segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Vândalos e bárbaros...











Cinegrafista ferido durante protesto no Centro tem morte cerebral
Segundo advogado, homem que acionou rojão já foi identificado. Clima é de comoção na porta de hospital

Santiago Andrade, ferido na cabeça por uma bomba durante um protesto contra o aumento das passagens de ônibus no Centro do Rio, teve morte cerebral confirmada no início da tarde desta segunda-feira pela Secretaria Municipal de Saúde. 

Na última quinta-feira, ele foi levado para o Hospital Souza Aguiar e submetido a uma cirurgia de quatro horas, que terminou no fim da noite. Segundo os médicos, Santiago sofreu afundamento de crânio. Dois drenos foram colocados na cabeça do profissional da Bandeirantes para diminuir a pressão craniana.

Em nota, a secretaria informou a morte encefálica do paciente, diagnosticada nesta segunda-feira pela equipe de neurocirurgia do hospital onde ele está internado, no Centro de Terapia Intensiva.

A pedido da família, a secretaria tornou público o agradecimento a todos os que torceram pelo restabelecimento do cinegrafista e que, num ato de solidariedade, atenderam ao chamado para doar sangue ao Hemorio.

O clima na porta do hospital é de comoção entre os profissionais da imprensa e parentes de Santiago. Ele trabalhava há 20 anos como cinegrafista, sendo 10 anos dedicados à Rede Bandeirantes. Em 2010 e 2011, o profissional ganhou o prêmio sobre mobilidade urbana. O cinegrafista estava casado há 30 anos e deixou uma filha, que também é jornalista, e três enteados. 

Mulher de Santiago faz um desabafo horas antes de saber da morte do marido

Horas antes de saber da morte do marido, Arlita Andrade, mulher de Santiago Andrade, fez um desabafo. "Meu marido está indo embora, eles destruíram uma família". Ela condenou as ações violentas das últimas manifestações no Rio.

"Espero que estes rapazes que fazem isso pensem na mãe, na família, que a familia é tão importante. Meu marido está indo embora, pode ser outros, pode ter outra familia que pode ser destruída com isso, que façam coisa pacífica, porque só sendo pacífica a gente consegue as coisas. Não adianta esta violência, não leva a nada. Meu marido está indo embora e não há preço pra isso”, destacou.

A esposa do cinegrafista disse ter visto a entrevista de Fábio Raposo, preso neste domingo acusado de passar o artefato para uma outra pessoa, mas ressaltou a "falta de amor e violência".

“Eu vi ele pedindo desculpa, mas eu acho que o que falta neles é o amor, o amor pelas pessoas. Ele disse que foi sem intenção, que seja, mas meu marido estava trabalhando. Não tem amor dentro deles. Meu marido está indo embora, eles destruíram uma familia. Uma família que era unida, muito unida mesmo", disse Arlita.

Advogado diz que homem que acionou rojão está identificado


Fábio Raposo, que passou rojão a suspeito de ferir cinegrafista, chega à 17ª DP, de São Cristóvão. Ele foi indiciado por tentativa de homicídio.

O advogado Jonas Tadeu Nunes, que defende o tatuador Fábio Raposo, disse nesta segunda-feira que já tem a identificação do suspeito de acionar o rojão que feriu o cinegrafista da TV Bandeirantes. O defensor disse que o nome será entregue ao delegado Maurício Luciano de Almeida, titular da 17ª DP (São Cristóvão).

A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap) informou que o tatuador foi transferido, nesta manhã, para o Presídio Bandeira Estampa, no Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu. Fábio, que foi indiciado por tentativa de homicídios e explosão, busca se beneficiar da delação premiada.

"Em um determinado momento em que eu fiquei sozinho com o Fábio na delegacia, ele pediu que eu procurasse uma determinada pessoa e que esta pessoa ia me passar a identificação do rapaz. Eu já tenho essa identificação, mas eu vou passar para a autoridade policial. Eu já tenho o nome do rapaz, eu já tenho a qualificação dele e logo logo vai estar nas mãos da autoridade policial para o cumprimento da delação premiada”, afirmou o advogado em entrevista à Rádio CBN .

Ainda de acordo com o advogado, Fábio não conhece o suspeito. "Ele e o Fábio se conhecem apenas de manifestações. Eles não pertencem a nenhum grupo e eles não foram com nenhuma finalidade. Não levaram nenhum rojão. O que o Fábio declara é que o rojão foi achado, e como eles se encontraram, o rapaz pediu que passasse o rojão. Aquilo tudo é verdadeiro. Foi apenas uma inconsequência, um ato de irresponsabilidade e de negligência de acender o pavio no meio daquela confusão toda", destacou.

Um vídeo divulgado pela britânica BBC flagra o momento em que um cinegrafista da Band foi ferido por uma bomba. O repórter Wyre Davies e o cinegrafista Chuck Tayman, ambos da TV inglesa, socorreram Santiago.

O esquadrão anti-bombas realizou, no início da tarde de sexta, perícia no local onde o cinegrafista foi atingido. A equipe recolheu fragmentos encontrados nas proximidades da Central do Brasil, que foram submetidos à análise para averiguar se o material era compatível com alguma espécie de bomba. Segundo resultado da perícia, o artefato não foi lançado pela polícia. 

Região da Central vira praça de guerra

A manifestação contra o aumento da passagem de ônibus contou com cerca de mil pessoas e terminou em confronto entre ativistas e policiais militares do Batalhão de Choque (BPChq). A confusão começou após um grupo quebrar catracas na estação Central do Brasil da SuperVia. A PM atirou uma bomba de gás dentro do local, assustando usuários do transporte e provocando correria generalizada.

Muitas pessoas foram socorridas por quem passava no local na hora da confusão. Pelo menos 10 catracas foram danificadas e, por mais de duas horas, milhares de pessoas não pagaram passagem.

Centenas de pedestres ficaram assustados, correndo para o Terminal Rodoviário Américo Fontenelle. Idosos se abrigaram na 4ª DP (Praça da República) e muitos ficaram em pânico com a confusão. Parte do grupo se deslocou em direção ao Túnel da Saúde, em direção à Zona Portuária.


Manifestantes e PMs entraram em confronto nas ruas do Centro

O corre-corre continuou do lado de fora, com uso de mais bombas e spray de pimenta pelos policiais. Segundo a SuperVia, as estações Central e Praça da Bandeira fecharam parcialmente, enquanto o Metrô Rio anunciou o fechamento dos acessos Campo de Santana, Ministério do Exército, Alfândega e os acessos Praça e Theatro Municipal, na Cinelândia.

A Avenida Marechal Floriano, na altura da Central do Brasil, bem como a Rua Bento Ribeiro, foram fechadas. Houve lentidão no tráfego nas avenidas Presidente Vargas e Rio Branco, que também foram parcialmente interditadas. Por volta das 20h15, houve nova confusão na estação da Central do Brasil, quando manifestantes tentaram arrombar um dos portões e foram dispersados pelos PMs.

Um grupo virou uma das cabines de fiscais de ônibus e ateou fogo, sendo dispersado em seguida. Ruas do entorno foram interditadas e reabertas constantemente.
http://riodejaneiro.ig.com.br/?url_layer=http://odia.ig.com.br/noticia/rio-de-janeiro/2014-02-10/cinegrafista-ferido-durante-protesto-no-centro-tem-morte-cerebral.html

Como decidir?

Estudos mostram quais fatores influenciam tomada de decisões

Da próxima vez que perguntarem por que aquelas promessas de ano novo não saíram do papel, diga que a culpa é da bexiga. Ou, então, do estresse e das noites mal dormidas.

Segundo a ciência que estuda a tomada de decisões, mais fatores influenciam as escolhas do que a racionalidade é capaz de prever.

O exemplo da bexiga é curioso –e controverso. Em um estudo vencedor do prêmio Ig Nobel (paródia do Nobel que elege os trabalhos mais bizarros), pesquisadores holandeses e belgas descobriram que estar com a bexiga cheia ajuda a evitar escolhas impulsivas (veja mais exemplos acima e ao lado).

Múltipla escolha

"Pode até ser que tenha um efeito secundário, porque você aumenta o nível de autocontrole em função da urgência para urinar, mas tenho minhas dúvidas", diz o psicólogo Paulo Sérgio Boggio, coordenador do Laboratório de Neurociência Cognitiva e Social da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

O grupo de Boggio faz pesquisas sobre a influência de fatores afetivos nas escolhas. "Já sabemos que o cérebro não é uma máquina de fazer contas, mas ainda não conseguimos saber quantas variáveis estão em jogo", diz.

Uma delas, exemplifica, é a forma como as situações são apresentadas: você faria uma cirurgia se dissessem que o risco de morte é 10%? E se dissessem que a chance de sobreviver é de 90%?

Segundo a psicóloga Camile Costa Correa, que pesquisa tomada de decisão na Universidade de Amsterdã, na Holanda, o estado de humor, a pressão de uma situação estressante e a privação de sono são empecilhos para escolhas satisfatórias.

Ela explica que há casos em que é possível driblar as variáveis e decidir melhor. Deixar de ir ao supermercado com fome, por exemplo, pode reduzir a chance de levar produtos muito calóricos.

"Mas não podemos controlar todos os aspectos, e aceitar isso pode ajudar a diminuir a ansiedade", diz.

Para o economista Marcos Fernandes, professor da Fundação Getúlio Vargas, conhecer os fatores que influenciam na tomada de decisão pode ajudar a controlá-los (ou prevê-los), o que deixa o processo mais racional e menos impulsivo.

"Podemos evitar fazer decisões se sabemos que há outros fatores influenciando. Mas temos que lembrar que toda escolha envolve algo irracional", afirma.

Na opinião de Fernandes, isso não é um problema. "Decisões cruciais só são feitas porque damos saltos no escuro, às vezes. Se fôssemos 100% racionais, não sairíamos de casa."
http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2014/01/1394133-estudos-mostram-quais-fatores-influenciam-tomada-de-decisoes.shtml

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Só rindo...










Refletindo...













“A adversidade é um espelho que reflete o verdadeiro eu”. (Provérbio Chinês)
http://pensador.uol.com.br/autor/proverbio_chines/7/

Língua afiada...










PEGADINHA GRAMATICAL
Interjeição

Interjeição é a palavra invariável que exprime emoções, sensações, estados de espírito; ou que procura agir sobre o interlocutor, levando-o a adotar certo comportamento sem que, para isso, seja necessário fazer uso de estruturas linguísticas mais elaboradas.

• Ah! Pode exprimir prazer, deslumbramento, decepção;
• Psiu! Pode indicar que se está querendo atrair a atenção do interlocutor, ou que se deseja que ele faça silêncio.

Outras interjeições e locuções interjetivas podem expressar:

• Alegria: oh!, ah!, oba!, viva!;
• Dor: ai!, ui!;
• Espanto, surpresa: oh!, ah!, ih!, opa!, céus!, puxa!, chi!, gente!, hem?!, meu Deus!, uai!;
• Chamamento: olá!, alô!, ô!, oi!, psiu!, psit!, ó!;
• Medo: uh!, credo!, cruzes!, Jesus!, ai!;
• Desejo: tomara!, oxalá!, queira Deus!, quem me dera!;
• Pedido de silêncio: psiu!, calado!, quieto!, bico fechado!;
• Estímulo: eia!, avante!, upa!, firme!, toca!;
• Afugentamento: xô!, fora!, rua!, toca!, passa!, arreda!;
• Alívio: ufa!, uf!, safa!;
• Cansaço: ufa!.

A compreensão de uma interjeição depende da análise do contexto em que ela aparece.
Quando a interjeição é expressa por mais de um vocábulo, recebe o nome de locução interjetiva.
Ora bolas!, cruz credo!, puxa vida!, valha-me Deus!, se Deus quiser!
Macacos me mordam! 

A interjeição é considerada palavra-frase, caracterizando-se como uma estrutura à parte. Não desempenha função sintática.
http://www.brasilescola.com/gramatica/interjeicao.htm

Interessante...

Se você só pensa em sexo, aumente seu repertório com essas 9 curiosidades
Se você só pensa em sexo, aumente seu repertório com essas 9 curiosidades

É polêmico, todo mundo fala, todo mundo pensa, quase todo mundo faz. Saiba mais ainda a respeito de um dos assuntos preferidos de qualquer mesa de bar

Se você só pensa em sexo, aumente seu repertório com essas 9 curiosidades

Vamos ver se você é mesmo um sabichão e entende tudo quando o assunto é sexo – falar aquilo que todo mundo sabe é fácil. O tópico parece ser simples e, em alguns casos, até meio previsível, mas sempre tem uma coisinha ou outra que você pode descobrir a respeito do assunto mais popular do mundo. As informações a seguir só vão aumentar seu conhecimento a respeito de sexo e, convenhamos, isso sempre é uma coisa boa:

1 – Benefícios do sexo oral
Fonte da imagem: Reprodução/Bien

Você está cansado de saber que mulheres grávidas passam por um período bastante delicado no início da gestação, época em que costumam ter muitos enjoos, principalmente pela manhã. De acordo com o psicólogo Gordon Gallup, da Universidade do Estado de Nova York, em Albany, mulheres que ingerem o esperma de seus companheiros tendem a ter menos enjoo.

Gallup é especializado em competição reprodutiva e comportamento e acredita que as náuseas sentidas pela mãe podem significar que o corpo dela está tratando o material genético masculino como algo invasor. Segundo ele, ingerir o mesmo esperma que o corpo está negando seria uma forma de acabar com a rejeição. A prática do sexo oral pela manhã seria uma boa ideia às futuras mamães. Logicamente, a teoria de Gallup ainda não foi comprovada e novos testes precisam ser realizados. A escolha é de cada casal.

2 – Qual é a média?
Fonte da imagem: Reprodução/Shock-awe

Uma pesquisa realizada pela marca de preservativos Durex revelou que as pessoas fazem sexo em média 103 vezes por ano, o que equivale a 1,98 vezes por semana. A prática sexual tem muitos benefícios, incluindo aumento de energia e alívio no stress. O importante é usar métodos contraceptivos e preservativos caso você não esteja a fim de ter um filho ou, pior, contrair alguma doença sexualmente transmissível. Resolvendo essa questão e com camisinha em mãos, divirta-se!

3 – Adeus, desculpa da dor de cabeça
Fonte da imagem: Reprodução/Inside919

A dorzinha de cabeça sempre foi usada como desculpa por muitas pessoas por aí e, mesmo quando a dor era real, havia o medo de ela atrapalhar a relação. O fato é que o que ocorre é justamente o contrário: fazer sexo pode curar dores de cabeça, de acordo com o especialista Dr. Vincent Martin. Ele defende a ideia de que o aumento da serotonina, algo que ocorre durante a relação sexual, ajuda a diminuir as dores de cabeça.

Antes de sair por aí comemorando o fim das desculpas, é preciso que você saiba que essa não é uma regra. Nem todas as dores de cabeça são curadas com o aumento de serotonina – menos ainda se forem enxaquecas, que são as dores com mais intensidade. De qualquer forma, talvez você se divirta mais e gaste menos com a aspirina.

4 – Coceirinha tão boa quanto o sexo
Fonte da imagem: Reprodução/Telegraph

Você sabia que tem gente por aí dizendo que a sensação de tornozelos massageados é tão boa quanto a de fazer sexo? Bizarro, né? Mas tenha calma e, antes de começar a se coçar, continue a ler o texto, pois tem bastante coisa vindo por aí.

Pesquisadores da Carolina do Norte, nos EUA, usaram voluntários saudáveis que deveriam, primeiramente, coçar algumas partes do corpo: antebraço, tornozelo e costas. Para fazer isso, contudo, eles deveriam contar com uma planta alergênica conhecida como feijão-da-flórida. A intenção era justamente deixar a pele irritada.

As conclusões foram as de que o tornozelo foi a região com mais coceira e com maior prazer vindo por meio dessa coceira, mais ainda do que as costas, região mais bem conhecida por proporcionar prazer por pequenos arranhões.

5 – O comprimento do dedo
Fonte da imagem: Shutterstock

Você já reparou como as pessoas são engraçadas ou estranhas com relação às medidas e características de seus órgãos sexuais? No caso dos homens, então, é ainda pior: o tamanho do pé e a distância entre a ponta do dedo indicador e o polegar são frequentemente usados como referência nessa corrida maluca para ver quem tem o maior... Você sabe.

Se para você tamanho ainda é documento e réguas não existem, vamos a mais uma maneira de saber qual é o tamanho do pênis de um homem: a mão deve ficar esticada e, se os dedos anular e indicador forem incompatíveis, o pênis deve ser mais longo do que o de homens com os dedos mais posicionados no mesmo nível. E aí, meninos, vocês já conferiram seus dedos hoje?

6 – A cabeça masculina
Fonte da imagem: Reprodução/twodaymag

Você já deve ter ouvido que homens pensam em sexo a cada sete segundos, não é mesmo? Alguns estudos recentes apontam, contudo, que homens jovens têm pensamentos sobre sexo 18 vezes durante o dia – as mulheres pensam 10 vezes. Mas mais ainda do que sexo, a mente masculina pensa muito em comer e dormir.

7 – A cura
Fonte da imagem: Reprodução/djspleen

Essa é bem interessante: você sabia que os vibradores, brinquedinhos sexuais bastante populares atualmente, foram inventados para fins medicinais no século 19? Os médicos induziam orgasmos em suas pacientes para que elas tivessem seus sintomas de histeria diminuídos e, consequentemente, ficassem mais relaxadas e felizes. Há até um filme que fala sobre o assunto — você pode assistir ao trailer aqui.

8 – Falando em orgasmo...
Fonte da imagem: Reprodução/louisvilleacupunctureclinic

Desmond Morris é autor de um livro polêmico no qual defende a teoria de que o orgasmo feminino faz parte da seleção natural, sugerindo que a função do prazer não é apenas provocar interesse sexual, mas também deixar a mulher exausta a ponto de permanecer deitada para melhor receber o esperma de seu parceiro. Será mesmo?

9 – Comprimidinho azul
Fonte da imagem: Reprodução/Nadlanu

Parece que não há mais como negar: o Viagra está cada vez mais comum entre os homens já não tão jovens assim. Depois dos 40, 5% afirmam precisar de um empurrãozinho na hora H. Após os 65 anos, o percentual aumenta para 15 e pode chegar a 25.

Outro fato a respeito do sexo entre os mais maduros que você: 46% dos cinquentões afirmam fazer sexo uma vez por semana e – meninos, prestem atenção – 86% dos homens com mais de 50 afirmam que o sexo já não é tão cheio de pressão. Aparentemente, como muita coisa na vida, o sexo fica melhor com a idade.
http://www.megacurioso.com.br/sexo/40636-se-voce-so-pensa-em-sexo-aumente-seu-repertorio-com-essas-9-curiosidades.htm

História...

Revoltas, Guerras, conflitos e movimentos sociais no Brasil

   

Guerras e conflitos ocorrem no mundo todo como resultado de confronto sujeito a interesses entre dois ou mais grupos distintos de indivíduos mais ou menos organizados.

No geral, as causas destes confrontos são complexas, são resultantes de um processo histórico, político, étnico ou religioso e cada vez mais culturais, e ocorrem normalmente por questões de invasão e ocupação de territórios ou questões envolvendo as riquezas e a   delimitação de fronteiras.

Atualmente, a maioria dos conflitos que ocorrem no mundo tem origem interna, ou seja, é decorrente de guerras civis ou da luta entre forças militares e movimentos rebelde ou separatistas.

Guerra dos Canudos



A chamada Guerra de Canudos, revolução de Canudos ou insurreição de Canudos, foi o confronto entre um movimento popular de fundo sócio-religioso e o Exército da República, que durou de 1896 a 1897, na então comunidade de Canudos, no interior do estado da Bahia, no Brasil.


O episódio foi fruto de uma série de fatores como a grave crise econômica e social em que encontrava a região à época, historicamente caracterizada pela presença de latifúndios improdutivos, situação essa agravada pela ocorrência de secas cíclicas, de desemprego crônico; pela crença numa salvação milagrosa que pouparia os humildes habitantes do sertão dos flagelos do clima e da exclusão econômica e social.


Inicialmente, em Canudos, os sertanejos não contestavam o regime republicano recém-adotado no país; houve apenas mobilizações esporádicas contra a municipalização da cobrança de impostos. A imprensa, o clero e os latifundiários da região incomodaram-se com uma nova cidade independente e com a constante migração de pessoas e valores para aquele novo local passaram a acusá-los disso, ganhando, desse modo, o apoio da opinião pública do país para justificar a guerra movida contra o arraial de Canudos e os seus habitantes.


Aos poucos, construiu-se em torno de Antônio Conselheiro e seus adeptos uma imagem equivocada de que todos eram "perigosos monarquistas" a serviço de potências estrangeiras, querendo restaurar no país o regime imperial, devido, entre outros ao fato de o Exército Brasileiro sair derrotado em três expedições, incluindo uma comandada pelo Coronel Antônio Moreira César, também conhecido como "corta-cabeças" pela fama de ter mandado executar mais de cem pessoas na repressão à Revolução Federalista em Santa Catarina, expedição que contou com mais de mil homens. A derrota das tropas do Exército nas primeiras expedições contra o povoado apavorou o país, e deu legitimidade para a perpetração deste massacre que culminou com a morte de mais de seis mil sertanejos. Todas as casas foram queimadas e destruídas.


Canudos era uma pequena aldeia que surgiu durante o século 18 às margens do rio Vaza-Barris. Com a chegada de Antônio Conselheiro em 1893 passou a crescer vertiginosamente, em poucos anos chegando a contar por volta de 25 000 habitantes. Antônio Conselheiro rebatizou o local de Belo Monte, apesar de estar situado num vale, entre colinas.


A situação na região, à época, era muito precária devido às secas, à fome, à pobreza e à violência social. Esse quadro, somado à elevada religiosidade dos sertanejos, deflagrou uma série de distúrbios sociais, os quais, diante da incapacidade dos poderes constituídos em debelá-los, conduziram a um conflito de maiores proporções.


Povoação de Canudos, Bahia, Brasil.



A figura de Antônio Conselheiro

Antônio Vicente Mendes Maciel, apelidado de "Antônio Conselheiro", nascido em Quixeramobim (CE) a 13 de março de 1830, de tradicional família que vivia nos sertões entre Quixeramobim e Boa Viagem, fora comerciante, professor e advogado prático nos sertões de Ipu e Sobral. Após a sua esposa tê-lo abandonado em favor de um sargento da força pública, passou a vagar pelos sertões em uma andança de vinte e cinco anos. Chegou a Canudos em 1893, tornando-se líder do arraial e atraindo milhares de pessoas. Acreditava que era um enviado de Deus para acabar com as diferenças sociais e com a cobrança de tributos. Acreditava ainda que a "República" (então recém-implantada no país) era a materialização do reino do "Anti-Cristo" na Terra, uma vez que o governo laico seria uma profanação da autoridade da Igreja Católica para legitimar os governantes. A cobrança de impostos efetuada de forma violenta, a celebração do casamento civil, a separação entre Igreja e Estado eram provas cabais da proximidade do "fim do mundo".


A escravidão havia acabado poucos anos antes no país, e pelas estradas e sertões, grupos de ex-escravos vagavam, excluídos do acesso à terra e com reduzidas oportunidades de trabalho. Assim como os caboclos sertanejos, essa gente paupérrima agrupou-se em torno do discurso do peregrino "Bom Jesus" (outro apelido de Conselheiro), que sobrevivia de esmolas, e viajava pelo Sertão.
O governo da República, recém-instalado, queria dinheiro para materializar seus planos, e só se fazia presente pela cobrança de impostos. Para Conselheiro e para a maioria das pessoas que viviam nesta área, o mundo estava próximo do fim. Com estas idéias em mente, Conselheiro reunia em torno de si um grande número de seguidores que acreditavam que ele realmente poderia libertá-los da situação de extrema pobreza ou garantir-lhes a salvação eterna na outra vida.

Campanha militar

A primeira reação oficial do governo da Bahia deu-se em outubro de 1896, quando as autoridades de Juazeiro apelaram para o governo estadual baiano em busca de uma solução. Este, em novembro, mandou contra o arraial um destacamento policial de cem praças, sob o comando do tenente Manuel da Silva Pires Ferreira. Os conselheiristas, vindo ao encontro dos atacantes, surpreenderam a tropa em Uauá, em 21 de novembro, obrigando-a a se retirar com vários mortos. Enquanto aguardavam uma nova investida do governo, os jagunços fortificavam os acessos ao arraial.


Comandada pelo major Febrônio de Brito, em janeiro de 1897, depois de atravessar a serra de Cambaio, uma segunda expedição militar contra Canudos foi atacada no dia 18 e repelida com pesadas baixas pelos jagunços, que se abasteciam com as armas abandonadas ou tomadas à tropa. Os sertanejos mostravam grande coragem e habilidade militar, enquanto Antônio Conselheiro ocupava-se da esfera civil e religiosa.


Na capital do país, o governo federal ante este fato e a pressão de políticos florianistas que viam em Canudos um perigoso foco monarquista, assumiu a repressão, preparando a primeira expedição regular, cujo comando confiou ao coronel Antônio Moreira César. A notícia da chegada de tropas militares à região atraiu para lá grande número de pessoas, que partiam de várias áreas do Nordeste e iam em defesa do "homem Santo". Em 2 de março, depois de ter sofrido pesadas baixas, causadas pela guerra de guerrilhas na travessia das serras, a força, que inicialmente se compunha de 1.300 homens, assaltou o arraial. Moreira César foi mortalmente ferido e passou o comando para o coronel Pedro Nunes Batista Ferreira Tamarindo. Abalada, a expedição foi obrigada a retroceder. Entre os chefes militares sertanejos destacaram-se Pajeú, Pedrão, que depois comandou os conselheiristas na travessia de Cocorobó, Joaquim Macambira e João Abade, braço direito de Antônio Conselheiro, que comandou os jagunços em Uauá.


No Rio de Janeiro, a repercussão da derrota foi enorme, principalmente porque se atribuía ao Conselheiro a intenção de restaurar a monarquia. Jornais monarquistas foram empastelados e Gentil José de Castro, gerente de dois deles, assassinado. Em abril de 1897 então, providenciou-se a quarta e última expedição, sob o comando do general Artur Oscar de Andrade Guimarães, composta de duas colunas, comandadas pelos generais João da Silva Barbosa e Cláudio do Amaral Savaget, ambas com mais de quatro mil soldados equipados com as mais modernas armas da época. No decorrer da luta, o próprio ministro da Guerra, marechal Carlos Machado Bittencourt, seguiu para o sertão baiano e se instalou em Monte Santo, base das operações.


O primeiro combate verificou-se em Cocorobó, em 25 de junho, com a coluna Savaget. No dia 27, depois de sofrerem perdas consideráveis, os atacantes chegaram a Canudos. Após várias batalhas, a tropa conseguiu dominar os jagunços, apertando o cerco sobre o arraial. Depois da morte de Conselheiro (supõe-se que em decorrência da desinteria), em 22 de setembro, parte da população de mulheres, crianças e idosos foi colocada à disposição das tropas federais, enquanto um último reduto resistia na praça central do povoado.


Em tal momento de rendição, há relatos de que foi instituída, suspeitadamente por oficiais de baixa patente do exército, o que se denominou de pena da "gravata vermelha" - execução sumária de prisioneiros já subjugados, que eram posicionados de joelhos e degolados. Estima-se que parte da população civil rendida, que ainda não havia sido dizimada pela fome e pelas doenças no arraial, e não somente os prisioneiros combatentes, tenha sido executada dessa forma por tropas federais, o que constituiu num dos maiores crimes já praticados em território brasileiro.


O arraial resistiu até 5 de outubro de 1897, quando morreram os quatro derradeiros defensores. O cadáver de Antônio Conselheiro foi exumado e a cabeça decepada a faca. No dia 6, quando o arraial foi arrasado e incendiado, o Exército registrou ter contado 5.200 casebres.


Consequências da Guerra dos Canudos

Antônio Conselheiro morto, na única foto conhecida.

O conflito de Canudos mobilizou aproximadamente doze mil soldados oriundos de dezessete estados brasileiros, distribuídos em quatro expedições militares. Em 1897, na quarta incursão, os militares incendiaram o arraial, mataram grande parte da população e degolaram centenas de prisioneiros. Estima-se que morreram ao todo por volta de 25 mil pessoas, culminando com a destruição total da povoação.

População sobrevivente do conflito em Canudos

Dica de filme e livro:  A Guerra de Canudos foi imortalizada por Euclides da Cunha na sua obra Os Sertões, publicada em 1902, e que inspirou Mario Vargas Llosa a escrever seu romance "A Guerra do Fim do Mundo", 1980. Além disso, a guerra inspirou muitos filmes, entre eles o de longa-metragem Guerra de Canudos, de Sérgio Rezende, 1997.
http://www.sohistoria.com.br/ef2/canudos/p1.php

Mais uma etapa superada...