quarta-feira, 4 de setembro de 2013
Língua afiada...
PEGADINHA GRAMATICAL
Funções
da Linguagem
Função referencial ou denotativa: transmite
uma informação objetiva, expõe dados da realidade de modo objetivo, não faz
comentários, nem avaliação. Geralmente, o texto apresenta-se na terceira pessoa
do singular ou plural, pois transmite impessoalidade. A linguagem é denotativa,
ou seja, não há possibilidades de outra interpretação além da que está exposta.
Em alguns textos é mais predominante essa
função, como: científicos, jornalísticos, técnicos, didáticos ou em
correspondências comerciais.
Função emotiva ou expressiva: o objetivo do
emissor é transmitir suas emoções e anseios. A realidade é transmitida sob o
ponto de vista do emissor, a mensagem é subjetiva e centrada no emitente e,
portanto, apresenta-se na primeira pessoa. A pontuação (ponto de exclamação,
interrogação e reticências) é uma característica da função emotiva, pois
transmite a subjetividade da mensagem e reforça a entonação emotiva. Essa
função é comum em poemas ou narrativas de teor dramático ou romântico.
Por exemplo: “Porém meus olhos não
perguntam nada./ O homem atrás do bigode é sério, simples e forte./Quase não
conversa./Tem poucos, raros amigos/o homem atrás dos óculos e do bigode.”
(Poema de sete faces, Carlos Drummond de Andrade)
Função conativa ou apelativa: O objetivo é
de influenciar, convencer o receptor de alguma coisa por meio de uma ordem (uso
de vocativos), sugestão, convite ou apelo (daí o nome da função). Os verbos
costumam estar no imperativo (Compre! Faça!) ou conjugados na 2ª ou 3ª pessoa
(Você não pode perder! Ele vai melhorar seu desempenho!). Esse tipo de função é
muito comum em textos publicitários, em discursos políticos ou de autoridade.
Por exemplo: Não perca a chance de ir ao
cinema pagando menos!
Função metalinguística: Essa função
refere-se à metalinguagem, que é quando o emissor explica um código usando o
próprio código. Quando um poema fala da própria ação de se fazer um poema, por
exemplo. Veja:
“Pegue um jornal
Pegue a tesoura.
Escolha no jornal um artigo do tamanho que
você deseja dar a seu poema.
Recorte o artigo.”
Este trecho da poesia, intitulada “Para
fazer um poema dadaísta” utiliza o código (poema) para explicar o próprio ato
de fazer um poema.
Função fática: O objetivo dessa função é
estabelecer uma relação com o emissor, um contato para verificar se a mensagem
está sendo transmitida ou para dilatar a conversa.
Quando estamos em um diálogo, por exemplo,
e dizemos ao nosso receptor “Está entendendo?”, estamos utilizando este tipo de
função ou quando atendemos o celular e dizemos “Oi” ou “Alô”.
Função poética: O objetivo do emissor é
expressar seus sentimentos através de textos que podem ser enfatizados por meio
das formas das palavras, da sonoridade, do ritmo, além de elaborar novas
possibilidades de combinações dos signos lingüísticos. É presente em textos
literários, publicitários e em letras de música.
Por exemplo: negócio/ego/ócio/cio/0
Na poesia acima “Epitáfio para um
banqueiro”, José de Paulo Paes faz uma combinação de palavras que passa a ideia
do dia a dia de um banqueiro, de acordo com o poeta.
http://www.brasilescola.com/gramatica/funcoes-linguagem.htmHistória...
Nefertiti
volta para casa
O busto de Nefertiti, a Rainha do Nilo,
regressou ao Neues Museum, seu primeiro endereço em Berlim, de onde havia sido
sacado para escapar dos bombardeios da Segunda Guerra Mundial. Estava no Altes
Museum, na Ilha dos museus berlinenses.
Trata-se de nona mudança que suporta a
escultura da mulher do faraó Akenaton desde que arqueólogos alemães a
descobriram no Valle de Amarna, no Egito, em 1912, e a trasladaram para a
capital alemã.
A peça tem 3.500 anos.
http://www.sohistoria.com.br/atualidades/tx/18.phpViva a sabedoria...
História
e Direito em Kant
Para Kant a relação entre ética e direito é
uma relação de subordinação
A equação entre História e Direito é
solucionada em Kant como o fator determinante da exigência na elaboração de
critérios procedimentalistas (formais) universais. Isto porque o autor faz a
distinção entre moralidade e legalidade de modo a possibilitar a coexistência
entre elas.
De maneira geral, o legado kantiano reside
na consideração sobre os limites da Razão e a autonomia de suas faculdades.
Assim, Ciência, Moral e Estética (ou conhecimento, ética e arte) possuem
domínios próprios, capazes de realizar todo o potencial das faculdades humanas
enquanto esferas culturais, no interior das quais podem ainda haver
subdivisões.
Aquela que imediatamente interessa aqui é a
Faculdade da Razão Prática em geral (Crítica da Razão Prática, Fundamentação da
Metafísica dos Costumes, Antropologia do ponto de vista pragmático, etc.) em
que se desenvolve a compreensão da moral. Esta é dividida em ética e direito,
diferentes em razão do móbil que as determina.
Na ética, o móbil da ação é interno, ou
seja, a intenção da ação é deliberada de forma autônoma, independente de outros
fatores, senão que a própria vontade (querer) consciente do agente. Já no
direito, este móbil pode tanto ser interno quanto externo, sendo que o que
interessa para a análise não é a intenção e sim a expressão da ação, sua
realização ou seu fenômeno, porque pode ser resultado de uma vontade
determinada heteronomamente.
Kant estabelece que a relação entre ética e
direito é uma relação de subordinação, em que as ações pautadas pela autonomia
do indivíduo devem se tornar paradigmáticas em relação às ações heterônomas.
Isto ocorre porque Kant entende o homem como um ser sensível (ou homem natural)
e inteligível (sujeito puro da liberdade) concomitantemente, sendo o sensível o
que justifica a heteronomia e o inteligível o que funda a autonomia (já que a
racionalidade exige reflexão). O inteligível, pois, sendo reino dos fins e que
permite aos homens pensar a partir de ideias, expressa o domínio (e a essência)
de sua (dos homens) liberdade e caracteriza o dever (o ato intrínseco das
escolhas e a responsabilidade sobre elas).
Dessa forma, pode-se compreender como Kant
sintetizou as discussões predominantes entre os séculos XVI e XVIII sobre
direito natural e direito positivo (entende-se, para Kant, direito natural como
direito racional). As teorias ditas jusnaturalistas justificavam o fundamento
da moral ou do direito no Cosmos ou natureza ou em Deus, enquanto as teorias
juspositivistas compreendiam o direito (e consequentemente o Estado) como fruto
do arbítrio humano, isto é, criado por um ato de vontade. Ora, em Kant não há
uma oposição entre natureza humana e vontade ou razão. Há, sim, a oposição
entre a condição do homem no estágio sem leis criadas de forma autônoma
(entendido anteriormente como estado de natureza) e o estado civil em que as
possibilidades de um acordo livre para a coexistência de liberdades várias é
dado a priori. Logo, é importante salientar que no estado civil o homem não
perdeu a sua liberdade original (como em Rousseau), nem vive em um regime
mecânico de limitação recíproca (como determinam os contratualistas ingleses),
mas sim que a liberdade, entendida como autonomia e fundada na Razão, tem meios
de determinar o acordo (contrato) a partir de uma máxima que expressa um querer
universal (e, assim, tanto na relação entre indivíduos quanto entre Estados).
Mas o como isso é feito, só a história ou a
existência de seres livres (e que, portanto, criam seus próprios fins e
conduzem-se até eles) pode determinar. Porque, enquanto ser finito e que pensa
ou introduz no mundo um reino infinito (o inteligível, na tentativa de
construir a república cosmopolita enquanto ideia), o homem esbarra nas suas
limitações naturais. Portanto, ao que tudo indica, Kant parece pensar numa
antropologia da existência, não como uma ciência humana descritiva (crítica à
psicologia tradicional), mas como a única forma de relacionar empírico e
transcendental. Essa relação explicaria a relação entre a evolução do direito e
das leis, conforme a liberdade (infinita) cria as suas condições de existência,
ou seja, uma análise do weltbürger, o cidadão do mundo, o homem no mundo que
através da linguagem constrói para si o reino dos fins como ideal da república
cosmopolita.
Arte...
Miniaturismo
Casa de bonecas em miniatura.
Miniaturismo é uma forma de arte que se
baseia na elaboração de objetos, carros, etc., em formas de miniatura, ou seja,
em uma escala de tamanho bastante reduzida. A arte do miniaturismo é feita como
um passatempo (hobby) ou no âmbito profissional, como no caso de arquitetos que
fazem maquetes.
Essa forma de arte é classificada segundo o
tipo de objeto que se está tentando minimizar. Os principais tipos de
miniaturismo são:
Aeromodelismo – aviões e estruturas
aeroespaciais;
Automodelismo – carros;
Ferreomodelismo – trens e estruturas
ferroviárias;
Helimodelismo – helicópteros;
Nautimodelismo – barcos e estruturas
navais.
O miniaturismo surgiu na Europa feudal do
século XVI, quando as famílias nobres educavam suas filhas para os afazeres
domésticos utilizando casas em miniatura, semelhantemente às casas de bonecas
que se conhece atualmente. Após verem e apreciarem os detalhes dessas obras, os
adultos começaram a encomendar a reprodução de suas casas, seus ambientes
pessoas, acervo pessoal, etc., tudo em miniatura.
Atualmente, o miniaturismo é uma arte
bastante apreciada e consolidada nos Estados Unidos, Europa e China, dispondo
inclusive, de alta tecnologia. No Brasil, o miniaturismo não é uma arte tão
sólida como em outros países, visto que os artistas não possuem recursos
tecnológicos para fazerem uma obra tão rica em detalhes, já que são os detalhes
que valorizam uma miniatura. Entretanto, com o surgimento de grupos de
discussão e especialistas no assunto, certamente essa arte se consolidará
também no Brasil.
Entendendo...
A pedofilia é um tipo de perversão sexual,
na qual há preferência por meninos e/ou meninas pré-púberes. Caso haja
exploração dessa criança, o indivíduo acometido dessa patologia passa a ser um
criminoso.
O significado de pedofilia está associado a
um tipo de perversão sexual.
Para além de outras mazelas às quais as
crianças podem ser submetidas, como trabalho infantil, violência e maus-tratos,
estão aquelas ligadas a outros tipos de exploração, como a sexual. Nesse
sentido, não apenas a prostituição infantil é um problema contemporâneo, mas
também o que se conhece por pedofilia.
Conforme aponta Rosangela Medeiros (2011),
do ponto de vista etimológico, a palavra pedofilia é de origem grega
(paidophilia)nascida da combinação do substantivo paîs, paidos (criança) e do
verbo phileo (amizade), significando assim amizade ou gosto pelas crianças,
além de representar na Grécia antiga o amor homossexual e pedagógico de um
homem maduro por um menino impúbere (ainda não na fase da puberdade). Hoje, seu
significado está associado a um tipo de perversão sexual.
Segundo o Banco de Dados do Sistema Único
de Saúde do Brasil, disponibilizado pelo Departamento de Informática do SUS – o
Datasus – , pode-se considerar a pedofilia como uma preferência sexual por
crianças, quer se trate de meninos, meninas, geralmente pré-púberes ou no
início da puberdade, sendo classificada
entre os transtornos de preferência sexual. Dessa forma, torna-se importante
observar que por conta de sua classificação como transtorno mental, o indivíduo
acometido dessa patologia apenas passa a ser um criminoso quando de fato
realiza o ato de exploração da criança, violando assim os direitos desta
assegurados em lei como se vê no Artigo 227 da Constituição Federal brasileira.
Não apenas o ato sexual com menores enseja
em crime, mas também a divulgação e promoção de material pornográfico contendo
crianças, conforme aponta o Artigo 241 do Estatuto da Criança e do Adolescente.
Em linhas gerais, o referido artigo em seu conteúdo especifica uma série de
ações qualificadas como atos criminosos, a exemplo da venda e exposição à venda
de fotografias, vídeos, entre outros materiais, assim como oferecer, trocar,
disponibilizar, transmitir, distribuir, publicar ou divulgar, por quaisquer
meios (como pela internet), registros que contenham cena de sexo explícito ou
pornográfica envolvendo crianças ou adolescentes.
A pedofilia não se trata de uma questão
nacional característica apenas à sociedade brasileira, mas trata-se de um
problema em termos internacionais, dada a capacidade de comunicação garantida
pela rede mundial de computadores, o que facilita a circulação de informações e
materiais dessa natureza entre pedófilos de todo o mundo. Daí a importância da
participação de instituições como a UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a
Infância) e toda a comunidade internacional na promoção de uma agenda global de
enfrentamento desse problema.
Constantemente, a mídia brasileira reporta
casos assim por todas as regiões do país. Diante disso, há uma mobilização
contra esse tipo de crime por parte do Poder Público, na qual o Estado em todas
as suas instâncias (estados federativos e União), e por meio de instituições
como a Polícia Federal e o Ministério Público, busca erradicar essa prática com
ações que vão desde campanhas para sensibilização e motivação da sociedade
civil para engajamento nessa luta, a ações diretas de busca e apreensão de
materiais, além da prisão dos envolvidos. Conforme aponta o site da Secretaria
dos Direitos Humanos do Governo Federal, em 2002 foi criado o Programa Nacional
de Enfrentamentoda Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes como
resposta às demandas do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual
Infanto-Juvenil. Seu objetivo estaria na mobilização de redes para articular
ações de várias entidades para além do governo federal, como agências
internacionais, universidades e sociedade civil. Da mesma forma, vale apontar
outra ferramenta importantíssima do governo federal como o “Disque Denúncia
Nacional – DDN 100”, serviço gratuito à disposição da sociedade.
Além das ações apontadas, há a importante
participação de outras organizações não governamentais, a exemplo dos sites
“censura.com.br”, o qual promove o que chama de Campanha Nacional de Combate à
Pedofilia na Internet e o “SaferNet Brasil”, site que contribui no combate à
crimes e violações aos Direitos Humanos na Internet. Dentre todas as denúncias
recebidas por este último, no segundo semestre de 2011, 33% diziam respeito a
casos de pornografia infantil, o que sugere que a pedofilia está entre os
crimes mais constantes pela rede.
Como se sabe, há o aspecto cultural do qual
não se pode abrir mão ao se analisar o comportamento sexual dos grupos e
sociedades. Em determinados momentos históricos na sociedade ocidental (e até
mesmo brasileira, mais especificamente) ou em outros padrões culturais, o
casamento entre homens de mais idade e meninas impúberes tratava-se de (ou
ainda é, em alguns casos) uma prática comum. No entanto, do ponto de vista da
Psicologia, considerando-se que as crianças seriam ainda incapazes, por estarem
em um estado cognitivo e psicológico inferior ao dos adultos, elas estariam em
uma situação de fragilidade ou vulnerabilidade. Nessa condição, a criança seria
um alvo fácil para pedófilos, os quais podem ludibriar, enganar, iludir,
aliciar, etc., em nome de seus desejos considerados doentios. Isso significa
que tais crianças não poderiam discernir claramente sobre sua vida sexual,
embora a psicanálise relate que a sexualidade é uma constante na vida humana
desde a mais tenra idade. Dessa forma, há um consenso de que atos sexuais com
crianças tratar-se-iam de uma afronta aos direitos humanos, isto é,
caracterizam violência.
Do ponto de vista sociológico, é possível
compreender como tais práticas assumem o caráter de problema social ou
anomalia, uma vez que sua existência vai de encontro aos padrões
comportamentais, principalmente quando se considera o aspecto moral envolvido.
A forma como em cada cultura se “vê” as crianças, os idosos, as mulheres,
enfim, se dá por um processo social responsável pela conformação dos valores
fundamentais à coesão social, isto é, valores estes que garantem a união e a
permanência do grupo. Por isso, atacar esses valores (como abusar sexualmente
de crianças) significa minar os laços de solidariedade e afrontar o código
moral então vigente. Isso justifica o sentimento coletivo de indignação e
revolta da consciência coletiva quando são reportados casos dessa natureza,
principalmente quando os fatos ocorrem no âmbito do convívio familiar, por
exemplo. Da mesma forma, a quebra de expectativa com relação ao papel de
determinados atores sociais pode aumentar a indignação da opinião pública, a
exemplo dos casos tão divulgados pela mídia envolvendo religiosos da Igreja
Católica.
Dessa forma, é preciso compreender que o
repúdio à pedofilia está no bojo da luta pela preservação e promoção dos
direitos humanos. Trata-se de uma luta de todos, dos governos, das autoridades
policiais, do ministério público e, fundamentalmente, da sociedade civil, isto
é, de cada cidadão e cidadã. Zelar pelas crianças não se trata apenas do
cumprimento de uma lei, mas sim de garantir seu direito a uma infância feliz,
base necessária para sua formação enquanto indivíduos.
Assinar:
Postagens (Atom)
-
Carol Celico disse que perdoaria infidelidade de Kaká e que a ‘culpa’ da traição seria dela Caroline Celico, esposa do craque Kaká...
-
Cantora é picada por cobra continua show, mas acaba morrendo no palco Irma é picada e socorrida por um tratador de cobras. I...