cinema.
Não por
que entenda de cinema, mas por que gosto. Percebi que gostar de cinema e
entender de cinema são coisas que nem sempre caminham juntas. Classificar um
filme é diferente de julgar a destreza de alguém falando um outro idioma. Por
exemplo, seria impossível dizer se uma pessoa fala bem o javanês, sendo que não
conheço nada da língua. Mas é perfeitamente aceitável considerar um filme bom,
mesmo sem dominar a arte, sem identificar a escola ou estilo, sem conhecer o
autor em especial ou as habilidades do diretor. É claro que essa regra não vale
para os aficionados do troféu careca.
Aqueles
que entendem de cinema, geralmente possuem um ar erudito com estranhos óculos.
Discutem enquadramento, fotografia, decupagem e sei lá mais o que.
Para
mim, a graça está no produto, e não em sua fabricação.
Quem
não se lembra do “E. T. telefone, minha casa”, onde em 1982 aquele simpático
bichinho estranho com o longo dedo torto virava febre nas escolas de todo o
mundo. Ou ao se despedir, nunca disse “Hasta la vista, Baby”, onde essa ultima
fala do Schwarzenegger em “O Exterminador do Futuro 2” configurava-se um
fenômeno linguístico global, pois se misturava o espanhol e o inglês, nos mais
diferentes sotaques.
E por
falar em Baby, foi do cinema que herdamos essa expressão. No Brasil, ao fim da
década de 30, a expressão febre era “alô, alô!”. Essa interjeição ficou famosa
e eternizada nos clássicos Alô, Alô, Brasil de 1935 e Alô, Alô, Carnaval de
1936, ambos protagonizados pela pequena notável, Carmem Miranda. E há quem não
saiba ainda “o que é que a baiana tem”. E quem não lembra da canção de Noel
Rosa de 1933, que dizia: “... o cinema falado é o grande culpado da
transformação”.
Agora
você deve estar me questionando, sobre o por que de só citar filmes “antigos”.
A resposta é simples, está na essência. Pense nas propagandas de TV, nos
craques de futebol, nas obras de arte. Os exemplos possuem o limite tendendo ao
infinito. Antes se tinha a ideia, e para mostrar, desenvolviamos as
ferramentas. Hoje temos as ferramentas, mas quando esprememos todos esses
trabalhos, tirando toda essa capa tecnológica, não encontramos nem resquícios
de grandes ideias. Aprender a tocar um instrumento hoje, é ridiculamente mais
fácil, desenhar no computador e imprimir com boa qualidade também. Criar
efeitos especiais é mais questão de investimento do que de genialidade. Antes a
ideia era protagonista do filme, hoje divide as cenas com tantos personagens
que mais parece um figurante. Sorte isso ainda não ser a regra geral.
Do
inesquecível Star Wars, de 1977, “Que a força esteja com você!” ficou a
recomendação que venceu o prazo dos seis meses, que comumente possuem essas
expressões e avançou alem da “galáxia muito distante”. Como “I am your father”
(eu sou seu pai), de Darth Vader no Episodio V – O Império Contra-Ataca.
Quem
não lembra quando Rhett Buffer diz a Scarlett O´Hara: “Frankly, my dear, I
don´t give a damn”. Dizem que essa frase não estava planejada, e nem deveria
ter sido dita, pois o termo “damn” era considerado vulgar (praticamente pesado)
demais para época, algo como em bom português: “Francamente, querida, estou
pouco me lixando”. Lembre-se que estamos falando de 1939.
Quantas
vezes você já usou a frase “Eu vou fazer uma oferta que ele não poderá
recusar”, de O Poderoso Chefão? Ou ao estar perdido em uma viajem, não disse:
“Toto, eu tenho o pressentimento que não estamos mais no Kansas” ( O Mágico de
Oz).?
Você já
definiu o amor como em Love Story (“Amar é nunca ter que pedir perdão”)? Ou
disse que essa é “a substância de que são feitos os sonhos.” (O Falcão Maltês).
Ao encontrar um novo amigo, enfim “Loius, eu acho que este é o começo de uma
bela amizade”. (Casablanca).
Também
não é difícil encaixar a famosa frase de O Silencio dos Inocentes: “um
pesquisador de censo tentou uma vez me testar. Eu comi o fígado dele com feijão
preto e um bom chianti”, em um de nossos diálogos corriqueiros.
Ou, ao
fim de uma exaustiva jornada de trabalho, sentar no sofá e dizer: “não há lugar
como a nossa casa” (O Mágico de Oz). Ou ao cobrar a dívida de alguém, gritar
como Tom Cruise em Jerry Maguire: “Me mostre a grana!”. E por falar em Tom
Cruise, lembram do “Você quer a verdade, você não aguentaria a verdade!”, que o
Jack Nicholson lhe disse em Questão de Honra?
Que tal
frases que nos fazem pensar, como em Forest Gump: “Mamãe sempre disse que a
vida é como uma caixa de chocolates. Você nunca sabe o que vai pegar” ou . “O
melhor amigo de um garoto é a sua mãe” (Psicose). “Carpe diem. Aproveitem o
dia, meninos. Façam de suas vidas uma coisa extraordinária.” (Sociedade dos
Poetas Mortos).
E por
falar em mortos, que tal “Eu vejo gente morta” de O Sexto Sentido. Para quem
não viu o filme ainda, saibam: O Bruce Willis é que está morto.
Poderíamos
ficar um bom tempo nisso, nosso acervo cinematográfico é gigantesco, e nem
temos tanto tempo assim de cinema. Frases clássicas como: “Houston, nós temos
um problema.”, de Apolo 13, vão ficar para sempre na memória. E ainda temos:
“Tire suas patas fedidas de cima de mim, seu maldito macaco nojento!” (Planeta
dos Macacos). “Yo, Adrian” (Rock – Um Lutador). “Mantenha seus amigos por
perto, mas seus inimigos mais perto ainda.” (O Poderoso Chefão II). “Eles estão
aqui!” (Poltergeist). . “Deus é minha testemunha, jamais passarei fome
novamente!” (... E o Vento Levou). “Elementar meu caro Watson” (As aventuras de
Sherlock Holmes).
O fato
é que o cinema tem esse poder de nos transportar para a Matrix, de recriar a
história e o mundo, destruir tabus, mudar paradigmas e quem sabe, até o mundo.
Foi John (O Beatle, não o apostolo) quem disse: “Uma música é só uma música,
mas se cantada muitas vezes e por muitas pessoas, tem o poder de mudar o
mundo”.
Que seu
2008 seja cheio de comédias românticas, suspense, ação, aventura e terror,
afinal um pouquinho não faz mal a ninguém.
PS.:
Não podia acabar sem citar James bond.
http://www.brasilescola.com/artes/memorias-um-cinema-reliquias.htmEntendendo...
Pedofilia
É
definido, pela Organização Mundial da Saúde, como a ocorrência de práticas
sexuais entre um indivíduo maior de 16 anos com uma criança na pré-puberdade. A
psicanálise encara a pedofilia como uma perversão sexual.
Não é
uma doença, mas sim uma parafilia, um distúrbio psíquico que se caracteriza
pela obsessão por práticas sexuais não aceitas pela sociedade, como o
exibicionismo e o sadomasoquismo. Muitas vezes o pedófilo apresenta uma
sexualidade pouco desenvolvida e teme a resistência de um parceiro em iguais
condições. Sexualmente inibido, escolhe como parceiro uma pessoa vulnerável.
Em
aproximadamente 25% dos casos, o pedófilo foi uma criança molestada. O erotismo
infantil está ligado à trajetória da humanidade. Em aproximadamente 450
culturas tradicionais, a idade perfeita para contrair matrimônio está entre 12
e 15 anos. Fisiologicamente, quanto mais jovem for a mulher, maiores são as
chances de ocorrer uma fecundação bem sucedida.
Segundo
psicólogos especialistas em agressão infantil de Michigan, nos Estados Unidos,
cerca de 80% dos casos de abuso sexual de crianças acontecem na intimidade do
lar: pais, padrastos e tios são os principais agressores.
O abuso
sexual de menores gera danos na estrutura e nas funções do cérebro da criança
molestada, incluindo aquelas que desempenham papel importante na memória e nas
emoções. A internet é o maior veículo de propaganda de erotismo infantil nos
dias atuais. Nos Estados Unidos a produção e a comercialização da pornografia
infantil são proibidas desde 1970.
No
Brasil, o Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu artigo 241, estabelece a
pena de detenção de um a quatro anos e multa para quem “fotografar ou publicar
cena de sexo explícito ou pornografia envolvendo criança e adolescente”.
http://www.brasilescola.com/sociologia/pedofilia.htm
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