quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

História...

Dia do Fico

Dom Pedro I do Brasil e IV de Portugal


A  expressão,Dia do Fico, deve-se a uma frase célebre de dom Pedro, então príncipe-regente do Brasil, que era na época um Reino Unido a Portugal e Algarves:

Em 9 de janeiro de 1822, D. Pedro I recebeu uma carta da corte de Lisboa, exigindo seu retorno para Portugal. 

Há tempos os portugueses insistiam nesta ideia, pois pretendiam recolonizar o Brasil e a presença de D. Pedro impedia este ideal. Porém, D. Pedro respondeu negativamente aos chamados de Portugal e proclamou : "Se é para o bem de todos e felicidade geral da Nação, estou pronto! Digam ao povo que fico".

Porém, para compreendê-la melhor, é necessário conhecer o contexto em que ela foi dita:

Em 1807, com o objetivo de expandir seu poder sobre o continente europeu, Napoleão Bonaparte planejava uma invasão sobre o reino de Portugal, e, para escapar dos franceses, a família real portuguesa transferiu-se para o Brasil, que se tornou o centro do Império português.


A chegada da família real teve um grande significado para o desenvolvimento do país que até então, era uma das colônias portuguesas. A fixação da corte no Rio de Janeiro teve inúmeras consequências políticas e econômicas, dentre as quais devemos destacar a elevação do país à categoria de Reino Unido, em 1815. O Brasil então deixava de ser colônia.


Entretanto, cinco anos depois, com as reviravoltas da política européia e o fim da era napoleônica, uma revolução explodiu em Portugal. As elites políticas de Lisboa adotaram uma nova Constituição e o rei dom João VI, com medo de perder o trono, voltou do Rio para Lisboa, deixando aqui seu filho, dom Pedro, na condição de príncipe-regente.


As cortes de Lisboa, porém, não aprovavam as medidas tomadas por dom Pedro para administrar o país. 

Queriam recolonizar o Brasil e passaram a pressionar o príncipe para que também retornasse  a Lisboa, deixando o governo do país entregue a uma junta submissa aos portugueses.

A reação dos políticos brasileiros foi entregar ao regente uma lista com aproximadamente  8 mil assinaturas solicitando sua permanência no Brasil. A resposta de dom Pedro foi a célebre frase citada acima. Ela marca a adesão do príncipe regente ao Brasil e à causa brasileira, que vai culminar em nossa Independência, no mês de setembro daquele ano. O Dia do Fico, deste modo, é um dos marcos do processo de libertação política do Brasil em relação a Portugal.

 http://www.sohistoria.com.br/ef2/fico/

Viva a sabedoria...

O que perguntavam os primeiros filósofos

Qual é o princípio de todas as coisas?

No período mitológico existiam inúmeras explicações para todas as transformações e todos os fenômenos que ocorriam na natureza, porém com o passar do tempo tais explicações não satisfaziam as pessoas pela incoerência. Surgiu então a necessidade de colher informações precisas e racionais sobre tais coisas. 

Os primeiros filósofos, como buscavam as suas respostas na natureza e também viam por meio desta as explicações sobre a origem, as transformações e a ordem de todas as coisas que ocorriam, se perguntavam como tais transformações poderiam ocorrer, buscavam entender qual era o início de todas as coisas. 

Para melhor compreensão, pense: “o que nasceu primeiro: o ovo ou a galinha?”. A partir desse pensamento podemos comparar os questionamentos que faziam os primeiros filósofos. 

O movimento que fazia a natureza (kínesis) explicaria como o mundo se transforma permanentemente. Tudo o que há no mundo vive em constante transformação, passando de um estado ao seu contrário, ou seja, dia-noite, quente-frio, claro-escuro e outros. Apesar de concordarem sobre a natureza que se transformava a todo o tempo, os filósofos discordavam sobre o princípio eterno e imutável que originaria a natureza. 

Tales defendia que o princípio eterno era a água, Anaxímenes defendia que o princípio eterno era o ar ou o frio, Anaximandro defendia que o princípio eterno era o ilimitado, Heráclito defendia que o princípio eterno era o fogo, Pitágoras defendia que o princípio eterno eram os números, Empédocles defendia que o princípio eterno era a água, a terra, o fogo e o frio, Anaxágoras defendia que o princípio eterno eram as sementes enquanto Leucipo e Demócrito defendiam o princípio eterno por meio dos átomos.

http://www.brasilescola.com/filosofia/primeiros-filosofos.htm

Cultura...

Privatização da Vale: dez anos depois

Entrevista concedida ao site IHU On-Line


Há dez anos atrás, em maio de 1997, a Companhia Vale do Rio Doce (CRVD), uma das jóias da coroa do patrimônio público brasileiro, foi privatizada sob o governo do presidente Fernando Henrique Cardoso. Um confronto entre 600 policiais militares e cerca de cinco mil manifestantes transformou as proximidades da praça XV, onde fica a sede da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro (BVRJ) e local da privatização, num autêntico campo de guerra. O confronto terminou com 33 pessoas feridas e a privatização da Vale.

Em entrevista, Clair da Flora Martins, ex-presa política do Regime Militar, ex-vereadora em Curitiba e ex-deputada Federal pelo Paraná, afirma que “usando de uma metáfora, podemos dizer que sem a posse da Companhia Vale do Rio Doce podemos tirar a cor amarela de nossa bandeira”. Ela foi a autora de uma das ações populares que questiona o leilão da Companhia Vale do Rio Doce. 

Por outro lado, dez anos após leilão, a sociedade civil organizada realizará um plebiscito em nível nacional para saber a opinião dos brasileiros sobre a anulação da venda da segunda mais importante mineradora do Mundo e a maior da América do Sul. Clair da Flora Martins comenta a importância do O plebiscito popular e as possibilidades de se reverter o leilão. Agradecemos ao jornalista Marcos Henrique Guimarães pela contribuição na entrevista.

Onde a Sra. estava no dia 07 de maio de 1997, há dez anos atrás quando a Vale foi privatizada a Vale e qual foi o seu sentimento?

Clair da Flora Martins - Eu estava participando de manifestações em Curitiba contra a privatização da Vale do Rio Doce juntamente com inúmeras entidades do movimento social organizado. Foi um terrível sentimento de perda...mas também de revolta por tudo aquilo estar acontecendo, por nosso país estar sendo vendido.

O que a Companhia Vale do Rio Doce representa para os brasileiros?

Clair da Flora Martins - Usando de uma metáfora, podemos dizer que sem a posse da Companhia Vale do Rio Doce podemos tirar a cor amarela de nossa bandeira. O seu valor é incalculável, não só pelas imensas riquezas minerais como ferro, bauxita, nióbio, alumínio, cobre, carvão, manganês, ouro, urânio e outros, bem como pela estrutura logística que opera em 14 estados do país, englobando 9 mil quilômetros de malha ferroviária, portos, usinas e terminais marítimos. A história da Companhia Vale do Rio Doce está ligada a nossa identidade como nação, ao orgulho nacional.

Já em 1910, no XI Congresso Geológico e Mineralógico, realizado em Estocolmo, na Suécia as reservas da Vale foram estimadas em 2 bilhões de toneladas métricas. O lucro da empresa é astronômico. Em 2007, teve ganhos de R$ 13,4 bilhões, mais de 4 vezes o valor pelo qual foi vendida. O processo pelo qual a Vale foi constituída é um símbolo da resistência nacional à dominação estrangeira. Uma resistência que começou com o presidente Arthur Bernardes e continuou com Getúlio Vargas, que encampou as reservas de ferro de Percival Farquhar, num acordo com os EUA e a Inglaterra, que só foi conseguido através da participação do Brasil na Segunda Guerra.

Com a venda da Vale, o governo Fernando Henrique fez o Brasil voltar ao período colonial, destruindo nosso projeto de nação e nos colocando simplesmente como fornecedores de matéria-prima para os chamados países de primeiro mundo. Não poderemos jamais aceitar isso passivamente. 

Os defensores da privatização alegam que a anulação do leilão pode afastar os investidores e causar prejuízo à Nação...

Clair da Flora Martins - Prejuízo nós teremos se não anularmos este leilão. Um prejuízo irreparável de 400 anos, que é o tempo estimado para a lavra de nossas reservas. Este "discurso do prejuízo" é feito por quem não tem interesse em ver nas mãos dos brasileiros a riqueza que é gerada pelo nosso próprio país. Falta vontade política.

Na Bolívia, o governo de Evo Morales está "nacionalizando" o gás; na Venezuela, o Chávez está nacionalizando o petróleo. Os países latinos estão tomando consciência da importância de suas matérias-primas. E por que no Brasil isto não acontece? Aqui, o governo Lula recebeu doações da Companhia para sua reeleição, enquanto falava no prejuízo das privatizações no horário eleitoral. A Vale patrocina evento de magistrados e até campanha da fraternidade. Mas a população precisa estar consciente que o dinheiro não pode comprar o nosso futuro e nossa responsabilidade com o país. 

O dinheiro não pode comprar a consciência de milhares de cidadãos, de patriotas, de brasileiros, comprometidos com as necessidades de nosso povo. Um país que não tem recursos para investir em educação, em infraestrutura, em saúde, em segurança...não pode se dar ao luxo de remeter o lucro da venda de suas riquezas para investidores estrangeiros e particulares.

E quais são as reais possibilidades de reverter este processo? Como está o andamento das ações? 

Clair da Flora Martins - As chances de reverter o processo têm dois componentes. O primeiro é jurídico. As mais de 100 ações propostas na época do leilão de privatizações (1997) foram todas elas remetidas para a Justiça Federal de Belém do Pará. Em 2002, o juiz de Belém julgou improcedentes 7 ações e extinguiu sem julgamento do mérito as outras 69. Houve, portanto, julgamentos diferentes. Em dezembro de 2005, a 5ª Turma do TRF anulou a decisão do Juiz de Belém (que extinguiu as ações sem analisar o mérito), determinando que os 69 processos retornassem a Belém para que os fundamentos constantes nas ações fossem analisados e rejeitou o recurso interposto pelos autores das 7 ações que haviam sido julgadas improcedentes, ou seja, que não tiveram ganho de causa.

A nossa ação, junto a outras ações, segue suspensa para avaliação do ministro Luiz Fux (STJ). A decisão do STJ publicada no Diário da Justiça, de 22/09/06, suspende momentaneamente o retorno das ações populares ao Juízo Federal de Belém do Pará. Assim, as ações populares que objetivam a anulação da privatização da Companhia Vale do Rio Doce tiveram o andamento suspenso, tendo em vista que a empresa entrou com um recurso. A Companhia Vale do Rio Doce alega que há uma orientação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de que não pode haver julgamentos diferentes para o mesmo caso.

A 5ª Turma do TRF da 1ª Região (Brasília), de um lado, reconheceu a legalidade do processo de privatização em 9 processos e em outras 69 ações adotou procedimento diverso. Há, portanto, sentenças diferentes, descumprindo a orientação do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de que a mesma matéria deve ser decidida de 
forma igual. Assim, a Companhia Vale do Rio Doce requereu a anulação das decisões proferidas pela 5ª Turma do TRF da 1ª Região e a reunião dos processos. A 5ª Turma do TRF da 1ª Região, por sua vez, entregou a resposta ao pedido de informação do STJ no dia 31/10/06, sendo que agora será encaminhado ao Ministro Luiz Fux, da 1ª Seção do STJ para análise e decisão final. O outro componente é político. Ou seja, a União é ré no processo e o governo Lula, que agora representa a União, pode reconhecer a qualquer momento as nulidades do Leilão. O Poder Judiciário pode ser "esclarecido" pela opinião pública de que houve irregularidades no processo...

O que se questionou nas ações?

Clair da Flora Martins - Nós questionamos, em nossa ação, o Decreto 1510, que incluiu a CVRD no Programa Nacional de Desestatização, os vícios do edital, os critérios e o valor da avaliação da empresa. Demonstramos em nossa ação que o critério utilizado para a avaliação na época foi somente o valor das ações multiplicado pelo percentual de ações preferenciais colocadas à venda, sem examinar o valor das reservas minerais e das 54 empresas coligadas e controladas. A juíza desembargadora Selene Maria de Almeida, do Tribunal de Brasília, levou em conta estes argumentos para dar andamento ao processo.

Como a senhora vê a realização do plebiscito sobre a Companhia Vale do Rio Doce? 

Clair da Flora Martins - Este plebiscito é uma prova viva de que a sociedade civil nunca vai aceitar passivamente este escândalo que é a transferência de nossas riquezas para as mãos de alguns poucos acionistas, na maioria de estrangeiros. O plebiscito é uma reação de quinhentos anos a exploração da Nação brasileira. Esta consulta popular vai ser o divisor de águas do governo Lula. Ou ele assume uma postura de defesa dos interesses brasileiros, ou se alia aos exploradores, aos vendilhões. Não existe meio-termo.

Nós estamos nos empenhando e vamos levar o plebiscito a cada escola, a cada Igreja, a cada sindicato, a cada entidade da sociedade civil, a cada cidadão. Depois do resultado, veremos como o governo Lula ficará conhecido no futuro. Como um governo que impediu o saque de nossas riquezas, ou como um governo que se 
aliou aos traidores da pátria.

http://www.outrobrasil.net/

Entendendo...




Traceur

Tribo traceur


É uma tribo constituída pelos praticantes do Parkour, eles costumam se reunir em locais com grande número do obstáculos.

Estudam cada um deles e fazem experimentos antes de executar movimentos e exercício desta disciplina. Eles se fundamentam no pensamento “ser forte para ser útil”.

A tribo traceur está crescendo consideravelmente. A maioria dos praticantes do Parkour possuem um excelente preparo físico para poderem superar cada obstáculo, e sabem quais são seus limites.

http://www.brasilescola.com/sociologia/traceur.htm

Curiosidade...

Por que as pessoas se ruborizam?
   
A ruborização por vergonha


É muito comum, em uma situação de constrangimento, uma pessoa ficar envergonhada e sentir o rosto esquentar e ficar vermelho, especialmente na região das bochechas.

A ruborização, como é chamada essa vermelhidão por constrangimento, é comandada pelo sistema nervoso simpático. É uma reação involuntária, ou seja, não há como induzi-la, só ocorre em situações nas quais a pessoa se sente constrangida ou envergonhada.

Quando ocorre uma situação constrangedora o organismo do indivíduo libera adrenalina, hormônio que age como um estimulante natural, gerando uma gama de efeitos, entre eles o da ruborização. 

A adrenalina quando acionada acelera a respiração e o batimento cardíaco, além de dilatar as pupilas, retarda o processo digestivo de modo que a energia seja direcionada para os seus músculos. Esse conjunto de efeitos são os que geram o choque que o indivíduo sente quando constrangido.

Esse hormônio também faz com que os vasos sanguíneos dilatem com finalidade de favorecer o fluxo de sangue e o transporte de oxigênio, resultando na ruborização.

Há um sinal do transmissor químico adenilato ciclase que dá o comando às veias da face para permitirem que a adrenalina “trabalhe”, isto é, fazem com que as veias se dilatem permitindo o fluxo de mais sangue do que o usual, deixando a face com um tom avermelhado de vergonha.

Normalmente os vasos sanguíneos superficiais da derme são responsivos à adrenalina, mas as veias não são, como, por exemplo, em outras regiões do corpo as veias não reagem quando a adrenalina é liberada. Há outras circunstâncias em que as bochechas ficam coradas como, ingerir bebidas alcoólicas, mas a ruborização desencadeada pela adrenalina é provocada unicamente pelo constrangimento.

Existe um método cirúrgico chamado de Simptectomia Endotorácica que limita a ruborização da face do indivíduo.

http://www.brasilescola.com/curiosidades/por-que-as-pessoas-se-ruborizam.htm

Piada...

Galopando à moda Indígena

Esta se passa no faroeste, numa reserva indígena.

Uma jovem turista cheia de curvas estava passeando com seu carro pela Famosa "66" quando seu carro fica sem gasolina em pleno deserto.

Um índio que passava a cavalo por ali lhe oferece uma carona na garupa para levá-la até o próximo posto. A garota aceita.

E eles seguem num passo lento, depois no trote e depois no galope.

Certo momento o cavalo empina, a moça se segura firmemente na sela do cavalo. A partir daí, de tempos em tempos o índio segura o cavalo e o faz empinar. Ele repete a operação diversas vezes. O índio começa a soltar uns gritos do tipo "yaaaa-uuuuu!", e segue no galope.

Finalmente, depois de meia hora, eles chegam em um posto. O frentista pergunta à garota:
- Me diz uma coisa, o que você fez para este índio para ele estar neste estado de excitação?
- Eu? Nada! Eu fiquei sem gasolina a alguns quilômetros daqui, então ele me ofereceu carona. Subi na garupa e passei os braços em volta dele e me segurando no cabo da sela...

O frentista responde às gargalhadas:
- Você não sabia que os índios não usam sela?

http://piadasengracadas.net/categoria/diversas/

Devanear...


Leia um trecho do best-seller erótico Stars
NOVA divulga um trecho do livro que narra um mistério entre estrelas hollywoodianas, no ano de 1932, escrito 

por Kathryn Harvey e publicado pela Editora Universo dos Livros.


Ela desceu o último degrau e parou na parte mais rasa, com a água na cintura. O jovem nadador tinha chegado à ponta oposta e emergiu da água com respingos dourados e prateados. Ele já estava pronto para voltar a mergulhar quando a viu; ficou parado, com gotas escorrendo pelo corpo, o peito arfante. 

Encarou-a por um segundo, depois começou a nadar na direção dela, com a cabeça acima da água e os olhos fixos na mulher. Nadou direto em sua direção, e quando se ergueu, estava tão perto de Philippa que ela conseguia ver as gotas de água cintilando nos cílios e sobrancelhas dele. 

De maneira extraordinária, sua respiração já parecia normal. Sem dizer nada, ele juntou as mãos, apanhou um pouco de água e deixou-a cair sobre a blusa de Philippa. A umidade repentina a surpreendeu - e também a excitou. Ele continuou a jogar água até que a blusa estivesse encharcada e os mamilos dela estivessem evidentes na transparência do tecido.

Em seguida, ele desceu as mãos para o nó na cintura e o desfez. Depois, desabotoando a camisa, deslizou-a pelos ombros com suavidade e deixou-a cair na água, na qual a roupa se afastou, flutuando pela superfície. 

Apesar do calor de verão, Philippa estremeceu. Quando ele lhe segurou os seios, ela sentiu uma faísca a atravessá-la a partir do peito, passando pelo coração e atingindo um ponto em seu âmago, onde ela carregava a dor. A dor reagiu de leve - uma pontada profunda, mas sutil. E então, para sua surpresa, ela começou a abrandar-se, como se as mãos dele sobre a pele funcionassem como um bálsamo.

A cena toda pareceu acontecer em câmera lenta, enquanto ela permanecia imóvel, enfeitiçada, com as mãos dele acariciando seus seios. Em seguida, ele afundou e começou a puxar os shorts dela para baixo. Quando os retirou, afastou-lhe as pernas e nadou por entre elas, resvalando-lhe o interior das coxas com o longo cabelo sedoso. Ele emergiu por trás dela, virando-se para espalmar os seios; a língua descia pelo pescoço, enquanto ela sentia a ereção pressionando-lhe as nádegas.

Philippa sentiu-se pegando fogo, mesmo dentro d’água. A mão dele escorregou sobre sua barriga, o umbigo... 

Recostou-se contra ele quando um dedo a invadiu, e ela sentiu a dor começar a derreter. Em um impulso, virou-se e procurou-lhe a boca. Ao caírem novamente na água, beijando-se, a paixão deles tornou-se mais urgente. Uma campainha soou no interior da casa, um aviso de que um carro passava pelos portões eletrônicos. 

Contudo, nenhum deles ouviu. Na passagem de carros de tijolos vermelhos, um táxi parava exatamente quando Nyree, a empregada doméstica de Philippa, uma mestiça de aborígene, apressava-se escadaria abaixo.

- Senhorita Charmer! - exclamou ela quando a passageira saiu.

- Olá, Nyree - disse Charmie ao pisar nos tijolos vermelhos quentes e entrefechar os olhos ante a luminosidade do sol, que parecia bem mais clara e transparente do que na Califórnia.

(...)

Philippa estava de costas e tinha os olhos fechados, os braços esticados para se segurar na beira da piscina, enquanto um jovem flutuava sobre ela, o corpo criando ondulações ao se mover para a frente e para trás. 

Quando ele percebeu algo pelo canto do olho, levantou a cabeça e, vendo Charmie parada ali, imobilizou-se de súbito e murmurou:

- Ó-ou...
- Não pare - disse Philippa, mas ao perceber a expressão dele quando se afastou, ela virou-se e encarou a amiga com surpresa.

- Charmie! - exclamou.

- Chegou cedo!

- Olá, Philippa - respondeu Charmie com um sorriso ao avançar pelo terraço e se recostar contra uma das colunas dóricas. Depois olhou para o moço que estava parado com a água na cintura, sorrindo para ela, sem importar-se com a própria nudez.

- Olá, Ricky - cumprimentou-o.

- Olá, senhorita Charmer. É bom vê-la novamente.

- Bem - sussurrou Philippa. - Acho que é isso.

- Posso entrar se você quiser... - Charmie disse.

Mas Philippa riu e respondeu:

- Não, está tudo bem. Passe-me o roupão, por favor - ela apontou para o roupão felpudo que tinha sido colocado ao lado da piscina mais cedo, em antecipação à sua “nadada” com Ricky. Voltando-se para o jovem, disse:

- Não precisarei de você por enquanto. As minhas anotações dessa manhã ainda estão no gravador. 

Transcreva-as para mim, por favor, e depois pode cuidar do resto da correspondência.

http://mdemulher.abril.com.br/amor-sexo/reportagem/contos/leia-trecho-best-seller-erotico-star-751040.shtml

Mais uma etapa superada...