sábado, 23 de novembro de 2013

Intimidade revelada...






Capa - Edição 809 (home) (Foto: ÉPOCA)

Sexo, chantagem e internet

O suicídio de duas adolescentes depois do vazamento de imagens íntimas acordou o Brasil para os perigos da exposição nas redes sociais. Faltam leis para punir quem divulga vídeos e fotos. Falta controle das empresas.

As estudantes Giana Laura, de 16 anos, e Júlia Rebeca, de 17 anos, nunca se conheceram. Separadas pela extensão geográfica do país – Giana em Veranópolis, Rio Grande do Sul, e Júlia em Parnaíba, litoral do Piauí –, suas histórias se cruzaram nas manchetes da imprensa, por causa de um desfecho trágico. 

Com apenas quatro dias de diferença, as duas jovens se mataram, pela mesmíssima razão. Elas haviam descoberto que imagens íntimas delas, compartilhadas com pessoas em quem confiavam, se multiplicavam pela internet. Envergonhadas e desesperadas, totalmente inexperientes, decidiram fugir de uma situação que lhes parecia intolerável. Ao escolher o suicídio, tornaram-se vítimas, mais um par de vítimas, de um perigo assustadoramente próximo da nova geração: a exposição excessiva na internet, e suas terríveis consequências.

As circunstâncias em que as imagens foram divulgadas ainda estão sob investigação. A polícia de Parnaíba apura como um vídeo de poucos segundos, em que Júlia aparece numa relação sexual com uma jovem e um rapaz, se difundiu num aplicativo de bate-papo usado em celulares, o WhatsApp. 

“É provável que ela mesma tenha compartilhado com alguns amigos num grupo do aplicativo”, afirma o delegado Rodrigo Moreira Rodrigues, da Delegacia Regional da Polícia Civil de Parnaíba. Em Veranópolis, a polícia suspeita que um amigo de 17 anos de Giana enviou a alguns colegas uma imagem da garota com os seios desnudos, capturada por webcam numa conversa entre eles, há seis meses.

PERIGO Flagrante capturado pelo celular. Uma pesquisa sugere que quase 40% já enviaram ou receberam conteúdo explícito envolvendo a si próprio ou conhecidos. 

As mortes de Giana e Júlia soam como tragédias repetidas. Casos semelhantes se sucedem em outros países. Nos Estados Unidos, Jesse Logan, de 18 anos, se suicidou, em 2008, depois que seu ex-namorado divulgou fotos nuas feitas por ela. No ano seguinte, Hope Witsell, de apenas 13 anos, tomou a mesma decisão quando fotos dela seminua foram divulgadas em sua escola, e ela virou alvo de bullying. 

Com o acesso quase universal a celulares e tablets, divulgar flagrantes de momentos privados é uma questão de poucos – e irresistíveis – cliques. Fotos que revelam o corpo e vídeos de momentos a dois são capturados por câmeras cada vez mais poderosas e enviados ao parceiro ou pretendente, como parte do jogo de sedução. Ou como prova de confiança. A prática, comum entre adolescentes no mundo inteiro, ganhou até nome: “sexting”, um neologismo formado pela mistura das palavras sexo e texting (o ato de mandar mensagens de texto pelo celular).

http://epoca.globo.com/vida/noticia/2013/11/sexo-bchantagem-e-internetb.html

Vida restabelecida...

'A vitória é nossa', diz transexual do RS que provocou mudanças no SUS

Renato Fonseca, de 46 anos, integra grupo que iniciou ação judicial.

Ministério da Saúde anunciou novas diretrizes para mudança de sexo.

Renato Fonseca espera há sete anos por cirurgia de troca de sexo pelo SUS (Foto: Arquivo pessoal)
Renato Fonseca espera há sete anos por cirurgia de troca de sexo pelo SUS.

Ao ficar sabendo sobre as mudanças para o atendimento de transexuais e travestis pelo Sistema Único de Saúde (SUS), publicadas nesta quinta-feira (21) pelo Ministério da Saúde, o serígrafo Renato Fonseca, de 46 anos, viu cada vez mais próximo o fim da longa fila de espera que o atormenta há sete anos. Ele é uma das vozes mais graves entre o grupo com cerca de 30 pessoas que ingressou, no Rio Grande do Sul, com uma representação no Ministério Público Federal (MPF) para que o SUS contemplasse transexuais masculinos em cirurgias de trocas de sexo no Brasil.


Nascido Rosane Oliveira da Fonseca, Renato esperava há muito tempo pela oportunidade de fazer a cirurgia de troca de sexo. Agora, com as novas diretrizes do Ministério da Saúde, válidas para todo país, o procedimento poderá ser marcado a qualquer momento.

Renato diz ser o segundo na lista de espera do HCPA (Foto: Arquivo pessoal)
Renato diz ser o segundo na lista de espera do HCPA. Renato diz ser o 2° na lista de espera do HCPA.

“Fizemos tudo juntos, a vitória é nossa. A gente vive tapado com roupas em pleno verão. Queremos a liberdade. Estou desde ontem (quinta) vibrando muito. É uma alegria enorme”, descreve ao G1.

Renato adianta que na próxima segunda-feira (25) o grupo estará no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) para dar início ao processo de marcação das cirurgias.

“Esperamos que o hospital agilize. A gente passa tanto tempo em avaliação com psicólogos e psiquiatras para que eles tenham certeza da nossa certeza que, quando chega uma notícia dessas, a ansiedade é quase incontrolável”, afirma.

O procurador regional da República da 4ª Região, Paulo Leivas, foi um dos que ajuizaram a ação para que o SUS incluísse na sua lista de procedimentos a cirurgia de transgenitalização, ou mudança de sexo, em meados de 2002. Cinco anos depois, o Tribunal Regional Federal (TRF) da 4ª Região deu parecer favorável e notificou a União, que recorreu da decisão. As possibilidades de reversão judicial foram esgotadas em 2009.


Desde lá, a medida estava sendo descumprida, conforme o procurador.“A União desistiu dos recursos por causa de uma declaração do então ministro da Saúde (José Gomes Temporão), que declarou ser favorável ao direito dos transexuais. Ou seja, a decisão transitou em julgado. O SUS começou a oferecer o procedimento a transexuais femininos e ignorou os masculinos até hoje”, explica.

Transexual pode se descobrir já na primeira infância, dizem especialistas.

O Programa de Transexualidade do HCPA é coordenado pelo cirurgião Walter Koff, também professor de urologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ele também exaltou as mudanças anunciadas pelo Ministério da Saúde. “Temos 32 pacientes na fila esperando essa portaria para poder retirar mamas, ovários e útero. Isso vai ser muito importante.”

O HCPA é um dos quatro centros brasileiros capacitados para realizar esse tipo de tratamento. A instituição já fez 168 cirurgias de redesignação do sexo masculino para feminino.

Novas diretrizes do Ministério da Saúde

A Portaria 2.803 de 19 de novembro de 2013, publicada nesta quinta-feira (21) no Diário Oficial da União, estabelece que os transexuais masculinos – pessoas que são fisicamente do sexo feminino, mas se identificam como homens – tenham as cirurgias de retirada das mamas, do útero e dos ovários cobertas pelo sistema público. Eles também passam a ter direito à terapia hormonal para adequação à aparência masculina. Esse grupo não estava incluído na portaria que regia o processo de mudança de sexo pelo SUS até então.


Já as transexuais femininas – pessoas que nascem com corpo masculino, mas se identificam como mulheres – também terão um tratamento adicional coberto pelo SUS: a cirurgia de implante de silicone nas mamas. Desde 2008, elas também têm direito a terapia hormonal, cirurgia de redesignação sexual – com amputação do pênis e construção de neovagina – e cirurgia para redução do pomo de adão e adequação das cordas vocais para feminilização da voz.

A partir de agora, também terão direito a atendimento especializado pelo SUS os travestis, grupo que não tem necessariamente interesse em realizar a cirurgia de transgenitalização. A portaria define que o tratamento não será focado apenas nas cirurgias, mas em um atendimento global com equipes multidisciplinares.


Polêmica da idade mínima

As novas regras estabelecem a idade mínima de 18 anos para início da terapia com hormônios e de 21 anos para a realização dos procedimentos cirúrgicos. Essas são as mesmas idades estabelecidas pela Portaria 457, de 19 de agosto de 2008, regra que regia o processo de mudança de sexo até então.

Em 31 de julho deste ano, o Ministério da Saúde chegou a publicar uma portaria para definir o processo transexualizador pelo SUS – suspensa no mesmo dia da publicação – que estabelecia a redução da idade mínima para hormonioterapia para 16 anos e dos procedimentos cirúrgicos para 18 anos, o que foi revisto nas novas regras.


Segundo o Ministério da Saúde, essa revisão foi decidida para adequar as normas à resolução 1955, de setembro de 2010, do CFM.

Para Koff, o ideal para o paciente é passar pelo tratamento o quanto antes. “Vamos reivindicar que se abaixe a idade mínima para a cirurgia e para o tratamento com hormônios. 

Quanto antes, melhor. Como esse processo começa na infância, quando eles têm 16 anos, já estão no fim da puberdade e têm condições de tomar a decisão”. Segundo ele, o tratamento precoce pode evitar sofrimentos no âmbito social e afetivo.

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/noticia/2013/11/vitoria-e-nossa-diz-transexual-do-rs-que-provocou-mudancas-no-sus.html

Brasil: país de todos!

Guardador de carros é morto no Leblon, Zona Sul do Rio

Policial Civil se apresenta à polícia após efetuar disparos.

Outro flanelinha foi baleado e levado para o hospital.

Flanelinha foi morto na manhã deste sábado na Avenida Ataulfo de Paiva.

O policial civil Ricardo Coelho, da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core),foi preso após atirar em dois flanelinhas na Avenida Ataulfo de Paiva, altura do número 1.235, no Leblon, Zona Sul do Rio, por volta das 6h deste sábado (23). Um dos homens não resistiu aos ferimentos e morreu no local e Adilson Peçanha, de 27 anos, foi levado para o Hospital Municipal Miguel Couto. Por volta das 10h30, Adilson chegou à Divisão de Homicídios (DH) para prestar depoimento.


Segundo informações da DH, o policial teria visto os dois guardadores brigando por espaço na rua e abordando um motorista de forma agressiva. Ele se aproximou e chegou a  revistar os homens, quando teria sido ameaçado por um dos flanelinhas com uma garrafa de vidro quebrada.


De acordo com o delegado Clemente Brauner, as primeiras informações dão conta de que o policial teria dado tiro de advertência nas pernas dos flanelinhas e como um dos flanelinhas continuou caminhando na direção do agente, ele teria efetuado outro disparo no peito do guardador de carros. Segundo o perito criminal Ayres, nove cápsulas deflagradas foram encontradas no local e o corpo da vítima tinha cinco marcas de tiros, uma delas no pulso. O policial se apresentou à delegacia após os disparos.


Segundo Wagner Ramos da Silva, que trabalha como guardador há 27 anos, o flanelinha Adilson, que foi levado para o hospital e era conhecido na região como Piolho, não era legalizado pela Prefeitura e trabalhava no local há 10 anos. “Eu escutei o barulho e quando cheguei o cara ainda estava agonizando”, contou Wagner, destacando que é comum briga entre flanelinhas na região.


Por volta das 9h30, duas faixas da Avenida Ataulfo de Paiva, que estavam interditadas, foram liberadas ao tráfego. 

O caso foi registrado no 14ª DP (Leblon) e encaminhado para a DH.

http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2013/11/guardador-de-carros-e-morto-no-leblon-zona-sul-do-rio.html

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Só rindo...





















Refletir...

 







"Jamais se desespere em meio as sombrias aflições da vida, pois das nuvens mais negras cai água límpida e fecunda."
Provérbio Chinês

Língua afiada...
















PEGADINHA GRAMATICAL
Conjunções subordinativas
A conjunção é a palavra que une orações ou termos de uma oração que possuem mesma função. Essa relação estabelecida entre as orações pode ser independente, quando se trata de orações coordenadas; ou dependente, quando se trata de subordinadas.
Quando a conjunção exerce seu papel de ligar as orações, e estabelece entre elas uma relação de dependência sintática, temos subordinação. Veja o exemplo:

Maria confirmou que não esteve em casa hoje.

As duas orações estão ligadas pela conjunção que e têm relação de dependência entre si, uma vez que na primeira oração (Maria confirmou) o verbo “confirmou” não tem por si só sentido completo e depende da segunda (que não esteve em casa hoje) para tê-lo. No entanto, a segunda oração é a subordinada, já que está sujeita à primeira, com função de complemento do verbo. Assim temos a oração principal: Maria confirmou, e a oração subordinada: que não esteve em casa hoje, ligadas pela conjunção integrante que, a qual é subordinativa, pelo fato de estar unindo a oração subordinada à oração principal.
Podemos classificar as conjunções subordinativas em:

• integrantes – são introdutórias de orações subordinadas substantivas: que, se, como, etc.;
Exemplo: Não sei dizer se ele chegou.

• causais – exprimem causa: porque, como, uma vez que, já que, etc.;
Exemplo: Eu sou feliz porque tenho uma família.

• concessivas – exprimem concessão: embora, ainda que, mesmo que, apesar de que, etc.;
Exemplos: Quando fui dormir ainda estava claro, ainda que passasse das sete da noite.
Apesar de estarmos refletindo mais sobre a economia do país, os juros só tem aumentado.

• condicionais – exprimem condição ou hipótese: se, desde que, contanto que, caso, se, etc.;
Exemplo: Avise-me caso eles já saibam da nova lei.

• conformativas – exprimem conformidade: conforme, segundo, como, consoante.;
Exemplo: Conforme ia passando o tempo, meu corpo cansava cada vez mais.

• comparativas – estabelecem comparação: como, mais... Do que, menos... Do que, etc.;
Exemplo: Estou mais feliz hoje do que ontem.
Ele chorou como quem tivesse perdido algo de muito valor sentimental.

• consecutivas – exprimem consequência: de forma que, de sorte que, que, etc.;
Exemplo: Estudou tanto que adormeceu.

• finais – exprimem finalidade: a fim de que, que, porque, para que, etc.;
Exemplo: Vamos embora a fim de que possamos assistir ao filme.

• proporcionais - estabelecem proporção: à medida que, à proporção que, ao passo que, etc.;
Exemplo: À medida que estudo todos os dias, minha memória se torna melhor.

• temporais – indicam tempo: quando, depois que, desde que, logo que, assim que etc...
Exemplo: Desde que você foi embora, meu coração gerou expectativa para que voltasse.

Interessante...

Os 10 maiores públicos da história do cinema brasileiro

Saiba quais foram os filmes nacionais que mais levaram espectadores às salas de cinema

Fonte da imagem: Divulgação/Nossa Distribuidora Os 10 maiores públicos da história do cinema brasileiro.

Bilheterias monstruosas e orçamentos milionários. Os números do cinema internacional sempre nos impressionaram e são os grandes responsáveis pelo conceito de blockbusters, o filmes “arrasa-quarteirão” a que estamos acostumados. Mas e o que dizer do desempenho do cinema nacional?

Separamos nessa lista os 10 filmes brasileiros que alcançaram os maiores públicos no cinema. Vale lembrar que, antes da década de 80, o controle sobre as bilheterias não era tão rígido, de forma que esses números poderiam ser maiores ou variar bastante (muitos filme possuem apenas estimativas). Havia também mais salas de cinema no país, em especial nas cidades menores.

Os 10 maiores públicos da história do cinema brasileiro

1. Tropa de Elite 2: O Inimigo Agora É Outro (2010): 11.002.441 espectadores;

2. Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976): 10.735.305 espectadores;

3. O Ébrio (1946): 8.000.000 espectadores;

4. Casinha Pequenina (1963): 8.000.000 espectadores;

5. Jeca Tatu (1959): 8.000.000 espectadores;

6. A Dama do Lotação (1978): 6.508.182 espectadores;

7. Se Eu Fosse Você 2 (2009): 6.090.168 espectadores;

8. O Trapalhão nas Minas do Rei Salomão (1977): 5.736.775 espectadores;

9. Lúcio Flávio: O Passageiro da Agonia (1977): 5.401.325 espectadores;

10. 2 Filhos de Francisco: A História de Zezé di Camargo e Luciano (2005): 5.319.677 espectadores.

Mais uma etapa superada...