sábado, 4 de janeiro de 2014

Esclarecer para aquecer...

As dúvidas mais frequentes sobre sexo

Durante o ano de 2013, a sexóloga Fátima Protti, colunista do iG, respondeu dezenas de questões sobre amor e sexo. A sua dúvida pode estar entre as já respondidas.

Ao longo do ano, os leitores do iG tiveram a oportunidade de enviar suas dúvidas e perguntas sobre sexo para que a colunista Fátima Protti respondesse. Dentre as centenas de e-mails recebidos, algumas dúvidas são recorrentes. Por isso, reunimos aqui as perguntas mais comuns. Sua dúvida pode já ter sido respondida, veja abaixo. 


1. Nunca tive um orgasmo, o que há de errado?

De acordo com o Estudo sobre a Vida Sexual do Brasileiro (2002), coordenado pela médica psiquiatra Carmita Abdo, fundadora do ProSex – Projeto de Sexualidade do Hospital das Clínicas, cerca de um terço das brasileiras relatam dificuldade em atingir o clímax. Isso pode acontecer por falta de conhecimento sobre o próprio corpo, falta de estímulo do parceiro e por motivos psicológicos. 

A estimulação do clitóris é fundamental para que a mulher consiga se excitar e ter prazer durante a relação. Inclusive, é possível e muito frequente chegar ao clímax apenas com esse estímulo, o que chamamos de orgasmo clitoriano. Já o orgasmo vaginal, originado pela penetração, é mais raro, mas muitas mulheres acreditam que é o único possível. 

A ausência da resposta orgásmica pode ainda ser causada por restrições inconscientes em relação ao sexo: insegurança no relacionamento, questões religiosas e valores morais impedem que a mulher consiga se entregar durante a relação. 

2. Meu parceiro não quer transar comigo

É comum e normal que a excitação sexual diminua com o passar do tempo. No início do namoro, a novidade e a paixão são estimulantes poderosos, o que aumenta o tesão dos dois. Por isso, é impossível resgatar a vida sexual intensa do começo de relacionamento, mas isso não quer dizer que ela vá acabar.

A cumplicidade entre o casal é fundamental para que o sexo seja natural e bom para os dois. Quando os parceiros se conhecem, conseguem ficar à vontade durante a relação e sabem o que agrada aos dois. No entanto, a rotina pode ser desestimulante, assim como problemas financeiros, intrigas profissionais, uso de medicamentos e problemas psicológicos.

Para esquentar a vida sexual, é necessário que haja alguma espontaneidade no dia a dia, não só na cama, mas nas atividades em dupla. A prática de exercícios físicos ajuda a liberar endorfinas, hormônios que nos deixam mais alegres e energizados.

Há, ainda, pessoas que têm bloqueios em relação ao sexo oriundos de traumas e de valores morais muito rígidos. Nesse caso, é importante o acompanhamento psicológico profissional. 

3. Tenho vergonha das minhas partes intímas

O tamanho do pênis é uma preocupação constante na vida dos homens, pois o órgão é intimamente ligado à afirmação da virilidade. No entanto, é importante afirmar que o prazer da parceira não é originado pelo tamanho do órgão sexual masculino (que tem, em média, 14 cm para os brasileiros). Mais que o comprimento, a largura do órgão masculino pode proporcionar mais prazer para a mulher, pois as terminações nervosas nas laterais da vagina são mais estimuladas. Já as preliminares são fundamentais para que a mulher chegue a um estado de excitação que resulta em maior prazer durante a relação propriamente dita.

Embora muito se fale das partes íntimas masculinas, há também mulheres inseguras em relação a seus órgãos genitais. Tamanho dos lábios vaginais, coloração e formato figuram entre as maiores preocupações entre as mulheres, que reclamam do órgão ser feio. Assim como tantas outras partes do corpo, há padrões estéticos estabelecidos pela indústria, mas há lábios grandes e pequenos, claros e escuros e por aí vai. A diversidade é normal.

No entanto, essa insegurança pode afetar muito a autoestima da mulher. Nesse caso, assim como quem faz uma plástica no nariz, há quem opte pelas cirurgias e procedimentos estéticos. Com o acompanhamento médico, é possível reduzir, alterar o formato, clarear e alterar a aparência das partes íntimas para melhorar a autoimagem. 

4. Acho meu desempenho na hora do sexo frustrante

A disfunção erétil, em que o homem não consegue alcançar ou manter a ereção, e a ejaculação precoce são duas das queixas sexuais mais comuns entre os homens. A grande preocupação dos homens que sofrem com esses problemas é a frustração das parceiras, pois não conseguem satisfazê-las. Nesses casos, aspectos psicológicos e comportamentais são as causas mais comuns. A ansiedade de que o problema se repita ou de que a parceira não vá gostar da relação pode disparar uma dose de adrenalina que resulta na ejaculação precoce ou na contração muscular, que impede a vasodilatação e consequente ereção.Conversar com a parceira e sentir-se seguro e confiante são essenciais para que o homem consiga superar essas barreiras.

Há, sim, causas orgânicas dos problemas, que variam entre problemas neurológicos, doenças e maus hábitos. Por isso, se a situação não se resolver, é recomendado consultar um médico.

Mulheres também sentem-se frustradas quando não têm o desempenho sexual que gostariam. Falta de tesão e de prazer durante a relação são problemas comuns e costumam ter origens psicológicas. Valores morais rígidos, medos, dificuldades para explorar a própria sexualidade, estresse da vida moderna e conflitos no relacionamento são os vilões causadores de problemas no desejo, excitação e orgasmo. 

5. Quero realizar as minhas fantasias e as do meu parceiro, como falar sobre isso?


Tanto homens quanto mulheres usam as fantasias sexuais para aumentar a excitação na hora da relação sexual. Mas isso é só imaginação, concretizar essas vontades pode ser mais complicado, principalmente se a fantasia envolve outras pessoas. 

O ménage à trois e o voyeurismo estão entre as fantasias sexuais mais comuns e são também as que exigem maior cumplicidade e intimidade do casal. É provável que o ciúme transforme uma situação prazerosa, que iria aproximar o casal, em uma tragédia emocional que pode resultar no fim de um relacionamento.

Se a vontade de realizar esse desejo é muito grande, conversar aos poucos com o parceiro é fundamental. Mencionar a título de curiosidade e ver a reação da pessoa ajuda a saber se será possível ou não continuar com a ideia. A proposta deve ser feita com cuidado e nunca forçada sobre o outro: a fantasia deve ser de comum acordo e nada impede que um dos lados desista no meio do caminho. Também é importante não se submeter à vontade do outro só para agradá-lo, pois isso resulta em machucados emocionais.

Com as devidas preparações, a realização de fantasias sexuais pode ser um ótimo jeito de apimentar o relacionamento, fugir da rotina e aumentar a cumplicidade do casal. 
http://delas.ig.com.br/amoresexo/2014-01-02/as-duvidas-mais-frequentes-sobre-sexo.html

Será?

12 sintomas da gravidez
Enjoos, inchaço nos seios e aumento da frequência urinária são alguns dos sinais, mas nem sempre indicam a ocorrência da gestação

Teste de farmácia: sintomas da gravidez podem ser confundidos com outras condições.

Muitos dos sintomas da gravidez podem ser facilmente confundidos com outras condições. “Não existe um sintoma específico da gravidez. Eles são sugestivos”, afirma Eduardo Cordioli, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein. Ou seja: estes sintomas sugerem algum outro estado do corpo, não necessariamente uma gestação. 

Não é incomum, também, estar grávida e confundir os sintomas com tensão pré-menstrual. “Os primeiros sintomas podem começar a aparecer a partir de uma semana antes da menstruação”, afirma a ginecologista e obstetra Denise Coimbra.
O atraso menstrual costuma ser o ponto de partida. A partir dele, a mulher nota outras reações, como inchaço e dor nos seios, leves cólicas no baixo ventre e enjoos, entre outros sintomas comuns, listados abaixo.

Mas a confirmação de uma gravidez só pode ser feita com um exame adequado, indicado por seu médico. “A mulher deve procurar um ginecologista para entender o que está acontecendo com o seu corpo”, recomenda João Antonio Dias Junior, médico do Centro de Reprodução do Hospital Sírio Libanês.

1. Atraso menstrual 
Por que acontece? O organismo interrompe a menstruação a fim de preparar o útero para o feto. 
O atraso menstrual nem sempre indica gravidez. Também pode ser sintoma de alterações hormonais, estresse e perda ou ganho de peso.

2. Inchaço e dores nos seios 
Por que acontece? O corpo passa a produzir hormônios que irão estimular a produção de leite. Também é um sintoma precoce. 
O inchaço e as dores nos seios nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de TPM e alterações hormonais em função do uso de pílulas anticoncepcionais.

3. Aumento da frequência urinária 
Por que acontece? É resultado da ação da progesterona no corpo e da pressão exercida pelo útero sobre a bexiga. 
O aumento da frequência urinária nem sempre indica gravidez. Também pode ser sintoma de infecção urinária (quando acompanhada de dor), uso de medicamentos diuréticos e diabetes.

4. Cólicas 
Por que acontece? O útero está se adaptando para abrigar o embrião. Algumas mulheres ignoram este sintoma, já que ele pode ser associado à menstruação. 
Cólicas nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de menstruação e infecções intestinais, entre outros.

5. Sangramento 
Por que acontece? É resultado da implantação do embrião no útero. Pode passar despercebido para algumas mulheres, principalmente se for leve. 
O sangramento nem sempre indica gravidez. Também pode ser sintoma de menstruação, ferimento interno, infecção ou alterações hormonais.

6. Escurecimento dos mamilos 
Por que acontece? Devido à ação dos hormônios que mantêm a gestação. 
O escurecimento dos mamilos nem sempre indica gravidez. Também pode ser sintoma de disfunção hormonal.

A confirmação da gravidez depende de uma consulta e exames indicados pelo médico.

7. Náuseas e enjoos 
Por que acontece? Está relacionado às alterações de olfato e paladar comuns durante a gestação, além da questão hormonal. Algumas mulheres podem se sentir enjoadas nas primeiras semanas após a concepção, enquanto outras só sentem este sintoma após o terceiro mês de gravidez. 
Náuseas e enjoos nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de intoxicação alimentar, viroses, infecções bacterianas, entre outros.

8. Fadiga e cansaço 
Por que acontece? Devido às alterações hormonais no corpo, como o aumento do hormônio progesterona, responsável pela manutenção da gravidez. 
Fadiga e cansaço nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de estresse, exaustão, resfriado ou gripe.

9. Desejos diferentes 
Por que acontece? Os hormônios também são responsáveis por desejos de determinados alimentos – e aversão por outros – ao longo da gravidez. Pode também indicar a necessidade de repor algum nutriente em falta no corpo da mulher. 
Desejos ou aversão por alimento nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de TPM, ansiedade e falta de nutrientes, entre outros.

10. Dores de cabeça 
Por que acontece? O fluxo sanguíneo passa a ser mais intenso no período da gestação. 
Dores de cabeça nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de TPM, exaustão, resfriados ou gripes, entre outras doenças.

11. Variações de humor 
Por que acontece? Os hormônios, que preparam o corpo para o desenvolvimento do bebê, também provocam as alterações de humor. 
Variações de humor nem sempre indicam gravidez. Também pode ser sintomas de TPM, estresse, desgaste físico e mental, problemas psicológicos.

12. Tonturas e desmaios 
Por que acontece? Durante os primeiros meses de gravidez, a pressão sanguínea da mulher pode cair. Este não é um sintoma frequente. 
Tonturas e desmaios nem sempre indicam gravidez. Também podem ser sintomas de pressão baixa, hipoglicemia e problemas cardiovasculares, entre outros.
http://delas.ig.com.br/filhos/2012-04-22/12-sintomas-da-gravidez.html

Quem poupa, tem...

Especialistas dão 10 dicas para você se tornar um poupador em 2014

Organize as contas, use as economias para amortizar dívidas de longo prazo, como crédito imobiliário e de veículos, e passe a ser um engordador de porquinho neste ano

Mesmo que seja pouco: cada mês à espera é um mês a menos de poupança.

Uma dica para começar o ano bem é incluir a frase “vou começar a guardar dinheiro” naquela lista de promessas para 2014. E para cumpri-la, o iG preparou uma lista de outras dez dicas, a partir das orientações de Michael Viriato, professor do Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa), e de Aline Rabelo, coordenadora do Investmania. 

ORGANIZE AS CONTAS

“O primeiro passo é saber para onde vai o seu salário: o que você gasta, o que é despesa fixa ou variável”, afirma Aline. Com uma visão clara do orçamento pessoal, é possível saber onde é possível cortar gastos para começar a poupar

NÃO POUPE O QUE SOBRAR

Lição especial para os indisciplinados: coloque o investimento em primeiro lugar e deixe para gastar o que sobrar.

"Você acaba gastando o dinheiro [se poupar apenas aquilo que sobrar]. Tem de fazer o inverso, e primeiro tirar a parcela de investimento”, diz Aline.

POUPE MESMO QUE SEJA POUCO

Ganhe tempo e comece a guardar dinheiro imediatamente. Não se preocupe se o valor é pequeno. Cada mês à espera é um mês a menos para fazer economia.

“A primeira coisa é poupar, seja qual for o valor. Muitas pessoas pensam 'não vou poupar R$ 50 porque não vai adiantar nada'”, diz Viriato.

MIRE NOS 10%

Embora seja importante poupar qualquer valor, por menor que seja, o ideal é se esforçar para atingir 10% dos rendimentos, recomenda Viriato. 

SEM COMEMORAÇÃO ANTECIPADA

Conseguiu poupar em janeiro mais do que sua meta? Ótimo. Mas isso não deve servir de desculpa para aliviar em fevereiro.

“Não pode só porque guardou um valor a mais num mês, não poupar no seguinte”, diz Aline, do Investmania, que recomenda também aproveitar as receitas extras – como o 13º salário – para turbinar as economias.

DEFINA UM OBJETIVO

Uma boa motivação para poupar pode ser definir um destino para as economias que conseguirá fazer.

“Se você tem por objetivo comprar o carro, você direciona o que era gasto para aquele objetivo”, sugere Aline.

VÁ ALÉM DA CADERNETA

E onde colocar o dinheiro? Poupança é tradicional, mas paga pouco e – afirma Viriato – nem é o mais seguro dos investimentos. Caso o banco quebre, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC) só protege até R$ 250 mil do saldo de cada poupador. Já no Tesouro Direto, o dinheiro só some se o governo brasileiro der calote, algo bem menos provável.

Poupança: tradicional, mas paga pouco e não é tão seguro quanto Tesouro Direto.

“E se o governo deixar de pagar suas dívidas, eu não sei o que vai acontecer com a poupança”, afirma Viriato. “E o limite mínimo de investimento no Tesouro Direto é R$ 30. Não há desculpa para não investir”.

VÁ ALÉM DA RENDA FIXA

Embora 2013 tenha sido trágico para a Bolsa brasileira, investir em ações pode ser uma boa opção para acelerar a engorda do porquinho – desde que só vá ser abatido lá para a frente.

“Num prazo de de 3 a 5 anos o mercado de ações tende a apresentar menor risco, e se torna uma opção para o seu portfólio”, diz Aline.

QUITE AS DÍVIDAS QUITÁVEIS

Como as opções de investimento – como poupança e renda fixa – pagam menos juros do que os cobrados em dívidas, o ideal é quitá-las o quanto antes. “Não tem como investir com dívida”, afirma Aline.

Há, entretanto, casos e casos, pondera Viriato. “Se a dívida é de crédito imobiliário, dá até para conviver com os dois”, diz o professor. “[Já dívida] de cartão de crédito deve ser quitada o mais rápido possível.”

NEGOCIE DESCONTOS COM O BANCO

Outra interação saudável entre poupança é dívida de longo prazo é usar a primeira para reduzir a segunda. Com uma bolada em mãos, pode ser possível obter condições mais vantajosas num crédito. “Negocie com o banco”, orienta Viriato.

http://economia.ig.com.br/financas/2014-01-01/especialistas-dao-10-dicas-para-voce-se-tornar-um-poupador-em-2014.html

O que nos espera...

Perspectiva 2014: a nova velhice
A velhice é a condição social mais inclusiva. E somos cada vez mais livres para inventar a nossa “bela velhice”

Um dos meus maiores problemas, que se tornou mais grave ao longo dos anos, são minhas noites de insônia. Não gosto de tomar remédios para dormir. Apesar de exausta, minha mente não consegue desligar, e passo horas pensando, escrevendo, lendo e, inúmeras vezes, só consigo dormir duas ou três horas por noite.


Mirian Goldenberg é antropóloga, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro e autora de “A Bela Velhice”. 

Durante muitos anos tive o hábito de anotar os meus sonhos. Acordava de madrugada e escrevia tudo o que havia sonhado. Depois de registrar o sonho tentava voltar a dormir, o que não era nada fácil. Como tenho muitas noites de insônia, decidi parar de escrever durante as madrugadas.

No entanto, recentemente tive um sonho muito especial. Enquanto sonhava, dizia para mim mesma: “Este sonho eu preciso anotar, é importante para as minhas reflexões sobre as diferenças de gênero e envelhecimento”. No sonho, eu estava dando aula e dizia para os meus alunos:

“A única categoria social que inclui todo mundo é velho. Somos classificados como homem ou mulher, homo ou heterossexual, negro ou branco. Mas velho todo mundo é: hoje ou amanhã. O jovem de hoje é o velho de amanhã. Por isso, como nos movimentos libertários do século passado do tipo Black is beautiful, nós deveríamos vestir uma camiseta com as ideias: “Eu também sou velho!” ou, melhor ainda, 'Velho é lindo!'”

Fomos em passeata até Copacabana, todos nós unidos, os velhos de hoje e os velhos de amanhã, vestindo camisetas e levando cartazes com as frases: “Eu também sou velho!” e “Velho é lindo!”. Na manifestação, inspirada em Martin Luther King, fiz um discurso apaixonado:

“Eu tenho um sonho que um dia o velho será considerado lindo, e que todos nós poderemos viver em uma nação em que as pessoas não serão julgadas pelas rugas da sua pele e sim pela beleza do seu caráter. Livres, enfim! Somos livres, enfim!”.

Acordei de madrugada repetindo alegremente a frase: “Somos livres, enfim!”. E com vontade de ir para Copacabana me manifestar gritando: “Eu também sou velha!” e “Velho é lindo!”

“A beleza da velhice está exatamente na sua singularidade. E também nas pequenas e grandes escolhas que cada indivíduo faz.

Uma semana depois do sonho, participei de um congresso internacional de moda no Rio de Janeiro. Nele, afirmei que o mercado continua reproduzindo as imagens dos velhos do século passado e não enxerga os “novos velhos” e as “novas velhas” que têm projetos de vida, saúde, amor, felicidade, liberdade e beleza. Convoquei o público do congresso a mudar essas representações negativas e participar da campanha “Velho é lindo” e “Velha é linda”.

Contei que muitas mulheres que tenho pesquisado, de mais de 40 anos, dizem que são ignoradas pelo mercado. Além de se sentirem invisíveis -- ou “transparentes”, como elas se percebem, pois não são mais olhadas ou elogiadas como quando eram mais jovens -- dizem que não encontram roupas adequadas para a sua idade.

Uma nutricionista de 47 anos disse:

“Sou magra e tenho um corpo bonito. Fui comprar uma calça jeans de uma marca famosa e a vendedora olhou para mim dos pés à cabeça como se dissesse: ‘Não temos roupas para velhas. Não queremos a nossa etiqueta desfilando em uma bunda de uma velha ridícula e sem noção’. Saí de lá arrasada, me sentindo uma velha ridícula”.

Outras querem se diferenciar das adolescentes, mas não querem se vestir como velhas. Uma professora de 41 anos contou:

“Não posso usar os mesmos jeans das minhas alunas. Tento encontrar um jeans que não seja colado e de cintura baixa, mas é impossível. Não quero parecer uma garotinha, mas também não quero parecer uma velha. As opções para uma mulher da minha idade são horrorosas”.

A grande dúvida é a de como se adequar à idade sem abrir mão de roupas bonitas. Elas mostram que o mercado está voltado para as mulheres jovens e magras e exclui aquelas que não se enquadram ou não aceitam essa padronização. Uma arquiteta de 56 anos afirmou:

“Sempre usei biquíni e minissaia. Agora não posso mais? Adorei quando a Betty Faria, depois de ter sido cruelmente criticada e chamada de ‘velha baranga, velha ridícula, sem noção’ por usar biquíni aos 72 anos, disse: ‘querem que eu vá à praia de burca, que eu me esconda, que eu me envergonhe de ter envelhecido?’.”

Em uma entrevista sobre a passagem do tempo, a atriz Marieta Severo, de 66 anos, disse:

“Vejo tanta gente preocupada em colocar botox na testa, eu queria poder colocar botox no cérebro. Tenho verdadeiro pavor de perder a capacidade mental, é isso o que mais me assusta quando penso na velhice. Quero ser uma atriz velha com capacidade de decorar um texto, quero ser lúcida na vida e na família”.

Como mostro nos meus livros, artigos e palestras, a “bela velhice” não é um caminho apenas para celebridades. A beleza da velhice está exatamente na sua singularidade. E também nas pequenas e grandes escolhas que cada indivíduo faz, em cada fase da vida, ao buscar concretizar o seu projeto de vida e encontrar o significado de sua existência.

De biquíni ou de maiô, minissaia ou calça jeans, salto alto ou sapatilha, o que interessa é que somos cada vez mais livres para inventar a nossa “bela velhice”. E para mostrar, aos velhos de hoje e aos velhos de amanhã que “velho está na moda!” e, mais ainda, que “velho é lindo!”.
http://delas.ig.com.br/comportamento/2014-01-03/perspectiva-2014-a-nova-velhice.html

Começar...

Exercite-se em 2014: malhar ajuda a prevenir câncer, infarto e Alzheimer

Além de deixar o corpo em forma e garantir mais disposição, cumprir uma rotina de malhação diminui os fatores inflamatórios e estimula as funções imunológicas do organismo

Exercício é indicado para todas as idades; para além do peso ideal, malhar funciona como remédio.


Foi-se o tempo em que os únicos interessados em malhar eram aqueles jovens que queriam ser musculosos ou as meninas em busca de uma barriga tanquinho. Hoje, a diversidade da faixa etária do público que frequenta as academias, os parques e as praças mostra que o cenário mudou: a atividade física é indicada para todas as idades e com objetivos bem mais amplos. Para além do peso ideal, exercitar-se funciona como remédio para doenças sérias, como câncer e problemas cardíacos.

Vamos começar pela cabeça. Pesquisas mostram que a prática de exercícios aeróbicos em longo prazo tem um impacto definitivo e mensurável sobre a saúde cerebral, o que evita a demência. Nesse caso, quanto mais cedo começar, melhor. Um estudo mostrou que mulheres que se exercitavam quando crianças ainda eram 30% menos propensas a demonstrar sinais de demência, como o Alzheimer.

Faça o teste: Qual a atividade física ideal para você?

Bem mais comum, a cefaléia também pode ser curada com o exercício. Nesse caso, há atividades indicadas para cada tipo de dor de cabeça. Em casos de estresse, o ideal são atividades que mudem o foco do pensamento e promovam relaxamento como ioga, alongamento e pilates. Aulas de dança de salão, sapateado, ou balé, por exemplo, também podem entrar na lista.

Quando a dor é de enxaqueca, recomenda-se musculação pesada ou exercícios aeróbios. O importante é que seja vigoroso. Um treino bom para isso, por exemplo, pode ser uma caminhada mais forte como andar quatro minutos e correr um, o que melhora o fluxo sanguíneo e atenua a dor de cabeça. Aulas de spinning, jump (em cima de pequenas camas elásticas) ou boxe também são indicadas. 

Até depressão se rende ao exercício físico. Uma pesquisa da Universidade Southern Methodist, de Dallas, nos EUA, conseguiu identificar a quantidade diária necessária de exercício físico capaz de proteger contra a depressão: apenas 21 minutos. Isso porque a liberação da serotonina e da dopamina em maior quantidade resulta em um efeito protetor contra a dor e também em mais felicidade.

Felicidade até para quem dorme ao seu lado. Afinal, quem se mexe durante o dia, melhora o condicionamento físico, que afeta também o condicionamento cardiorrespiratório e permite que a pessoa ronque menos.

Câncer

Cerca de 25% dos casos de câncer de mama e de cólon poderiam ser evitados se os pacientes praticassem exercícios físicos por pelo menos 150 minutos por semana - o equivalente a duas horas e meia -, advertem as Recomendações Mundiais sobre Atividade Física da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Pacientes com câncer de próstata que praticam quantidades modestas de exercícios físicos vigorosos regularmente, por exemplo, diminuem os riscos de morrer da doença.

Além da prevenção, a atividade física é importante na recuperação. A combinação de exercícios aeróbios e musculação – chamada por alguns especialistas de oncofitness – pode elevar a qualidade de vida e ajudar a superar o coquetel de sentimentos que a doença provoca, especialmente em mulheres com câncer de mama.

Problemas cardíacos

Um estudo britânico constatou que a prática regular de atividade física ajuda a proteger o coração, ainda que iniciada tardiamente, após os 40 ou 50 anos. Isso porque quem se exercita tem índices menores de marcadores inflamatórios no sangue. Marcadores esses que, em grande quantidade, foi associado a um aumento nos riscos de problemas cardíacos.

Comece hoje: um plano de 8 semanas para deixar o sedentarismo de lado

Ossos e músculos

Ao contrário do que se possa imaginar, uma pessoa portadora de osteoporose pode praticar exercícios físicos para diminuir a progressão da doença, evitar quedas e suas consequências. A osteopenia é um estágio anterior à osteoporose e neste caso exercícios regulares podem prevenir a progressão para osteoporose.

O efeito pisoelétrico, que é a troca de cargas positivas e negativas entre a superfície e a parte interna do osso, é um fator determinante na fixação do cálcio. Este efeito é obtido quando ocorre a compressão do osso. Pode ser gerado através de exercício de impacto ou simples compressão óssea, como acontece com o fortalecimento muscular.
http://saude.ig.com.br/minhasaude/2014-01-04/exercite-se-em-2014-malhar-ajuda-a-prevenir-cancer-infarto-e-alzheimer.html

Insanidade momentânea...

Mulher é suspeita de matar irmã e marido em Santa Catarina

Jovem de 20 anos foi morta com pancada na cabeça, e o cunhado, baleado, morreu um dia depois.

Uma jovem de 20 anos foi morta com uma pancada na cabeça na madrugada desta quinta-feira (2) na cidade de Saltinho, em Santa Catarina. Silvane Bortoli estava na casa da irmã e do cunhado, Vanderlei Kogh, de 26 anos, que foi encontrado com ferimentos na cabeça devido a um tiro. Ele chegou a ser encaminhado a um hospital, mas morreu nesta sexta-feira (3). 


Silvane Bortoli, de 20 anos, morreu ao levar uma pancada na cabeça. 

A polícia acredita na possibilidade de crime passional, com homicídio seguido de tentativa de suicídio. Neste caso, a suspeita recairia sobre a irmã de Silvane, de 22 anos, que não teve o nome divulgado e está hospitalizada em coma. A Polícia Civil acredita que ela tenha se intoxicado com uma alta dose de medicamentos. Apesar da suspeita, os policiais não descartam outras hipóteses e trabalham com linhas distintas de investigação.

Segundo informações da Polícia Militar, os três foram encontrados pelo irmão das duas mulheres por volta das 8h da quinta-feira. 

Um exame balístico deve apontar quem efetuou o disparo que matou Vanderlei. Parentes das vítimas devem começar a prestar depoimentos neste sábado (4). O resultado da perícia deve sair em 30 dias.

O corpo de Silvane foi enterrado na manhã dessa sexta, em Saltinho, numa cerimônia restrita a familiares e amigos da garota. O corpo de Vanderlei foi enterrado às 8h deste sábado, no Cemitério Municipal da cidade.
http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/2014-01-04/mulher-e-suspeita-de-matar-irma-e-marido-em-santa-catarina.html


Qual o teu perfil...

Consultor mostra 7 perfis de consumidor nas redes sociais

Veja 7 tipos de clientes nas redes sociais

No Brasil, há 46 milhões de usuários que acessam o Facebook, Twitter ou outra rede social, segundo a última pesquisa do Ibope, divulgada em março de 2013; dentro desse universo, o presidente da ReachLocal na América Latina. 

Usar as redes sociais para expressar a alegria ou a frustração com um produto é uma atitude frequente entre os internautas, segundo especialistas. A reclamação de um cliente insatisfeito, por exemplo, pode ser rapidamente compartilhada e criar uma imagem negativa da empresa prestadora do serviço.

A repercussão do caso pode ser grande. No Brasil, as redes sociais têm 46 milhões de usuários, que acessam o Facebook, Twitter, YouTube ou outro canal de relacionamento, segundo a última pesquisa do Ibope, divulgada em março de 2013.

Dentro desse grupo de internautas, o presidente da ReachLocal na América Latina (empresa de marketing digital), José Geraldo Coscelli, identificou sete perfis de consumidores nas redes sociais, que vão do cliente modelo ao insatisfeito.

"É fundamental que as empresas monitorem o que os internautas falam sobre elas nas redes sociais e respondam com rapidez para minimizar possíveis danos à própria imagem", diz.

Abaixo, veja sete tipos de cliente nas redes sociais.

1. Modelo
Segundo Coscelli, esse consumidor tem identificação com a empresa e a recomenda para os amigos da internet, mas ele só continuará engajado se o relacionamento com a marca for próximo.

"É o tipo de cliente que deve fazer parte de programas de fidelidade, receber novidades periodicamente e até ser convidado para escrever um depoimento pessoal no site da empresa", afirma.

2. Entusiasta
Esse usuário, de acordo com Coscelli, usa as redes sociais para falar sobre tudo. Se ele tiver uma experiência negativa, é lá que ele vai manifestar sua indignação.

"O entusiasta é bastante ativo na internet. É preciso atendê-lo prontamente, dar-lhe todas as especificações do produto antes da compra para que ele não saia frustrado", declara.

3. Caçador de ofertas
Descontos e promoções são os alvos desse consumidor. Ele não é fiel e não busca estreitar relações com a empresa. Preço baixo é a palavra de ordem dele.

"Oferecer descontos com frequência é uma forma de atrair esse cliente, mas é preciso avaliar se a redução no preço não vai comprometer o lucro do negócio", diz o presidente da ReachLocal.

A reclamação de um cliente nas redes sociais pode ganhar grandes proporções em pouco tempo e fazer com que a imagem de uma empresa seja arranhada; veja a seguir dez dicas retiradas do livro "Caiu na Rede. E Agora?", da autora Patrícia Teixeira, para evitar ou minimizar crises no ambiente digital. 

4. Silencioso
Esse é o tipo de usuário que curte a página da empresa, mas não compartilha o conteúdo nem recomenda os produtos. Nesse caso, Coscelli afirma que a empresa deve repensar suas publicações nas redes sociais.

"O conteúdo precisa ser mais atrativo para ele e ter fotos legais. As postagens também podem conter um pedido direto para ser compartilhada pelo usuário."

5. Casual
Para Coscelli, esse consumidor não tem identidade com a marca e curte ou compartilha conteúdo da empresa apenas ocasionalmente. No entanto, a relação pode mudar se ele for surpreendido de maneira positiva pelo empresário.

"Se o cliente faz uma compra e o produto chega antes do prazo ou se ele ganha desconto para uma próxima compra, a tendência é que ele se torne um consumidor mais regular", diz.

6. Reclamão
São comuns consumidores que vão direto a sites de reclamação ou a órgãos de defesa como o Procon (Fundação de Proteção e Defesa do Consumidor) e o Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) sem procurar a empresa prestadora do serviço para resolver um problema.

Por isso, segundo Coscelli, é preciso fazer uma ronda constante nas páginas de reclamação e de órgãos de defesa.

Caso encontre alguma reclamação, é importante contatar o cliente e se oferecer para resolver o problema. 

Outra ação é destacar telefones e e-mails no site da empresa para que o consumidor possa entrar em contato, caso tenha algum problema com algum serviço ou dúvidas sobre um produto.

7. Insatisfeito
É o que exige mais atenção de todos. Muitas vezes o cliente se torna insatisfeito devido a um erro da empresa, como atraso na entrega, demora no atendimento e falta de informação.

Quando ele expressa essa indignação nas redes sociais, o empresário precisa ser rápido na resposta.

"A empresa tem de se manifestar o mais rápido possível, nem que seja para dizer que está avaliando a situação e depois buscar uma solução e dar uma resposta mais completa. O silêncio pode aumentar a insatisfação", diz.
http://economia.uol.com.br/empreendedorismo/noticias/redacao/2013/12/31/consultor-mostra-os-7-tipos-de-perfil-de-consumidor-nas-redes-sociais.htm

Mais uma etapa superada...